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Slides de Aula - Unidade II Trabalho de conclusão de curso

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Aula 2
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Profa. Amarilis Tudella
 Vamos estudar como se produz o conhecimento, quais seus 
tipos, sua relação com a realidade, como se dá o processo de 
investigação e, concomitantemente, a produção do 
conhecimento, tendo como foco o Serviço Social. 
 Começaremos com alguns conceitos. Para se conhecer o que 
chamamos de realidade, a partir da capacidade de pensar e de 
sentir, é preciso pesquisar. Para tanto, é necessário sabermos 
o que queremos com a pesquisa e de que forma esta será 
realizada. Assim, precisamos de metodologias.
Introdução
 Toda pesquisa social exige do pesquisador uma postura 
científica, o que significa buscar os elementos essenciais 
necessários para fazer a leitura concreta de uma dada realidade 
social. 
 Para se compreender como se dá a pesquisa social, é necessário 
estudar e compreender a sociedade. Por isso, há várias 
metodologias que auxiliam a máxima aproximação à realidade 
estudada, como as teorias da sociologia, entre outras 
metodologias já estudadas no decorrer do curso.
Pesquisa social
 De forma simplificada, a pesquisa social pode ser definida 
como aquela que procura estudar a sociedade. Ou ainda, ela 
estuda os diversos processos gerados pelas relações sociais. 
A forma de se estudar a sociedade consiste em uma constante 
procura por métodos cada vez mais coerentes e próximos da 
realidade.
 Para se trabalhar com pesquisa social, é importante considerar 
três elementos essenciais: teoria, método e criatividade, 
conforme assevera Minayo (1994).
Pesquisa social
 Para se realizar uma pesquisa social, é indispensável 
primeiramente fazer um projeto de pesquisa.
 Para tanto, não se pode pensar que um TCC pode ser elaborado 
de qualquer maneira. 
 Antes de qualquer coisa, é fundamental saber o que se 
pretende investigar, pois assim será mais fácil planejar as 
etapas a serem seguidas para se alcançar os objetivos 
esperados.
Pensando no TCC: Projeto de Pesquisa Científica
 Outro ponto indispensável é a pesquisa social e a 
fundamentação teórica que será o objeto de nossa atenção. É, 
portanto, essencial saber o problema da pesquisa, pois a 
pesquisa social exige bastante cuidado para que se tenha uma 
leitura aproximada da realidade. 
 Para que se alcancem os objetivos propostos na pesquisa, 
faz-se necessária a elaboração de um projeto.
Pensando no TCC
 A preocupação dos estudiosos da sociedade quanto à 
objetividade e à cientificidade que marcaram as ciências 
sociais com a industrialização levou a busca por novos 
métodos de pesquisa e de análise social.
 No Serviço Social, essa metodologia tem sido bastante utilizada 
em diversas situações. São várias as formas de utilização de 
instrumentos e técnicas quantitativas, sendo as principais por 
meio de amostragem, questionários, formulários, gráficos, 
tabelas, escalas e testes.
Pesquisa quantitativa: Positivismo
 Surgiu tendo em vista a necessidade de novas formas de se 
investigar os fenômenos sociais diferentes da perspectiva 
qualitativa. A crítica central à abordagem desse tipo diz respeito 
à falta de uma compreensão maior do fenômeno estudado, uma 
vez que se apega aos aspectos formais, às estatísticas e às 
várias formas de mensuração.
 Ao longo do tempo, os cientistas sociais foram descobrindo 
que é possível estudar a sociedade com um olhar interpretativo, 
isto é, considerando a subjetividade.
Pesquisa quantitativa
 A existência da teoria permite ao pesquisador pensar 
logicamente sobre um determinado fenômeno na sociedade.
“O valor de uma teoria e, primeiramente, explicativo: é uma 
generalização de explicações concordantes tiradas de fatos que 
foram estudados para sua construção. Mas, para o pesquisador, 
seu valor é sobretudo analítico, pois ela lhe servirá para o estudo 
e a análise de outros fatos da mesma ordem.” 
