Buscar

DESIDRATAÇÃO E REIDRATAÇÃO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

PEDIATRIA 
 DESIDRATAÇÃO E REIDRATAÇÃO 
CONSIDERAÇÕES 
Água – 75-80% peso ao nascimento, 65% peso no 
final do 1º ano de vida, 60% peso dos homens e 
55% do peso em mulheres 
LIC – 35% peso, e aumenta 45% no final no 1º ano 
de vida. 
LEC – 40% peso ao nascimento, 20% peso no final 
do 1º ano de vida 
Composição eletrolítica: 
LIC – ions PO4 e K+ 
LEC – Na+, Cl -, proteínas (P oncótica) 
Subcompartimentos: 
Intersticial 
Intravascular – 8% peso RN e diminui para 6,5-
7% no 1º ano de vida 
A água circula livremente entre os 2 
compartimentos, na dependência da pressão 
oncótica, com objetivo de manter a 
osmolaridade igual entre eles; 
Soma dos osmois no intracelular tende a se 
manter inalterada, exceto nas células nervosas 
No LEC a osmolaridade veria por alteração no 
número de partículas osmóticas como por 
alteração na quantidade de água 
CONCEITO 
Consiste na perda de água e eletrólitos do 
organismo sem perda concomitante de tecido 
Emergência frequente em pediatria 
 
Causas: 
• maior susceptilidade a doenças infecciosas, 
principalmente doença diarreica aguda. 
• Maior superfície corporal – principal 
determinante do consumo de água em função 
das perdas insensíveis 
• Metabolismo basal é proporcional à superfície 
corporal 
• Maior proporção de água no compartimento do 
LEC que é perdida com maior facilidade que a 
do LIC. 
CLASSIFICAÇÃO 
DESIDRATAÇÃO AOS GRAUS 
Leve ou de 1º GRAU 
• Perda de peso de mais ou menos 5% 
• Mucosas pouco secas, olhos pouco 
encovados, turgor cutâneo levemente 
diminuído, diurese mantida e sem alterações 
cardiovasculares. 
Moderada ou 2º GRAU 
• Perda de mais ou menos 10% do peso 
• Clinica: turgor cutâneo diminuído, olhos 
encovados, mucosas bastantes secas, 
fontanela deprimida, algum 
comprometimento circulatório, oligoanuria, 
pulsos ditais diminuídos, aumento da FC com 
leve queda da PA. 
Grave ou de 3º GRAU 
• Perda de mais ou menos 15% 
• Turgor e elasticidade muito diminuídos, olhos 
muito encovados, mucosas secas, com 
comprometimento circulatório; oliguanuria, 
nítida queda de PA, pulsos distais débeis ou 
ausentes e FC elevada. 
 
 
 
 
ASSOCIADA À PERDA DE SÓDIO 
Na+ - RESPONSAVEL POR MANTER A PRESSÃO 
HIDROSTATICA CAPILAR 
DESIDRATAÇÃO ISONATREMICA 
A mais frequente, corresponde a 65¨% dos casos 
Deficit final isotônico, com diminuído do volume 
extracelular e do volume plasmático com 
manutenção do volume intracelular. 
Perda igual de NA+ e água; 
Causas: vômito e diarréia 
 DESIDRATAÇÃO HIPONATREMICA 
Corresponde a 30% dos casos 
Perda maior de NA+ do que agua e queda da 
osmolaridade plasmática 
SVC – hipotonicidade do LIV, levando a choque 
sem significativa perda de líquidos 
Perda de agua do intra pro extravascular 
Obs – paciente pode entrar em choque 
hipovolemia sem grandes perdas de volumes, 
você tem um choque precoce 
SNC – hipotonicidade leva a edema cerebral, 
sendo mais intenso nos casos agudos 
Clinica: turgor muito diminuído, FA deprimida, 
sede discreta ou ausente, diurese presente, 
choque precoce, hipotonia, hiporreflexia, 
letargia 
Causas: 
Renal ou extrarenal 
Na+ urinário baixo – menor que 20, perdas 
extrarenais como as iliostomias, queimaduras, 
peritonites 
Na+ urinário alto (maior 20 meq/l) = doenças 
renais, uso de diuréticos, diminuição da 
produção da aldosterona. 
 
