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Aula 02 - Texto da aula

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BLOCKCHAIN E 
CRIPTOMOEDAS 
AULA 2 
Prof. Daniel Weigert Cavagnari 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Como sabemos, a evolução da moeda não só facilitou o funcionamento 
da economia mas também passou a ser um instrumento de vital importância no 
cotidiano da sociedade moderna. 
Em função disso, os sistemas econômicos passaram a incorporar os 
meios de pagamento como parte integrante de suas estruturas funcionais. Nesse 
contexto, foram estruturados também os sistemas monetários e financeiros que 
atuam de modo dinâmico juntamente com as estruturas dos sistemas 
econômicos. Por meio da articulação desses sistemas, instrumentos são 
utilizados pelos governos constituídos como autoridades monetárias para 
planejar e aplicar políticas monetárias buscando a estabilidade da economia 
como um todo. 
Desse modo, a presente aula tem como objetivo apresentar, discutir e 
entender o funcionamento dos seguintes aspectos: 
a. Intermediários financeiros e estruturação do sistema financeiro; 
b. Banco Central, seu papel e importância na organização do sistema 
financeiro; 
c. Política monetária, sua implementação e impactos; 
d. Moeda e inflação; 
e. As principais teorias monetárias e suas aplicações; 
f. Sistema financeiro internacional; 
g. Globalização financeira. 
CONTEXTUALIZANDO 
Sendo a moeda considerada como um importante instrumento para o 
funcionamento das economias modernas, uma questão se faz presente: deve a 
moeda sofrer o controle das autoridades monetárias para não gerar impactos e 
provocar instabilidades nos sistemas econômicos? 
 
 
 
 
 
3 
TEMA 1 – INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS E SISTEMA FINANCEIRO 
 
Crédito: Hilch/Shutterstock. 
A existência da moeda, e em decorrência toda uma gama de ativos – 
como os meios de pagamento, ativos monetários e ativos financeiros – 
contribuem para dinamizar um importante segmento do sistema econômico, 
chamado de sistema financeiro, que é composto por vários agentes, que, 
atuando num sistema articulado, fazem circular os vários ativos que dinamizam 
a vida econômica de uma nação ou do mundo como um todo. Dois importantes 
operadores funcionam no sistema: de um lado, os aplicadores de ativos que têm 
excedentes de recursos; de outro, os tomadores que precisam de recursos para 
investimentos ou demais gastos em suas diversas atividades. Entre esses dois 
operadores, existem os intermediários financeiros, que se encarregam de fazer 
a correta distribuição desses recursos por todo o sistema, distribuídos e 
classificados em diversas categorias, conforme a normatização que rege o 
sistema financeiro. 
1.1 Sistema financeiro 
O sistema financeiro proporciona um importante serviço para a economia, 
tendo como função transferir fundos daqueles que têm sobrando para aqueles 
que precisam para antecipar gastos ou fazer investimentos, sejam estes 
produtivos ou especulativos. Com essa importante função, é possível dinamizar 
e fazer funcionar de forma eficiente a economia como um todo. 
De forma simplificada, pode-se observar na Figura 1 a circulação dos 
fluxos no sistema financeiro: 
 
 
 
4 
Figura 1 – Fluxo de fundos por meio do sistema financeiro 
 
Fonte: Hillbrecht, 1999, p. 19. 
Conforme a Figura 1, os agentes à esquerda são os emprestadores, ou 
seja, aqueles que não consumiram toda a sua renda e, por consequência, têm 
excedentes poupados que precisam ser aplicados para render juros. De outro 
lado, temos os agentes tomadores, ou seja, aqueles que têm falta de recursos, 
seja para gastos, seja para investimentos. Os fluxos passam de um lado para 
outro, conforme se pode ver, de duas formas: uma é por meio dos 
financiamentos diretos intermediados pelo mercado financeiro, como o de ações 
e de títulos, por exemplo; o outro ocorre via financiamentos indiretos, em que os 
tomadores recebem a transferência de fundos dos poupadores por meio de 
instituições financeiras, como bancos, fundos mútuos, companhias de seguro 
etc. (Hillbrecht, 1999, p. 20). 
1.2 Estrutura e componentes do sistema financeiro 
O sistema financeiro, como se pode ver de forma esquematizada na 
Figura 2, compõe-se de diferentes grupos que englobam agentes diversos, cada 
um ocupando uma função específica na oferta dos serviços financeiros dentro 
de uma economia. 
Conforme Hillbrecht (1999), o sistema financeiro pode ser classificado da 
seguinte forma: 
I. Mercados financeiros, onde ocorrem as formas de financiamento direto, 
que podem ser classificados em: 
 