(LAVILLE e DIONNE, 1999, p. 93)
Teoria
 assim como se faz a análise e a interpretação dos dados. Cabe 
ao cientista social a criatividade necessária para se chegar aos 
resultados favoráveis, ou seja, ele deve encontrar as respostas 
para os problemas ou questões sociais, e essas respostas 
devem atender as necessidades da população.
 A pesquisa social é uma atividade que requer acuidade e 
conhecimentos de teorias, métodos e técnicas.
É com base na ideologia que se adotam os 
procedimentos, os métodos e as técnicas de pesquisa,
 Não se conhece algo se não houver uma relação entre o sujeito 
conhecedor, o objeto a ser conhecido e o contexto que envolve 
o sujeito e o objeto, a partir de uma realidade. Dessa forma, a 
participação do sujeito é fundamental para que haja 
conhecimento.
 O que é realidade?
 Conforme o Dicionário Houaiss, realidade é “tudo o que existe 
de verdade, o que e real” (2004, p. 625). Já no que tange ao real, 
o mesmo dicionário afirma que é “aquilo que tem existência 
palpável, concreta, que existe de fato, de verdade” (2004, p. 
624).
Sujeito x objeto
 O conhecimento empírico é o da experiência, do cotidiano de 
cada um de nós que contribui significativamente para agir no 
mundo, orientar-se e fazer as atividades necessárias.
 O conhecimento apresenta uma estreita relação com a 
realidade. Ao longo da história, o homem foi construindo tipos 
de conhecimento na esperança de alcançar ou de apreender a 
realidade. Sabemos que o conceito de realidade deve ser 
compreendido a partir da capacidade humana de pensar e de 
sentir para depois agir.
Tipos de conhecimento
 Observar a realidade requer acuidade e paciência. A tarefa 
das ciências sociais é observar a realidade de maneira que 
permita a sociedade respostas favoráveis a descobertas das 
causas dos problemas ou dos fenômenos sociais. Mas é 
evidente que essa não é uma tarefa fácil de se realizar, mesmo 
porque o objeto de estudo das ciências sociais é por demais 
complexo, uma vez que se trata do homem e da sociedade nas 
suas mais diversas formas de atuação.
Observação
 Nessa perspectiva positivista, não se aceita como ciência o que 
não pode ser mensurado, quantificado, demonstrado 
estatisticamente ou visto concretamente. Então, temos na 
busca de observação da realidade social a questão da 
objetividade, isto é, estudar a sociedade, tal qual se faz nas 
ciências da natureza. Essa questão da objetividade gerou várias 
discussões e polêmicas nas ciências sociais por 
parte de importantes estudiosos da área até os dias atuais.
Positivismo
 Os estudiosos que se colocam contrários ao objetivismo são 
subjetivistas, mesmo porque não veem como estudar algo tão 
complexo como a sociedade de forma totalmente voltada para o 
objetivo. É por isso que surgiram outras perspectivas teóricas e 
metodológicas, como a análise compreensiva, de Max Weber, e 
a fenomenologia.
Quantitativo x qualitativo
 O que está em questão é a prática do assistente social, que não 
deve ser utilitarista e muito menos descompromissada com a 
necessidade de transformação da sociedade. Essa perspectiva 
de transformação necessária, com vistas à solução de 
problemas sociais, requer uma atitude científica. Isso não 
significa necessariamente uma prática objetivista, mas a 
elaboração de “conhecimentos que permitam aos assistentes 
sociais responder as exigências pragmáticas de sua ação 
profissional” (BAPTISTA, 1993, p. 8).
A construção do conhecimento científico e o Serviço 
Social
 A estrutura de um trabalho acadêmico compreende: elementos 
pré-textuais, os quais que antecedem o texto 
com informações que ajudam na identificação e na utilização do 
trabalho; elementos textuais, que constituem a parte do 
trabalho em que é exposta a matéria; e elementos pós-textuais, 
que complementam e fornecem as referências do trabalho.
Estrutura do TCC
 Capa (obrigatório).
 Folha de rosto ou frontispício (obrigatório).
 Folha de aprovação (obrigatório).
