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TÉCNICAS E PROCESSAMENTO EM RADIOLOGIA Profª. Fernanda Maria Pazinato RADIOLOGIA DISCIPLINA DE RADIOLOGIA VETERINÁRIA Variantes da obtenção de imagem • mA – miliamperagem • Está diretamente relacionada ao foco e densidade • Controla a intensidade do feixe (nº de elétrons) • Ponto focal, tamanho e densidade da estrutura • Relacionado a dose de radiação de acordo com paciente (anatomia, fisiologia e patologia da região de interesse) Fatores de exposição Variantes da obtenção de imagem mA – número de elétrons do feixe Gera Intensidade 1 ampere = 1C/s = 6,3 x 1018 electrons/segundo • A quantidade de fótons do feixe é proporcional ao valor de mA • O valor de mA não pode ser ajustado independentemente, deve ser conjunta ao kV e tempo, e depende do ponto focal Variantes da obtenção de imagem Variantes da obtenção de imagem Ao alterar mAs, alteramos o número e não a energia dos elétrons mAs muito elevado tende a enegrecer a radiografia mAs baixo o enegrecimento do filme diminui mAs muito baixo o fundo fica excessivamente claro Ar Gordura Água Osso Metal Radiopacidade Radioluscência Densidade óptica Enegrecimento do filme Densidade radiográfica Fatores de exposição (mAs) - DENSIDADE Muito mAs Alta densidade Imagem escura Fatores de exposição (mAs) - DENSIDADE Pouco mAs Baixa densidade Imagem clara Superexposição – alta densidade Subexposição – baixa densidade Exposição normal – densidade adequada Para alterar a densidade radiográfica são necessárias alterações na mAs • REGRA DO 30 – 50: • Pequenas modificações variação de 20 a 30% em mAs • Alterações significativas variação de 50% em mAs Alteração da densidade Fatores de exposição (mAs) - DENSIDADE • FOCO – Ponto no anodo (+), onde os elétrons colidem e geram os Raio-X • Catodo (-), em cada filamento do corpo focador que direcionam os elétrons para o foco • Assim, seleção dos feixes com foco mais fino (FF) produz mais calor em área menor • Enquanto um foco mais grosso (FG) gera dispersão e forma penumbra Foco – Ponto focal Variantes da obtenção de imagem Foco – Ponto focal Variantes da obtenção de imagem Para observar DETALHES FOCO FINO: baixo mA Para pacientes que não podem ficar imóveis FOCO GROSSO: alto mA para reduzir tempo e manter produto Foco – Ponto focal Nitidez – boa visualização de contorno Variantes da obtenção de imagem • A falta de nitidez ocasionaria dificuldade para boa análise do exame da radiografia • Alguns fatores causam falta de nitidez: • Penumbra geométrica • Magnificação • Distorção • Movimentos involuntários Fatores que afetam a NITIDEZ Variantes da obtenção de imagem • Penumbra geométrica • A fonte de RX não é pontual, tendo uma certa dimensão, causando um defeito não desejado na formação das imagens, chamado penumbra Fatores que afetam a NITIDEZ Variantes da obtenção de imagem • Magnificação • Quanto a dimensão da imagem, esta é maior que a do objeto • Perde-se detalhe de contornos da imagem Fatores que afetam a NITIDEZ Variantes da obtenção de imagem • Distorção • Se o objeto não estiver com seu centro geométrico coincidindo com o eixo do feixe de RX, a magnificação variará em diferentes partes do mesmo objeto e a imagem será deformada Fatores que afetam a NITIDEZ Variantes da obtenção de imagem • Movimentos involuntários • São os movimentos de funcionamento de cada órgão: batimentos do coração, variações do estômago e instetinos • Para que esses fatores não alterem a imagem, os tempos de exposição devem ser os menores possíveis Variantes da obtenção de imagem • Kv – quilovoltagem • Está diretamente relacionada ao contraste • Controla a energia cinética e penetração do feixe • Relacionado a maior ou menor visualização de detalhamento de bordas Fatores de exposição Variantes da obtenção de imagem • Kv