 
5 
1. Mercado monetário: onde ocorrem transações financeiras de curto 
prazo, como necessidades de caixa dos bancos comerciais ou do 
governo que via mercado aberto por intermédio do Banco Central 
também pode captar neste mercado; 
2. Mercado de crédito: atende às necessidades de médio ou curto prazo, 
como os financiamentos direto aos consumidores na aquisição de bens 
duráveis ou ao capital de giro para as empresas. Em sua maior parte, 
é operado pelos intermediários financeiros bancários; 
3. Mercado de capitais: operado pela Bolsa de Valores, que é um 
intermediário financeiro não bancário. Serve para captação de capital 
fixo para as empresas que operam nesse mercado, colocando ações 
que são compradas ou vendidas por investidores. 
4. Mercado cambial: opera com compra e venda de moeda estrangeira 
cujos agentes são autorizados pelo Banco Central, podendo ser 
instituições financeiras bancárias ou não bancárias. 
II. Intermediários financeiros, que, no sistema financeiro, englobam os 
vários tipos de instituições, que podem ser bancárias, não bancárias e 
outras auxiliares: 
1. Instituições bancárias ou captadora de recursos 
a. Bancos com carteira comercial: são instituições que realizam 
operações de banco comercial. Geralmente são constituídos em 
forma de sociedade anônima, podendo ser privados ou de economia 
mista, nacionais ou estrangeiros, com predomínio de capital 
nacional. Também englobam os bancos múltiplos que, a partir de 
1988, também podem exercer, além das operações comerciais, 
funções de bancos de investimentos, sociedade de crédito e 
investimentos. 
b. Caixas econômicas: hoje também exercendo a função de banco 
comercial, têm, entretanto, a característica de captação de 
poupanças e administração de fundos mútuos (PIS, FGTS) que, em 
sua maioria, são direcionados ao sistema de habitação, dando 
suporte às políticas de governo. 
c. Cooperativas de crédito: são em sua maioria instituições privadas 
que tem por objetivo disponibilizar crédito para seus associados. 
 
 
 
6 
2. Instituições financeiras não bancárias: 
a. Bancos de investimentos: em geral, são instituições privadas 
voltadas às operações de financiamento que são disponibilizadas a 
médio ou longo prazo a tomadores que captam visando 
investimentos nos vários setores produtivos ou para suprimento de 
capital de giro. Essas instituições operam com recursos próprios 
como também da captação de poupança ou investimentos de 
terceiros. 
b. Bancos de desenvolvimento: são em geral instituições públicas 
vinculadas ao governo central ou estaduais, quando atendem a 
interesses regionais. Estão voltados ao atendimento das políticas de 
desenvolvimento dos governos. Em geral, operam com recursos 
públicos que são repassados aos agentes produtivos dos vários 
setores da economia, que são tomadores de investimentos de médio 
e longo prazo e com juros subsidiados. 
c. Sociedades de crédito, financiamento e investimento: são 
instituições privadas que operam em geral com crédito direto ao 
consumidor, destinado ao consumo. Captam recursos no mercado 
via emissão de letras de câmbio que são repassadas aos detentores 
de fundos (poupanças), que o fazem como investimento. 
d. Sociedades de crédito imobiliário: são instituições privadas 
constituídas na forma de sociedade anônima e operam 
exclusivamente com financiamento imobiliário. Captam recursos de 
poupanças do público ou de créditos oficiais. 
e. Associações de poupançae empréstimo: são sociedades civis 
sem fins lucrativos. Seu capital é formado por recursos comuns de 
associados que são repassados a tomadores que participam da 
sociedade e que necessitam de crédito para diversas finalidades. 
3. Sistema distribuidor de títulos e valores mobiliários: 
a. Bolsa de valores: é uma associação civil sem fins lucrativos que 
tem por objetivo proporcionar local para as operações de compra e 
venda de títulos e valores mobiliários. Suas atividades são 
fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela 
autoridade monetária. 
 
