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01-Banco do Brasil-Português


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 LÍNGUA PORTUGUESA 
Questão 1 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
“Guerra” virtual pela informação 
 
A internet quebrou a rígida centralização no 
fluxo mundial de dados, criando uma situação 
inédita na história recente. As principais 
potências econômicas e militares do planeta 
decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados 
com facilidade e frequência nunca vistas antes. 
 
As mais recentes iniciativas no terreno da 
espionagem virtual mostram que o essencial é 
o controle da informação disponível no mundo 
- não mais guardar segredos, mas saber o que 
os outros sabem ou podem vir a saber. Os 
estrategistas em guerra cibernética sabem que 
a possibilidade de vazamentos de informações 
sigilosas é cada vez maior e eles tendem a se 
tornar rotineiros. 
 
A datificação, processo de transformação em 
dados de tudo o que conhecemos, aumentou 
de forma vertiginosa o acervo mundial de 
informações. Diariamente circulam na web 
pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um 
petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), 
dos quais é possível monitorar apenas 29 
petabytes. 
 
Pode parecer muito pouco, mas é um volume 
equivalente a 400 vezes o total de páginas 
web indexadas diariamente pelo Google e 156 
vezes o total de vídeos adicionados ao 
YouTube a cada 24 horas. 
 
Como não é viável exercer um controle 
material sobre o fluxo de dados na internet, os 
centros mundiais de poder optaram pelo 
desenvolvimento de uma batalha pela 
informação. O manejo dos grandes dados 
permite estabelecer correlações entre fatos, 
dados e eventos, com amplitude e rapidez 
impossíveis de serem alcançados até agora. 
 
Como tudo o que fazemos diariamente é 
transformado em dados pelo nosso banco, 
pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo 
cartão de crédito etc., já somos passíveis de 
monitoração em tempo real, em caráter 
permanente. São esses dados que alimentam 
os softwares analíticos que produzem 
correlações que servem de base para decisões 
estratégicas. 
 
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. 
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- 
aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-
pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado. 
 
Obedecem às regras ortográficas da língua 
portuguesa as palavras 
 
a) admissão, paralisação, impasse 
 
 b) bambusal, autorização, inspiração 
 
 c) consessão, extresse, enxaqueca 
 
 d) banalisação, reexame, desenlace 
 
 e) desorganisação, abstração, cassação 
 
 
 
Questão 2 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
O grupo em que todas as palavras atendem às 
exigências ortográficas da norma-padrão da 
língua portuguesa é: 
 
 a) abuso, buzina, improviso 
 
 b) análise, paralizia, pesquisa 
 
 c) atraso, rasoável, uso 
 
 d) despreso, acusação, visita 
 
 e) piso, aviso, revesamento 
 
 
 
Questão 3 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
O grupo em que todas as palavras estão 
grafadas de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa é: 
 
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 a) admissão, infração, renovação 
 
 b) diversão, excessão, sucessão 
 
 c) extenção, eleição, informação 
 
 d) introdução, repreção, intenção 
 
 e) transmissão, conceção, omissão 
 
 
 
Questão 4 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Mobilidade e acessibilidade desafiam 
cidades 
 A população do mundo chegou, em 2011, à 
marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse 
total, parte cada vez maior vive nas cidades: 
em 2010, esse contingente superou os 50% 
dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se 
que mais de dois terços da população mundial 
será urbana. 
No Brasil, a população urbana já representa 
84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. 
É preciso, então, que questões de mobilidade e 
acessibilidade urbana passem a ser discutidas. 
No passado, a noção de mobilidade era 
estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como 
resultado, os moradores de grande maioria das 
cidades brasileiras lidam diariamente com 
congestionamentos insuportáveis, que causam 
enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice 
de mortes em vias urbanas do país. 
Depreendemos daí que a dependência do 
automóvel como meio de transporte é um fator 
que impede a mobilidade urbana. 
É importante investir em infraestrutura 
pedestre, cicloviária e em sistemas mais 
eficazes e adequados de ônibus. Ao mesmo 
tempo, podemos desenvolver cidades mais 
acessíveis, onde a maior parte dos serviços 
esteja próxima às moradias e haja opções de 
transporte não motorizado para nos 
locomovermos. 
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: 
<http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 
2018. Adaptado. 
Glossário: 
Mobilidade urbana – É a facilidade de 
locomoção das entre as diferentes zonas de 
uma cidade. 
Acessibilidade urbana – É a garantia de 
condições às pessoas portadoras de deficiência 
ou com mobilidade reduzida, 
O grupo em que as duas palavras estão 
grafadas de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa é 
 a) beleza, querozene 
 
 b) burguezia, esquisito 
 
 c) cortesia, pesquiza 
 
 d) improvizo, análise 
 
 e) represa, paralisia 
 
 
 
Questão 5 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Festival reúne caravelas em barcos 
 
Dizem que o passado não volta, mas a cada 
cinco anos boa parte da história marítima da 
Europa se reúne para navegar junto entre o 
Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas 
e barcos a vapor do século passado se juntam 
a veleiros e lanchas contemporâneas que vêm 
de vários países para um dos maiores 
encontros náuticos gratuitos do mundo. 
Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 
23 de agosto, cerca de 600 embarcações 
celebram a arte de deslizar sobre as águas. 
 
Desde 1975 o grande encontro aquático 
junta apaixonados pelo mar e curiosos às 
margens dos canais para ver barcos históricos 
e gente fazendo festa ao longo de cinco dias – 
na última edição, o público estimado foi de 
 
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1,7milhão de pessoas. Há aulas de vela e de 
remo para adultos e crianças, além de atrações 
musicais. [...] 
 
Você pode até achar que é coisa de criança, 
mas o jogo em que cada um leva o próprio 
balde e simula as tarefas a bordo de um navio 
é instrutivo e divertido para todas as idades. 
 
MORTARA, F. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 4 ago. 2015, 
Caderno D, p. 10. Adaptado. 
 
Assim como apaixonados, também se 
escreve corretamente com x o substantivo 
 
a) pixação 
 
b) xicote 
 
c) bruxa 
 
d) deboxe 
 
e) flexa 
 
 
 
Questão 6 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Texto III 
 
Quando eu for bem velhinho — 
continuação 2 
 
O tempo do carnaval era obrigatório. A 
despeito de todas as mudanças, ele continua 
sendo a pausa que dá sentido e razão ao 
tempo como uma majestade humana. Este 
imperador sem rivais que diz que passa 
quando, de fato, quem passa somos nós. 
 
Uma lenda escandinava, traduzida à luz da 
análise pelo sábio das línguas e costumes 
euro- -europeus Georges Dumézil, conta a 
história de um camponês que, sem querer, 
libertou o diabo de um caixote que ele 
transportava para um padre na sua carroça. 
Livre e solto, o diabo — que está sempre 
fazendo alguma coisa — começou a surrar o 
seu involuntáriolibertador, perguntando 
ansiosamente: ―O que devo fazer?‖ O 
camponês mandou que ele construísse uma 
ponte de pedra e, em instantes, ela ficou 
pronta. E logo o diabo perguntou novamente: 
―O que devo fazer?‖ O camponês mandou que 
o diabo juntasse todos os excrementos de 
cavalo do reino da Dinamarca e, num instante, 
a tarefa estava cumprida. Aterrorizado porque 
ia apanhar novamente, o camponês teve a feliz 
ideia de mandar que o diabo recuperasse o 
tempo. Sabendo que o tempo era precioso, o 
diabo saiu em sua busca, mas não conseguia 
alcançá-lo. Trouxe dele pedaços, mas não o 
tempo inteiro como ordenara o camponês. Não 
tendo observado a tarefa, o diabo voltou para 
a caixa. 
 
O tempo como potência impossível de ser 
apanhada foi brilhantemente descrito por Frei 
Antônio das Chagas num poema escrito nos 
mil seiscentos e tanto: 
 
Deus pede estrita conta de meu tempo. 
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta. 
Mas como dar, sem tempo, tanta conta 
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo? 
 
Para dar minha conta feita a tempo, 
O tempo me foi dado e não fiz conta, 
Não quis, sobrando tempo, fazer conta. 
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo. 
 
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta, 
Não gasteis vosso tempo em passatempo. 
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta! 
 
Pois aqueles que, sem conta, gastam tempo, 
Quando o tempo chegar de prestar conta, 
Chorarão, como eu, o não ter tempo... 
 
Afinal, somos nós que brincamos o carnaval ou 
é o carnaval que brinca conosco o tempo todo? 
 
DAMATTA, R. O Globo, Rio de Janeiro, 10 fev. 2016. Primeiro Caderno, p. 
13. Adaptado. 
 
