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CARTILHA DE ORIENTAÇÃO Acidente Vascular Cerebral O que é o AVC? O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma doença cerebrovascular provocada pela interrupção ou bloqueio súbito da irrigação cerebral que leva nutrientes e oxigênio para o encéfalo. Pode ser ocasionado por um coágulo (AVC isquêmico) ou devido a um sangramento (AVC hemorrágico). A efi ciência do tratamento do paciente com AVC agudo depende diretamente do conhecimento dos seus sinais e sintomas pela população, da agilidade dos serviços de emergência, incluindo os serviços de atendimento pré-hospitalar e das equipes clínicas que deverão estar conscientizadas quanto à necessidade da rápida identifi cação e tratamento, do transporte imediato para o hospital indicado e de unidades de tratamento do AVC. É a segunda maior causa de morte no Brasil e no mundo e uma das principais causas de incapacidade, com enorme impacto econômico e social, podendo ocorrer em qualquer idade. 5 Zona do cérebro com uma diminuição importante do fl uxo sanguíneo O coágulo penetra na artéria cerebral médiaObstrução da artéria carótida interna Artéria vertebral A CADA MINUTOS UM BRASILEIRO MORRE EM DECORRÊNCIA DO AVC Fique atento aos sinais clínicos do AVC O sintoma apresentado pelo paciente dependerá da área do encéfalo acometida pelo AVC. O paciente pode apresentar diversos sintomas. Listamos abaixo alguns sintomas que são mais comuns: Perda de força Fraqueza de um lado do corpo. Pode apresentar difi culdade de movimentar a perna, braço ou os dois membros. Alteração de linguagem Não consegue falar uma frase, dar nomes aos objetos ou está com a fala enrolada Paralisia facial A boca fi ca torta para algum lado. Parestesia/anestesia Dormência súbita de um lado do corpo Incoordenação Incoordenação em algum membro ou lado do corpo Cefaleia explosiva Tontura de início súbito IDENTIFICANDO UM AVC Existe uma forma bem simples de você lembrar desses sintomas, lembre-se da palavra SAMU SORRISO Durante um AVC, a boca fi ca torta. ABRAÇO É difícil levantar os dois braços (ou pernas) MÚSICA É difícil cantar, a fala fi ca embolada URGENTE Chama o SAMU imediatamente, ligue 192. S A M U Quais as consequências do AVC? Além dos défi cits ocasionados pelo acometimento cerebral de determinada região, existem outros sintomas que podem ocorrer após AVC resultantes da difi culdade de mobilização de um membro ou sobrecarga do lado não acometido. • Limitação dos movimentos: Ocor re como consequência da perda de força pelo paciente. Essa limitação da amplitude de movimento pode ocasionar dor local e comprometimento articular e muscular, podendo ocorrer quadros de bursite, tendinite ou subluxação articular associados. • Edema: é o inchaço de algumas partes do corpo e é decorrente das poucas contrações musculares efetivas, o que resulta no acúmulo de líquido nas extremidades. • Alterações de sensibilidade: o aumento ou alteração da sensibilidade em determinado membro pode ocasionar quadros de dor crônica e desconforto ao caminhar, ao se vestir, no contato interpessoal. A diminuição da sensibilidade também pode trazer consequências, como lesões de pele e úlceras que não são imediatamente percebidas pelo paciente, difi cultando o cuidado e tratamento. • Consequências cognitivas: difi culdade de memorização e manter a atenção, comprometimento do planejamento e tomada de decisões, difi culdade para se orientar no espaço, “esquecimentos” ou difi culdade em perceber estímulos ofertados ao lado do corpo comprometido. • Emocionais: Alteração de humor são muito comuns, como depressão, labilidade emocional, ansiedade, difi culdade para lidar com situações sociais e apatia. Medicações Tabagismo Obesidade Estresse Diabetes Sedentarismo Álcool Colesterol alto Pressão alta Doenças cardíacas O que causa o AVC e como posso evitar? Existem diversos fatores que estão associados ao aumento do risco da pessoa ter um AVC. Dentro desses fatores existem aqueles que são modificáveis e fatores que não são modificáveis. Fatores modificáveis Podem ser modificados com mudanças no estilo de vida, prática de exercícios físicos, alimentação saudável e acompanhamento de doenças