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Brasil Colônia – Wikipédia a enciclopédia livre

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Brasil
Colônia de Portugal
1530 – 1815 →
Bandeira Brasão
Continente América do Sul
Capital Salvador (1549–1763)
Rio de Janeiro (1763–1815)
Língua oficial Português
Religião Catolicismo
Governo Monarquia absoluta
História
 • 22 de abril
de 1530
Fim do período pré-colonial,
iniciado em 1501, um ano após
a descoberta do território pelos
portugueses, em 1500,
território, este, que,
posteriormente, viria a ser
chamado de Brasil.
Brasil Colônia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Brasil Colônia ou Brasil colonial foi o período colonial
brasileiro da forma definida pela historiografia, em que o
território brasileiro era em uma colônia do império
ultramarino português. Foi marcado pelo início do
povoamento (fim do período pré-colonial brasileiro, em
1530) e não do descobrimento do Brasil pelos
portugueses, se estendendo até a sua elevação a reino
unido com Portugal, em 1815.
Antes do descobrimento pelos europeus - alcançado por
uma expedição portuguesa -, em 1500, o território que hoje
é chamado de Brasil era habitado por indígenas.
A economia do período colonial brasileiro foi caracterizada
pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, e,
apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no
período colonial, a unidade linguística, tendo se formado,
nessa época, o povo brasileiro, junção e miscigenação de
europeus, africanos e ameríndios, formando uma cultura
autóctone característica.
Em contraste com as fragmentadas possessões espanholas
vizinhas, a colónia portuguesa, construída na América do Sul,
manteve a sua unidade e integridade territorial e linguística
mesmo após a independência, dando origem ao maior país
da região.
Índice
1 História
1.1 Capitanias Hereditárias
1.2 A fase do açúcar e as capitanias
hereditárias - séculos XVI e XVII
1.2.1 Administração colonial
1.2.2 A economia açucareira
1.2.3 A sociedade colonial
1.2.4 Alimentação no Brasil Colônia
1.2.5 Invasões francesas do Brasil
1.2.6 Invasões holandesas do Brasil
1.2.7 Expansão territorial: bandeiras e
bandeirantes
1.3 O século do ouro: século XVIII
1.4 Identidade e nacionalidade
1.4.1 Revoltas coloniais e conflitos
[1]
 • 1707 - 1709 Guerra dos Emboabas
 • 1789 Inconfidência Mineira
 • 1794 Conjuração Carioca
 • 1815 Criação do Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves
Moeda Réis
Desembarque de Pedro Álvares
Cabral em Porto Seguro em 1500.
Óleo sobre tela de Oscar Pereira da
Silva (1904)
História do Brasil
Este artigo faz parte de uma série
Portal Brasil
Fundação de São Vicente, por
Benedito Calixto.
1.4.1 Revoltas coloniais e conflitos
2 Arte Colonial
3 Ver também
4 Referências
História
De 1500 a 1530, quando o território ainda era chamado Terra de
Santa Cruz, o contato dos portugueses com a terra limitou-se a
expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil e também
de patrulha. É a partir de 1531, devido à ameaça francesa, que a
nova colônia passará a ser povoada, durante a expedição de Martim
Afonso de Sousa. Em 1532, é fundada a vila de São Vicente.
Capitanias Hereditárias
Prevendo a possível
invasão do território por
potências rivais, a Coroa
portuguesa lança mão de
um instituto já utilizado na ilha da Madeira: a capitania.
A instalação das primeiras capitanias no litoral nordeste brasileiro
traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os índios
do litoral que - se até então foram aliados de trabalho, neste
momento passam a ser um entrave, uma vez que disputavam com
os recém chegados o acesso às melhores terras. Destes conflitos
entre portugueses e índios o saldo é a mortandade indígena causada
por conflitos armados ou por epidemias diversas.