Assim como análise, também se escreve 
corretamente com s o substantivo 
 
 a) valise 
 
b) linse 
 
c) esato 
 
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 d) maselas 
 
 e) cansela 
 
 
 
Questão 7 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Texto 
Feliz por nada 
Geralmente, quando uma pessoa exclama 
―Estou tão feliz!‖, é porque engatou um novo 
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma 
bolsa de estudos, perdeu os quilos que 
precisava ou algo do tipo. Há sempre um 
porquê. Eu costumo torcer para que essa 
felicidade dure um bom tempo, mas sei que as 
novidades envelhecem e que não é seguro se 
sentir feliz apenas por atingimento de metas. 
Muito melhor é ser feliz por nada. 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz 
porque alguém o elogiou. Feliz porque existe 
uma perspectiva de viagem daqui a alguns 
meses. Feliz porque você não magoou 
ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será 
hora de dormir e não há lugar no mundo mais 
acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo 
motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por 
muito. 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe 
pela total despreocupação com essa busca. 
Particularmente, gosto de quem tem 
compromisso com a alegria, que procura 
relativizar as chatices diárias e se concentrar 
no que importa pra valer, e assim alivia o seu 
cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas 
não estando alegre, é possível ser feliz 
também. Não estando ―realizado‖, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque 
felicidade é calma. Consciência. É ter talento 
para aturar o inevitável, é tirar algum proveito 
do imprevisto, é ficar debochadamente 
assombrado consigo próprio: como é que eu 
me meti nessa, como é que foi acontecer 
comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se 
estar vivo. 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. 
Os que não se cobram por não terem cumprido 
suas resoluções, que não se culpam por terem 
falhado, não se torturam por terem sido 
contraditórios, não se punem por não terem 
sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que 
podem. 
Se é para ser mestre em alguma coisa, então 
que sejamos mestres em nos libertar da 
patrulha do pensamento. De querer se 
adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser 
livre. Adequação à sociedade e liberdade 
simultaneamente? É uma senhora ambição. 
Demanda a energia de uma usina. Para que se 
consumir tanto? 
A vida não é um questionário. Você não 
precisa ter que responder ao mundo quais são 
suas qualidades, sua cor preferida, seu prato 
favorito, que bicho seria. Que mania de se 
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. 
Você é o que é, um imperfeito bem-
intencionado e que muda de opinião sem a 
menor culpa. 
Ser feliz por nada talvez seja isso. 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 
2011. 
Todas as palavras estão grafadas corretamente 
em 
a) locomoção, intersessão 
 
b) abolissão, estagnação 
 
c) comissão, excurção 
 
d) abreviação, obseção 
 
e) aclamação, emissão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 8 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Texto 
Do fogo às lâmpadas de LED 
Ao longo de nossa evolução, desenvolvemos 
uma forma muito eficiente de detectar a luz: 
nosso olho. Esse órgão nos permite enxergar 
formas e cores de maneira ímpar. O que 
denominamos luz no cotidiano é, de fato, uma 
onda eletromagnética que não é muito 
diferente, por exemplo, das ondas de rádio ou 
micro-ondas, usadas em comunicação via 
celular, ou dos raios X, empregados em 
exames médicos. 
Para que pudesse enxergar seu caminho à 
noite, o homem buscou o desenvolvimento de 
fontes de iluminação artificial. Os primeiros 
humanos recolhiam restos de queimadas 
naturais, mantendo as chamas em fogueiras. 
Posteriormente, descobriu-se que o fogo 
poderia ser produzido ao se atritarem pedras 
ou madeiras, dando o primeiro passo rumo à 
tecnologia de iluminação artificial. 
A necessidade de transporte e manutenção do 
fogo levou ao desenvolvimento de dispositivos 
de iluminação mais compactos e de maior 
durabilidade. Assim, há cerca de 50 mil anos, 
surgiram as primeiras lâmpadas a óleo, feitas a 
partir de rochas e conchas, tendo, como pavio, 
fibras vegetais que queimavam em óleo animal 
ou vegetal. Mais tarde, a eficiência desses 
dispositivos foi aumentada, com o uso de óleo 
de tecidos gordurosos de animais marinhos, 
como baleias e focas. 
As lâmpadas a óleo não eram adequadas para 
que áreas maiores (ruas, praças etc.) fossem 
iluminadas, o que motivou o surgimento das 
lâmpadas a gás obtido por meio da destilação 
do carvão mineral. Esse gás poderia ser 
transportado por tubulações ao local de 
consumo e inflamado para produzir luz. 
 
O domínio da tecnologia de geração de energia 
elétrica e o entendimento de efeitos associados 
à passagem de corrente elétrica em materiais 
viabilizaram o desenvolvimento de novas 
tecnologias de iluminação: lâmpadas 
incandescentes, com filamentos de bambu 
carbonizado, que garantem durabilidade de 
cerca de 1,2 mil horas à sua lâmpada; e as 
lâmpadas halógenas, com maior vida útil e luz 
com maior intensidade e mais parecida com a 
luz solar. 
AZEVEDO, E. R.; NUNES, L. A. O. Revista Ciência Hoje. Rio de 
Janeiro: Instituto Ciência Hoje. n. 327, julho 2015, p. 38-40. 
Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br/revista-
ch/2015/327/ do-fogo-as-lampadas-led>. Acesso em: 4 ago. 2015. 
Adaptado. 
Todas as palavras estão corretamente grafadas 
em: 
a) êxito, estensão, machucado 
 
b) começo, salça, sussego 
 
c) enxova, pesquisa, paralizia 
 
d) consciência, açucena, cansaço 
 
e) diciplina, sucesso, ricaço 
 
 
 
Questão 9 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Texto II 
Sobe e desce 
 
Ascensorista é uma das profissões que 
desapareceram no mundo moderno. Era 
certamente a mais tediosa das profissões, e 
não apenas porque o ascensorista estava 
condenado a passar o dia ouvindo histórias 
pela metade, anedotas sem desenlace, brigas 
sem resolução, só nacos e vislumbres da vida 
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Pode-se imaginar que muitos ascensoristas 
tenham tentado combater o tédio, variando a 
sua própria fala. 
Dizendo ―ascende‖, em vez de ―sobe‖, por 
exemplo. 
Ou ―Eleva-se‖. 
Ou ―Para cima‖. 
— Para o alto. 
— Escalando. 
Quando perguntassem ―Sobe ou desce?‖, 
responderia ―A primeira alternativa‖. Ou diria 
―Descendente‖, ―Ruma para baixo‖. ―Cai 
controladamente‖. 
E se justificaria dizendo: 
— Gosto de improvisar. 
Mas, como toda arte tende para o excesso, o 
ascensorista entediado chegaria fatalmente ao 
preciosismo. Quando perguntassem ―Sobe?‖, 
responderia ―É o que veremos...‖ Ou então, 
―Como a Virgem Maria‖. 
Ou recorreria a trocadilhos: 
— Desce? 
— Dei. 
Nem todo mundo o compreenderia, mas 
alguns o instigariam. 
Quando comentassem que devia ser uma 
chatice trabalhar em elevador, ele não 
responderia ―tem altos e baixos‖, como 
esperavam. Responderia, ―cripticamente‖, que 
era melhor do que trabalhar em escada. 
Ou que não se importava, embora seu sonho 
fosse, um dia, comandar alguma coisa que 
também andasse para os lados... 
E quando ele perdesse o emprego porque 
substituíssem o elevador antigo por um 
moderno, daqueles com música ambiental, 
diria: 
— Era só me pedirem. Eu também canto! 
Mas, enquanto não o despedissem, continuaria 
inovando. 
— Sobe? 
— A ideia é essa. 
— Desce? 
— Se ainda não revogaram a lei da gravidade, 
sim. 
— Sobe? 
— Faremos o possível. 
— Desce? 
— Pode acreditar. 
VERISSIMO, L. F. Jornal O Globo, p. 15, 28 jun. 2015. 
 A palavra em destaque está grafada 
corretamente em: 
a) É preciso reavaliar o prosesso. 
 
b) O bancos fortalecem a 
estrutura finançeira do país. 
 
c) O mercado é sencível ao consumo. 
 
d) Sempre se deve fazer esse tipo 
de inspeção. 
 
e) A tacha de juros será mantida nesse 
percentual. 
 
 
 
Questão 10 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Ando meio desligado 
Ando meio desligado 
Eu nem sinto meus pés no chão 
Olho e não vejo nada 
Eu só penso se você me quer 
 
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Eu nem vejo a hora de lhe dizer 
Aquilo tudo que eu decorei 
E depois o beijo que eu já sonhei 
Você vai sentir, mas... 
Por favor, não leve a mal 
Eu só quero que você me queira 
Não leve a mal 
BAPTISTA, A.; LEE, R.; DIAS, S. Ando meio desligado. Intérprete: 
Os Mutantes. In: MUTANTES. A divina comédia ou Ando meio 
desligado. Rio de Janeiro: Polydor/Polyfar. p1970. 1 disco 
sonoro, Lado 1, faixa 1 (3 min 2s). 
O seguinte par de palavras (verbo e 
substantivo a ele relacionado) está grafado 
corretamente: 
a) Escavar - excavação 
 
b) Expulsar - espulsão 
 
c) Expandir - espansão 
 
d) Explicar - esplicação 
 
e) Estender - extensão 
 
 
 