crônicas. São eles: Hipertensão arterial sistêmica (pressão alta) – maior fator de risco para AVC. O controle adequado da pressão arterial já diminui em 47% a chance de um AVC. O que eu posso fazer? • Diminua o consumo de sal e alimentos industrializados • Realize medidas regulares da pressão • Caso seja diagnosticado com pressão alta, tome osmedicamentos de forma correta Diabetes mellitus ou aumento do açúcar no sangue O que eu posso fazer? • Mantenha uma alimentação saudável. Evite o consumo excessivo de doces • A glicemia de jejum precisa sempre estar menor que 99 mg/dl. Entre 100 e 125 mg/dl é pré-diabetes. Acima de 126 mg/dl já se instalou a doença (com confirmação destes exames em mais de uma amostra) • Se for diabético, monitore a glicemia e siga o esquema terapêutico orientado pelo seu médico Dislipidemia ou colesterol elevado - O LDL em níveis altos é o principal responsável pelo surgimento de placas que obstruem os vasos O que eu posso fazer? • Evite alimentos com muita gordura e açucares • Atividade física regular também ajuda a reduzir os níveis de colesterol Sedentarismo O que eu posso fazer? • Pratique atividade fisica regular, pelo menos 3x/semana por 30 minutos. Escolha um esporte que lhe dê prazer e crie uma programação semanal. Obesidade O que eu posso fazer? • Atividade física regular • Procure ajuda de um nutricionista com acompanhamento para dieta saudável Problemas do coração, como arritmias, problemas nas válvulas do coração, doença de Chagas ou infartos prévios O que eu posso fazer? • Visite um médico regularmente • Caso apresente algum problema cardíaco realize o tratamento correto e de forma regular Tabagismo O que eu posso fazer? • Existem diversos métodos e até remédios que auxiliam a largar o vício, mas a sua decisão é muito importante. Existem medicamentos que podem ser utilizados, sob acompanhamento médico, e grupos de apoio podem ser considerados CUIDE DA SUA SAÚDE E REDUZA OS RISCOS DE AVC Fatores não modificáveis São os fatores que não podemos atuar ou modificá-los, pois são características individuais de cada pessoa. Genética – existem diversos genes e doenças genéticas associados ao aumento do risco de AVC Idade - Ainda que um AVC possa surgir em qualquer idade, a chance dele ocorrer cresce à medida que avança a idade. Quanto mais velha uma pessoa, maior a chance de ela ter um AVC Gênero – AVCs têm predominância no sexo feminino Quais cuidados devo ter após um AVC? Após a alta hospitalar, muitos pacientes apresentam dúvidas sobre como se alimentar, se movimentar e quais as atividades mais recomendadas. Durante a alta hospitalar é importante que o paciente com AVC e a família tire todas as dúvidas com a equipe assistente, principalmente em relação as medicações propostas, tratamentos instituídos, acompanhamentos médicos posteriores e equipe multiprofissional necessária. Nesta cartilha daremos algumas dicas sobre alguns assuntos importantes, porém ela não substitui o acompanhamento com o profissional indicado. Alimentação - uma aliada na prevenção de AVC A dietoterapia destaca-se como uma das diretrizes na prevenção da doença vascular encefálica, através do manejo e tratamento dos fatores de risco. O consumo consciente, principalmente, de alimentos anti-inflamatórios aumentam a capacidade de liberação de hormônios que inibem ou até mesmo bloqueiam a ação inflamatória e ajudam na recuperação de lesões. Entre essas substâncias estão o ácido graxo ômega 3, a alicina (alho), a antocianina (encontrada em uvas, cerejas, amoras) e a vitamina C. Por outro lado, as carnes gordurosas, o açúcar em excesso, o fast-food e as guloseimas aumentam a inflamação no organismo, que é potencializadapelas “gorduras ruins” (trans e saturadas) usadas no preparo e no processamento destes alimentos. Muitos alimentos podem ser incorporados à rotina alimentar, pois acrescentaram inúmeros benefícios ao seu organismo, além de ajudarem a controlar os fatores de risco para a reincidência do AVC. Entre esses, podemos citar: • Peixes de água fria e profunda: fontes de proteína e de ômega 3 • Hortaliças verde-escuras: são ricas em nutrientes que combatem a inflamação e os radicais livres • Hortaliças alaranjadas: são fontes de