A fase do açúcar e as capitanias hereditárias -
séculos XVI e XVII
O açúcar era um produto
de grande aceitação na
Europa, onde alcançava
grande valor de venda.
Após as experiências
positivas de cultivo na
região Nordeste do
Brasil, já que a cana se
adaptou bem ao clima e
ao solo, teve início o
plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o
comércio do açúcar, além de começar o povoamento do Brasil.
Para melhor organizar a colônia, o rei resolveu dividir o Brasil em
capitanias hereditárias. O território foi dividido em quinze faixas de terras doadas aos donatários. Estes
podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da
cana-de-açúcar.
[1]
Era pré-cabralina [Expandir]
Colônia do Brasil [Expandir]
Reino Unido com Portugal [Expandir]
Império do Brasil [Expandir]
Primeira República [Expandir]
Era Vargas [Expandir]
Segunda República [Expandir]
Regime militar [Expandir]
Nova República [Expandir]
Constituições [Expandir]
Listagens [Expandir]
Temáticas [Expandir]
Um engenho de cana-de-açúcar em
Pernambuco colonial, pelo pintor
neerlandês Frans Post (século XVII).
cana-de-açúcar.
Em geral, o sistema fracassou, em função da grande distância da Metrópole, da falta de recursos e dos ataques
de indígenas e piratas. As capitanias de São Vicente e Pernambuco, que focaram no cultivo da cana-de-açúcar,
foram as únicas que apresentaram resultados, graças aos investimentos do rei e de empresários.
Administração colonial
Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu no Brasil
um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais controle da colônia. As capitanias
hereditárias fracassadas foram transformadas em capitanias gerais.
O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes,
aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.
Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos políticos compostos pelos "homens-bons". Estes
eram os ricos proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da
vida pública nesta fase.
As instituições municipais eram compostas por um alcaide que tinha funções administrativas e judiciais, juizes
ordinários, vereadores, almotacés e os "homens bons". As juntas do povo decidiam sobre diversos assuntos da
Capitania.
A capital do Brasil neste período foi Salvador, pois a região Nordeste era a mais desenvolvida e rica do país.
Além disso, Salvador como cidade litorânea, exercia grande papel na facilitação de envio dos produtos
canavieiros à Europa, via Navios. Posteriormente com a ascensão de outras regiões econômicas, outros estados
coloniais foram criados, Estado do Maranhão e Piauí e o Estado do Grão-Pará e Rio Negro, com capitais
respectivamente em São Luís e Belém. Desta forma, administrativamente o território colonial do Brasil dispôs de
três capitais até 1775: Salvador (alternadamente com o Rio de Janeiro) no Estado do Brasil; São Luís no
Estado do Maranhão e Piauí; e Belém no Estado do Grão-Pará e Rio Negro.
A economia açucareira
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de
engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Utilizava a mão-de-obra africana escrava e tinha como
objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além
do açúcar, destacou-se, também, a produção de tabaco e de
algodão.
As plantações ocorriam no sistema de plantation, ou seja, eram
grandes fazendas produtoras de um único produto, utilizando mão-de-
obra escrava e visando o comércio exterior .
O Brasil se tornou o maior produtor de açúcar nos séculos XVI e
XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia,
parte do Rio de Janeiro e São Vicente (São Paulo) .
O pacto colonial imposto por Portugal estabelecia que o Brasil (colônia) só podia fazer comércio com a
metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a
metrópole produzisse.
O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de
[2]
[3]
[4]
[5]
O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivode
garantir mercado aos comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito uma aliança com Portugal, oferecendo
apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão da Coroa Espanhola e ajuda diplomática a Portugal, em
troca, os portugueses abriam seus portos a manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias.
Nessa época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais produtos. Portugal se
beneficiava do monopólio, mas o país era dependente comercialmente da Inglaterra. O Tratado de Methuen
foi uma das alianças luso-britânicas.
A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e
comprava dela produtos manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de
Portugal em qualquer das transações.
