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O tecido ósseo é formado por uma área cortical (mais externa) que apresenta maior quantidade de cálcio sendo, portanto, mais branco ao radiograma e uma área medular (mais interna), a qual possui menos cálcio, sendo mais cinza ao radiograma. A análise da morfologia deve ser realizada a fim de perceber se os ossos se enquadram no padrão da normalidade para a região. Existem doenças que comprometem principalmente a área medular, alterando o padrão de normalidade. Ex.: tumores como encondroma e osteosarcoma, além de lesões infecciosas como abcessos e outras lesões como infarto ósseo. Esse espaço apresenta um padrão de normalidade conhecido. Geralmente é simétrico e não apresenta sinais de calcificação no interior. É importante avaliar as estruturas ósseas adjacentes e analisar a presença de esclerose óssea, osteófitos marginais, cistos intraósseos, além de áreas de erosão ou destruição óssea periarticulares. Outros aspectos a serem analisados são existência ou não de osteopenia periarticular e/ou aumento de partes moles no local. A área cortical deve ser seguida em toda a sua extensão para avaliar a presença de lesões que ocorram nesta região, bem como traços de fraturas. As áreas ao redor da estrutura óssea devem ser analisadas na procura de achados que possam sugerir alguma doença (já que algumas alterações são identificáveis no radiograma, como uma calcificação anômala, por exemplo). Radiologia osteoarticular
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