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ÉTICA-E-RESPONSABILIDADE-SOCIAL-2

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1 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 2 
2 ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ................................................... 3 
3 A HISTÓRIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL....................................... 5 
4 CONCEITO: RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................... 10 
5 CRISE SOCIOAMBIENTAL ...................................................................... 12 
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS................................... 15 
6.1 Doutrina da Responsabilidade Social ................................................. 18 
6.2 Doutrina do Interesse do Acionista ..................................................... 19 
7 A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL
 20 
8 ÉTICA, MORAL E VALORES ................................................................... 24 
9 ÉTICA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL.................................... 26 
10 GESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL ....................................... 28 
11 NORMA NBR 16001 .............................................................................. 33 
11.1 Principais pontos da NBR 16001:2004 ........................................... 34 
12 ISO 26000 - DIRETRIZES EM RESPONSABILIDADE SOCIAL ............ 36 
12.1 Aplicação ISO 26000 ...................................................................... 37 
13 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................... 39 
 
 
 
 
 
2 
 
1 INTRODUÇÃO 
Prezado aluno! 
 
O grupo educacional FAVENI, esclarece que o material virtual é semelhante ao 
da sala de aula presencial. Em uma sala de aula, é raro – quase improvável - um aluno 
se levantar, interromper a exposição, dirigir-se ao professor e fazer uma pergunta, 
para que seja esclarecida uma dúvida sobre o tema tratado. O comum é que esse 
aluno faça a pergunta em voz alta para todos ouvirem e todos ouvirão a resposta. 
No espaço virtual, é a mesma coisa. Não hesite em perguntar, as perguntas poderão 
ser direcionadas ao protocolo de atendimento que serão respondidas em tempo hábil. 
Os cursos à distância exigem do aluno tempo e organização. No caso da nossa 
disciplina é preciso ter um horário destinado à leitura do texto base e à execução das 
avaliações propostas. A vantagem é que poderá reservar o dia da semana e a hora que 
lhe convier para isso. 
A organização é o quesito indispensável, porque há uma sequência a ser 
seguida e prazos definidos para as atividades. 
 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2 ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
Fonte: amplatitude.com.br 
A responsabilidade social e a ética estão diretamente ligadas. A ética é a base 
da responsabilidade social e é manifestada através dos princípios e valores aplicados 
pela organização na direção dos negócios. 
Uma rápida retrospectiva histórica permite constatar que, embora tenha 
existido desde os primórdios do capitalismo (como atesta, por exemplo, o 
clássico de Engels, Situação da classe trabalhadora na Inglaterra, de 1845), 
foi sobretudo a partir do final dos anos 60 que o questionamento ético e social 
das empresas ganhou força – justamente numa época em que o sistema 
capitalista encontrava-se sob críticas acirradas. A temática suscitou uma 
grande variedade de discussões teóricas, tendo acabado por institucionalizar-
se durante os anos 80 sob a forma de três escolas de pensamento: a 
Business Ethics, a Business & Society, e a Social Issues Management. É 
importante ressaltar que os Estados Unidos ocuparam uma posição 
hegemônica (e, durante muitos anos, quase solitária) nesse campo, pois lá 
nasceu e desenvolveu-se a maior parte dos estudos sobre o assunto, os 
quais somente mais tarde vieram a difundir-se por outras regiões do mundo, 
inclusive o Brasil. (KREITLON, 2004, p. 1 apud COSTA, Leandro Giovede ). 
Embora tenha havido uma preocupação com a doutrina moral e a 
responsabilidade social desde a origem do capitalismo, essa preocupação ainda está 
em discussão devido à grande influência da moralidade no mundo dos negócios na 
tomada de decisões. 
O capitalismo impulsivo levou a um grande número de pessoas excluídas e, 
devido a políticas inadequadas e terrorismo mobilizados por fanáticos religiosos, esse 
 
 
 
4 
 
processo foi exacerbado, levando à adoção de nova atitude das organizações 
(governo, empresas ou organizações relacionadas) pela sociedade ou do terceiro 
setor. Os consumidores adotaram uma posição mais consciente e exigente. 
No mundo dos negócios, a ética influencia o processo corporativo de tomada 
de decisões para determinar quais são os valores que afetam os vários 
grupos de parceiros e para estabelecer como os dirigentes podem usar tais 
valores no dia-a-dia da administração da organização. Assim, a ética nas 
organizações constitui um elemento catalisador de ações socialmente 
responsáveis da organização por meio de seus parceiros e dirigentes. 
(CHIAVENATO, 2005, p. 44 apud COSTA, Leandro Giovede). 
Com base nessa nova realidade, a organização descobriu estratégias de ação 
social que não apenas ajudam a solucionar possíveis dificuldades, mas também 
trazem bons resultados para as partes interessadas. 
Pode-se dizer que a demanda do consumidor desempenha um papel decisivo 
no crescimento da transferência da empresa para a gestão de responsabilidade social 
e orienta as ações de responsabilidade social corporativa. 
Com o mundo globalizado e a disseminação de informações na Internet e nas 
redes sociais, é cada vez mais difícil para os profissionais de marketing obter uma 
vantagem competitiva em seus produtos, serviços e marcas. 
Cada inovação tecnológica ou um novo produto lançado são rapidamente 
imitados por fabricantes de marcas rivais e cada vez mais solicitadas pelos 
varejistas. (PRINGLE E TOMPSON, 2000, apud COSTA) 
Seja devido à consciência da empresa, escândalos corporativos, ameaças dos 
concorrentes ou à importância da lealdade à marca, o fato é que o investimento 
responsável está aumentando. 
Em resumo, pode-se dizer que mais e mais empresas correm o risco de mudar 
seus métodos de marketing para dar a elas um novo perfil e um significado mais ético. 
Isso se deve a mudanças nos valores dos conceitos de ética e responsabilidade social 
e no comportamento do consumidor, que são mais exigentes para as empresas, para 
que possam fazer mais pela sociedade, além de pagar impostos e criar oportunidades 
de emprego. 
 