Questão 11 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
A negação do meio ambiente 
O século 20 conseguiu consolidar 
o apartheid entre a humanidade e as 
dinâmicas próprias dos ecossistemas e da 
biosfera. Até o final do século 19, quando 
nasceu meu avô, a vida na Terra, em qualquer 
que fosse o país, tinha estreitos laços com os 
produtos e serviços da natureza. O homem 
dependia de animais para a maior parte do 
trabalho, para locomoção e mal começava a 
dominar máquinas capazes de produzir força 
ou velocidade. Na maioria das casas, o clima 
era regulado ao abrir e fechar as janelas e, 
quando muito, acender lareiras, onde madeira 
era queimada para produzir calor. 
Cem anos depois, a vida é completamente 
dominada pela tecnologia, pela mecânica, pela 
química e pela eletrônica, além de todas as 
outras ciências que tiveram um exponencial 
salto desde o final do século 19. Na maior 
parte dos escritórios das empresas que 
dominam a economia global, a temperatura é 
mantida estável por equipamentos de ar-
condicionado, as comunicações são feitas 
através de telefones sem fio e satélites 
posicionados a milhares de quilômetros em 
órbita, as dores de cabeça são tratadas com 
comprimidos, e as comidas vêm em 
embalagens com códigos de barra. 
Não se trata aqui de fazer uma negação dos 
benefícios do progresso científico, que 
claramente ajudou a melhorar a qualidade de 
vida de bilhões de pessoas, e também deixou à 
margem outros bilhões, mas de fazer uma 
reflexão sobre o quanto de tecnologia é 
realmente necessário e o que se pode e o que 
não se pode resolver a partir da engenharia. 
As distâncias foram encurtadas e hoje é 
possível ir a qualquer parte do mundo em 
questão de horas, e isso é fantástico. No 
entanto, nas cidades, as distâncias não se 
medem mais em quilômetros, mas sim em 
horas de trânsito. E isso se mostra um entrave 
para a qualidade de vida. 
Há certo romantismo em pensar na vida em 
comunhão com a natureza, na qual as pessoas 
dedicam algum tempo para o contato com 
plantas, animais e ambientes naturais. Eu 
pessoalmente gosto e faço caminhadas 
regulares em praias e trilhas. Mas não é disso 
que se trata quando falo na ruptura entre a 
engenharia humana e as dinâmicas naturais. 
Há uma crença que está se generalizando de 
que a ciência, a engenharia e a tecnologia são 
capazes de resolver qualquer problema 
ambiental que surja. E esse é um engano que 
pode ser, em muitos casos, crítico para a 
manutenção do atual modelo econômico e 
cultural das economias centrais e, 
principalmente, dos países que agora 
consideramos ―emergentes‖. 
Alguns exemplos de que choques entre a 
dinâmica natural e o engenho humano estão 
deixando fraturas expostas. A região 
metropolitana de São Paulo está enfrentando 
uma das maiores crises de abastecimento de 
água de sua história. As nascentes e áreas de 
preservação que deveriam proteger a água da 
 
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cidade foram desmatadas e ocupadas, no 
entanto a mídia e as autoridades em geral 
apontam a necessidade de mais obras de 
infraestrutura para garantir o abastecimento, 
como se a produção de água pelo ecossistema 
não tivesse nenhum papel a desempenhar. 
No caso da energia também existe uma 
demanda incessante por mais eletricidade, 
mais combustíveis e mais consumo. Isso exige 
o aumento incessante da exploração de 
recursos naturais e não renováveis. Pouco ou 
nada se fala na elaboração de programas 
generalizados de eficiência energética, de 
modo a economizar energia sem comprometer 
a qualidade de vida nas cidades. 
Todos esses dilemas, porém, parecem alheios 
ao cotidiano das grandes cidades. A 
desconexão vai além da simples percepção, 
nas cidades as pessoas se recusam a mudar 
comportamentos negligentes como o descarte 
inadequado de resíduos ou desperdícios de 
água e energia. Há muito a mudar. 
Pessoas, empresas, governos e organizações 
sociais são os principais atores de 
transformação, mudanças desejáveis e 
possíveis, mas que precisam de uma reflexão 
de cada um sobre o papel do meio ambiente 
na vida moderna. 
DAL MARCONDES, (Adalberto Marcondes). A negação do meio 
ambiente. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br 
/sustentabilidade/ a-negacao-do-meio-ambiente-9277.html>. Acesso em: 
02 jul. 2014. Adaptado. 
Na conjugação do verbo surgir, alterna-se o 
uso da letra g e da letra j. 
Outro verbo em cuja conjugação se observa a 
alternância dessas letras é: 
a) reger 
 
b) viajar 
 
c) vigiar 
 
d) ingerir 
 
e) enrijecer 
 
 
 
Questão 12 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Viver com menos 
De quantos objetos você precisa para ter uma 
vida tranquila? Certamente o kit essencial 
inclui peças de roupas, celular,cartões de 
crédito, móveis e eletrodomésticos como 
cama, geladeira, fogão, computador, e uma 
casa para guardar tudo isso. Talvez você 
também tenha um carro e acredite que para 
levar uma vida plena só precisa de mais aquela 
casa na praia. Se dinheiro não for 
um empecilho, a lista pode aumentar. Não é 
preciso ir muito longe para perceber que 
vivemos cercados por uma enorme quantidade 
de objetos e acabamos gastando boa parte do 
tempo cuidando de sua manutenção. 
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e 
confortável, mas muitas vezes acabamos 
reféns de nossos próprios objetos de desejo. 
Um dos lugares que ostentam as 
consequências do consumo excessivo são os 
engarrafamentos. Diante do sonho do carro 
próprio, as pessoas preferem ficar presas em 
um engarrafamento do que andar de 
transporte público. 
Mas de quantas dessas coisas de fato 
precisamos e quantas não são apenas 
desperdícios de espaço, de dinheiro e de 
tempo? Por que compramos coisas que 
sabemos que não iremos usar? Para alguns 
estudiosos, a diferença entre o que precisamos 
e o que desejamos acaba se confundindo na 
cabeça do consumidor em meio à enxurrada 
de publicidade que recebemos todos os dias. 
Os objetos que compramos geralmente se 
encaixam em três categorias: a das 
necessidades, a dos desejos e a dos ―necejos‖, 
os objetos de desejo que, por imposição da 
publicidade, acabam se tornando uma 
necessidade. Tão necessários que as pessoas 
têm de lutar contra a corrente do marketing. 
Mas há uma tendência que se contrapõe a 
isso, a do minimalismo – também conhecido 
como ―consumo mínimo‖ ou ―simplicidade 
voluntária‖. Por exemplo, alguns assumem o 
 
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desafio de viver um ano com apenas 100 itens, 
incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, 
lembranças de família e objetos pessoais. 
Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo 
sem casa e com apenas 50 itens. Há quem 
pregue o desafio de ficar um ano sem comprar 
nada, vivendo na base de trocas e doações. 
O minimalismo não trata apenas da quantidade 
ou do valor dos itens que se encontram em 
nossas casas. Minimalismo é viver com o 
essencial, e cada pessoa decide o que é 
essencial para si. Então, por definição, o 
minimalismo sempre será algo subjetivo e 
individual. Por exemplo, todo mundo que mora 
numa casa ou apartamento grande em uma 
área mais barata da cidade poderia, pelo 
mesmo valor, morar em um cubículo mais bem 
localizado. Essa é uma revolução minimalista: 
ter menos tralha e mais experiências. 
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: 
Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. Adaptado. 
No Texto, aparece a palavra empecilho, cuja 
grafia da sílaba inicial normalmente provoca 
dúvidas que podem resultar em erros, devido 
ao modo como é produzida na oralidade. 
A respeito da grafia da primeira sílaba, todas 
as palavras estão grafadas corretamente em: 
a) involver, incomodar, encarecer 
 
b) embaraçar, empedir, empurrar 
 
c) impossível, encaixado, impacotado 
 
d) empregado, empolgado, informado 
 
e) indescritível, empregnado, estorvar 
 
 
 
Questão 13 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Viver com menos 
De quantos objetos você precisa para ter uma 
vida tranquila? Certamente o kit essencial 
inclui peças de roupas, celular, cartões de 
crédito, móveis e eletrodomésticos como 
cama, geladeira, fogão, computador, e uma 
casa para guardar tudo isso. Talvez você 
também tenha um carro e acredite que para 
levar uma vida plena só precisa de mais aquela 
casa na praia. Se dinheiro não for um 
empecilho, a lista pode aumentar. Não é 
preciso ir muito longe para perceber que 
vivemos cercados por uma enorme quantidade 
de objetos e acabamos gastando boa parte do 
tempo cuidando de sua manutenção. 
Nosso objetivo é tornar a vida mais fácil e 
confortável, mas muitas vezes acabamos 
reféns de nossos próprios objetos de desejo. 
Um dos lugares que ostentam as 
consequências do consumo excessivo são os 
engarrafamentos. Diante do sonho do carro 
próprio, as pessoas preferem ficar presas em 
um engarrafamento do que andar de 
transporte público. 
Mas de quantas dessas coisas de fato 
precisamos e quantas não são apenas 
desperdícios de espaço, de dinheiro e de 
tempo? Por que compramos coisas que 
sabemos que não iremos usar? Para alguns 
estudiosos, a diferença entre o que precisamos 
e o que desejamos acaba se confundindo na 
cabeça do consumidor em meio à enxurrada 
de publicidade que recebemos todos os dias. 
Os objetos que compramos geralmente se 
encaixam em três categorias: a das 
necessidades, a dos desejos e a dos ―necejos‖, 
os objetos de desejo que, por imposição da 
publicidade, acabam se tornando uma 
necessidade. Tão necessários que as pessoas 
têm de lutar contra a corrente do marketing. 
Mas há uma tendência que se contrapõe a 
isso, a do minimalismo – também conhecido 
como ―consumo mínimo‖ ou ―simplicidade 
voluntária‖. Por exemplo, alguns assumem o 
desafio de viver um ano com apenas 100 itens, 
incluindo roupas, livros, aparelhos eletrônicos, 
lembranças de família e objetos pessoais. 
Outros procuram ir ainda mais fundo, vivendo 
sem casa e com apenas 50 itens. Há quem 
pregue o desafio de ficar um ano sem comprar 
nada, vivendo na base de trocas e doações. 
O minimalismo não trata apenas da quantidade 
ou do valor dos itens que se encontram em 
 
