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7 - II PND

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7 - II PLANO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO (PND) – 1975-79
Crescimento com divida
Anos 70: contexto mundial conturbado
Acaba Acordo de Bretton Woods (1971) –EUA rompem paridade US$-Ouro
>origina instabilidade monetária e pressões inflacionárias no mundo todo
1o Choque petróleo (1973) detonado pelo conflito árabe-israelense. Preços petróleo quadruplicaram >desequilíbrios contas externas países consumidores
Vale lembrar contexto internacional favorável durante o Milagre: 
Expansão comércio internacional 
Elevação preços produtos primários (commodities em alta
Alta liquidez (Euromercados)
Trade-off : ajustar ou crescer
Ajustamento- conter demanda interna. Opção logo no início. Simonsen adota políticas monetárias e fiscal restritivas. Porém quebra de banco (Halles) cria clima desconfiança o que obriga ao Bacen a aumentar liquidez
Manter crescimento enquanto houvesse financiamento externo (Petrodólares). 
Crítica : Visão ingênua de que crise seria curta e Brasil seria uma “ilha”
II PND: 
Escolha pelo crescimento
Escolha condicionada pelo cenário político:
Geisel (facção castelista) substitui Médici (linha dura)
Pressões para maior abertura política e melhorar distribuição de renda.
Transição, para ser tranqüila, exigia bons resultados econômicos >manter crescimento
Limites: Por que não seria possível repetir a façanha do Milagre?
Autoridades contavam de maneira irrealista com condições favoráveis da conjuntura internacional. Resto do mundo adotou medidas recessivas o que afetaria exportações brasileiras
Vale lembrar que crescimento econômico do Milagre foi favorecido pela ocupação da capacidade ociosa provocada pelo ajuste PAEG. Depois do Milagre economia estaria no pleno emprego. Altas taxas de crescimento exigiriam maiores esforços de investimento
Resultado: Metas ambiciosas demais
II PND - Objetivos
Transformar o Brasil numa “potência emergente” entrando nos padrões do 1o mundo
Substituição de importações. Foco muda de bens duráveis para indústria de base (siderurgia, fertilizantes,...). Energia (Itaipu, nuclear, prospecção de petróleo).
Elevar exportações – modernização e expansão fronteira agrícola
Ampliar mercado interno ( revisão regras salariais
Instrumento: Estado-Empresário
Crescimento sustentado pela expansão das estatais que gerariam demanda, que por sua vez estimularia o setor privado.
Além desse incentivo, o setor privado teria outros como: crédito IPI, depreciação acelerada, isenção importações , reservas de mercado para novos empreendimentos (Lei de informática)
Projetos de grande porte e indústrias intensivas em energia elétrica (aço, alumínio)
Financiamento do Plano
Estatais> restrição ao financiamento interno e contenção das tarifas públicas (para segurar inflação)
Saída: endividamento externo (petrodólares: excesso de recursos países petroleiros inundaram mercados financeiros)	>		Estatização da dívida
Setor privado > crédito subsidiado de agências oficiais. Bndes assumiu recursos do PIS-PASEP. Mas também teria acesso ao financiamento externo (transferência de dívida para o Bacen) >	Ciranda financeira
Balanço: Crescimento, inflação e endividamento
Investimento público desempenhou papel anti-cíclico, evitando uma desaceleração acentuada das taxas de crescimento do produto.
Não foram atingidas metas de crescimento mas expansão do PIB foi razoável (em média, 6,5% ªª)
Altos níveis inflação (em torno, 42 % ªª) maior que observada no Milagre (em média, 22% ªª)
Aumento da dívida externa pública
PIB e Inflação
Endividamento externo

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