 
 
5 
 
3 A HISTÓRIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
Fonte: hcor.com.br 
A Responsabilidade Social já foi reconhecida com vários nomes, como: 
Responsabilidade Social Corporativa, Responsabilidade Social Empresarial, 
Responsabilidade Socioambiental, Responsabilidade Social e Cidadania, 
Empresarial, Responsabilidade nos Negócios, Responsabilidade Social e 
Sustentabilidade. 
Conclui-se que a responsabilidade social, como a própria sociedade, é um 
conceito dinâmico, em estado de constante desenvolvimento e constante 
transformação. Esse conceito está diretamente relacionado às expectativas e 
necessidades da sociedade, bem como à maneira como reagimos às atitudes e à 
maneira como reagimos ao impacto de indivíduos ou grupos e ecossistemas. 
No contexto internacional, os debates entre os Estados membros das Nações 
Unidas sobre os temas direitos humanos, direitos trabalhistas, meio ambiente e 
desenvolvimento sustentável levaram a uma reafirmação do conceito de 
responsabilidade social relacionado às organizações em todos os setores sociais. 
A ética ambiental visa conscientizar as pessoas e proteger o meio ambiente, 
melhorando assim a qualidade da vida individual e coletiva. A relação entre 
moralidade e sustentabilidade envolve as gerações futuras para garantir que não 
tenhamos um impacto significativo nas condições de vida das pessoas futuras. É 
 
 
 
6 
 
necessáriofazer do desenvolvimento sustentável uma prioridade. O desenvolvimento 
é necessário e inevitável, no entanto, devemos mudar imediatamente nossa visão 
sobre os recursos naturais. 
Ética ambiental corresponde ao comportamento que nós, seres humanos, 
devemos ter para com o meio ambiente em que vivemos. A ecologia nos 
fornece os elementos para que descubramos como deve ser concretizada a 
ética ambiental. (CARVALHO, 2011) 
Resgatando acontecimentos mundiais que afetaram a responsabilidade social 
corporativa, podemos mencionar: 
O termo "responsabilidade social" foi originalmente escrito em uma declaração 
de 120 industriais britânicos. O documento mencionava que a responsabilidade das 
pessoas que dirigem esse setor é manter um equilíbrio justo entre os vários interesses 
do público, consumidores, funcionários e acionistas. ”No entanto, as primeiras 
demonstrações para defender essa ideia foram no início do século XX, American 
Charlies Eliot (1906), Hakley (1907) e John Clark (1916), e em 1923 com o inglês 
Oliver Sheldon (OLIVEIRA, 2000, p. 2 apud BENEDICTO et al, 2008). 
Oliver Sheldon tentou cobrir toda a gerência em seu livro "Management 
Philosophy", em 1923, ou seja, a associação e o posicionamento da sociedade, na 
tentativa de combinar ética social e práticas de gestão. Sheldon estabeleceu um 
conjunto de princípios destinados a encontrar um equilíbrio entre os métodos de 
produção científica e a responsabilidade social da administração. Nesse processo, o 
autor apontou claramente que o mecanismo de produção é um elemento secundário 
dos fatores humanos. Dessa maneira, Sheldon expandiu o escopo da filosofia de 
gestão, para que não se limite mais à produtividade interna da empresa, mas a uma 
série de princípios e valores que a sociedade acredita (ORCHIS; YUNG; MORALES, 
2000, p. 4 apud BENEDICTO et al, 2008). 
Após a Primeira Guerra Mundial, com a necessidade de reconstrução em 
muitos países, as pessoas viram a estreita cooperação entre a indústria e as 
comunidades, e novas instruções administrativas foram desenvolvidas. Durante esse 
período, cresceram as associações sociais individuais, como sindicatos, igrejas e 
clubes políticos, e além de procurar melhorar as condições dos trabalhadores, essas 
associações também esperam que a sociedade como um todo melhore. Esse espírito 
de assistência mútua iniciado na sociedade, combinado com o conhecimento científico 
baseado nas ideias de Sheldon e aplicado à administração, começou a despertar a 
 
 
 
7 
 
responsabilidade social nos objetivos corporativos. (ORCHIS; YUNG; MORALES, 
2000, apud BENEDICTO et al, 2008). 
Em 1953, um fato interessante despertou discussão pública sobre o 
envolvimento da empresa na sociedade e suas responsabilidades. Durante este 
período, os acionistas da A.P Smith Manufacturing Company enfrentaram problemas 
e se opuseram a doar recursos financeiros para a Universidade de Princeton. Naqela 
época, o Departamento de Justiça dos EUA promulgou a Lei de Caridade Corporativa, 
que estabeleceu que as empresas podem buscar o desenvolvimento social (ASHLEY; 
COUTINHO; TOMEI, 2000, p. 2-5 apud BENEDICTO et al, 2008). 
 
 
Fonte: wikipedia.org 
Os anos 70 estavam preocupados com como e quando as empresas deveriam 
responder às suas obrigações sociais. A demonstração social do comportamento da 
empresa se torna extremamente importante. Nesta década, a doutrina se espalhou 
para os países europeus nos negócios e na academia escolar. Na Alemanha, o tema 
se desenvolveu rapidamente e já na metade da década, cerca de 200 das maiores 
empresas do país combinaram demonstrações financeiras com objetivos sociais. No 
entanto, foi a França que tomou medidas formais na mesma década para formalizar o 
problema, se tornando o primeiro país a "obrigar as empresas a fazerem balanços 
periódicos de seu desempenho social no tocante à mão de obra e às condições de 
trabalho” (OLIVEIRA, 2000, p. 2-3 apud BENEDICTO et al, 2008). 
 