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nossas casas. Minimalismo é viver com o 
essencial, e cada pessoa decide o que é 
essencial para si. Então, por definição, o 
minimalismo sempre será algo subjetivo e 
individual. Por exemplo, todo mundo que mora 
numa casa ou apartamento grande em uma 
área mais barata da cidade poderia, pelo 
mesmo valor, morar em um cubículo mais bem 
localizado. Essa é uma revolução minimalista: 
ter menos tralha e mais experiências. 
VELOSO, Larissa. Viver com menos. Revista Planeta. São Paulo: 
Três Editorial. n. 490, ago. 2013. Seção Comportamento. 
Adaptado. 
O verbo contrapor, presente no texto na 
forma verbal contrapõe, dá origem ao 
substantivo derivado contraposição, grafado 
com ç. 
Os dois verbos que formam substantivos 
derivados grafados com ç são 
a) valorizar, aceitar 
 
b) ascender, considerar 
 
c) transmitir, polarizar 
 
d) confirmar, progredir 
 
e) conceder, admitir 
 
 
 
Questão 14 
 
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego 
das Letras 
Coração e mente de uma cidade 
Toda grande cidade cultiva, entre seus prédios, 
ruas e muros, uma soma de aspirações e 
opiniões sobre a sua própria forma de se 
organizar. Embora muitas vezes 
imperceptíveis, elas apontam tendências do 
que serão os grandes centros no futuro. 
Para debater a dinâmica dos espaços urbanos, 
um projeto mergulhou dois anos no cotidiano 
das metrópoles Nova York, Berlim e Mumbai. 
Explorou a forma como lidam com sua 
arquitetura, arte, design, tecnologia, educação, 
sustentabilidade e disposição urbana. Dessa 
experiência, extraiu-se um raio X de uma 
cidade, uma lista de cem tendências e 
pensamentos, cuja conclusão é de que cada 
vez mais a população fará a diferença no 
futuro. São os próprios moradores que 
promoverão mudanças — e, para isso, 
precisam de canais mais diretos para 
interferirem nas decisões. Chamada de 
100 trending topics, a lista traz tendências que 
podem soar utópicas ou abstratas, mas há 
também exemplos concretos, que já começam 
a se impor nas ligações entre população e 
governos. 
Nesse contexto, surge o conceito de ―hackear‖ 
a cidade, transformar seu sistema por meio de 
ações informais dos cidadãos. O modelo seria 
uma contraposição às ditas ―cidades 
inteligentes‖,em que máquinas tomariam 
conta de todos os ambientes. Seria sim um 
urbanismo de ―código aberto‖, ou seja, em que 
qualquer um pode interferir, de forma 
constante, para mudar a estrutura da cidade. 
Para atingir esse objetivo, cada vez mais 
o design passa a ser pensado como uma 
ferramenta que promove a inclusão. Em uma 
população diversificada como a do mundo de 
hoje, as cidades precisam garantir que 
ambientes e serviços permaneçam igualmente 
acessíveis a todos, independentemente da 
idade, cultura ou condição social. 
Outra ideia é o ―departamento de escuta‖, 
instituição utópica que tornaria o ato de 
reclamar muito mais prático e menos penoso: 
o governo ouviria nossos anseios com 
sinceridade e atenção. No lugar de um 
atendente estilo telemarketing, que, apenas 
com um script em mãos, muitas vezes nos 
frustra, estaria alguém preparado para nos 
responder no ato, sem parecer seguir um 
protocolo. 
Essas iniciativas demonstram que uma 
democracia pode ir muito além de um sistema 
eleitoral tradicional. É o que diversos grupos e 
associações no mundo inteiro têm tentado 
colocar em prática, estendendo as decisões da 
cidade a uma série de outras dimensões 
sociais. A ideia é fazer com que todos os 
ambientes de nossas vidas funcionem de 
 
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forma democrática: trabalho, educação, 
serviços públicos e outros. A sociedade precisa 
escolher qual linha de metrô ela quer, qual 
praça precisa receber mais atenção, quais 
investimentos devem ser prioritários. E esse 
processo se dá com novos fóruns locais, que 
estabeleçam canais de negociação com os 
moradores e as associações comerciais. 
Para intensificar a democracia participativa na 
cidade, deve-se apostar na disseminação da 
informação, com dados menos gerais. Os 
indicadores precisam contemplar as diferentes 
realidades das comunidades, que poderiam ser 
vistas como microcidades. Também há 
necessidade de mais e melhores espaços e 
fóruns de discussão sobre as políticas públicas. 
E o mundo digital trouxe novas ferramentas 
para medir a informação produzida pelas 
cidades e transformá-la em fatos, figuras e 
visualizações. A quantidade de dados coletados 
entre os primórdios da humanidade e 2003 
equivale, atualmente, ao que se coleta a cada 
dois dias. Mas o volume maciço de dados por 
si só não torna uma cidade mais inteligente. É 
preciso criar mecanismos capazes de filtrar 
esta riqueza de informação e torná-la acessível 
a todos. Com estimativas mais precisas e 
transparentes, há mais espaço para ações 
independentes. O desafio é integrar o fluxo de 
informação através de plataformas digitais 
abertas em que o cidadão possa inserir, 
pesquisar dados e cruzar informações que o 
ajudem a resolver problemas do cotidiano. 
Investigar a inteligência social das multidões é 
reconhecer suas individualidades para além de 
números e traduzir anseios em serviços. Assim, 
a webcidadania ganha força no mundo através 
de petições on-line, financiamentos 
colaborativos ou plataformas para acompanhar 
gastos públicos. 
TORRES, B. Jornal O Globo, Caderno Amanhã, p. 12-19. 12 nov. 2013. 
Adaptado. 
O grupo em que todas as palavras estão 
grafadas corretamente, de acordo com a 
norma-padrão da Língua Portuguesa é 
 a) admissão, climatização, repercussão, 
cooperação 
 
 b) adaptação, reverção, presunção, 
transgressão 
 
 c) invensão, obsessão, transmissão, omissão 
 
 d) presunção, comissão, proteção, excessão 
 
 e) detenção, captação, extenção, demolição 
 
 
 
Questão 15 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
A palavra ou a expressão destacada aparece 
corretamente grafada, de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa, em: 
 
a) A história da energia mostra porquê até a 
invenção da máquina a vapor a prática de 
cortar árvores não prejudicava tanto as 
florestas. 
 
b) A utilização dos combustíveis fósseis 
aumentou por quê a indústria automobilística 
vem colocando grande número de veículos 
circulando nas cidades. 
 
c) As pessoas deveriam saber os riscos de um 
apagão para conhecerem melhor o por quê da 
necessidade de economizar energia. 
 
d) Os tóxicos ambientais são substâncias 
prejudiciais por que causam danos aos seres 
vivos e ao meio ambiente. 
 
e) A energia está associada ao meio 
ambiente porque toda a sua produção é 
resultado da utilização das forças oferecidas 
pela natureza. 
 
 
 
Questão 16 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
A palavra ou a expressão destacada aparece 
grafada de acordo com a norma-padrão da 
Língua Portuguesa em: 
 
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a) O aquecimento global pode afetar a 
sobrevivência da população em muitas 
regiões por que água e comida já se mostram 
escassas. 
 
b) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve 
para nos lembrar o por quê de todos terem 
de contribuir para a preservação da natureza. 
 
c) O principal tema discutido entre governos e 
organizações é a globalização, por que afeta a 
vida dos indivíduos. 
 
d) Os especialistas defendem que o clima na 
Terra tem passado por ciclos de mudanças 
mas divergem sobre o porquê desse fato. 
 
e) Os cientistas têm estudado o porque de as 
emissões de gases poluentes na atmosfera 
estarem relacionadas às mudanças climáticas 
 
 
 
Questão 17 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Água — a economia que faz sentido 
 
A água é um recurso finito e não tão 
abundante quanto pode parecer; por isso deve 
ser economizada. Essa é uma noção que só 
começou a ser difundida nos últimos anos, à 
medida que os racionamentos se tornaram 
mais urgentes e necessários, até mesmo no 
Brasil, que é um dos países com maior 
quantidade de reservas hídricas — cerca de 
15% do total da água doce do planeta. Não é 
por acaso que cada vez mais pessoas e 
organizações estão se unindo em defesa de 
seu uso racional. Segundo os cientistas da 
Organização das Nações Unidas (ONU), no 
século 20 o uso da água cresceu duas vezes 
mais que a população. A situação é tão 
preocupante que existe quem preveja uma 
guerra mundial originada por disputas em 
torno do precioso líquido. 
 
Para não se chegar a esse ponto, a saída é 
poupar — e o esforço tem de ser coletivo. ―São 
questões de comportamento que se encontram 
no centro da crise‖, diz o relatório da ONU 
sobre água no mundo. A ideia de que sobra 
água se deve ao fato de que ela ocupa 70% da 
superfície terrestre. Mas 97,5% desse total é 
constituído de água salgada. Dois terços do 
restante se encontram em forma de gelo, nas 
calotas polares e no topo de montanhas. Se 
considerarmos só o estoque de água doce 
renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% 
do total mundial. 
 
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é 
relativa. A região Nordeste, com 29% da 
população, conta com apenas 3% da água, 
enquanto o Norte, com 7% dos habitantes, 
tem 68% dos recursos. Até na Amazônia, pela 
precária infraestrutura, há pessoas não 
atendidas pela rede de distribuição. Portanto, a 
questão muitas vezes não se resume à 
existência de água, mas às condições de 
acesso a um bem que deveria ser universal. 
 