 
7 
b. Sociedades corretoras de valores mobiliários, títulos e câmbio: 
são instituições financeiras que operam junto a Bolsa de Valores, 
tendo como objetivo aproximar investidores compradores ou 
vendedores. 
c. Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários: são 
instituições privadas voltadas a congregar e organizar investidores 
no mercado financeiro e mobiliário. 
d. Factoring: são instituições financeiras que operam no mercado com 
a compra de títulos de crédito de empresas industriais, comerciais 
ou de serviços, tendo como objetivo dar liquidez a estas com taxa de 
juros estabelecidas. 
III. Agentes especiais: como agentes especiais no Sistema Financeiro 
Nacional, temos ainda os Agentes Autônomos de Investimento, o Banco 
do Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
(BNDES), o Banco do Nordeste do Brasil e da Amazônia. Em geral, são 
instituições voltadas às políticas de fomento dos governos que têm por 
objetivo incrementar as políticas de desenvolvimento nos vários setores 
da economia. 
TEMA 2 – BANCO CENTRAL E A POLÍTICA MONETÁRIA 
 
Crédito: Vector Tradition/Shutterstock. 
 
 
 
8 
Na condução e funcionamento do sistema financeiro, o Banco Central 
exerce papel fundamental para o funcionamento da economia, pois é por meio 
deste que é executada a política monetária para a economia cujos instrumentos 
são operados por ele. 
2.1 O Banco Central 
O Banco Central, também chamado de o banco dos bancos, é uma 
instituição financeira pertencente ao governo e tem por objetivo as seguintes 
funções: 
a. Emitir moeda, sendo, portanto, um banco emissor; 
b. Executar a política monetária; 
c. Executar a política cambial e de relações financeiras com o exterior; 
d. Fiscalizar e supervisionar o Sistema Financeiro Nacional. 
Além desses objetivos específicos, compete também ao Banco Central 
garantir a liquidez da economia e o controle do crédito. 
Os bancos centrais, na maioria dos países, evoluíram da necessidade que 
houve de os governos tomarem para si o controle da moeda, já que, com o tempo 
esta passou a ter importante papel no funcionamento das economias. No início 
do padrão ouro, ou seja, quando o papel moeda circulante tinha lastro em ouro, 
eram os antigos ourives que, com suas casas de custódia, se transformaram em 
bancos e tinham o poder de influir no sistema financeiro vigente. Isso gerava 
muita instabilidade, que geralmente levava à ocorrência de crises e que 
certamente prejudicava a economia e países como um todo. Assim, os governos, 
visando corrigir tais riscos, tomam para si as emissões, nascendo assim as casas 
da moeda e, mais tarde, os bancos centrais. Com o fim do lastro, a circulação 
das moedas fiduciárias entrou em cena, dessa feita garantidas por lei, daí a 
necessidade de os governos terem uma instituição forte que pudesse não só 
garantir a liquidez do sistema mas também dar segurança e estabilidade. 
No Brasil, até 1964 não tínhamos um banco central. As atividades 
inerentes eram exercidas pela SUMOC (Superintendência da Moeda e do 
Crédito), pelo Banco do Brasil e pelo Tesouro Nacional. Em 31 de dezembro de 
1964, com a reforma bancária, foi extinta a SUMOC e criado o Banco Central e 
o Conselho Monetário Nacional (CMN). O Banco de Brasil, que exercia as 
funções de banco do governo, mais tarde passou a operar como banco 
 
 
9 
comercial, apesar de ainda ser um banco operador de políticas do governo, entre 
as quais o crédito agrícola, que é repassado aos produtores rurais com vistas a 
dar sustentação de funcionamento desse importante setor da economia. 
 Modernamente, o Banco Central é a autoridade monetária que, 
juntamente com o Conselho Monetário Nacional, que é um órgão que toma 
decisões colegiadas, exerce e executa a política monetária do país, dando 
estabilidade e segurança ao sistema financeiro nacional como um todo. 
Muito se discute hoje sobre qual é o grau de autonomia que um Banco 
Central deve ter, se ele deve ser totalmente independente ou atender aos 
interesses dos governos, estando mais vinculado ao Poder Executivo. 
Monetaristas e keynesianos são duas correntes que discordam em seus 
argumentos sobre essa questão. Os monetaristas defendem um banco central 
totalmente independente ao passo que os keynesianos defendem o oposto, 
argumentando que o banco central tem que estar atrelado às políticas 
macroeconômicas do governo. Esta última posição implica que o governo pode 
se utilizar do banco central para financiar seus déficits, tendo-o como um 
instrumento para a execução de políticas de estabilização de curto prazo, o que, 
segundo os monetaristas, não seria correto. 
Berchielli (1999) mostra que dois professores de Harvard, Alberto Alesina 
e Lawrence Summers, fizeram um estudo entre 1955 e 1988 relacionando o grau 
de independência do banco central de alguns países com a inflação. O estudo 
mostrou que quanto maior for a independência do banco central, menor é a taxa 
de inflação, ocorrendo o contrário quando menor é o grau de independência. Por 
outro lado, países com maior grau de independência do banco central tendem a 
apresentar uma taxa de desemprego mais elevada e maior instabilidade no 
sistema de produção. 
Países que apresentam maior autonomia de seus bancos centrais 
geralmente desvinculam as nomeações de seus presidentes com as eleições do 
executivo. Esse fato ocorre nos Estados Unidos, onde o presidente do Federal 
Reserv (FED) tem mandato de 14 anos e reporta-se ao Congresso e não ao 
Presidente da República (Berchielli, 1999). 
 