 
 
8 
 
Na década de 1980, as empresas estavam cada vez mais sob pressão para 
buscar mudanças econômicas e se tornaram um ambiente propício para discussão e 
disseminação de conceitos de responsabilidade social. Especialmente nos países em 
vias de democratização política, o tema está agora ligado à ética nos negócios e à 
qualidade do trabalho e da vida (DE BENEDICTO, 2002 apud BENEDICTO et al, 
2008). 
Na década de 1990, vários autores conhecidos participaram mais da questão 
da responsabilidade social, levantando assim, discussões sobre ética corporativa e 
questões éticas, envolvendo questões ambientais, enormes diferenças de educação 
e injustiça social e o papel das organizações, com importante contribuição definição. 
Hoje, o tema “responsabilidade social” assume um aspecto ético-empresarial 
tão forte, ao ponto de estar transformando-se em uma “doutrina empresarial”, 
sem a qual não há sucesso (DE BENEDICTO, 2002 apud BENEDICTO et al, 
2008) 
Em suma, o padrão mundial contemporâneo promoveu a transformação da 
ordem social, econômica, política e cultural e se adaptou ao novo modelo de 
relacionamento entre mercados e instituições, sociedade e organizações. 
No Brasil, com o estabelecimento da Associação dos Dirigentes Cristãos de 
Empresas (ADCE), a responsabilidade social começou a ser discutida na década de 
1960. Em 1965, a associação publicou uma Carta de Princípios do Dirigente Cristão 
de Empresas, cujo principal objetivo era mostrar que a empresa tinha funções sociais 
diante de seus trabalhadores e das comunidades em que operava. 
No entanto, o conceito de responsabilidade social só ganhou efetivamente 
espaço para o desenvolvimento no final da década de 80 e consolidou sua posição 
através de cenários econômicos nos últimos anos. Este cenário econômico apresenta 
as características de competitividade global, escassez nacional e aumento da 
pobreza. A deterioração do meio ambiente, o fortalecimento dos movimentos sociais 
e a transformação do mundo contemporâneo trouxeram incertezas e fatores de 
instabilidade que ameaçam a sobrevivência das organizações. 
As ações das chamadas organizações não-governamentais (ONG’s) ou 
entidades do terceiro setor são fatores fundamentais que motivam as pessoas a 
buscar soluções para os problemas ambientais e sociais do país. O Instituto Brasileiro 
de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) é um ponto positivo nessa área, fundada 
 
 
 
9 
 
pelo sociólogo Hebert de Souza (Hebert de Souza), ainda é a defensora da formulação 
e divulgação do equilíbrio social da empresa até hoje. 
Em 1997, o Ibase lançou um modelo de balança social em cooperação com o 
jornal Gazeta Mercantil (publicação disponível gratuitamente). O "Selo do Balanço 
Social" foi criado para incentivar as empresas a participar voluntariamente de projetos 
sociais. 
No mesmo ano, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável (CEBDS) foi criado para promover o entendimento de questões 
ambientais, econômicas e sociais entre o setor produtivo, a sociedade civil e o governo 
para alcançar o desenvolvimento sustentável. 
Legalmente, a questão do equilíbrio social passou a ser objeto da Lei nº 3. 
1416, que estipula publicações obrigatórias de equilíbrio social para empresas 
privadas com mais de 100 funcionários e todas as empresas públicas, 
concessionárias e titulares de licenças de serviço público. . 
Em 1998, o Instituto Ethos foi fundado por um grupo de empresários e 
executivos do setor privado. É um centro de troca de experiências, organização de 
conhecimento e desenvolvimento de ferramentas, que podem ajudar as empresas a 
analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a 
responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. 
Nessa perspectiva, o investimento social privado começou a se formar no 
Brasil, com foco na alocação voluntária de recursos privados, a fim de buscar retornos 
alternativos para a inclusão social einfluenciar políticas públicas, organizações e 
universidades. 
Pode-se dizer que as organizações de hoje precisam estar cientes não apenas 
de suas responsabilidades econômicas e legais, mas também de suas 
responsabilidades éticas, morais e sociais. A responsabilidade moral corresponde às 
atividades, políticas e comportamentos esperados pelos membros da sociedade, 
embora a lei não preveja isso. Eles contêm uma série de padrões, normas ou 
expectativas de comportamento para atender aos requisitos legais, justos e corretos 
do público (partes interessadas) de acordo com suas expectativas. 
 As organizações terão que aprender a equilibrar os lucros, respeitar a lei, 
respeitar a ética e a necessidade de alguma forma de caridade na comunidade. 
 
 
 
10 
 
Podemos afirmar que um dos impactos da economia global é a aplicação de 
normas éticas e de moral mais rigorosas em todo o mundo, porque a própria 
organização precisa manter uma boa imagem diante do público ou porque o pedido 
direto do público faz com que a organização se baseie e agem conforme tais padrões. 
Todas essas são respostas comerciais às novas pressões sociais e econômicas 
provocadas pela globalização. Essas pressões levaram a empresa a realizar auto-
análises continuamente. 
4 CONCEITO: RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
 
A responsabilidade social corporativa é entendida como o relacionamento ético 
da empresa com todos os grupos de interesse afetados ou afetados por seu 
desempenho e o respeito ao meio ambiente e o investimento em comportamento 
social. Inclui a expansão e evolução do conceito da empresa além do ambiente 
interno. Nesse caso, à medida que as empresas se integram à sociedade, elas podem 
ver a interdependência entre elas. No nível da comunidade, essa responsabilidade se 
traduz em ações concretas que trarão benefícios à sociedade e retornarão, criando 
ou criando as condições necessárias para o crescimento da cidadania. 
A definição de responsabilidade social está intimamente relacionada ao 
conceito de cidadania, especialmente cidadania participativa. 
“As organizações empresárias, graças à riqueza que acumulou e que têm o 
potencial de concentrar, trazem em si o grande potencial de mudar e melhorar 
o ambiente social. Este poder de transformação tem encontrado na literatura 
um conjunto de terminologias que surgem na tentativa de identificá-lo e 
caracterizá-lo, a saber: cidadania empresarial, filantropia empresarial, 
 
 
 