Somados os dois problemas, resulta que 40% 
da população mundial não contam com 
abastecimento de qualidade. Cinco milhões de 
crianças morrem por ano de doenças 
relacionadas à escassez ou à contaminação da 
água. Sujeira é o que não falta: 2 milhões de 
toneladas de detritos são despejados em 
lagos, rios e mares no mundo todo dia, 
incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos 
humanose resíduos de agrotóxicos. 
 
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https:// 
novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-economia-que- 
-faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado. 
 
A palavra em destaque está grafada de acordo 
com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) A população da região Nordeste 
está a alguns anos sofrendo devido aos efeitos 
da seca, que mata o gado e traz prejuízos às 
plantações. 
 
b) As reservas hídricas mundiais 
estão há beira do esgotamento devido ao 
desperdício dos usuários e das grandes 
indústrias. 
 
c) Daqui há cem anos, o nosso planeta 
poderá vivenciar uma escassez de água tão 
grande que gerará disputas pelos mananciais. 
 
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d) Estamos a onze dias do início da 
Conferência da ONU sobre a Água, que 
discutirá soluções para uma distribuição mais 
equilibrada desse bem universal. 
 
e) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a 
possibilidade de esgotamento dos mananciais 
de água em determinadas regiões do mundo. 
 
 
 
Questão 18 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
O termo destacado está grafado de acordo 
com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) O estagiário foi mal treinado, por isso não 
desempenhava satisfatoriamente as tarefas 
solicitadas pelos seus superiores. 
 
b) O time não jogou mau no último 
campeonato, apesar de enfrentar alguns 
problemas com jogadores descontrolados. 
 
c) O menino não era mal aluno, somente 
tinha dificuldade em assimilar conceitos mais 
complexos sobre os temas expostos. 
 
d) Os funcionários perceberam que o chefe 
estava de mal humor porque tinha sofrido um 
acidente de carro na véspera. 
 
e) Os participantes compreendiam mau o que 
estava sendo discutido, por isso não 
conseguiam formular perguntas. 
 
 
 
Questão 19 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
A palavra destacada está corretamente grafada 
de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) A existência de indivíduos com suas 
diferentes culturas faz com que o mundo se 
torne muito complexo, mais essa convivência 
só se tornará possível se as diferenças forem 
respeitadas. 
 
b) A superlotação das cidades prejudica a 
qualidade de vida, mais a busca por melhores 
oportunidades mantém o processo de 
migração rural para os centros urbanos. 
 
c) A tecnologia nos torna muito dependentes 
porque precisamos dela em todos os 
momentos, mais ela tem proporcionado 
grandes conquistas para a humanidade. 
 
d) As novas tecnologias de comunicação têm 
contribuído para a vida das pessoas de forma 
decisiva, mais precisamente nas relações 
interpessoais de caráter virtual. 
 
e) As recentes discussões a respeito das 
desigualdades sociais revelam que ainda falta 
muito para serem eliminadas, mais é preciso 
enfrentar questões fundamentais. 
 
 
 
Questão 20 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
No trecho ―um dos principais desafios da 
humanidade atualmente é construir centros 
urbanos onde haja convivência sem 
discriminação‖, o pronome relativo onde foi 
utilizado de acordo com as exigências da 
norma-padrão da língua portuguesa. 
 
Isso ocorre também em: 
 
a) É necessário garantir respeito à diversidade 
em todos os espaços onde haja necessidade 
de convívio social. 
 
b) Todas as questões onde a diversidade de 
modelos de cidades foi analisada mostraram a 
necessidade de atingir a sustentabilidade. 
 
c) O século XXI, de acordo com as propostas 
da ONU, utilizará modelos inovadores onde o 
planejamento dos espaços respeitará a 
diversidade. 
 
 
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d) Os cientistas debatem ideias onde se 
evidencia que a cidade do futuro será 
inadequada à vida humana. 
 
e) Os países assinaram vários tratados para 
aprovarem propostas onde estejam 
detalhadas as características das cidades do 
futuro. 
 
 
 
Questão 21 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
A palavra destacada está corretamente 
empregada de acordo com a norma-padrão da 
língua portuguesa em: 
 
a) As atletas olímpicas se esforçaram para 
conquistar os títulos cobiçados a poucos dias 
do encerramento do campeonato. 
 
b) Daqui há menos de dois anos, o Japão será 
o anfitrião dos Jogos Olímpicos e os 
preparativos estão adiantados. 
 
c) Os jogadores brasileiros de futebol 
estão há poucos meses de se dirigirem à 
Rússia para participar da Copa do Mundo. 
 
d) Os japoneses comemoravam, a alguns 
anos, a escolha de Tóquio como sede dos 
Jogos Olímpicos de 2020, derrotando Istambul 
e Madri. 
 
e) Um dos estádios onde serão realizados os 
Jogos Olímpicos está situado há apenas 
poucos quilômetros do centro da capital. 
 
 
 
Questão 22 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Mobilidade e acessibilidade desafiam 
cidades 
 
A população do mundo chegou, em 2011, à 
marca oficial de 7 bilhões de pessoas. Desse 
total, parte cada vez maior vive nas cidades: 
em 2010, esse contingente superou os 50% 
dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se 
que mais de dois terços da população mundial 
será urbana. 
 
No Brasil, a população urbana já representa 
84,4% do total, de acordo com o Censo 2010. 
É preciso, então, que questões de mobilidade e 
acessibilidade urbana passem a ser discutidas. 
 
No passado, a noção de mobilidade era 
estreitamente ligada ao automóvel. Hoje, como 
resultado, os moradores de grande maioria das 
cidades brasileiras lidam diariamente com 
congestionamentos insuportáveis, que causam 
enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice 
de mortes em vias urbanas do país. 
Depreendemos daí que a dependência do 
automóvel como meio de transporte é um fator 
que impede a mobilidade urbana. 
 
É importante investir em infraestrutura 
pedestre, cicloviária e em sistemas mais 
eficazes e adequados de ônibus. Ao mesmo 
tempo, podemos desenvolver cidades mais 
acessíveis, onde a maior parte dos serviços 
esteja próxima às moradias e haja opções de 
transporte não motorizado para nos 
locomovermos. 
 
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Disponível em: 
<http://www.mobilize.org.br/noticias/2419/mobilidade-
acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. Acesso em: 9 jul. 
2018. Adaptado. 
 
Glossário: 
 
Mobilidade urbana – É a facilidade de 
locomoção das entre as diferentes zonas de 
uma cidade. 
 
Acessibilidade urbana – É a garantia de 
condições às pessoas portadoras de deficiência 
ou com mobilidade reduzida, 
 
A palavra destacada está grafada de acordo 
com as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa em: 
 
a) As cidades mais populosas têm 
estimulado, há alguns anos, novos hábitos de 
vida para melhorar a mobilidade. 
 
 
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b) O aumento do número de carros, 
verificado a algum tempo, tem causado 
grandes transtornos às populações urbanas. 
 
c) O conceito das pessoas sobre conforto, 
bem-estar e sustentabilidade vai modificar-se 
daqui há algumas gerações. 
 
d) O debate sobre a questão da mobilidade 
urbana intensifica- se há cada dia, mas ainda 
está muito longe de se esgotar. 
 
e) Os habitantes da periferia dos grandes 
centros estão a tempos esperando soluções 
para seus problemasde transporte. 
 
 
 
Questão 23 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Energia eólica na história da Humanidade 
 
Energia, derivada de energeia, que em grego 
significa ―em ação‖, é a propriedade de um 
sistema que lhe permite existir, ou seja, 
realizar ―trabalho‖ (em Física). Energia é vida, 
é movimento — sem a sua presença o mundo 
seria inerte. Saber usar e administrar sua 
produção por meio de diferentes fontes de 
energia é fundamental. 
 
Desde o início da vida em sociedade, as fontes 
de energia de que o homem precisa devem ser 
geradas continuamente, ou armazenadas para 
serem consumidas nos momentos de 
necessidade. A utilização de diversas formas 
de energia possibilita ao homem cozinhar seu 
alimento, fornecer combustível aos seus 
sistemas de transporte, aquecer ou refrigerar 
suas residências e movimentar suas indústrias. 
 
Existem fontes de energia alternativas que, 
adequadamente utilizadas, podem substituir os 
combustíveis fósseis em alguns de seus usos, 
reservando-os para aquelas situações em que 
a substituição ainda não é possível. A energia 
eólica é uma delas. 
 
 
A energia eólica é a energia gerada pela força 
do vento, ou seja, é a força capaz de 
transformar a energia do vento em energia 
aproveitável. É captada através de estruturas 
como: aerogeradores, que possibilitam a 
produção de eletricidade; moinhos de vento, 
com o objetivo de produzir energia mecânica 
que pode ser usada na moagem de grãos e na 
fabricação de farinha; e velas, já que a força 
do ar em movimento é útil para impulsionar 
embarcações. 
 
A mais antiga forma de utilização da energia 
eólica foi o transporte marítimo. Naus e 
caravelas movidas pelo vento possibilitaram 
empreender grandes viagens, por longas 
distâncias, levando a importantíssimas 
descobertas. 
 