A sociedade colonial
A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com
poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média
formada por pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos) e funcionários
públicos. E na base da sociedade estavam os escravos, de origem africana, tratados como simples mercadorias
e responsáveis por quase todo trabalho desenvolvido na colônia.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. As mulheres tinham
poucos poderes e nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos .
A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns
agregados. O conforto da casa grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas
(habitações dos escravos).
Alimentação no Brasil Colônia
Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi
substituído pela farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de origem indígena,
foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente
para se comer misturada ao açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho,
rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As verduras, as frutas, a manteiga e
os queijos eram raros e só entravam na alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos
em grande quantidade, tanto no campo como nas cidades.
Alimentação diferente experimentaram os moradores de Recife e Olinda durante a invasão holandesa (1624-
1625 e 1630-1654), uma vez que vinha da Holanda o toucinho, manteiga, azeite, vinho, aguardente, peixe seco,
bacalhau, trigo, carne salgada, fava, ervilha, cevada e feijão. Tanto nas casas mais humildes como nas dos
senhores de engenho, as refeições eram feitas utilizando a mão, devido à ausência de garfo, este só começando
a integrar o dia a dia a partir o século XIX. Outro costume de todas as classes era o de comer sentado no
chão.
As bebidas alcoólicas consumidas eram principalmente a bagaceira e o vinho, trazidos de Portugal. Nos
engenhos de açúcar logo foi descoberto o vinho de cana, ou seja, o caldo de cana fermentado, muito apreciado
pelos escravos. Na primeira metade do século XVII descobriu-se que os subprodutos da produção do açúcar,
o melaço e as espumas, misturados com água fermentavam e podiam ser destilados obtendo-se a cachaça. Ela
também podia ser fabricada com o vinho de cana. Devido ao baixo preço e facilidade de produção, aos poucos
foi caindo no gosto da população, ao menos entre os escravos e as pessoas de baixo poder aquisitivo. Com o
tempo, as classes abastadas foram paulatinamente também adotando a cachaça .
Invasões francesas do Brasil
[6]
[7]
[8]
[9]
[10]
[11]
[12]
Invasões francesas do Brasil
Os franceses, liderados por Napoleão Bonaparte invadiram Portugal, fazendo com que a Coroa Portuguesa
viesse para o Brasil. Quando D. João VI chegou no Brasil, trouxe diversas melhorias ao país, causando a
revolta do Porto. A revolta na cidade do Porto (Portugal) queria tirar o poder de D. João VI, transferir esse
poder para uma assembleia de representantes eleitos pelo povo (corte), escrever uma constituição e anular as
medidas de D. João VI em relação ao Brasil.
Invasões holandesas do Brasil
Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi alvo de ataques e fixação de neerlandeses.
Interessados no comércio de açúcar, os neerlandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de
Maurício de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu diversas obras em
Recife, modernizando a cidade .
Expansão territorial: bandeiras e bandeirantes
Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do território brasileiro além do tratado de Tordesilhas.
Os bandeirantes penetravam no território brasileiro, procurando índios para aprisionar e jazidas de ouro e
diamantes. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais,
Goiás e Mato Grosso.
Evolução territorial do Brasil Colônia:
1534
Capitanias hereditárias
 
1573
Dois estados
 
1709
Expansão além do
Tratado de Tordesilhas
 
1789
No momento da
Inconfidência Mineira
O século do ouro: século XVIII
Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado
nesta nova fonte de lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele começou a
cobrar o quinto do ouro, imposto equivalente a um quinto (20%) de todo o ouro que fosse encontrado no
Brasil. Esse imposto era cobrado nas casas de fundição, responsáveis por fundir o ouro; dessa forma, a
cobrança dos impostos era mais rigorosa.
A descoberta de ouro e o início da exploração das minas nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e
Goiás) provocaram uma verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região,
desempregados de várias regiões do país partiram em busca do sonho de ficar rico da noite para o dia.
