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Hiperidrose: Definição, Fisiopatogenia e Tratamentos

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Clínica Cirúrgica II Lorenna Sá 
 HIPERIDROSE 
DEFINIÇÃO 
• Condição patológica caracterizada 
pela sudorese excessiva, excedendo as 
necessidades fisiológicas para a 
termorregulação 
• Não está no controle do paciente 
• Não está relacionada a eventos 
psicológicos ou físicos 
• Fisiopatologia não bem definida 
FISIOPATOGENIA 
• Suor é uma resposta ao estimulo térmico 
(calor/frio), psicológico 
(ansiedade/estresse) ou gustatórios 
(pimenta) 
• Glândulas sudoríparas écrinas: inervadas 
por fibras dos nervos simpáticos que 
através da acetilcolina, mediador 
químico, é a responsável por sua 
atividade 
• Sudorese emocional – controlada pelo 
centro cortical 
• Sudorese térmica – centro hipotalâmico 
• Sudorese gustatória – núcleos medulares 
• Sudorese espinal – células da região 
intermédio-lateral do cordão espinal que 
se comunicam com os gânglios de 
cadeia simpática 
CLASSIFICAÇÃO 
• Primária 
-Suor sem outras causas 
-Localizada (palmar, axilar, plantar, 
facial) 
• Secundária 
-Doença associada que gera suor 
excessivo (hipertireoidismo, tuberculose, 
diabetes, obesidade, menopausa, TRM, 
neoplasias, medicamentosa, etc) 
-Simétrica 
-Sintomas recentes 
-Generalizada 
-Acorda o paciente 
 
TRATAMENTO NÃO CIRÚRGICO 
• Não definitivo 
• Cremes 
• Desodorantes a base de cloridrato de 
alumínio 
• Medicamentos anticolinérgicos 
(oxibutinina) 
• Benzodiazepínicos, B-bloqueadores 
• Toxina botulínica 
• Iontoforese – corrente elétrica 
• Ablação com energia micro-ondas, 
ultrassom ou laser 
TRATAMENTO CIRÚRGICO 
• Definitivo 
• Simpatectomia – retirar o nervo 
• Simpaticotomia – cortar o nervo 
• Complicação – sudorese 
compensatória, quanto mais alto o nível 
ou mais níveis, maior probabilidade de 
sudorese compensatória 
• Não resolve a plantar 
• Pode ser feito em qualquer idade 
• Contraindicações – infecções 
pulmonares, tuberculose pulmonar, 
procedimentos torácicos prévios, 
bradicardia sinusal, obesidade (IMC > 25) 
NÍVEIS 
• T3 – palmar (mão secas) 
• T4 – palmar (mãos úmidas) e axilar 
• T2 – craniofacial – maior incidência da 
síndrome de Claude-Bernard-Horner 
COMPLICAÇÕES 
• Probabilidade baixa 
• COMPLICAÇÕES INTRA-OP 
• Hemorragias 
• Pneumotórax 
• Quilotórax 
• Lesão de nervo frênico 
• COMPLICAÇÕES PÓS-OP 
• Pneumotórax 
• Derrame pleural 
• Bradicardia sinusal 
 
Clínica Cirúrgica II Lorenna Sá 
CONSEQUÊNCIAS 
• Sudorese compensatória – abdome, 
costa, peito, coxa, glúteo, pés 
• Recidiva – falha cirúrgica, pode ser 
reoperado

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