Atualmente, o desenvolvimento tecnológico 
descobriu outras formas de uso para a força 
eólica. A mais conhecida e explorada está 
voltada para a geração de força elétrica. Isso é 
possível por meio de aerogeradores, geradores 
elétricos associados ao eixo de cata-ventos que 
convertem a força cinética contida no vento 
em energia elétrica. A quantidade de energia 
produzida vai depender de alguns fatores, 
entre eles a velocidade do vento no local e a 
capacidade do sistema montado. 
 
A criação de usinas para captação da energia 
eólica possui determinadas vantagens. O 
impacto negativo causado pelas grandes 
turbinas é mínimo quando comparado aos 
causados pelas grandes indústrias, 
mineradoras de carvão, hidrelétricas, etc. Esse 
baixo impacto ocorre porque usinas eólicas não 
promovem queima de combustível, nem geram 
dejetos que poluem o ar, o solo ou a água, 
além de promoverem maior geração de 
empregos em regiões desfavorecidas. É uma 
fonte de energia válida economicamente pois é 
mais barata. 
 
A energia eólica é uma fonte de energia que 
não polui e é renovável, mas que, apesar 
disso, causa alguns impactos no ambiente. 
Isso acontece devido aos parques eólicos 
ocuparem grandes extensões, com imensos 
aerogeradores instalados. Essas interferências 
no ambiente são vistas, muitas vezes, como 
 
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desvantagens da energia eólica. Assim, citam-
se as seguintes desvantagens: a vasta 
extensão de terra ocupada pelos parques 
eólicos; o impacto sonoro provocado pelos 
ruídos emitidos pelas turbinas em um parque 
eólico; o impacto visual causado pelas imensas 
hélices que provocam certas sombras e 
reflexos desagradáveis em áreas residenciais; 
o impacto sobre a fauna, provocando grande 
mortandade de aves que batem em suas 
turbinas por não conseguirem visualizar as pás 
em movimento; e a interferência na radiação 
eletromagnética, atrapalhando o 
funcionamento de receptores e transmissores 
de ondas de rádio, TV e micro-ondas. 
 
Esse tipo de energia já é uma realidade no 
Brasil. Nosso país já conta com diversos 
parques e usinas. A tendência é que essa 
tecnologia de geração de energia cresça cada 
vez mais, com a presença de diversos parques 
eólicos espalhados pelo Brasil. 
 
Disponível em: 
<http://www.fontesdeenergia.com/tipos/renovaveis/energia-
eolica/>. Acesso em: 5 ago. 2017. Adaptado. 
 
A palavra ou a expressão destacada aparece 
corretamente grafada, de acordo com a 
norma-padrão da língua portuguesa, em: 
 
a) O preço dos combustíveis vem 
aumentando, mas a indústria automobilística 
desconhece o porque do crescimento da frota 
veicular nas cidades. 
 
b) Os poluentes derivados dos combustíveis 
fósseis são substâncias prejudiciais por 
que causam danos aos seres vivos e ao meio 
ambiente. 
 
c) Os cidadãos deveriam saber os riscos de 
um apagão para conhecerem melhor 
o porquê da necessidade de economizar 
energia. 
 
d) A fabricação de veículos movidos a 
combustão explica por quê aumentou 
significativamente a poluição nas grandes 
cidades. 
 
 
e) Seria impossível falar de energia sem 
associar o meio ambiente ao 
tema, porquê toda a energia produzida é 
resultado da utilização das forças oferecidas 
pela natureza. 
 
 
 
Questão 24 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Texto 
Feliz por nada 
Geralmente, quando uma pessoa exclama 
―Estou tão feliz!‖, é porque engatou um novo 
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma 
bolsa de estudos, perdeu os quilos que 
precisava ou algo do tipo. Há sempre um 
porquê. Eu costumo torcer para que essa 
felicidade dure um bom tempo, mas sei que as 
novidades envelhecem e que não é seguro se 
sentir feliz apenas por atingimento de metas. 
Muito melhor é ser feliz por nada. 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz 
porque alguém o elogiou. Feliz porque existe 
uma perspectiva de viagem daqui a alguns 
meses. Feliz porque você não magoou 
ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será 
hora de dormir e não há lugar no mundo mais 
acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo 
motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por 
muito. 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe 
pela total despreocupação com essa busca. 
Particularmente, gosto de quem tem 
compromisso com a alegria, que procura 
relativizar as chatices diárias e se concentrar 
no que importa pra valer, e assim alivia o seu 
cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas 
não estando alegre, é possível ser feliz 
também. Não estando ―realizado‖, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque 
felicidade é calma. Consciência. É ter talento 
para aturar o inevitável, é tirar algum proveito 
do imprevisto, é ficar debochadamente 
 
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assombrado consigo próprio: como é que eu 
me meti nessa, como é que foi acontecer 
comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se 
estar vivo. 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. 
Os que não se cobram por não terem cumprido 
suas resoluções, que não se culpam por terem 
falhado, não se torturam por terem sido 
contraditórios, não se punem por não terem 
sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que 
podem. 
Se é para ser mestre em alguma coisa, então 
que sejamos mestres em nos libertar da 
patrulha do pensamento. De querer se 
adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser 
livre. Adequação à sociedade e liberdade 
simultaneamente? É uma senhora ambição. 
Demanda a energia de uma usina. Para que se 
consumir tanto? 
A vida não é um questionário. Você não 
precisa ter que responder ao mundo quais são 
suas qualidades, sua cor preferida, seu prato 
favorito, que bicho seria. Que mania de se 
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. 
Você é o que é, um imperfeito bem-
intencionado e que muda de opiniãosem a 
menor culpa. 
Ser feliz por nada talvez seja isso. 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 
2011. 
No trecho do Texto ―Há sempre um porquê.‖, 
a palavra destacada está grafada de acordo 
com a norma-padrão da língua portuguesa. 
A palavra ou a expressão destacada aparece 
corretamente grafada em: 
a) As pessoas devem procurar viver de uma 
forma mais relaxada de modo a conhecerem 
melhor o por quê de suas atitudes. 
 
b) É difícil entender o porquê de não serem 
implementadas políticas mais eficientes para 
evitar a degradação de nossos principais 
biomas. 
 
c) As pressões sociais impedem que as 
pessoas alcancem a felicidade porquê impõem 
valores que podem não combinar com as 
aspirações próprias. 
 
d) Programas de proteção ambiental têm 
tentado reduzir a pobreza das populações das 
florestas por quê é uma forma de evitar o 
desmatamento. 
 
e) Por quê tantas pessoas são infelizes e 
reclamam que não conseguem atingir seus 
objetivos na vida? 
 
 
 
Questão 25 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Feliz por nada 
 
Geralmente, quando uma pessoa exclama 
―Estou tão feliz!‖, é porque engatou um novo 
amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma 
bolsa de estudos, perdeu os quilos que 
precisava ou algo do tipo. Há sempre um 
porquê. Eu costumo torcer para que essa 
felicidade dure um bom tempo, mas sei que as 
novidades envelhecem e que não é seguro se 
sentir feliz apenas por atingimento de metas. 
Muito melhor é ser feliz por nada. 
 
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz 
porque alguém o elogiou. Feliz porque existe 
uma perspectiva de viagem daqui a alguns 
meses. Feliz porque você não magoou 
ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será 
hora de dormir e não há lugar no mundo mais 
acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo 
motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por 
muito. 
 
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe 
pela total despreocupação com essa busca. 
 
Particularmente, gosto de quem tem 
compromisso com a alegria, que procura 
relativizar as chatices diárias e se concentrar 
no que importa pra valer, e assim alivia o seu 
cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas 
não estando alegre, é possível ser feliz 
 
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também. Não estando ―realizado‖, também. 
Estando triste, felicíssimo igual. Porque 
felicidade é calma. Consciência. É ter talento 
para aturar o inevitável, é tirar algum proveito 
do imprevisto, é ficar debochadamente 
assombrado consigo próprio: como é que eu 
me meti nessa, como é que foi acontecer 
comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se 
estar vivo. 
 
Benditos os que conseguem se deixar em paz. 
Os que não se cobram por não terem cumprido 
suas resoluções, que não se culpam por terem 
falhado, não se torturam por terem sido 
contraditórios, não se punem por não terem 
sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que 
podem. 
 
Se é para ser mestre em alguma coisa, então 
que sejamos mestres em nos libertar da 
patrulha do pensamento. De querer se 
adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser 
livre. Adequação à sociedade e liberdade 
simultaneamente? É uma senhora ambição. 
Demanda a energia de uma usina. Para que se 
consumir tanto? 
 
A vida não é um questionário. Você não 
precisa ter que responder ao mundo quais são 
suas qualidades, sua cor preferida, seu prato 
favorito, que bicho seria. Que mania de se 
autoconhecer. Chega de se autoconhecer. 
Você é o que é, um imperfeito bem-
intencionado e que muda de opinião sem a 
menor culpa. 
 
Ser feliz por nada talvez seja isso. 
 
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 
2011. 
 
No trecho do Texto ―Há sempre um porquê.‖, 
a palavra destacada está grafada de acordo 
com a norma-padrão da língua portuguesa. 
 