Cidades começaram a surgir e o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste
contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do
[13]
[14]
[15]
Vista de Ouro Preto, em Minas
Gerais, uma das principais cidades do
Ciclo do Ouro.
contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do
Brasil: o Aleijadinho.
Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado
de trabalho na região aurífera.
Para acompanhar o desenvolvimento da região sudeste, e impedir a
evasão fiscal e o contrabando de ouro, a capital do país foi transferida
para o Rio de Janeiro.
Identidade e nacionalidade
Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se dos
ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania.
Nesta época o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos
comerciantes de pau brasil. Só depois da independência do Brasil se
pode diferenciar brasileiros e portugueses, visto que é um
anacronismo chamar brasileiro a quem morreu português antes da
independência. Distinguia-se o cidadão português natural do Brasil
dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas
(português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc)
designando-o de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A partir
do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no Brasil para designar os portugueses nascidos em
Portugal e os distinguir daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos em
nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível nacional e a nível internacional
eram todos conhecidos como portugueses. Os escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de
portugueses nascidos no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.
Revoltas coloniais e conflitos
Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram várias revoltas e conflitos neste período:
Entrincheiramentode Iguape: A força portuguesa, liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra
de Icapara, em Iguape, foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os
sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da barra do Icapara,
onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o seu capitão Pero de Góis, por um tiro de
arcabuz.
Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam exclusividade na exploração do ouro nas minas
que encontraram; Entraram em choque com os imigrantes portugueses que estavam explorando o ouro
das minas.
Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536, na região de São Vicente, São Paulo. Ruy
Garcia de Moschera e o "Bacharel de Cananeia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio
francês, capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e incendiaram,
deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus habitantes.
Guerra dos Mascates: que se registrou de 1710 a 1711 na então Capitania de Pernambuco.
Guerras Guaraníticas: espanhóis e portugueses (apoiados pelos ingleses) entram em conflito com os
índios guaranis catequizados pelos jesuítas, de 1751 a 1758.
Revolta de Felipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica, representou a insatisfação dos donos de minas de
ouro com a cobrança do quinto e das Casas de Fundição. O líder Felipe dos Santos Freire foi preso e
condenado à morte pela coroa portuguesa.
Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos
[16]
[17]
Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no estado do Maranhão, liderado pelos irmãos
Manuel e Tomas Beckman, apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo
português reprimiu violentamente o movimento.
Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os inconfidentes mineiros eram contra a execução
da Derrama e o domínio português. O movimento foi descoberto pelo rei de Portugal e os líderes
condenados.
Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como "Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter
emancipacionista ocorrida na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.
Arte Colonial
Ver também
Império Português
Cronologia do Brasil Colonial
Referências
1. ↑ Cancian, Renato. Período Pré-Colonial (http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/periodo-pre-colonial-
pau-brasil-capitanias-hereditarias-e-governo-geral.jhtm) . Página visitada em 3 de janeiro de 2012.
2. ↑ Ciclo da Cana-de-açúcar (http://www.infoescola.com/historia/ciclo-da-cana-de-acucar/) . InfoEscola.
3. ↑ O Ciclo do Açúcar (http://marfaber.vilabol.uol.com.br/brasil/acucar.htm) . Marfaber.
4. ↑ Ciclo do açucar (http://www.mundovestibular.com.br/articles/4518/1/CICLO-DO-
ACUCAR/Paacutegina1.html) . Mundo vestibular.
5. ↑ Ciclos Econômicos no Brasil (http://amigonerd.net/trabalho/92-ciclos-economicos-no-brasil) . Portal Amigo
Nerd.
6. ↑ Cana e trabalho escravo sustentaram o Brasil colônia (http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/economia-
colonial-cana-e-trabalho-escravo-sustentaram-o-brasil-colonia.jhtm) . UOL Educação.
