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Fernando - Demosthenes Madureira de Pinho Neto

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Demosthenes Madureira de Pinho Neto
Período entre GV e Juscelino Kubitschek: administrações de Gudin (Fazenda, crítico de propostas desenvolvimentistas e adepto a politicas ortodoxas) e Whitaker
Instabilidade após GV: Café Filho buscou sustentar Gov em bases heterogêneas embora o caráter ortodoxo das figuras ligadas à UDN e ao
movimento antigetulista prevalecesse.
Gudin assumiu em:
Crise cambial (queda de preço e quantidade de café)
Inflação
Expansão creditícia
Déficit Público
Acumulo de atrasos comerciais
Gudin:
levanta US$ 200 M com 19 bancos privados para aliviar a situação cambial
Instrução 113 Sumoc: liberalização da entrada de capital, voltada para o saneamento econômico e o financiamento doméstico.
Austeridade Fiscal (não deu certo)
Contração monetária (deu certo) e creditícia 
Medidas de Gudin levaram a crise de liquidez, queda na formação bruta de capital fixo e nos investimentos em bens de capital
Substituição de Gudin: descontentamento do setor caffeeiro (1955)
Ocorre crise bancária pela falta de liquidez, pela política de contração monetára
Whitaker:
Inflexão na política econômica dado que a inflação parecia preocupa-lo apenas como exercício de retórica
Instrução 116 Sumoc: revogação das instruções 106 e 108
Ampliaram-se as concessões de crédito
Decretou o fim “temporário” da intervenção brasileira no mercado do café, pois a queda dos preços eliminaria os produtores marginais menos eficientes
Visita do FMI, relatório Bernstein: alternativas para reforma cambial no Brasil
Desvalorização e unificação do câmbio, mantendo leilões de importação
Abandono do regime de taxas fixas, com a instituição do mercado livre
A reforma realmente elaborada estipulava um regime cambial unificado por meio de taxas flutuantes, mantendo um regime diferenciado para o café. No entanto, esse projeto foi sepultado pelo Congresso, tendo em vista as eleições presidenciais.
Política Monetária – Fortemente contracionista durante o ministério Gudin. O ministro implementou medidas que aumentavam os juros, compulsórios e redescontos (Instruções 105,106 e 108 da Sumoc). Esse período é considerado como um dos mais efetivos na condução de uma política de cunho restritivo-ortodoxo já implementadas no país, resultando numa significativa crise de liquidez. Já na gestão Whitaker essa política de estabilização é seriamente afetada pelas medidas que revogaram as instruções que implementavam uma política monetária creditícia. Esse período também é marcado pela ampliação do crédito ao setor produtivo, especialmente a agricultura.
Política Fiscal – Gudin considerava o processo inflacionário como fruto da expansão monetária (já combatida pelo programa contracionista descrito acima) e dos déficits públicos. Para combater esse segundo ponto, Gudin pretendia ampliar a arrecadação mediante a elevação da carga tributária, e reduzir as despesas. Devido às dificuldades de aprovar no Congresso uma medida impopular, Gudin só conseguiu uma redução da dotação de verbas para os ministérios, reduzindo a participação do governo na formação bruta do capital.

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