11 
 
filantropia estratégica, solidariedade corporativa, responsabilidade social 
empresarial, organização cidadã”. Lima (2000, p. 2 apud BENEDICTO; 
RODRIGUES; PENIDO, 2008) 
Esse conceito não possui uma definição única, mas várias definições em torno 
do mesmo problema: ações para melhorar a qualidade da vida social. 
A responsabilidade social sempre foi confundida com caridade. Pode-se dizer 
que a responsabilidade social é um estágio mais alto da cidadania corporativa, e seu 
objetivo é estimular o desenvolvimento dos cidadãos e promover o desenvolvimento 
de indivíduos e cidadãos coletivos. Baseia-se na consciência social e nas obrigações 
cívicas, não na caridade. Por outro lado, a caridade é baseada na assistência que visa 
contribuir para a sobrevivência de grupos sociais vulneráveis através de doações de 
grupos e entidades sociais. 
A filantropia é uma doação simples. É o resultado do aumento da sensibilidade 
e da consciência social dos empreendedores. A responsabilidade social reflete as 
ações de uma empresa para apoiar a cidadania. Esta é uma forma de participação 
social e é uma solução para Intervenção direta de questões sociais. 
Mais especificamente, podemos dizer que a filantropia começa com ações 
pessoais e voluntárias e tem muitas vantagens. No entanto, a responsabilidade social 
transcende a vontade individual e é formado um consenso que é uma obrigação moral 
e econômica para todos os que vivem na sociedade, com foco nos direitos humanos, 
sociais, políticos, culturais e econômicos. Em outras palavras, isso é apenas uma 
ação, um estágio de preparação para um background mais amplo de responsabilidade 
social e um estágio antes da responsabilidade social. O fato de uma empresa ter 
comportamento social não significa que tenha um senso de responsabilidade social: 
de fato, muitos outros comportamentos e participação também são necessários. 
Atuar com responsabilidade significa comprometer-se com uma missão, 
carreira ou filosofia baseada em valores sociais e culturais. Portanto, é absolutamente 
necessário incorporar as práticas de responsabilidade social da empresa em sua 
filosofia e torná-la parte integrante de seus objetivos de negócios. 
Após o surgimento dessas crenças, é necessário trabalhar dentro da empresa 
para produzir uma cultura de grupo responsável perante a sociedade. Se houver uma 
subcultura baseada em um paradigma contrário às práticas de responsabilidade social 
na empresa, a organização certamente terá dificuldade em fazer esse trabalho. 
 
 
 
 
12 
 
5 CRISE SOCIOAMBIENTAL 
 
Fonte: 60graus.com 
A chamada crise ambiental atingiu agora a escala global. Todo lugar na terra 
experimenta os efeitos negativos da exploração natural de uma maneira ou de outra. 
A deterioração dos problemas ambientais traz a percepção que a natureza é essencial 
para o desenvolvimento humano, e os recursos naturais são limitados. No entanto, a 
moderação do sistema socioeconômico em relação a essa realidade parece ser muito 
lenta. Lovelock (2004 apud ORSI, 2015) apontou que a Terra tem buscado equilíbrio, 
mas os humanos estão constantemente quebrando esse equilíbrio natural. Dessa 
maneira, planetas que tentam reconstruir seus sistemas levarão a eventos 
imprevisíveis, colocando a própria civilização em perigo. 
É a emergência do sujeito consumidor, que terá seu reconhecimento de 
cidadão respeitado quanto maior for sua capacidade de consumo. Neste 
sentido a corrida que se acelera a cada dia produziu não uma sociedade 
capaz de saciar suas necessidades, mas sim de consumo desenfreado e 
desnecessário de bens, em níveis comprometedores para a capacidade de 
resiliência dos sistemas planetários. (CENCI; BURMANN, 2013, pp. 133 e 
134 apud SANTOS, 2017) 
As características das crises ambientais confundem sua compreensão e são 
frequentemente associadas a variáveis simples de conotação ecológica. 
http://60graus.com/
 
 
 
13 
 
É possível perceber a crise ambiental, especialmente quando analisamos as 
notícias divulgadas pela mídia de massa, como falta de água potável, poluição de lixo, 
desmatamento, assoreamento de rios e vários outros exemplos que podemos citar. É 
claro que essas características fazem parte dos sérios problemas ambientais que a 
sociedade enfrenta, mas é necessário procurar outros fatores para pensar na crise 
ambiental e compreendê-la de maneira mais ampla. 
 
Aspectos que envolvem a crise ambiental 
 
 
Fonte: Orsi 2006 
Em relação à sociedade, enfatizamos a degradação causada pela riqueza e 
pela pobreza. Por um lado, se o alto consumo e os padrões de vida desperdiçados da 
classe mais rica exercem grande pressão sobre o sistema natural, por outro lado, a 
pobreza também causa uma série de impactos ambientais. 
Relacionado à ecologia, é claro que os substratos naturais que apoiam a 
sociedade são limitados; portanto, o uso de substratos naturais sem considerar as 
restrições da reorganização natural produzirá inevitavelmente modelos insustentáveis 
de uso a longo prazo dos recursos naturais. 
No campo político, também enfatizamos a crise de legitimidade nacional. O 
status tradicional do país de redistribuir renda por meio de serviços de saúde, 
educação e previdência social fica comprometido porque sua estrutura não pode mais 
considerar esses serviços, ou seja, o estado abandonou esses serviços, o que é um 
fator muito sério, principalmente porque se tratar da classe mais pobre da sociedade. 
Embora o Estado tenha se minimizadocomo executor de certos serviços, começou a 
 
 
 