governa a penetração do feixe de Raio-x • Quanto mais alto o kV – feixe é mais rápido, assim penetra profundamente o tecido e alcança o filme com energia • Quanto mais baixo o kV – feixe é mais lento, assim é absorvido pelos tecidos e alcança o filme com baixa energia Fatores de exposição Variantes da obtenção de imagem kV gera contraste Contraste é a capacidade de diferenciar os nuances de branco e preto apresentado no Raio-x Fatores de exposição (kV) - CONTRASTE Exemplos de alteração no kV e mAs Exemplos de alteração no kV e mAs Implicações das alterações na técnica na busca por lesões Selecionando a Técnica Ajuste de kV e mAs é um exercício de EQUILÍBRIO • Equilíbrio entre contraste e densidade • Quando eleva-se o kVp deve-se reduzir o mAs Estruturas Densas Alta absorção de radiação incidente (osso, metal) A radiação não imprime o filme Estruturas Intermediárias Absorvem parcialmente a radiação incidente (tecidos moles) Parte da radiação imprime o filme Estruturas que contém Gás/Ar A radiação passa “livre”, não absorve (alvéolos pulmonares) A radiação incidente imprime o filme Selecionando a Técnica • O incremento do kV resulta no incremento da energia cinética, correspondente a intensidade do feixe de raio-x • Aumentando-se o kV: O feixe de raio-x se torna mais penetrante O contraste radiográfico diminui kV alto Maior energia do feixe Superexposição kV baixo Menor energia do feixe Subexposição Selecionando a Técnica • kV é o principal elemento quando formulamos uma tabela de técnicas para protocolo • Como este fator é ligado ao poder de penetração, refere- se a quantidade de radiação que iremos enviar ao paciente • Dessa forma, cálculos corretos protegem tanto o paciente quanto os técnicos • Média da constante de 16 a 20 para aparelhos novos, e 30 para aparelhos antigos, acrescentando 10kV para cavidades Selecionando a Técnica • Cálculo da kV: kV = (espessura) x 2 + (constante) • Medida da espessura: dar preferência ao local mais espesso • Maior área de músculos, maior acúmulo de gordura, sobreposição óssea, maior área muscular, etc... Selecionando a Técnica Ex.: Canino, Australian Cattle Dog, encaminhado para realizar radiografia de tórax, com 1 ano e 9kg de peso, espessura de tórax de 12cm, radiografia em aparelho recentemente adquirido, quantos kV? kV = (12 x 2) + 16 kV = 24 + 16 kV = 40 Acrescentando 10kV como é tórax kV = 50 Selecionando a Técnica • Fatores de Densidade Regra dos 15% • Corrigir falhas em aparelhos analógicos, mesmo com calculo de kV • Assim, para duplicar densidade, mantendo mAs, pode-se aumentar o kV em 15% • Ex.: kV de 48 x 15% = 7,2 (7,0) • Assim, aumentar kV para 55 Selecionando a Técnica • Miliamperagem (mA) • Em veterinária utiliza-se média padrão de acordo com área tecidual • Assim, mA: • Tórax e Crânio = 300 • Abdômen (pequenos animais) = 200 • Extremidades = 100 • Lembrar que em filhotes de grandes animais, por vezes pode-se realizar exames de cavidades, e crânio em animais adultos pode-se ajustar Selecionando a Técnica • Tempo (mAs) • Também pode-se utilizar padrão, como: • Em geral = 0,1 • Tórax = 0,08 • Extremidades pequenos animais = 0,06 • Extremidades grandes animais = 0,08 Selecionando a Técnica • Produto mA x tempo (mAs) • Aparelhos novos selecionamos mAs, que corresponde a mA por tempo de exposição • mA e tempo do aparelho devem estar corretamente calibrados • Produto mAs = mA x tempo de exposição • Produto mAs = 100 x 0,1 • Produto mAs = 10 Selecionando a Técnica • Como sabemos o que mudar??? OLHE O FUNDO Selecionando a Técnica Fundo muito cinza Falta mA Pouca enegrecimento Fundo muito escuro Excesso de kV Avaliar necessidade de mA Selecionando a Técnica Selecionando a Técnica Selecionando a Técnica Selecionando a Técnica Obrigada
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