 Dedicatória (opcional).
 Agradecimentos (opcional). Resumo na língua vernácula (obrigatório).
 Resumo na língua estrangeira (obrigatório).
 Lista de ilustrações (obrigatório).
 Lista de tabelas e quadros (obrigatório).
 Sumário (obrigatório).
Pré-textual: participam da contagem do número de 
páginas, mas não são paginados
 Introdução.
 Justificativa.
 Objetivos.
 Metodologia.
 Desenvolvimento.
 Conclusão.
Textual: participam da contagem do número de 
páginas e são paginados
 Bibliografia (obrigatório).
 Apêndices (opcional).
 Anexo (opcional).
Pós-textual: participam da contagem do número de 
páginas e são paginados
 Capa.
 Folha de rosto: título do trabalho e identificação dos autores.
 Resumo e palavras-chave.
 Abstract e key-words.
 Introdução.
 Desenvolvimento.
 Considerações finais.
 Referências.
Estrutura do trabalho
 Deverá apresentar, além dos tópicos da capa, um parágrafo 
entre o título e o ano; nele será destacada a finalidade da 
realização do estudo em questão. Pádua (1995, p. 163) explica 
que “abaixo do título do trabalho, do lado direito, deve constar 
uma explicação quanto à natureza do trabalho, a instituição a 
que se destina, sob a orientação de quem foi realizado”. Como 
mostra o exemplo a seguir: Trabalho de Conclusão do Curso de 
Graduação em Serviço Social da Universidade Paulista – UNIP, 
sob orientação do professor Especialista/Ms./Dr....
Folha de rosto
 A dedicatória é um elemento opcional, colocado após a folha de 
rosto e deve estar baseada nas normas da ABNT. Pode ser um 
texto breve com poucas coisas ou algo maior, mas não pode 
ser exagerado. Pode ser feita para qualquer pessoa, sejam 
parentes, amigos, companheiro e outros.
 Também opcional, o agradecimento é dirigido a pessoas que 
contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho.
Dedicatória e agradecimento
 O resumo em língua vernácula (português) é importante para 
que se consulte a pesquisa antes de ser lida por completo e 
deverá estar localizado abaixo do título do trabalho. É 
necessário construir um bom resumo, pois é o “cartão de 
visita” de seu trabalho. Boaventura (2004, p. 141) menciona que 
“o resumo consiste, pois, na apresentação dos pontos 
relevantes de um texto”.
 Os resumos e as comunicações breves tenham até 100 
palavras; os de monografia e artigos, até 250 palavras; e os de 
relatórios e teses, até 500 palavras.
Resumo
 Você deverá escolher de três a cinco palavras que identifiquem 
as ideias principais do seu trabalho.
 Estas palavras serão utilizadas para localizar obras em 
bibliotecas, portanto, escolha palavras comuns e globais.
Palavras-chave
 São, respectivamente, o resumo de seu artigo e as 
palavras-chave em inglês, localizados após o resumo e as 
palavras-chave em português.
O abstract e as key-words
 Elemento opcional que deve ser apresentado de acordo com a 
ordem dos itens no texto, indicando seu nome específico (se 
houver) e acompanhado do respectivo número da página. 
Quando necessário, recomenda-se a elaboração de lista própria 
para cada tipo de ilustração/figura (desenhos, esquemas, 
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, 
plantas, quadros, retratos e outros).
Lista, tabelas, ilustrações e figuras
 Consiste na enumeração das principais divisões, títulos, 
seções e outras partes relevantes do trabalho. O conteúdo é 
apresentado na mesma ordem e formatação de cada título. 
Cada linha de referência é acompanhada do respectivo número 
da página na qual se inicia. No sumário, os 
elementos pré-textuais não são listados.
Sumário
 “poderá surgir, nos semestres finais do curso, com o estágio 
ou explorando a inclinação por determinada disciplina” (2004, 
p. 33). Fique atento no seu dia a dia acadêmico, participe das 
discussões e observe se algo chama a atenção, poderá 
descobrir um tema interessante, pois “para encaminhar a 
pesquisa, parte-se da escolha do tema, do qual se formula o 
problema. Tema é o assunto que se quer desenvolver ou 
provar” (BOAVENTURA, 2004, p. 33).