betacaroteno, um excelente antioxidante • Frutas • Castanhas: castanhas de caju, castanha-do-pará, amêndoas e nozes • Sementes integrais: são fontes de fibras, vitaminas e minerais Em contrapartida, alguns alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação: • Alimentos ricos em ômega-6: como os óleos vegetais de soja, de algodão, de milho e de girassol • Cereais refinados: como pão francês, massas, arroz polido, bolachas de água de sal ou de maisena, fubá e bolo simples • Carnes suínas e bovinas gordas • Embutidos: como salsicha, linguiça e salame, conservas com sal • Leites e derivados integrais • Refrigerantes • Bebidas alcoólicas • Frituras • Excesso de sal (retire o saleiro da mesa) • Produtos industrializados também são grandes vilões no desenvolvimento da inflamação devido aos diversos corantes, conservantes, aromatizantes, flavorizantes e tantas outras substâncias químicas que possuem Além das medidas gerais, destacadas acima, algumas situações especiais deverão ser avaliadas: • Aquelas pessoas que sofreram sequelas pós AVC, devem ser avaliadas individualmente • Nos casos de disfagia, a consistência deverá ser ajustada para minimizar o risco de broncoaspiração. Muitas vezes o uso de espessantes se faz necessário • Nos casos de perda excessiva de peso, poderá ser indicado o uso de suplementos nutricionais O que é disfagia? O que devo fazer diante dela? Problemas para se alimentar podem surgir e isso se chama DISFAGIA. Normalmente as manifestações são: permanecer com o alimento na boca por um tempo prolongado, ter a sensação de alimento parado na garganta, tossir após se alimentar, apresentar pigarro persistente após as refeições e refl uxo do alimento para o nariz. O que fazer quando acontecer os engasgos? Primeiramente, procurar ajuda profi ssional e informar ao médico para que ele possa encaminhar a um fonoaudiólogo, profi ssional especializado em disfagia (difi culdade de deglutição). O que fazer durante as refeições: • O indivíduo deve ESTAR ACORDADO e RESPONSIVO do momento da alimentação; • Caso seja necessário,realizar aspiração das secreções da via aérea antes das refeições • Evitar distrações como TV e conversas no momento da alimentação • Sentar-se à mesa para realizar as refeições, mas se estiver acamado elevar a cabeceira da cama a pelo menos 60º graus • Ofertar a dieta em pequena quantidade em colher com cabeça ereta • Só ofertar uma próxima colher de comida quando ele tiver engolido todo alimento da boca • Após 3 a 4 ofertas (colheres de comida) solicitar que o indivíduo faça um pigarro ou tussa e em seguida engula o que foi retirado da garganta com a tosse • Caso seja observado acúmulo de resíduo alimentares, oferecer uma colherada vazia para estimular a deglutição, com o objetivo de limpar (esvaziar) a cavidade oral • NÃO utilizar líquidos para ajudar o paciente a engolir os alimentos • Observar se a voz, os pigarros ou tosse dá impressão de estar molhada (borbulhos de comida ou secreção), isto é um sinal sugestivo de aspiração laríngea. Anotar e colocar esta observação ao médico e à fonoaudióloga responsável se o evento ocorreu antes, durante ou após deglutição (refeição) • O indivíduo deve permanecer sentado na mesma posição que realizou a refeição por 30 minutos após alimentação para evitar episódios de vômitos ou refl uxo • Tomar bastante água é muito importante para uma vida saudável e um bom funcionamento do nosso organismo, mas nem sempre após o AVC é possível conseguir ingerir a quantidade diária ideal devido ao engasgos ou por dependência de outra pessoa ofertar. Orientações Posicionamento Pacientes após AVE Orientações quanto ao posicionamento na cama • O posicionamento adequado evita deformidades nos membros, feridas, má circulação do sangue e acúmulo de secreções nos pulmões. As pessoas acamadas devem ser trocadas de posição a cada 2 horas a fi m de prevenir essas complicações. • Utilize lençóis e travesseiros como apoio. • O ideal é que se ofereça estímulos do lado afetado, como colocar a televisão, oferecer alimentos ou conversar com o paciente. De barriga para cima A cabeça deve fi car em linha reta, pode-se apoia-la com toalhas e fronhas. Manter braços esticados e mãos abertas, podendo