 
 
10 
2.2 A política monetária 
Dentre as políticas econômicas implementadas pelo governo, uma das 
principais é a política monetária. Como visto, sendo a moeda, na sua forma de 
meios de pagamento, um importante dinamizador da atividade econômica, o 
controle de sua circulação e fluxos é de extrema importância para o bom 
funcionamento de uma economia. 
Por meio dos instrumentos que um governo dispõe, ele pode controlar a 
oferta e a demanda por moeda na economia, implementando assim a política 
monetária desejada para atender aos objetivos da economia. 
Em geral, na operacionalização de uma política monetária, os governos 
mais se preocupam em controlar a oferta de moeda na economia, que, em 
decorrência desse controle, gera os demais impactos no funcionamento da 
economia. Para o controle da oferta de moeda, os instrumentos mais utilizados 
são os seguintes: 
a. Operações do mercado aberto (open market); 
b. Política de redesconto ou empréstimos de liquidez; 
c. Reservas compulsórias. 
Como já evidenciado anteriormente, as operações no mercado aberto são 
operacionalizadas via compra e venda de títulos pelo governo ao público. 
Utilizando-se da taxa de juros básica da economia, a SELIC, fixada 
periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional, ele oferta e vende títulos ao 
público, com garantia de recompra no final do período estipulado acrescido da 
taxa de juros. Quanto mais títulos o governo vende, mais meios de pagamento 
ele retira da economia, promovendo, portanto, uma operação de enxugamento, 
ou seja, de contração dos meios circulantes. Quando ocorre o vencimento dos 
títulos, na operação de recompra o governo age de forma inversa, ou seja, 
promove a expansão dos meios de pagamento circulantes. Em decorrência 
disso, com as operações do mercadoaberto o governo tende a expandir o seu 
endividamento interno (dívida pública). Essa operação, quando efetivada para 
cobrir déficits do governo, não gera muito impacto na contração do meio 
circulante, uma vez que o que é retirado pode voltar a circular na economia 
quando o governo realiza seus gastos. 
As operações de redesconto, por sua vez, referem-se aos empréstimos 
que o Banco Central faz ao sistema bancário para garantir a liquidez da 
 
 
11 
economia. Essa é uma típica operação de injeção de meio circulante na 
economia, pois expande os meios de pagamento, razão pela qual o Banco 
Central a faz de forma controlada, em casos de justificada necessidade. 
Uma operação que tem efeito contrário ao redesconto é a que utiliza o 
instrumento das reservas compulsórias, pois provoca uma contração dos meios 
de pagamento circulantes, retirando moeda de circulação quando o governo 
aumenta a taxa do compulsório e obrigando os bancos a repassar uma maior 
quantidade de moeda oriunda dos depósitos à vista ao Banco Central. Do 
mesmo modo, a autoridade monetária também pode determinar que os bancos 
comerciais mantenham um maior volume de encaixes obrigatórios, não 
repassando ao público os volumes desejados. Isso pode provocar mais 
contração nos meios de pagamentos circulantes. 
A implementação da política monetária pelo governo pode exercer os 
efeitos de expansão ou contração dos meios de pagamento circulantes, o que 
vai afetar diretamente a taxa de juros da economia, considerando que o juro é o 
preço do dinheiro, ou seja, o quanto alguém estaria disposto a receber para não 
gastar o seu dinheiro e disponibilizá-lo a outrem que queira fazer um gasto ou 
investimento, e não tendo o recurso, esteja disposto a pagar um preço para fazer 
um empréstimo. Na Figura 4 pode-se observar como isso ocorre: 
Figura 4 – Funcionamento de uma política monetária expansiva 
 
Fonte: Valle, 2017. 
 