 
PSEUDOHIPONATREMIA – parte da água do soro 
é substituída por líquidos e proteínas naquelas 
situações onde estes encontram-se elevados 
Ex: aumento de lipídios e proteínas 
Hiponatremia factícia – há passagem de água do 
LIC para o LEC pela presença de solução não 
permeáveis no LEC levando a hiponatremia 
dilucional, ex. uso do manitol, hiperglicemia 
DESIDRATAÇÃO HIPERNATREMIA 
Mais ou menos 5% dos casos 
Maior perda de agua que de Na+ (Na+ sérico > 
150mEq/l) 
Aumento da osm LEC > LIC (osm N = 285 – 300 
mOs/l) 
SCV – para haver clinica, tem que ter perda de 
volume de pelo menos 10% 
Obs- aqui terá uma desidratação celular, a clinica 
exuberante será mais retardada 
SNC – desidratação cerebral, formação dos 
osmoides idiogenicos (formados por restos 
celulares, principalmente aminoácidos como a 
taurina)com a função de puxar água e evitar 
desidratação neuronal. 
Clinica: turgor pouco ou não diminuído, mucosas 
muito secas, fontanela anterior deprimida, sede 
intensa, diurese muito diminuída ou ausente, 
choque tardio, febre, alterações na consciência, 
hiperirritabilidade aos estímulos, tremores, 
Hiperreflexia, rigidez de nuca. 
Posição de opistotono, convulsões 
Causas: perda de líquidos hipotônicos-diarreia 
aguda associada ou não à reposição inadequada 
Perda de água pura (asmáticos), aumento das 
perdas insensíveis (sudorese profusa, 
hiperventilação) aumento das perdas renais, 
diurese osmótica (hiperglicemia, manitol), 
diabetes insípidos nefritogenicos e central. 
TRATAMENTO - TRO 
Terapia de rehidratação oral – TRO 
Indicações: 
Desidratação de 1º e 2º graus 
Desidratação de 3º grau até se viabilizar acesso 
venoso 
Contraindicações : 
Desidratação associada à choque hipovolêmico, 
sepsis, queda da consciência, íleo paralitico e 
convulsões. 
Volume: 
Reparação - 30 a 40 ml/kg por 6 horas 
Manutenção – 100 ml/kg/dia 
Obs -Não dar antieméticos 
Situações para suspensão da TRO e inicio da 
hidratação venosa: 
Vômitos incoercíveis, convulsões, choque 
hipovolêmico, ausência de melhora clinica após 4 
horas de TRO. 
 
 
 
 
 
 
COMO PREPARAR O SORO CASEIRO? 
Em 1 litro de água mineral(ou filtrada/fervida - 
mas já fria) acrescente 1 colher pequena (tipo 
cafezinho) de sal. Acrescente 1 colher grande 
(tipo sopa) de açúcar. Misture bem e ofereça o 
dia inteiro ao doente em pequenas colheradas. 
Com a colher-medida 
 
1 copo cheio (200 ml) de agua fervida ou filtrada 
+ 1 medida (a menor) rasa de sal + 2 medidas (a 
maior) rasas de açúcar. 
 