apoiar em travesseiros. Utilizar travesseiros abaixo dos joelhos para mantê-los fl exionados. De lado, virado para o lado bom Apoiar cabeça no travesseiro, o braço de cima (doente) deve ficar para frente, esticado em cima de um travesseiro, com a mão aberta e o ombro mais para frente. Manter pernas flexionadas e um travesseiro entre elas. Se necessário, apoiar as costas com travesseiro. De lado, virado para o lado doente O braço de baixo (doente) deve ficar um pouco dobrado, apoiado em um pequeno travesseiro, mais para cima e ombro mais para frente. Como sentar sem auxilio Utilize o lado não comprometido para auxiliar. Sentado Como ajudar para sentar: comece com o paciente de lado, coloque as pernas para fora da cama e levante o paciente apoiando-o com o braço. Nunca puxe-o pelo braço. Para evitar machucar o ombro, o paciente pode entrelaçar as mãos para não deixar o braço acometido solto. Quando sentado Os braços devem ficar apoiados com travesseiros ou na própria cadeira, dobrados, e com a palma da mão virada para baixo e aberta. Se necessário, apoiar o tronco com travesseiros. Os pés devem ficar apoiados no chão. Dica importante: Sempre que necessitar auxiliar o paciente para se posicionar melhor na cadeira, nunca auxilie puxando pelos braços, o mais seguro é ficar atrás dele e apoiar pelos braços do paciente entrelaçados. Se houver alguém para auxiliar segurando nas pernas do paciente, o posicionamento será mais fácil e seguro. Colocar e Tirar a roupa Prefira roupa macias, práticas e não muito justas. Vestimentas com velcro e elásticos facilitam bastante. Para colocar a camisa, comece colocando o braço acometido primeiro e para retirar comece pelo braço bom ou pela cabeça. O mesmo deve ser feito para vestir roupa intima, calças e shorts, sempre colocando a perna acometida primeiro. Alimentação Só alimentar-se quando estiver bem acordado, se possível sentado à mesa e não na cama. O braço acometido deve fi car apoiado na mesa ou em cima de um travesseiro, evite deixa-lo caído.posicionamento será mais fácil e seguro. A reabilitação A reabilitação é o conjunto de procedimentos que visam restabelecer, quando possível, uma função perdida pelo paciente temporária ou permanentemente e com os seguintes objetivos: Prevenir complicações – as mais comuns são as deformidades. Com a paralisação dos músculos e a instalação de uma rigidez (chamada de espasticidade) nas partes do corpo afetadas, ocorre a perda da mobilidade das articulações, que passam a adotar posições erradas, fi cando deformadas e impedindo o paciente de realizar certos movimentos. Recuperar ao máximo as funções cerebrais comprometidas pelo AVC - que podem ser temporárias ou permanentes, através da realização de exercícios, treino de atividades e uso de equipamentos especiais que ajudem a preservar os movimentos e a saúde das articulações. Devolver o paciente ao convívio social - tanto na família quanto no trabalho, reintegrando-o com a melhor qualidade de vida possível. Alguns Exercícios que podem ser feitos em casa Mobilização de braços e tronco: entrelace as mãos ecom o lado bom conduza os movimentos, elevando os braços até o máximo possível, e depois girando o tronco para os lados. Exercício com a mão acometida: estimule abrir a mão e esticar os dedos. NUNCA utilize bolinhas para apertar ou estimule manter as mãos fechadas, pois estará estimulando o padrão espástico e não funcional. Quando houver força sufi ciente, utilizar as mãos para picar algodão, pegar caroço de feijão de um lugar para outro, é uma boa opção para trabalhar coordenação. Mobilização de pernas: Flexione os joelhos e mantenha as pernas juntas, o objetivo é girar o quadril de um lado para outro sem afastar um joelho do outro. Se necessário, alguém pode apoiar os pés para não escorregar. Se houver força sufi ciente, pode-se utilizar uma almofada ou bola entre as pernas, fazendo força para apertar e girando o quadril de um lado para outro. Exercício de ponte para pernas e tronco: Flexione os joelhos e mantenha as pernas juntas, o objetivo é girar o quadril de um lado para outro sem afastar um joelho do outro. Se necessário, alguém pode apoiar os pés para não escorregar. Se houver força