 
12 
Considerando um mercado monetário em equilíbrio em EM0, que define 
uma taxa de juros i0, com um aumento da oferta de moeda pelo Banco Central, 
ocorre um deslocamento para a direita de OM0 para OM1, levando a um novo 
equilíbrio do mercado monetário em EM1 com a taxa de juros i1. Nota-se que a 
expansão da oferta monetária provocou uma redução na taxa de juros do 
mercado de i0 para i1. Este é o caso típico de uma política monetária 
expansionista (ou expansiva), que provoca a redução dos juros no mercado, 
entretanto pode elevar a inflação, já que o excesso de moeda provoca a sua 
desvalorização. De modo contrário, teríamos uma política monetária restritiva. 
Como visto, a quantidade de moeda ofertada ao público, controlada pela 
autoridade monetária por meio da política monetária, afeta a taxa de juros da 
economia. Embora a taxa Selic fixada possa ser bem inferior, ao tomador final o 
juro praticado pode ser bem mais elevado quando há uma contração dos meios 
de pagamento. Isso provoca uma escassez de moeda em circulação, o que, 
conforme a lei da oferta e da procura, quem estiver disposto a pagar mais pode 
obter um empréstimo. Também contribui para elevar a taxa de juros praticada 
aos tomadores finais os impostos, o risco que os repassadores embutem no juro 
e o spread bancário (lucros dos repassadores). 
TEMA 3 – MOEDA E INFLAÇÃO 
 
Crédito: Anton Watman/Shutterstock. 
Sendo a moeda um meio de troca, reserva de valor que também serve 
para acumular riquezas, ela pode sofrer variações em termos de poder de 
compra. De forma geral, quando há excesso em sua circulação, ela perde valor, 
sendo necessário maior quantidade de moeda para comprar uma mesma 
 
 
13 
quantidade de mercadorias. Na economia monetária, isso é visto como o 
fenômeno da inflação que pode afetar a moeda. 
3.1 Inflação e suas causas 
Em geral, define-se como inflação a taxa de variação no nível de preços 
na economia. Os monetaristas a veem como sendo um fenômeno monetário 
decorrente de uma elevação persistente no nível de preços devido ao excesso 
de moeda em circulação. Isso em geral ocorre no longo prazo. No curto prazo, 
além de se apresentar como um fenômeno monetário, ela pode ocorrer devido a 
outras causas que não essencialmente monetárias. Nesse caso, pode decorrer 
de dinâmicas comportamentais no ambiente microeconômico, como aumento 
dos custos de produção, escassez de oferta e aumento da demanda do mercado, 
entre outras. 
Para entender a visão monetarista, é importante conhecer o 
funcionamento da teoria quantitativa da moeda, que é apresentada pela seguinte 
equação: 
M x V = P x Y 
Sendo: 
M = a quantidade de moeda em circulação; 
V = a velocidade de circulação da moeda; 
P = o nível de preços da economia; 
Y = o produto real. 
Como se vê, o lado esquerdo da igualdade apresenta os meios de 
pagamento em circulação, ao passo que o lado direito apresenta o PIB da 
economia, que é a produção dos bens e serviços gerada multiplicada pelos 
preços. 
A teoria quantitativa da moeda se baseia no seguinte princípio: mantidos 
constantes a velocidade de circulação da moeda (V) e o produto real da 
economia (Y), se aumentar a quantidade de moeda em circulação (M), 
necessariamente haverá um aumento nos preços (P) para manter o equilíbrio, 
ocorrendo, portanto, a inflação. Isso ocorreria devido a um excesso de moeda 
que seria incompatível com o nível de produção da economia. 
Com base na teoria quantitativa da moeda, justifica-se uma política 
monetária restritiva, ou seja, com rígido controle dos meios de pagamento. 
 
 
14 
Nesse caso, pode-se conter a inflação, entretanto reduz-se o dinamismo da 
economia, podendo ocorrer queda no PIB, bem como o aumento do 
desemprego. 
3.2 A curva de Phillips 
Os objetivos da política monetária seria manter uma baixa taxa de inflação 
como também um baixo nível de desemprego na economia. Entretanto esses 
objetivos são conflitantes, como mostrado na curva de Phillips, cujo nome 
decorre dos estudos desenvolvidos pelo economista inglês A. W. Phillips sobre 
o desemprego na economia inglesa no período de 1861 e 1957. A Figura 6 
mostra como a curva de Phillips relaciona a inflação e o desemprego na 
economia: 
Figura 6 – Curva de Phillips convencional 
 
Fonte: Mochón, 2007. 
No gráfico da Figura 6 é apresentada, no eixo vertical, a taxa de inflação 
e, no eixo horizontal, a taxa de desemprego da economia. Tendo como princípio 
que a taxa de inflação aumenta com a elevação dos salários nominais, verifica-
se, com isso, uma taxa de desemprego baixa, pois o nível de ocupação na 
economia aumenta devido ao seu maior dinamismo em função do aumento da 
moeda em circulação. Ocorre o contrário quando a inflação é baixa, levando a 
uma taxa de desemprego alta. 
Nesse contexto, a curva de Phillips mostra que há uma incompatibilidade 
entre as políticas econômicas de controle da inflação e do desemprego. Uma 
política anti-inflacionária pode levar ao aumento do desemprego na economia. 
 