A palavra ou a expressão destacada aparece 
corretamente grafada em: 
 
a) É difícil entender o porquê de não serem 
implementadas políticas mais eficientes para 
evitar a degradação de nossos principais 
biomas. 
 
b) Programas de proteção ambiental têm 
tentado reduzir a pobreza das populações das 
florestas por quê é uma forma de evitar o 
desmatamento. 
 
c) Por quê tantas pessoas são infelizes e 
reclamam que não conseguem atingir seus 
objetivos na vida? 
 
d) As pressões sociais impedem que as 
pessoas alcancem a felicidade porquê impõem 
valores que podem não combinar com as 
aspirações próprias. 
 
e) As pessoas devem procurar viver de uma 
forma mais relaxada de modo a conhecerem 
melhor o por quê de suas atitudes. 
 
 
 
Questão 26 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Texto I 
Agricultura familiar 
O que é agricultura familiar? 
A agricultura familiar consiste em uma forma 
de organização social, cultural, econômica e 
ambiental, na qual são trabalhadas atividades 
agropecuárias e não agropecuárias de base 
familiar, desenvolvidas em estabelecimento 
rural ou em áreas comunitárias próximas, 
gerenciadas por uma família com 
predominância de mão de obra familiar e 
apresenta papel relevante para o 
desenvolvimento do País. 
Por que a agricultura familiar é 
importante? 
A agricultura familiar apresenta importante 
função para garantir a segurança alimentar; 
preserva os alimentos tradicionais, além de 
contribuir para uma alimentação balanceada, 
para a proteção da agrobiodiversidade e para o 
uso sustentável dos recursos naturais. 
 
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No cenário nacional, a agricultura familiar 
responde por 38% do valor bruto da produção 
agropecuária e é responsável por mais de 70% 
dos alimentos que chegam à mesa dos 
brasileiros. 
Considerando-se o número de 
estabelecimentos rurais, a agricultura familiar 
consegue empregar três vezes mais do que a 
agricultura não familiar. 
Disponível em: <http://www.bancoamazonia.com. 
br/index.php/ agriculturaa-familiar>. Acesso em: 29 jul. 2015. 
Adaptado. 
A palavra ou expressão em destaque está 
grafada corretamente e de acordo com a 
norma-padrão em: 
a) A agricultura familiar é importante por 
que preserva os alimentos tradicionais. 
 
b) A Agricultura Familiar é importante por 
quê? 
 
c) A Agricultura Familiar apresenta importante 
função porquê garante a segurança alimentar. 
 
d) O Texto I esclarece o motivo porque a 
Agricultura Familiar contribui para o uso 
sustentável dos recursos naturais. 
 
e) O Texto I expõe o porque de a Agricultura 
Familiar ser importante para o país. 
 
 
 
Questão 27 
 
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa 
(porque, por que, porquê e por quê; onde, 
aonde e donde; há e a, etc) 
Desinteresse de jovens por carros 
preocupa montadora 
Um recente estudo informa que os jovens 
mudaram de atitude em relação à questão da 
mobilidade urbana. A geração entre 18 e 24 
anos está-se importando mais com os outros e 
com o mundo em que vive, superando antigos 
valores e necessidades de consumo que já não 
os convencem e, muito menos, os satisfazem. 
Há poucas décadas, o carro representava, para 
muitas gerações, o ideal de liberdade. Hoje, 
com ruas congestionadas, doenças 
respiratórias, atropelamentos e falta de espaço 
para as pessoas nas cidades, os jovens se 
deram conta de que isso não tem nada a ver 
com ser livre, e passaram a valorizar meios de 
transporte mais limpos e acessíveis, como 
bicicleta, ônibus e trajetos a pé. Além do mais, 
hoje Facebook, Twitter, Orkut e mensagens de 
texto permitem que os adolescentes e jovens 
de 20 e poucos anos se conectem sem rodas. 
Para entender esse movimento, o artigo conta 
que uma das principais montadoras de 
automóvel do mundo, para reconquistarprestígio com o pessoal de 20 e poucos anos, 
pretende desenvolver estratégias focadas no 
público jovem. Porém, a situação não parece 
ser reversível. Em uma pesquisa realizada com 
3 mil consumidores nascidos entre 1981 e 
2000 – geração chamada de ‗millennials‘ – 
sobre suas 31 marcas preferidas, nenhuma 
marca de carro ficou entre as top 10, ficando 
bem abaixo de empresas de internet. Além 
disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 anos 
declararam que preferem acesso à internet a 
ter um carro. Assim, fica bem mais difícil 
acreditar que a liberdade dependa de uma 
caixa metálica que desagrega e polui nossas 
cidades. 
Esse é o desejo dos jovens que também já 
mudaram e, agora, estão sonhando, mas de 
olhos bem abertos, para cuidar do mundo em 
que vivem. 
 
CAVALCANTI, M. Portal Mobilize Brasil. Associação Abaporu. 
Disponível em: <http://www.mobilize.org.br/noticias/1838/ 
desinteresse-dos-jovens-por-carros-preocupa-
montadora.html?print=s>.9 abr. 2012. 
Acesso em: 27 dez. 2013. Adaptado. 
 
A palavra em destaque está grafada de acordo 
com a norma- padrão, EXCETO em: 
a) Os carros vêm poluindo as cidades a muito 
tempo. 
 
b) Os ambientalistas procuram há décadas 
uma solução definitiva. 
 
 
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c) O desinteresse pelos automóveis 
passou a despertar a atenção dos estudiosos. 
 
d) Nas cidades planejadas, as zonas 
residenciais devem ficar a dez km do centro 
comercial. 
 
e) Em alguns países, há excesso de veículos 
nas ruas. 
 
 
 
Questão 28 
 
Assunto: Acentuação 
Texto II 
 
Serviu suas famosas bebidas para 
Vinicius, Carybé e Pelé 
 
Os pedaços de coco in natura são colocados no 
liquidificador e triturados. O líquido resultante 
é coado com uma peneira de palha e 
recolocado no aparelho, onde é batido com 
açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se 
aguardente. 
 
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada 
à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, 
mas a conhecida batida de coco resultante não 
é. Afinal, não é possível que uma bebida 
qualquer tenha encantado um time formado 
por Jorge Amado (diabético, tomava sem 
açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João 
Ubaldo Ribeiro, Angela Rô Rô, Wando, Vinicius 
de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro). 
 
Baiano nascido em 1931 na cidade de 
Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu 
primeiro estabelecimento em 1968, no bairro 
do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. 
Localizado em uma garagem, ganhou o nome 
de MiniBar. 
 
A batida de limão — feita com cachaça, suco 
de limão galego, mel de abelha de 
primeiríssima qualidade e açúcar 
refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques 
Porto Filho — chamava a atenção dos homens, 
mas Diolino deu por falta das mulheres da 
época. É que elas não queriam ser vistas 
bebendo em público, e então arranjavam 
alguém para comprar as batidas e bebiam 
dentro do automóvel. 
 
Diolino bolou então o sistema de atendimento 
direto aos veículos , em que os garçons iam 
até os carros que apenas encostavam 
e saíam em disparada. A novidade alavancou a 
fama do bar. No auge, chegou a produzir 
6.000 litros de batida por mês. 
 
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno ―Cotidiano‖. 17 maio 
2019, p. B2. Adaptado. 
 
 A palavra saíam contém hiato acentuado. 
 
Deve também ser acentuado o hiato de 
 
a) juizes 
 
b) rainha 
 
c) coroo 
 
d) veem 
 
e) suada 
 
 
 
Questão 29 
 
Assunto: Acentuação 
Texto III 
 
Beira-mar 
 
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do 
mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro 
da Viúva, frente para o Pão de Açúcar. Com 
preguiça, o sol começava a esconder-se atrás 
dos edifícios. Parecia resistir ao chamado da 
noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de 
pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem 
do calmo mar de verão. Cercados por quatro 
ou cinco pescadores de trajes simples ou 
ordinários, e toscas sandálias de dedo. 
 
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa 
polo de marcas célebres, Ricardo deixara o 
carro em estacionamento de restaurante nas 
imediações. Nunca fisgara peixe ali. Olhado 
com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, 
balde e vara de dois metros na mão. A boa 
 
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técnica ensina que o caniço deve ter no 
máximo dois metros e oitenta centímetros para 
a chamada pesca de molhes, nome sofisticado 
para quebra-mar. Ponta de agulha metálica 
para transmitir à mão do pescador maior 
sensibilidade à fisgada do peixe. É preciso 
conhecimento de juiz para enganar peixes. 
 
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam 
o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de 
utensílios. 
 
Entre vários rolos de linha, selecionou os de 
espessura entre quinze e dezoito centésimos 
de milímetro, ainda fiel à boa técnica. 
 
— Na nossa profissão vivemos sempre 
preocupados e tensos: abertura do mercado, 
sobe e desce das cotações, situação financeira 
de cada país mundo afora. Poucas coisas na 
vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de 
mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima 
— costuma confessar Ricardo na roda dos 
colegas da financeira onde trabalha. 
 
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. 
Adaptado. 
 