14 
 
exercer o papel de regulador e inspetor, mas essas funções não foram implementadas 
efetivamente, o que estava relacionado a muitas emergências no país. Se o país não 
tem legitimidade e não pode desempenhar funções sociais críticas, é óbvio que toda 
a sociedade está enfrentando não apenas problemas ambientais, mas também todos 
os aspectos de seu desenvolvimento. 
Em relação à tecnologia, as visões não são iguais, pois não representam o 
problema em si, mas seu uso, portanto, quando não são considerados todos os 
aspectos envolvidos na aplicação da tecnologia, ou se esse uso se baseia na em 
interesses específicos e ignora todos os efeitos negativos de sua aplicação. De fato, 
com o avanço da tecnologia, a humanidade ganhou muito: melhorias na saúde, 
habitação, saneamento, transporte, comunicações, etc. 
O planejamento econômico pode ser um dos pontos básicos para discutir a 
crise ambiental. Primeiro, pode ser enfatizado as ações reais de comando dos atores 
da hegemonia do sistema econômico em uma rede global. Eles escolheram e 
excluíram o território em suas ações e impuseram um impulso à produção espacial, 
que raramente era proporcional aos ideais da população local e não respeitava as 
características naturais da área. Nesse plano econômico, a competitividade entre as 
regiões é incentivada, e o objetivo é atrair investimentos para suas regiões, estados e 
cidades, e até o estado criou condições ideais para a reprodução do capital. No 
entanto, eles geralmente ignoram os custos de longo prazo de sua população e 
desenvolvimento. Se, por um lado, pode enfatizar esse uso e exploração desiguais de 
territórios, por outro, também pode analisar a falta de consenso sobre certos métodos 
de economia ambiental no nível econômico. Essa falta de consenso é descrita como 
um aspecto da própria crise, mas dificulta a proposição de novos métodos no nível 
econômico para fornecer novas formas de lidar com as relações econômicas. 
 
Permear os Aspectos Ideológicos e Culturais da Crise Ambiental. 
 
Embora todos mostrem singularidade na maneira como percebem a natureza 
e em relação à natureza e à sociedade circundante, a sociedade contemporânea tem 
uma característica distintiva: consumismo e individualismo. Dentro da lógica do 
capitalismo, esses recursos cresceram e se aprofundaram, transformando pessoas 
em consumidores e mercadorias ao mesmo tempo. A dinâmica entre esses campos 
 
 
 
15 
 
cria e replica o espaço. Se essa estrutura socioeconômica é abalada de várias 
maneiras, é inevitável que todo o sistema suportado por ela sofra um processo de 
mudança para aliviar os problemas mais prementes que surgem. As causas profundas 
desses problemas colocam desafios a toda a sociedade, e o planejamento urbano 
precisa encontrar maneiras de enfrentá-los para tornar o ambiente urbano um espaço 
permanente para melhorar a qualidade de vida e a equidade. 
A busca pela satisfação e pela felicidade através do consumo resulta em uma 
devastação irreparável dos ecossistemas do nosso planeta. O grande acúmulo de lixo 
e a questão energética são alguns dos maiores problemas que a sociedade 
futuramente irá enfrentar. Há, ainda, uma crise de acesso à alimentação e a 
desigualdade na distribuição de renda, o que causa exclusão social e fere diretamente 
os Direitos Humanos. Sendo assim a relação do ser humano com a natureza precisa 
ser repensada. Essa é a única forma pela qual o meio ambiente pode se recuperar 
dos impactos e da devastação causadas pela sociedade consumista e antiecológica. 
Ao descrever a crise ambiental como uma crise multifacetada, é possível olhar 
para a cidade de outra maneira e perceber que é necessário considerar a produção e 
a reprodução do espaço sob diferentes perspectivas. Os problemas ambientais 
urbanos não são causados apenas pelas propriedades físicas dos sistemas naturais, 
assim como as causas básicas desses problemas não são apenas onde ocorrem. 
Mesmo que o problema se manifeste no nível local e sejam necessárias medidas 
urgentes, outras áreas maiores, mesmo as globais, podem desempenhar um papel 
decisivo na geração de certos fenômenos. 
6 RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS EMPRESAS 
Em termos de negócios, pode-se dizer que a responsabilidade social é uma 
ação voluntária para promover uma sociedade mais justa e um ambiente mais limpo. 
Muitas vezes, as organizações criam planos sociais que acabam criando 
benefícios mútuos entre a empresa e a comunidade, melhorando assim a qualidade 
de vida dos funcionários e dos próprios residentes. 
O desenvolvimento da comunidade na qual está inserida, a preservação do 
meio ambiente, uma comunicação transparente interna e externa, o 
investimento no ambiente de trabalho, no bem-estar dos funcionários, o 
retorno aos acionistas, a satisfação dos clientes, os investimentos em 
 
 
 
16 
 
educação, saúde e esportes, são exemplos de ações que caracterizam a 
responsabilidade social das empresas. (BENEDICTO; RODRIGUES; 
PENIDO, 2008) 
Responsabilidade social significa o conceito de que a empresa não apenas visa 
obter lucro, mas além de trazer benefícios financeiros para os funcionários da 
empresa, também deve fazer contribuições sociais para o ambiente circundante. 
Portanto, a responsabilidade social geralmente envolve medidas que trazem cultura e 
boas condições para a sociedade. 
Pesquisas e debates sobre o tema responsabilidade social começaram nos 
Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970 e foram marcados pela Guerra do 
Vietnã. A produção e o uso de armas avançadas causam danos à vida humana e ao 
meio ambiente e insatisfação ao público. No ambiente de trabalho, outros problemas 
decorrentes da discriminação baseada em raça ou sexo também são relevantes, 
aumentando o apelo das pessoas por uma nova atitude em relação ao comportamento 
organizacional. 
No Brasil, a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE) foi criada 
na década de 1960, mas foi somente em meados da década de 1970 que o foco na 
responsabilidade social começou a se expandir. 
Na década de 1980, as ONGs foram consolidadas, os sindicatos foram 
fortalecidos e a sociedade começou a participar efetivamente da luta por melhores 
condições de vida e salários mais justos. As organizações mudaram e a 
conscientização empreendedora precisa ser aumentada, mas, segundo Torres (2001, 
apud TISOTT, etc., 2006), "o principal fator que afeta essas mudanças é o crescimento 
da participação popular". 
As limitações da ação nacional geraram um consenso de que as políticas de 
desenvolvimento social exigem a participação de novos participantes. Diante da 
exclusão social, foi descoberto nos últimos anos que empresas privadas vêm 
mobilizando cada vez mais recursos para atividades sociais. Os empresários 
percebem que o governo não pode apenas atender às demandas da ação social. 
Esse aumento de iniciativas privadas de importância pública é um fenômeno 
recente. Na década de 1980, as organizações começaram a se concentrar em 
questões que envolvem a sociedade e o meio ambiente. 
A década de 1990 abriu o caminho para a compreensão da nova direção da 
ação social. Diante da exclusão social, é preciso assumir as responsabilidades 
 