O problema
“a justificativa da escolha do tema e do problema e os objetivos 
que a pesquisa busca alcançar. Para escrever a justificativa, você 
responderá com suas palavras as perguntas: “por que você quer 
realizar essa pesquisa? Tem importância teórica e prática? Qual a 
relevância social? Qual a contribuição que você pretende trazer 
com esse trabalho?”
(BOAVENTURA, 2004, p. 43)
Introdução deve conter:
 Desde a introdução, assim como todo o momento de escrita do 
seu Trabalho de Conclusão de Curso, utilize a terceira pessoa 
do singular, com verbos no passado, pois você relatará algo 
que já foi feito, como: fez-se, construiu-se, pretendeu-se, 
atingiu-se.
 Exemplo disso é a adaptação de seu objetivo geral do projeto 
de pesquisa, que poderia estar assim: “analisar a convivência 
sociofamiliar do idoso do Centro de Convivência Belo Lar”.
Terceira pessoa do singular
 Usar frases curtas, objetivas, orações simples, iniciadas com 
verbos de ação, no infinitivo. Os verbos utilizados na redação 
dos objetivos, geralmente, são: mapear, identificar, levantar, 
discutir, traçar (o perfil), diagnosticar, historiar, demonstrar, 
analisar, constatar, elaborar, examinar, avaliar, explicar, 
compreender, descrever, verificar, entre outros.
Como elaborar objetivos?
 A formatação será a mesma do corpo teórico do texto, ou seja: 
fonte Arial, tamanho 12, espaço entrelinhas de 1,5; negrite 
somente o título. Assim é a formatação que será cobrada para o 
trabalho postado no portal da Unip, não segue a mesma 
formatação do Word, portanto, mesmo que cole ou digite o 
texto na ferramenta, precisa formatá-la de acordo com o 
padrão.
Formatação
 Quanto ao desenvolvimento, trata-se do corpo do trabalho, 
e não deve ser destacado com esse título, mas sim a partir do 
tema que se está desenvolvendo. 
 É nessa parte que o pesquisador apresenta seus dados, em 
forma de gráficos, tabelas ou com partes de entrevistas, 
conforme tenha sido utilizada a metodologia com seus 
instrumentos e técnicas.
Desenvolvimento
 A fundamentação teórica, ou referencial teórico, refere-se aos 
conceitos e às teorias que deverão ser utilizadas no projeto de 
pesquisa. Para Goldenberg (1999, p. 76), trata-se de 
contextualizar o tema dentro do debate teórico existente, bem 
como dos principais conceitos e categorias, de modo a 
estabelecer um diálogo com os autores.
Teoria
 A metodologia é o caminho a se seguir, pois se trata da parte 
que fundamentará a escrita dos capítulos do seu Trabalho de 
Conclusão de Curso e, com certeza, é de grande valia para seu 
aprendizado e superação na pesquisa. 
Metodologia
 Em ordem hierárquica: tipo de pesquisa, população e amostra 
da pesquisa, instrumentos para coleta de dados, qual será 
a forma de analisar e discutir os dados. Os detalhes quanto a 
cada momento de construção do TCC podem ser apresentados 
nesse item, em que a intenção é que a metodologia esteja tão 
clara, que outros pesquisadores possam reproduzi-la.
Metodologia
 O corpo teórico do seu trabalho deverá ser respaldado por 
outros autores que já estudaram ou estão discutindo o tema 
que você escolheu, portanto, devem ser respeitadas as 
palavras construídas por eles, e isso se faz com o uso de 
citações.
Citações
 Código de Ética Profissional específico, regulamentando 
direitos e deveres peculiares à categoria a que se destina.
 Por exemplo, o Serviço Social possui o Código de Ética 
Profissional do Assistente Social.