7. ↑ Sociedade Colonial (http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/brasil-colonia/sociedade-colonial.php) .
Portal São Francisco.
8. ↑ Sociedade Colonial Brasileira (http://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/sociedade-colonial-brasileira) .
Cola da web.
9. ↑ SCHWARTZ, Stuart. Burocracia e sociedade no Brasil colonial: O Tribunal Superior da Bahia e seus
desembargadores, 1609-1751 (http://www.companhiadasletras.com.br/trechos/12372.pdf) . Companhia das
letras.
10. ↑ A feijoada foi criada pelos escravos (http://super.abril.com.br/alimentacao/feijoada-foi-criada-pelos-
escravos-622358.shtml) . Super Interessante.
11. ↑ Lima, Cláudia. Tachos e panelas: historiografia da alimentação brasileira. Recife: Ed. da autora, 1999. 2ª Ed.
310p. ISBN 8590103218
12. ↑ Cavalcante, Messias Soares. A verdadeira história da cachaça. São Paulo: Sá Editora, 2011. 608p. ISBN
9788588193628
13. ↑ Invasões Francesas no Brasil (http://www.infoescola.com/historia/invasoes-francesas-no-brasil/) .
InfoEscola.
14. ↑ Invasões Holandesas no Brasil (http://www.infoescola.com/historia/invasoes-holandesas-no-brasil/) .
InfoEscola.
15. ↑ Entradas e Bandeiras (http://www.brasilescola.com/historiab/entradas-bandeiras.htm) . Brasil Escola.
16. ↑ Apostila de atualidades
(http://www.colegiocursodesafio.com.br/v2/material/APOSTILA%20DE%20ATUALIDADES.pdf) .
Colégio/Curso desafio.
17. ↑ RIBEIRO, Gladys Sabina.. [http://www.historia.uff.br/artigos/ribeiro_desenlaces.pdf Desenlaces no Brasil
pós-colonial: a construção de uma identidade nacional e a Comissão Mista Brasil - Portugal para o
reconhecimento da Independência.]. Universidade Federal Fluminese.
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do
a b
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do
Exército Editora, 1958. 368 p.
Fausto, Boris - História do Brasil. 12 edição. São Paulo, SP: EDUSP: Editora da Universidade de São
Paulo, 2006. ISBN 85-314-0240-9.
Donato, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. São Paulo: Ibrasa, 1987.
BUENO, Eduardo. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva,
1999. 288 p. il. ISBN 85-7302-252-3
A construção do Brasil. Editora Vera Cruz (http://www.nossahistoria.net/default.aspx?
pagid=LRICVKTI)
1824 - A Primeira Constituição Brasileira Constituição Política do Império do Brasil
(http://www2.uol.com.br/linguaportuguesa/valeoescrito/ve_constituicao.htm)
Diálogos das Grandezas do Brasil, de Ambrósio Fernandes Brandão
(http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/autores/ambrosiofernandesbrandao/dialogos/dialogos_texto.html)
(Biblioteca Virtual do Estudante de Língua Portuguesa)
Pimenta, João Paulo Garrido. Portugueses, americanos, brasileiros: identidades políticas na crise do
Antigo Regime luso-americano. Almanack braziliense, nº03, 2006
(http://www.almanack.usp.br/PDFS/3/03_artigos_2.pdf) .
O município no Brasil-Colônia (http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1060)
A incidência do ISS no local da prestação (http://jusvi.com/artigos/1088)
YOUNG, Ernesto G. Subsídios para a História de Iguape e seus Fundadores. Revista do IHGSP, vol
VII, São Paulo, 1902 pp. 286–298.
Precedido por
Período pré-colonial
Brasil colonial
1530 - 1815
Sucedido por
Reino Unido de Portugal, Brasil e
Algarves
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Categorias: Estados extintos da América do Sul Estados coloniais extintos Colonização da América
História do Brasil Colonial Império Português
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