 
 
17 
 
necessárias, porque o bem-estar comum depende das ações conjuntas de todos os 
setores da economia. Nesse caso, deve ser enfatizada a importância das empresas 
como agentes para promover o desenvolvimento econômico e o progresso 
tecnológico, que possuem uma enorme capacidade de criar e criar recursos. 
Contra o velho paradigma, de que as empresas se concentram apenas na 
geração de lucros para sobreviver no mercado, devem implementar preços baixos, 
fornecer produtos de qualidade e cumprir suas responsabilidades sociais, porque os 
consumidores têm mais opções e preferem empresas que se integram à comunidade. 
É inegável que fazer boas ações e realizar a própriaresponsabilidade social se tornou 
uma parte importante do sucesso dos negócios e, mais importante, se tornou uma 
vantagem competitiva. 
Portanto, compromisso com o comportamento ético, contribuição para o 
desenvolvimento econômico e melhoria da qualidade de vida dos funcionários, 
familiares e comunidades são fatos reconhecidos pelas empresas socialmente 
responsáveis. 
Pode-se dizer que existem sete vetores de responsabilidade social, que são: 
 
Fonte: Autor 
Do ponto de vista da gestão de negócios, isso significa uma mudança de 
atitude, com foco na qualidade do relacionamento e no valor de todos. 
Portanto, a responsabilidade social depende do reconhecimento de que o 
comportamento social deve trazer benefícios à sociedade, proporcionar conquistas 
profissionais aos funcionários, trazer benefícios aos parceiros e ao meio ambiente e 
trazer retornos aos investidores. 
 
 
 
18 
 
“Começa a haver a percepção de que uma sociedade empobrecida, com 
renda mal distribuída, violenta, como a nossa, não é uma sociedade propícia 
para os negócios. Henri Ford, quando aumentou o salário de seus 
funcionários, queria ter uma sociedade que pudesse ser mais justa. Os 
empresários começam a perceber (mas ainda em pouco grau) que uma 
sociedade deteriorada ameaça os próprios negócios e que não adianta 
demitir os funcionários, pois não terão quem compre, não terão uma 
sociedade justa.” 
(GRAEJ, O. Responsablidade social nas empresas. Programa Roda Viva/TV 
Cultura. São Paulo, setembro, 2001.) 
 
A responsabilidade social corporativa pode trazer muitos benefícios para a 
empresa, como: 
 
 Fortalecimento de sua imagem; 
 Capacidade de atrair e reter talentos; 
 Maior comprometimento e lealdade dos empregados, que passam a se 
identificar melhor com a empresa; 
 Maior aceitação pelos clientes, que a cada dia se tornam mais exigentes; 
 Maior facilidade de acesso a financiamento, pois é real a tendência de os 
fundos de investimentos passarem a financiar apenas empresas socialmente 
responsáveis; 
 Contribuição para sua legitimidade perante o estado e a sociedade. 
 
Maximiano (2004 apud GONZALEZ, 2009), comenta que não existe debate em 
relação ao fato de que as organizações, assim como as pessoas têm 
responsabilidades sociais, tendo em vista que o comportamento destes afeta outras 
pessoas e, sabe-se, que algumas pessoas e grupos estão dispostos a exigir essas 
responsabilidades por meio de ação política, imprensa, legislação e ação parlamentar. 
No entanto, existem duas tendências nessa área, cada uma com fortes 
argumentos: Doutrina da Responsabilidade Social e Doutrina do Interesse do 
Acionista. 
6.1 Doutrina da Responsabilidade Social 
 
 
 
 
19 
 
 Essa corrente reconhece as responsabilidades sociais das organizações em 
geral, principalmente das empresas. É baseado na premissa de que as organizações 
são instituições sociais, que existem sob a autorização da sociedade e usarão 
recursos sociais e afetarão sua qualidade de vida. 
Segundo Maximiano (2004), um dos principais representantes da cadeia é 
Andrew Carnegie, que publicou um livro que estabeleceu dois princípios de 
responsabilidade social corporativa, baseados em uma visão paternalista do papel dos 
empresários nos funcionários e clientes. 
Princípio da Caridade - Esse princípio diz que as pessoas mais sortudas da 
sociedade devem cuidar das pessoas mais infelizes, incluindo desempregados, 
doentes, pobres e deficientes físicos. Essas pessoas de sorte podem obter ajuda 
diretamente, ou através de organizações como igrejas e associações, e não através 
de suas empresas, e os indivíduos podem decidir o valor da caridade que pretendem 
buscar. 
Princípio do Zelo - O princípio estipula que as empresas e os ricos devem se 
considerar guardiões da propriedade. Carnegie acredita que o dinheiro das pessoas 
ricas é de confiança da sociedade e pode ser usado para qualquer fim que a sociedade 
considerar legal. O papel da empresa é também aumentar a riqueza social por meio 
de investimentos prudentes e uso prudente de recursos sob sua responsabilidade. 
Embora, seja conhecida a ideia de responsabilidade social, revebeu grande 
apoio quando a deterioração dos ecossistemas causada pela poluição levou as 
pessoas a debater os prós e os contras da sociedade industrial. Devido à pressão 
provocada pelos grupos de proteção de direitos, muitos países formularam legislação 
rigorosa sobre essas questões. 
A existência dessa legislação é um dos principais fatores que as empresas 
devem considerar ao tomar decisões que envolvam considerações éticas. 
6.2 Doutrina do Interesse do Acionista 
Segundo Maximiano (2004 apud GONZALEZ, 2009), outra fonte de 
responsabilidade social é que as empresas devem obrigações aos acionistas. O 
representante mais famoso da doutrina é Milton Friedman. Ele disse que a principal 
responsabilidade da empresa é maximizar os interesses dos acionistas. 
 