Ética na pesquisa
 Boaventura (2004, p. 80), citação “é a menção de uma 
informação citada por outra fonte”. Podemos transcrever um 
trecho literalmente, como também podemos comentar a ideia 
do autor consultado, ou seja, pode ser uma citação direta ou 
indireta, respectivamente. Caso a citação direta ultrapasse três 
linhas, deverá apresentar uma formatação diferenciada: 4 cm de 
margem, espaço simples e fonte10. 
 As citações diretas curtas devem ser apresentadas entre aspas, 
como se fosse a narração da fala do autor consultado.
Citação
 As citações diretas são as únicas em que o número da página 
em que se encontra o trecho citado deverá ser mencionado, 
seja uma citação curta ou longa. Nas citações indiretas, 
indicam-se apenas o autor e o ano da fonte, sem o número 
da página. Quando o nome do autor estiver entre parênteses, 
será em letras maiúsculas; e fora dos parênteses somente as 
iniciais serão maiúsculas.
Citação direta
 Lembre-se de que, em muitas instituições, já há programas 
próprios para se detectar se há cópias de texto sem as devidas 
fontes. Tais programas são chamados de farejadores. Eles 
conseguem pesquisar na internet se há textos ou parte deles 
iguais em qualquer site. Assim, com facilidade, descobre-se 
quando ha plágios em trabalhos científicos.
 Além disso, a Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, garante ao 
autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou.
Plágio
 Constituem a parte final do texto, na qual se apresentam as 
considerações finais sobre o assunto, se os objetivos foram 
alcançados, o que se descobriu, quais outras questões 
surgiram a partir dos resultados e se as hipóteses se 
confirmaram. Vale lembrar que nenhum trabalho de pesquisa 
encerra um tema ou problema, por isso, evite fazer afirmações 
redutoras ou definitivas.
 Você deverá trazer o problema e os objetivos do estudo, 
comentando o que foi alcançado, bem como possíveis 
sugestões e encaminhamentos para outras pesquisas ou 
intervenções.
Pós-textuais
 A forma de pesquisa e de prática do Serviço Social nasceu com 
base em uma perspectiva teórica e metodológica positivista; o 
que significa ter uma postura dos problemas sociais conforme 
a lógica e os interesses da sociedade industrial capitalista. Na 
prática, o assistente social atuava 
de forma pontual, munido de instrumentos e técnicas 
objetivistas: formulários, questionários, experimentos.
Pesquisa em Serviço Social
 Como aponta Setubal (1995, p. 38), a pesquisa, como forma de 
investigar a realidade social, já era utilizada pelo Serviço Social 
desde 1917, por meio da metodologia do diagnóstico social 
criado por Mary Richmond.
 Essa autora refere “a investigação ou coleta dos dados como 
reais”, como primeiro passo para a realização do diagnóstico, 
seguindo-se “o exame crítico e a comparação das realidades 
averiguadas” (RICHMOND apud SETUBAL, 1995, p. 38) para ser 
possível a interpretação e o esclarecimento da realidade social.
Diagnóstico social
 No Brasil, a metodologia quantitativista foi também por muito 
tempo a principal forma de prática do Serviço Social, seja no 
que diz respeito à ação ou à pesquisa social. Somente com 
o Movimento de Reconceituação, nos anos 1980, é que a 
pesquisa é resgatada como condição básica para a construção 
teórico-metodológica do projeto profissional de ruptura.
Pesquisa pós-1980
 É importante também saber que dados quantitativos podem 
ser utilizados para fazer uma leitura qualitativa de determinada 
realidade social, portanto, não se deve pensar em utilizar 
apenas uma metodologia em qualquer pesquisa social. De 
acordo com os objetivos e o objeto a ser estudado, é possível 
escolher instrumentos e técnicas qualitativas e/ou 
quantitativas.
Quanti-qualitativa
 Os gráficos são utilizados para melhor visualização dos dados 
apresentados na pesquisa quantitativa.
“Para saber sobre os principais aspectos de um município, suas 
características gerais e suas carências, é necessário ter em mãos 
dados que demonstrem aspectos da realidade social em 
números.” 
(COSTA, 1987)
Gráficos e tabelas
ATÉ A PRÓXIMA!

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