Com a mão 
 
1 colher cheia (200 ml) de água fervida o filtrada 
+ 1 pitada de 3 dedos de sal + 1 punhado 
pequeno de açúcar. Mexer bem até dissolver. 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
Em geral, vômitos não devem deter a hidratação oral 
(a menos que haja obstrução intestinal ou outras 
contraindicações à ingestão oral de líquidos) porque 
vômitos normalmente diminuem com o tempo. São 
utilizadas doses pequenas e frequentes, começando 
com 5 mL a cada 5 minutos e aumentado gradualmente 
se bem toleradas. O volume calculado necessário ao 
longo de um período de 4 horas pode ser dividido em 
4 quotas separadas. Essas 4 quotas podem então ser 
divididas em 12 quotas menores e administradas a 
cada 5 minutos ao longo de uma hora com uma seringa 
se necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRECHOS DO AIDIPI - INFORMAÇÕES EXTRAAULA 
PARA CRIANÇAS DE 2 MESES A 5 ANOS. 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 01 
Paciente masculino, 3 anos, há 2 dias iniciou quadro 
de dejeções líquidas, 8 episódios por dia, associado a 
febre (39ºC), náuseas e vômitos. Refere sangue nas 
fezes. Genitora refere que há 24h a criança ficou 
“molinha”, sem querer brincar, não está aceitando 
alimentação nem água. 
Ao exame físico, ruim estado geral, torporoso, FC 150 
bpm, PA 90x60mmHg, febril, olhos muito fundos, 
lágrimas ausentes, incapaz de beber água, sinal da 
prega desaparece muito lentamente e pulso muito 
fraco. PESO: 8kg. 
CONDUTA DO CASO… 
Esta criança apresenta todos os critérios 
de DESIDRATAÇÃO GRAVE segundo o ministério da 
saúde (Quadro 1, ao final do texto), portanto, 
devemos trata-la de acordo com o PLANO C. 
Dessa forma, esta criança deve ser mantida na 
unidade hospitalar e iniciado a primeira venóclise que 
é a FASE RÁPIDA ou FASE DE EXPANSÃO. Como ela 
tem menos de 5 anos, podemos iniciar com Soro 
Fisiológico 0,9% 20mL/Kg durante 30 min e reavaliá-
la após esse período. Repetir essa quantidade até 
que a criança estejahidratada, sempre reavaliando-
a. 
Exemplo: 20ml X 8 = 160ml de SF 0,9% em 30 min. 
*OBS: Para recém-nascidos e cardiopatas graves, 
fazer 10mL/Kg. 
Após hidratação da criança, iremos passar para 
as FASES DE MANUTENÇÃO E REPOSIÇÃO. Os 
volumes calculados na fase de manutenção e na fase 
de reposição serão administrados em 24h 
concomitantemente e somado ao volume de KCl a 
10% ou KCl a 19,1%. Isto é, usamos cálculos diferentes 
para determinar o volume da fase de manutenção, o 
volume da fase de reposição e o volume de KCl, mas 
no final das contas iremos infundi-los juntos em 24hs. 
O volume da “fase de reposição” é calculado para 
compensar as perdas (diarreia e vômitos) da criança. 
Na “fase de manutenção”, usamos a Fórmula de 
Holliday e Segar: 
O volume calculado é a quantidade de soro que 
devemos infundir em 24hs usando Soro glicosado 
(SG) a 5% + Soro Fisiológico (SF) a 0,9% na proporção 
de 4:1. Lembrando que esse é o volume equivalente 
a fase de manutenção. 
Exemplo: 100ml X 8 = 800 mL, sendo 640mL de SG 5% 
+ 160mL de SF 0,9% em 24hs. 
Na “fase de reposição”, devemos 
fazer 50mL/kg/dia de SG a 5% + SF a 0,9% na 
proporção de 1:1 em 24hs. 
Exemplo: 50ml X 8 = 400ml, sendo 200mL de SF 0,9% 
+ 200mL de SG 5% em 24hs. 
Além disso, devemos calcular o volume de KCL a 10% 
ou a 19,1% que iremos acrescentar. É preconizado 
2mL para cada 100mL de solução da fase de 
manutenção se KCl a 10% ou 1 ml para cada 100mL 
de solução da fase de manutenção se KCl a 19,1%. 
Exemplo: Temos 800mL da fase de manutenção à 
Regra de três: 2 x 800 / 100 = 16 mL de KCl a 10%. 
Como essa criança tem sangue nas fezes e apresentou 
comprometimento do estado geral, devemos 
também iniciar antibioticoterapia. De acordo com o 
ministério da saúde, podemos usar Ciprofloxacino 
15mg/kg de 12/12h, via oral, por 3 
dias OU Ceftriaxone 50 a 100mg/kg, intramuscular, 
uma vez ao dia, por 2 a 5 dias como alternativa. É 
prudente realizar também coprocultura e 
antibiograma nestes pacientes. Na diarreia por 
Shigella pode-se também usar Azitromicina 10 a 
12mg/kg no primeiro dia e 5 a 6mg/kg por mais 4 dias 
por via oral. 
Além disso, devemos lembrar de prescrever 
antitérmico já que a criança está com febre. 
Devemos continuar reavaliando este paciente e 
quando ele voltar a capacidade de ingesta hídrica, 
iniciar a reidratação por via oral com soro de 
reposição ora (SRO), mantendo a reidratação venosa. 
A reidratação venosa deve ser interrompida apenas 
quando a criança conseguir ingerir a quantidade 
suficiente de SRO para manter-se hidratado. Após 
interrupção, devemos observar o paciente por pelo 
menos 6 horas em terapia de reposição oral (TRO). 
 