 
15 
TEMA 4 – PRINCIPAIS TEORIAS MONETÁRIAS 
 
Crédito: Gilles Paire/Shutterstock. 
Exercendo a moeda importante papel no funcionamento das economias 
modernas, vários autores criaram e discutem diversas teorias monetárias. Como 
mostrado a seguir, cada estudioso do assunto tem seu posicionamento e nem 
sempre há consenso entre eles. 
4.1 Teorias da demanda por moeda 
Como já sabemos, a demanda por moeda é parte importante do estudo 
da teoria monetária tendo em vista o comportamento que o público tem em 
querer mais ou menos moeda para suas diversas finalidades. 
Para os economistas clássicos, existem duas razões que levam os 
agentes a demandar moeda: a primeira é a falta de sincronismo entre os 
recebimentos e pagamentos, o que leva os agentes a manter encaixes 
suficientes para manter a liquidez necessária; outra razão que leva os agentes a 
reter moeda, de acordo com a escola clássica, é a incerteza rem relação ao 
futuro. Com base nessas constatações, como também narelação entre o 
estoque de moeda e a renda nominal, os economistas clássicos criaram modelos 
de demanda por moeda, como a Equação de Cambridge, que relacionava essas 
variáveis. 
O modelo keynesiano foi apresentado no início dos anos 30 na obra 
Teoria geral do juro, do emprego e da moeda, de Keynes (2012), que se 
distinguiu dos clássicos mostrando que são três motivos que levam os agentes 
a demandar moeda: para transações, para precaução e para especulação. Para 
 
 
16 
Keynes (2012), esses três motivos dependiam do produto nominal da economia 
e da taxa de juros corrente. 
Outra teoria da demanda por moeda considerada é o modelo de Baumol 
que, diferentemente de Keynes, considera que a demanda real por moeda 
depende somente da taxa nominal de juros e do nível de renda real. 
Apesar de conclusões semelhantes, tanto Keynes quanto Baumol 
baseiam-se em conclusões diferentes. Keynes enfatiza a incerteza quanto À 
demanda por motivos especulativos, sendo a demanda para fins transacionais 
uma proporção fixa da renda, ao passo que Baumol foca com mais ênfase a 
demanda para fins transacionais mostrando como a proporção entre o estoque 
de moeda demandado e a renda dependem da taxa nominal de juros (Berchielli, 
2000). 
4.2 O equilíbrio macroeconômico 
As interações entre oferta monetária e demanda por moeda levam ao 
equilíbrio no mercado monetário, entretanto muito se discute quanto à 
exogeneidade da oferta monetária, ou seja, ela pode não ser somente fixada 
pela autoridade monetária e, sim, poder ter influência de forças externas, como 
o setor privado. 
Assim, por intermédio do modelo IS/LM desenvolvido por John Hicks e 
Alvin Hansen na década de 40 pode-se esboçar o equilíbrio macroeconômico. 
O chamado equilíbrio IS/LM mostra uma separação de fluxos em que 
ocorre uma separação entre o equilíbrio no mercado de bens e serviços, definido 
como curva IS, e o equilíbrio dos estoques monetários e de títulos, definido como 
curva LM. A solução geral corresponde à combinação de taxas de juros que 
satisfaçam simultaneamente o equilíbrio no mercado de bens e serviços e o 
equilíbrio no mercado de ativos, determinado pelo ponto em que as curvas IS e 
LM se cruzam (Berchielli, 2000). 
De modo geral, não entrando no mérito das variações que podem ocorrer 
tanto no mercado de bens e serviços quanto no mercado monetário que 
promoverão alterações tanto na taxa de juros (r) como no nível de produto (y), o 
modelo pode ser visto na Figura 8: 
 
 
 