A presença ou ausência de acento gráfico nem 
sempre se repete quando uma palavra está no 
singular ou no plural. Quanto ao emprego do 
acento gráfico, a seguinte palavra se altera 
quando vai para o plural: 
 
a) item 
 
b) viúva 
 
c) açúcar 
 
d) fiel 
 
e) técnica 
 
 
 
Questão 30 
 
Assunto: Acentuação 
O lado sombrio da luz 
 
O domínio do fogo, e consequentemente da 
luminosidade, possibilitou ao ser humano 
exercer grande controle sobre o meio em que 
vivia, proporcionando imensurável vantagem 
seletiva. A luz também foi fundamental para 
incontáveis avanços tecnológicos, que nos 
proporcionam mais comodidade e praticidade. 
Mas, apesar de ser em muitas culturas símbolo 
do progresso, pureza e beleza, a luz também 
tem seu lado sombrio. 
 A poluição luminosa — toda luz 
desnecessária ou excessiva produzida 
artificialmente — é a que mais cresce no 
planeta e, infelizmente, os impactos do seu 
mau uso e os mecanismos com os quais 
podemos minimizá-los têm pouquíssimo 
destaque se comparados aos de outros tipos 
de poluição. 
 A revolução industrial alavancou os efeitos 
da poluição luminosa para níveis altíssimos nos 
dias de hoje. É possível ver o intenso brilho 
noturno dos centros urbanos até em fotos de 
satélites. Mais de perto, a poluição luminosa 
pode ser notada quando se observa uma 
―aura‖ de luz no horizonte, olhando na direção 
de uma grande cidade. Esse brilho do céu 
noturno é causado por luzes terrestres 
direcionadas ou refletidas para a atmosfera. 
 A iluminação artificial excessiva, 
principalmente na área rural, foi associada a 
uma maior probabilidade de epidemias por 
atrair vetores de doenças, como o barbeiro 
(doença de Chagas), o mosquito-palha 
(leishmaniose) e o mosquito-prego (malária). 
 Acredita-se também que a iluminação 
noturna em centros urbanos influencie fatores 
psicossociais, sendo mencionada como uma 
das causas que contribuem para o aumento da 
criminalidade e depressão. Quebras no relógio 
biológico humano são relacionadas aos mais 
diversos problemas de saúde, como distúrbios 
cardiovasculares, diabetes e obesidade. 
 Não só seres humanos, mas insetos e aves 
sofrem consequências da poluição luminosa. 
Na natureza intacta, as únicas fontes de luz 
durante a noite eram as estrelas e a luz 
refletida pela Lua. Os animais, incluindo os 
humanos, e as plantas evoluíram nos regimes 
de luz natural; portanto, é fácil imaginar que 
sofram direta ou indiretamente com as 
alterações artificiais da luznoturna. 
 Vaga-lumes e outros insetos são afetados 
pela iluminação artificial de formas 
distintas. Alguns insetos utilizam a posição das 
 
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estrelas e o sentido da luz para navegação. 
Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida 
alterados e são atraídos e desorientados pela 
luz, tornando-se vítimas fáceis de aves, 
morcegos e outros predadores. Esses insetos 
desempenham diversas funções nos 
ecossistemas, como polinização, alimento para 
outros animais, controle de populações de 
pragas, decomposição de material orgânico e 
até dispersão de sementes. Fica claro, 
portanto, que estamos longe de compreender 
a poluição luminosa, seus efeitos e 
consequências no meio ambiente. 
 Como as plantas utilizam a luz solar para 
realizar fotossíntese e direcionar seu 
crescimento, mudanças na duração dos dias 
causadas por luminárias provocam confusão 
em relação à estação do ano em que se 
encontram, resultando na produção de flores, 
frutos ou queda de folhas em épocas 
inesperadas. Tais alterações podem resultar 
em graves consequências para outros seres 
que delas dependam, como insetos 
polinizadores. Nos pássaros, a luz vermelha 
interfere na orientação magnética; e, nas 
mariposas e nos besouros, focos de luz atraem 
as mais diversas espécies, tornando-as mais 
vulneráveis a predadores. 
 Com o desenvolvimento tecnológico das 
lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo 
emissor de luz), a iluminação artificial torna-se 
mais eficiente energeticamente. Mas, em vez 
de usarmos tal eficiência para reduzir o 
consumo de energia, o menor custo energético 
está sendo utilizado para aumentar o fluxo 
luminoso e, consequentemente, a poluição 
luminosa. 
 Medidas simples podem reduzir a emissão de 
luz e sua influência negativa sobre outros 
seres, inclusive sobre nós. Isso sem mencionar 
a conta de energia. Para combater a poluição 
luminosa, é necessário (i) repensar o que 
precisa ser iluminado, usando, por exemplo, 
holofotes direcionados e que não irradiem luz 
para a atmosfera; (ii) reduzir o tempo de 
iluminação com o uso de temporizadores e 
sensores de presença; (iii) avaliar se 
precisamos de luzes tão fortes e brancas para 
todas as tarefas; (iv) tentar reduzir a 
exposição à luz artificial forte fora dos horários 
naturais de luz. 
 Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais 
amareladas nos locais em que elas não são 
necessárias, assim como trocar o celular ou o 
computador por uma boa revista sob luz 
branda antes de dormir, podem proporcionar 
uma noite mais bem dormida. 
 
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 21 set. 
2016. Disponível em: http://www.cienciahoje.org.br/ 
revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. Acesso em: 5 
dez. 2017. Adaptado. 
 
A palavra tecnológicos, recebe acento 
gráfico, de acordo com as regras da norma-
padrão da língua portuguesa. O grupo em que 
todas as palavras devem ser acentuadas pela 
mesma regra é 
 
a) fácil, orgânico, vítimas 
 
b) satélites, altíssimos, vítimas 
 
c) fotossíntese, atraídos, domínio 
 
d) saúde, possível, biológicos 
 
e) vulneráveis, luminárias, incontável 
 
 
 
Questão 31 
 
Assunto: Acentuação 
“Guerra” virtual pela informação 
 
A internet quebrou a rígida centralização no 
fluxo mundial de dados, criando uma situação 
inédita na história recente. As principais 
potências econômicas e militares do planeta 
decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados 
com facilidade e frequência nunca vistas antes. 
 
As mais recentes iniciativas no terreno da 
espionagem virtual mostram que o essencial é 
o controle da informação disponível no mundo 
- não mais guardar segredos, mas saber o que 
os outros sabem ou podem vir a saber. Os 
estrategistas em guerra cibernética sabem que 
a possibilidade de vazamentos de informações 
sigilosas é cada vez maior e eles tendem a se 
tornar rotineiros. 
 
 
 
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A datificação, processo de transformação em 
dados de tudo o que conhecemos, aumentou 
de forma vertiginosa o acervo mundial de 
informações. Diariamente circulam na web 
pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um 
petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), 
dos quais é possível monitorar apenas 29 
petabytes. 
 
Pode parecer muito pouco, mas é um volume 
equivalente a 400 vezes o total de páginas 
web indexadas diariamente pelo Google e 156 
vezes o total de vídeos adicionados ao 
YouTube a cada 24 horas. 
 
Como não é viável exercer um controle 
material sobre o fluxo de dados na internet, os 
centros mundiais de poder optaram pelo 
desenvolvimento de uma batalha pela 
informação. O manejo dos grandes dados 
permite estabelecer correlações entre fatos, 
dados e eventos, com amplitude e rapidez 
impossíveis de serem alcançados até agora. 
 
Como tudo o que fazemos diariamente é 
transformado em dados pelo nosso banco, 
pelo correio eletrônico, pelo Facebook, pelo 
cartão de crédito etc., já somos passíveis de 
monitoração em tempo real, em caráter 
permanente. São esses dados que alimentam 
os softwares analíticos que produzem 
correlações que servem de base para decisões 
estratégicas. 
 
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. 
Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.br/codigo- 
aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-
pela-informacao/.> Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado. 
 
Em conformidade com o Acordo Ortográfico da 
Língua Portuguesa vigente, atendem às regras 
de acentuação todas as palavras em: 
 
a) andróide, odisseia, residência 
 
b) arguição, refém, mausoléu 
 
c) desbloqueio, pêlo, escarcéu 
 
d) feiúra, enjoo, maniqueísmo 
 
e) sutil, assembléia, arremesso 
 
 
Questão 32 
 
Assunto: Acentuação 
O grupo em que todas as palavras atendem às 
exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa, quanto à acentuação gráfica, é 
 
a) ambito, ninguém, potável 
 
b) ausência, assembleia, tragédia 
 
c) espécie, econômico, orgãos 
 
d) número, provavel, potência 
 
e) ladainha, saida, consciência 
 
 
 
Questão 33 
 
Assunto: Acentuação 
A palavra que precisa ser acentuada 
graficamente para estar correta quanto às 
normas em vigor está destacada na seguinte 
frase: 
 
a) Todo escritor de novela tem o desejo de 
criar um personagem inesquecível. 
 
b) Os telespectadores veem as novelas como 
um espelho da realidade. 
 
c) Alguns novelistas gostam 
de superpor temas sociais com temas 
políticos. 
 
d) Para decorar o texto antes de gravar, cada 
ator rele sua fala várias vezes. 
 
e) Alguns atores de novela constroem seus 
personagens fazendo pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questão 34 
 
Assunto: Acentuação 
Festival reúne caravelas em barcos 
 
Dizem que o passado não volta, mas a cada 
cinco anos boa parte da história marítima da 
Europa se reúne para navegar junto entre o 
Mar do Norte e o canal de Amsterdã. Caravelas 
e barcos a vapor do século passado se juntam 
a veleiros e lanchas contemporâneas que vêm 
de vários países para um dos maiores 
encontros náuticos gratuitos do mundo. 
Durante o Amsterdam Sail, entre os dias 19 e 
23 de agosto, cerca de 600 embarcações 
celebram a arte de deslizar sobre as águas. 
 
Desde 1975 o grande encontro aquático junta 
apaixonados pelo mar e curiosos às margens 
dos canais para ver barcos históricos e gente 
fazendo festa ao longo de cinco dias – na 
última edição, o público estimado foi de 
1,7milhão

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