CASO CLINICO 
Paciente feminina, 2 anos, iniciou quadro de dejeções 
líquidas há 48hs. Refere 6 episódios por dias de 
dejeções, sem sangue ou muco nas fezes. Refere 
febre baixa (Tax: 37,9ºC) e 4 episódios de vômitos. 
Genitora refere que a criança está aceitando 
alimentação e água. 
Ao exame físico, regular estado geral, vigil, ativa e 
reativa, irritada, FC 100 bpm, PA 90×65 mmHg, olhos 
fundos, lágrimas ausentes, está sedenta por água, 
sinal da prega desaparece lentamente e o pulso está 
rápido e fraco. Peso: 5kg 
CONDUTA DO CASO… 
Esta criança contém os critérios 
de DESIDRATAÇÃO segundo o ministério da saúde 
(Quadro 1, ao final do texto). Portando deve ser 
tratada pelo PLANO B. 
Segundo esse plano, devemos tratar a desidratação 
por via oral com soro de reidratação oral (SRO) na 
unidade de saúde. 
Devemos ofertar 50 a 100mL/kg de SRO por via oral 
(usando colher ou copo) no período de 4-6 horas na 
unidade de saúde. 
Exemplo: 100 X 5 = 500 mL de SRO em 4 a 6 horas. 
Devemos sempre reavaliar o paciente. Se após 
reavaliação, o paciente apresenta melhora dos sinais 
de desidratação, devemos transferi-lo para o 
tratamento do plano A. 
Caso continue desidratado ou apresente muitos 
vômitos que impossibilite ingesta hídrica, devemos 
indicar a passagem de SONDA NASOGÁSTRICA para 
realizar GASTRÓCLISE (20mL/kg/hora por 4 a 6 horas). 
Entretanto, se o paciente evoluir com desidratação 
grave, tratá-lo de acordo com o plano C. 
No período da terapia de reidratação oral na unidade 
de saúde, deve-se suspender outros alimentos e 
manter o aleitamento materno. 
 
 
CASO CLÍNICO 
Paciente masculino, 7 anos, iniciou quadro de 
dejeções amolecidas, com 4 episódios, há 72hs. Nega 
sangue ou muco nas fezes. Nega vômitos. Genitora 
refere que a criança está aceitando bem alimentação 
e água e não apresentou prostração. 
Ao exame físico, bom estado geral, alerta, ativo e 
reativo, FC 85 bpm, PA 100×70 mmHg, olhos normais, 
sinal da prega desaparece rapidamente e pulso cheio. 
PESO: 12kg. 
CONDUTA DO CASO… 
Esta criança embora esteja com diarreia não 
apresenta nenhum sinal de alarme para desidratação 
ou desidratação grave (Quadro 1). Portanto, essa 
criança não tem desidratação e deve ser tratada 
conforme o PLANO A. 
De acordo com o plano A, essa criança não precisa 
ficar na unidade de saúde ou internada em unidade 
hospitalar, podendo ser tratada em domicílio. O foco 
desse plano é PREVENIR A 
DESIDRATAÇÃO OFERTANDO SRO APÓS CADA 
EPISÓDIO DE PERDA HÍDRICA. 
Portanto, devemos orientar a genitora a ofertar SRO 
ou líquidos caseiros após cada evacuação diarreica, 
além da ingesta hídrica habitual da criança. 
 
Orientar a MANTER A ALIMENTAÇÃO HABITUAL da 
criança e cuidados com a higiene pessoal e domiciliar. 
Além disso, orientar a genitora a reconhecer os sinais 
de alarme: 
• Piora da diarreia; 
• Vômitos repetidos; 
• Muita sede; 
• Recusa de alimentos; 
• Sangue nas fezes; 
• Diminuição da diurese. 
Na presença de qualquer desses sinais ou se não 
houver melhora do quadro em 2 dias, levar a criança 
ao serviço de saúde. 
Prescrever ZINCO uma vez ao dia por 10 a 14 DIAS, de 
acordo com a regra: 
Até 6 meses de idade: 10mg/dia 
Maiores de 6 meses de idade: 20mg/dia 
O zinco pode reduzir a duração do quadro de diarreia, 
a probabilidade da diarreia persistir por mais de sete 
dias e a ocorrência de novos episódios de diarreia 
aguda nos três meses subsequentes. 
Quadro 1. 
 
REFERÊNCIAS: 
1. Sociedade brasileira de pediatria. Diarreia 
aguda: diagnóstico e tratamento. Nº 1, março 
de 2017. 
2. SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
PEDIATRIA. Tratado de pediatria. 4 ed. São 
Paulo: Manole, 2017. 
3. Ministério da saúde. Cartaz sobre manejo do 
paciente com diarreia.

Outros materiais