17 
Figura 8 – Modelo IS/LM 
 
Fonte: Berchielli, 2000. 
As políticas econômicas desenvolvidas pelo governo com os instrumentos 
de que dispõe possibilitam a busca do equilíbrio macroeconômico, considerados 
ambos os mercados, de bens e serviços e monetário. Com isso, impactos 
ocorrerão na economia, com reflexos na taxa de juros corrente, bem como no 
nível de renda e produto corrente, tanto em curto prazo quanto no longo prazo. 
4.3 O pensamento monetarista 
A chamada escola monetarista agrega um pensamento de que é possível 
se manter a estabilidade de uma economia capitalista recorrendo-se apenas a 
controles monetários. Para tanto, o governo detentor dos vários instrumentos 
monetários pode influir não só nos meios de pagamento em circulação quanto 
também na taxa de juros da economia. Baseiam-se no princípio de que, 
conforme mostra a teoria quantitativa da moeda, o excesso de moeda circulante 
leva à ocorrência da inflação, sendo esta a sua principal causa. 
O economista Milton Friedman, principal expoente da Escola de Chicago 
e considerado o principal teórico da Escola Monetarista, argumenta que as 
variações na atividade econômica devem-se explicar pela oferta de moeda e não 
pelos investimentos na economia. Nesse ponto, ele se contrapõe à intervenção 
do governo na economia por meio da expansão dos gastos públicos. 
 
 
 
18 
TEMA 5 – SISTEMA FINANCEIRO INTERNACIONAL E GLOBALIZAÇÃO 
 
Crédito: Lumella/Shutterstock. 
Os sistemas financeiros existentes em cada país se articulam no âmbito 
global com a circulação de capitais, fazendo funcionar um grande sistema 
chamado de sistema financeiro internacional, no qual existem instituições 
reguladoras como o Fundo Monetário Internacional (FMI) visando dar liquidez e 
estabilidade ao sistema como um todo. 
Modernamente os fluxos de capitais entre os países são dinamizados 
dada a maior velocidade de circulação proporcionada pelos avanços das 
comunicações. Em decorrência disso, novas práticas passaram a ocorrer, como 
a globalização financeira, podendo afetar positiva ou negativamente os países 
como um todo. 
5.1 Sistema financeiro internacional 
O sistema monetário internacional é baseado no regime de moedas 
fiduciárias que sucedeu ao padrão-ouro nas décadas seguintes após a Segunda 
Guerra Mundial. Nesse contexto, cada país tem e opera seu próprio sistema 
financeiro que, vinculado a seus bancos centrais, executa suas políticas 
monetárias. 
Num sistema de economia aberta, os países fazem transações com o 
resto do mundo, não só de bens e serviços mas também com fluxos de capitais, 
que se constituem em poupanças do exterior que transitam por todo o sistema 
internacional na forma de investimentos, sejam produtivos ou especulativos. 
Levando em conta o movimento de capitais que transita pelo mundo, 
ocorre a necessidade de um padrão de conversão das várias moedas 
 
 
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internacionais em moeda nacional, o que é feito por meio da taxa de câmbio que 
nada mais é que a quantidade de moeda necessária para se adquirir uma 
unidade de moeda estrangeira. Num sistema de câmbio livre, adotado pela 
maioria dos países, esse mercado de divisas obedece à lei da oferta e da 
procura, ou seja, quando mais demanda ocorre por moeda estrangeira, a moeda 
nacional se desvaloriza. Do mesmo modo, uma grande entrada de moeda 
estrangeira num país (aumento da oferta) leva à valorização da moeda nacional. 
Os países que têm liberdade para aplicar política monetária (com exceção 
dos países vinculados ao euro, nos quais somente o Banco Central Europeu a 
pratica) também adotam políticas cambiais visando regular volumes de divisas, 
incrementar exportações ou limitar importações. 
Por meio do balanço de pagamentos, que é o registro da entrada e saída 
de divisas em cada país, é buscado o equilíbrio que nem sempre acontece. 
Quando acontecem déficits, ou seja, o país mandou mais divisas para o mundo 
do que recebeu, políticas internas podem ser aplicadas, como aumento na taxa 
de juros para atrair investidores internacionais ou desvalorização cambial para 
facilitar uma maior entrada de divisas externas. 
 No âmbito do sistema financeiro internacional, órgãos de controle e de 
garantia da liquidez se tornaram necessários. Assim, ainda no final da Segunda 
Guerra, países líderes do sistema capitalista reuniram-se em Bretton Woods e 
determinaram as diretrizes do Sistema Financeiro Internacional, ocasião em que 
foi criado o Fundo Monetário Internacional (FMI), o qual tem como objetivo reunir 
fundos para socorrer países em dificuldade de equilíbrio em seus balanços de 
pagamentos, garantindo assim uma maior estabilidade ao sistema como um todo 
e evitando crises que poriam em jogo essa estabilidade. 
5.2 Globalização financeira 
Com o advento da evolução dos meios de comunicação em tempo real, a 
partir dos anos 90, houve grande intensificação no movimento de capitais no 
mundo capitalista. O que antes era mais demorado para circular de um país para 
outro, agora com o uso da internet e da maior agilidade nos sistemas de 
transações, os capitais passaram a circular no mundo com elevada rapidez. 
Atualmente é possível um especulador financeiro comprar e vender em várias 
bolsas pelo mundo afora aproveitando-se das diferenças de fuso horário. 
Quando em dado horário num país uma bolsa de valores está fechada, em outro, 
 