 
 
20 
 
De acordo com essa visão, a ética da tomada de decisões de negócios inclui 
encontrar alternativas que geram mais dinheiro, porque o código promove o uso mais 
eficiente dos recursos pessoais, organizacionais, sociais e ambientais. 
 Observa-se que tais doutrinas não contemplam as instituições públicas que 
prestam serviço público, mas apenas as instituições privadas, o que explica a ênfase 
no lucro e a preocupação com o entorno como meio para atingir aquele objetivo. 
7 A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMO ESTRATÉGIA EMPRESARIAL 
 
Fone: www.blog.fipecafi.org 
 
No século XX, o conceito de cidadania foi estendido à sociedade política e 
incorporado pela sociedade civil (pessoas físicas e jurídicas). 
As empresas com senso de responsabilidade social não apenas tratam o 
investimento social como uma instituição de caridade, mas também o incluem como 
um investimento em seu planejamento estratégico. 
Hoje, doar para instituições de caridade não é mais o principal objetivo dos 
empreendedores. Eles estão preocupados com as novas necessidades do mercado: 
investir na sociedade. Diferentemente da assistência assistida, as empresas prestam 
atenção aos resultados de seus investimentos e exigem monitoramento e avaliação 
das operações. 
 
 
 
21 
 
As empresas que podem ser consideradas cidadãos investem não apenas no 
cumprimento da lei, mas também no sentido de antecipar as necessidades humanas, 
a fim de permitir que a sociedade se desenvolva de maneira abrangente. 
Uma maneira de começar com essa situação é perceber os funcionários como 
pessoas e maximizar seu potencial. Dessa forma, a empresa vence porque os 
funcionários satisfeitos geram mais; os funcionários ganham dinheiro porque investem 
em suas vidas e comunidades privadas investindo na sociedade; afinal, a sociedade 
vence, todas essas mudanças estão ocorrendo. 
No ambiente de negócios brasileiro, pode haver duas perspectivas muito 
diferentes sobre o comportamento social: a visão pós-lucro da responsabilidade social 
corporativa e a visão frontal do lucro. 
O primeiro ponto de vista vem da ideia clássica de gestão corporativa de 
maximização simples do lucro, que não utiliza a análise ambiental como ferramenta 
estratégica. Nesse caso, geralmente são tomadas ações após incidentes nas 
comunidades vizinhas, que impactam negativamente a empresa, como desastres 
ambientais, diferentes situações de desastres, altos índices de criminalidade, 
analfabetismo, falta de saneamento e várias outras necessidades sociais. 
A segunda visão toma o desenvolvimento sustentável da sociedade como 
objetivo principal, que faz parte do plano estratégico da organização e aponta o 
equilíbrio entre desempenho corporativo ético e compromisso social. 
Atualmente, fatores como educação, saúde, meio ambiente, segurança, 
cultura, esporte e lazer são responsáveis pelo crescente ciclo de consumo e pelo 
desenvolvimento de toda a cadeia produtiva de toda a sociedade. 
Sem muito esforço, é possível perceberque a empresa que não é apenas 
lucrativa, mas também a mais importante responsabilidade social da humanidade, 
recebeu maior atenção e reconhecimento sob a preferência de seus clientes. Em uma 
pesquisa com aproximadamente 2.000 estudantes de MBA da You & Company, eles 
descobriram que, mesmo que isso signifique um salário mais baixo, mais de 50% 
deles estão mais dispostos a trabalhar em empresas éticas. Portanto, as empresas 
com esse conceito podem atrair e reter talentos. 
Até o momento, neste caso, também existe o marketing social, envolvendo toda 
a cadeia relacionada à organização: funcionários, fornecedores, distribuidores e 
comunidades, e não mais apenas relacionadas à sociedade, no processo, incluindo 
 
 
 
22 
 
ética nos negócios e respeito pela sociedade. Portanto, essa relação vai além da 
satisfação dos desejos dos consumidores e é responsável a médio e longo prazo. A 
expansão da estratégia é a chamada responsabilidade social corporativa. 
 
Fonte: sejadivergente.com 
Exemplos a serem citados: 
CORREIOS: PAPAI NOEL 
O Papai Noel dos Correios tem como objetivo presentear as crianças que estão 
em situação de vulnerabilidade social. 
TV GLOBO: CRIANÇA ESPERANÇA 
O projeto tem como objetivo a conscientização do público em relação aos 
direitos de crianças e adolescentes da nossa sociedade. 
MCDONALDS: MCDIA FELIZ 
Outro projeto incrível e que faz sucesso em mais de 20 países é o McDia Feliz 
idealizado pelo Instituto Ronald McDonald que faz parte da rede fast food McDonalds 
com o objetivo de ajudar causas sociais, através de trabalhos sociais. 
A diferença entre marketing social e marketing comercial reside no objetivo de 
realizar essas atividades. 
O marketing social visa conscientizar o público sobre causas ou problemas 
específicos. Esse tipo de movimento está relacionado à motivação relacionada ao 
 
 
 
23 
 
comportamento motivador ou à mudança de percepções sociais, e essa percepção 
está relacionada a razões do ambiente social que exigem cada vez mais visibilidade. 
Isso foi alcançado pelas grandes marcas que abordam essas questões, 
fortalecendo seu valor, construindo marcas e buscando uma sociedade mais justa. 
A segunda é especializada na venda de produtos e serviços, além de coletar 
lucros e bom desempenho para o ambiente da empresa. O marketing comercial tem 
como foco as vendas, satisfazendo os clientes e promovendo cada vez mais o 
consumo de produtos disponíveis no mercado. 
A responsabilidade social corporativa é um processo contínuo projetado para 
alcançar a responsabilidade social e o desenvolvimento econômico e ambiental 
sustentável. Este é o primeiro conceito da empresa para funcionários e parceiros, para 
que o conceito seja absorvido e comprado, para que eles possam atuar como 
verdadeiros agentes de mudança e contribuir para a criação de empresas cidadãs. 
Com esse entendimento, a empresa não apenas começou a atrair interesse em seu 
nicho de mercado, mas também atraiu interesse em outros mercados através da 
simples exposição e aprimoramento da marca. 
A responsabilidade social é apenas uma dimensão da responsabilidade social 
corporativa. O cumprimento da responsabilidade social é baseado na prática de 
comportamento social contra o público interno e externo. Por outro lado, a 
responsabilidade social corporativa é mais abrangente porque inclui práticas e 
modelos sociais, ética e práticas e modelos de gerenciamento de responsabilidade 
social. É a soma de responsabilidade moral, responsabilidade social e 
responsabilidade ambiental. 
“Responsabilidade Social Corporativa é o comprometimento dos empresários 
em adotar um comportamento ético e contribuir para o desenvolvimento 
econômico, simultaneamente, a qualidade de vida de seus empregados e de 
seus familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo.” 
(Conselho Empresarial Mundial, 1998). 
A busca da responsabilidade social corporativa tem, em resumo, as seguintes 
características: 
 