suficiente, pode-se utilizar uma almofada ou bola entre as pernas, fazendo força para apertar e girando o quadril de um lado para outro. Reato da linguagem O AVC pode alterar como se fala ou como se entende o que é dito: isso se chama AFASIA. A pessoa afásica “não irá aprender a falar de novo”, mas durante o período terapêutico ela reorganizará todos os processos que foram alterados. Esses processos alterados podem se apresentar como dificuldades para encontrar as palavras, dificuldades na articulação da fala, tornando-a de difícil entendimento. Pode-se não se lembrar quais as palavras corretas a serem usadas, trocando assim nomes de objetos e pessoas. Segue abaixo algumas estratégias: Para facilitação da compreensão • Chamar a pessoa sempre pelo nome. • Se a pessoa for alfabetizada fazer um crachá de identificação (nome ou apelido habitual) escrito com letra maiúscula de forma e com letras grandes . Usar frases simples, em ordem direta usando palavras frequentes na língua, evitando palavras pouco usadas na linguagem coloquial. • Procurar sempre durante as conversar manter o contato visual. Se necessário, usar gestos suaves ou toques para conseguir esse contato. • Manter a fisionomia o mais tranquila e amistosa possível • Se for necessário repetir a mesma mensagem ou a ordem, executar a repetição usando uma forma ainda mais simplificada e pensar num apoio concreto que seja pertinente • Usar etiquetas em móveis e objetos utilizados pelo paciente, usar pequenos cartazes nas comidas que compõe a refeição do paciente • Localizar sempre dias, mês e ano com a ajuda de um calendário com números e letras grandes. • Vez por outra, dizer o endereço completo da pessoa, usando nesse momento um cartaz com o endereço escrito. Pode-se pedir a pessoa que aponte o nome da rua, o número, o bairro entre outros Para facilitação da expressão • Não exigir sempre respostas verbais • Procurar otimizar respostas parcialmente corretas, fazer o feedback corretivo necessário • Algumas vezes “arrisca-se a entender” o que a pessoa está tentando expressar. Ou seja, é praticamente uma adivinhação, mas com um bom relacionamento, isso é possível de ser feito sem irritar o paciente • Usar a chave semântica ou a chave fonética para facilitar a emissão de uma palavra que já se descobriu qual é que o paciente quer dizer, ou seja, dizer o início da palavra para ser completado, ou dizer para que serve ou outra característica para ajudar na nomeação • Tentar inibir com delicadeza, estereotipias verbais (palavras repetidas varias vezes sem contexto), pedindo que o paciente pare de falar, concentre-se, tente falar sem som a palavra ou a sílaba inicial, de modo que esse circuito superautomatizado impeça que ele se expresse. Não inisitir por muito tempo nessa tentativa em caso de fracasso e tentar desviar a atenção da pessoa para outro objeto • Repetição “motivada” de palavras, expressões, como se isso fosse um jogo • Iniciar frases e motivar a pessoa a completa-las • Buscar assuntos de interesse da pessoa e “conversar” sobre ele pedindo vez, por outras, a intervenção ou comentário • Quando for possível, fazer com que a pessoa diga o nome e o endereço completo • Quando for possível, tentar que a pessoa diga nome dos familiares (o que deve estar apoiado por retratos e nomes escritos) • Quando for possível, tentar que a pessoa diga o nome das partes do corpo • Quando for possível, tentar que a pessoa diga o nome daquilo que deseja comer com o apoio dos cartazes em cada uma das comidas O acompanhamento com seu médico assistente é de extrema importância para acompanhamento, controle dos fatores de risco para prevenção de novos eventos vasculares (novos AVCs), bem como para avaliação do prosseguimento das incapacidades (sequelas, se instaladas). Frente a isso, orientamos aqui retorno ambulatorial e seguimento com a equipe de Neurologia e Fisioterapia do Hospital Anchieta. IMPORTANTE!!! Estamos à sua disposição. ATENÇÃO: Telefone: 61 3353-9101 61 3353-9102 Localização: Térreo do Centro de Excelência, no fi nal do corredor do Anchieta Diagnósticos Área Especial 8, 9, 10 - Salas 601 a 621 - 6º andar Setor C Norte | Taguatinga-DF
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