 
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no mesmo tempo pode estar aberta e funcionando. Issofacilita aos aplicadores 
e agiliza o movimento de capitais, transformando o que antes era mais 
regionalizado em mercados globais. 
A globalização financeira tem seus pontos positivos como também 
negativos quando se leva em conta o comportamento das economias internas, 
que num sistema globalizado podem ser severamente afetadas pelos fluxos de 
capitais internacionais. 
Como ponto positivo, ela pode alavancar as economias nacionais quando 
estas têm mais facilidades para a captação dos capitais internacionais. Através 
de políticas internas os países podem fazer políticas cambiais ou de juros que 
atraiam investimentos externos contribuindo para a formação de reservas ou 
para o crescimento de suas economias. 
Por outro lado, vê-se como ponto negativo a dependência em que ficam 
as economias nacionais em relação aos capitais internacionais. A entrada de 
grandes fluxos externos, às vezes vista como positiva, torna-se prejudicial, pois 
políticas internas para atração podem elevar preços e juros internos, bem como 
provocar instabilidade nas economias que buscam incessantemente a atração 
desses capitais. Quando a maioria dos investimentos externos em um país se 
constitui de capital especulativo, que é atraído pelo lucro que pode ter em função 
de uma taxa de juros elevada, por exemplo, qualquer instabilidade que possa 
ocorrer faz com que esses capitais saiam tão rápido como entraram no país. Isso 
leva à redução das reservas cambiais do país, a déficits no balanço de 
pagamentos e às crises generalizadas. Como no mundo globalizado é tudo 
interconectado, às vezes uma crise interna num pequeno país afeta todo o 
sistema financeiro internacional. 
TROCANDO IDEIAS 
Discuta quais os principais benefícios e principais malefícios da 
globalização financeira causados aos países em desenvolvimento. 
NA PRÁTICA 
Considerando os aspectos abordados na presente aula, argumente quais 
seriam os principais impactos na economia decorrentes da adoção de uma 
 
 
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política monetária expansiva ou expansionista. Considere o comportamento das 
seguintes variáveis: 
a. PIB; 
b. Taxa de juros; 
c. Inflação; 
d. Nível de emprego na economia. 
FINALIZANDO 
Como já evidenciado em tópicos anteriores, quando a moeda surgiu e 
configurou o funcionamento das economias com suas principais características, 
houve a necessidade dos governos tomarem para si o controle dos meios de 
pagamentos circulantes. Constituídos em autoridade monetária, os governos 
puderam utilizar desse importante instrumento adotando políticas de 
crescimento e estabilidade das economias, bem como o correto funcionamento 
do sistema capitalista. 
As práticas adotadas no contexto monetário puderam, portanto, não só 
garantir o correto funcionamento das economias, mas também, de forma 
articulada, os sistemas monetários em âmbito global puderam funcionar 
adequadamente, contribuindo para a dinamização das relações entre os estados 
nacionais. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
BERCHIELLI, F. Economia monetária. São Paulo: Saraiva, 2000. 
HILLBRECHT, R. Economia monetária. São Paulo: Atlas, 1999. 
KEYNES, J. M. Teoria geral do emprego, do juro e da moeda. Tradução 
Manuel Resende. São Paulo: Saraiva, 2012. 
MOCHÓN, F. Princípios de economia. São Paulo: Pearson, 2007. 
SANDRONI, P. Dicionário de economia. São Paulo: Nova Cultural, 1987. 
VALLE, W. M. Economia. Curitiba: Ed. da UTP, 2017. 
 
	Conversa inicial
	Contextualizando
	Trocando ideias
	Na prática
	FINALIZANDO
	REFERÊNCIAS

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