Plural 
 A empresa está satisfeita com acionistas, funcionários, mídia, governo, 
departamentos não governamentais e ambientais e comunidades. O diálogo 
 
 
 
24 
 
participativo no processo representa uma mudança no comportamento da empresa e 
uma maior legitimidade social. 
 
Distributiva 
 Responsabilidade social corporativa é um conceito aplicável a toda a cadeia 
produtiva. Este é um conceito de interesse comum, ou seja, deve ser espalhado por 
todo o processo de produção. 
 
Sustentável 
Responsabilidade social e desenvolvimento sustentável são conceitos 
complementares. Uma atitude responsável garante que os recursos não sejam 
escassos. Desenvolvimento sustentável refere-se ao meio ambiente, melhorando a 
imagem da empresa e alcançando crescimento direcionado. Uma situação 
sustentável é preventiva e tem potencial para evitar riscos futuros. 
 
Transparente 
 A globalização requer transparência. As empresas são cada vez mais 
obrigadas a publicar relatórios anuais, que medem seu desempenho das mais 
diferentes maneiras. 
8 ÉTICA, MORAL E VALORES 
O filósofo Aristóteles acredita que as características da ética são as metas e 
objetivos a serem alcançados, ou seja, viver bem, viver feliz, viver junto e servir aos 
outros. 
Nesse sentido, a moralidade pode ser considerada como um gesto, que se 
refere a uma maneira de ser, isto é, a essência do comportamento humano. Esta é 
uma maneira de lidar com a situação da vida, e também uma maneira de construir 
relacionamentos com os outros. 
A moralidade é derivada da palavra grega "ethos", que significa que o modo de 
existência e moralidade são derivados do latim e dos "costumes" latinos, que é 
costume. O valor, da etimologia, vem do latim valere, que tem valor e custo. As 
palavras depreciação, invalidez, bravura ou eficácia têm a mesma origem e traduzem 
 
 
 
25 
 
esses conceitos em valores humanos. Podemos entender que os valores são o ensino 
do certo e do errado, a partir do qual reproduzimos os valores impostos pela 
sociedade. 
Diante dessas definições, há confusões sobre o verdadeiro significado de cada 
uma delas. Para resolver essa confusão com os seguintes esclarecimentos: moral é 
um conjunto de normas que regem o comportamento social humano obtido pela 
educação, tradição e vida cotidiana; a moralidade é obrigatória. Por outro lado, a 
palavra ética representa um conjunto de valores que podem levar o comportamento 
das pessoas em relação a outras pessoas na sociedade, garantindo assim o bem-
estar social. 
Valores são as diretrizes que norteiam nosso comportamento. Com base neles, 
decidimos como agir em resposta às diferentes situações que a vida nos impõe. Eles 
estão principalmente relacionados ao seu impacto no trabalho que fazemos para as 
pessoas, a sociedade ou o meio ambiente. 
A palavra "moral" vem do latim "Morales", que significa "relativo ao costume", 
ou seja, é considerada correta do ponto de vista da ação. 
A moralidade sempre existiu, portanto, todo mundo tem uma consciência moral, 
fazendo-o distinguir o bem do mal. Na tribo original, a moralidade se originou na 
sociedade primitiva. Por outro lado, devido à necessidade de um maior grau de cultura, 
Sócrates produziu a ética. Ele estuda e interpreta a ética, porque não apenas leva as 
pessoas a agir através da tradição, educação ou hábitos, mas principalmente pela fé 
e inteligência. 
A moral não é apenas um comportamento pessoal, porque as pessoas são 
essencialmente pessoas sociais, ou seja, a moral também é uma causa social. Além 
disso, esses comportamentos morais são aceitos voluntariamente com a livre 
participação das pessoas. 
Os conceitos éticos estão relacionados ao entendimento de conflito, autonomia 
e coerência. Quando uma pessoa pode entender e explicar o código de ética, além de 
agir de acordo com os princípios que propôs, ela se torna moral. A ética é um tipo de 
legislação sobre o comportamento moral das pessoas.No entanto, as funções básicas 
são as mesmas de qualquer teoria para explorar, esclarecer ou estudar a realidade 
dada. 
 
 
 
26 
 
Ética e moral são os maiores valores das pessoas. Ambos significam "respeitar 
e venerar a vida". O homem forma ou destrói seu ambiente com o livre arbítrio, ou 
apoia a natureza e suas criaturas, ou sucumbe a tudo o que pode governar, para que 
ele mesmo se torne o bem e o mal deste planeta. Dessa forma, ética e moral e valores 
são formados na mesma realidade. 
A ética e a morla têm o mesmo significado. No entanto, no nível ideológico, a 
moral tende a ser especial devido à especificidade de seus objetos, enquanto a ética 
tende a ser universal devido à abstração de seus princípios. 
9 ÉTICA E RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL. 
 
Fonte: definicao.net 
Dentro da sociedade e das organizações, o comportamento ético no trabalho 
que segue padrões e valores é fundamental para alcançar a excelência profissional. 
Não basta continuar melhorando para obter credibilidade profissional, pois essa 
posição moral deve ser adotada. Com isso, conquista-se a confiança e o respeito dos 
superiores e de outros colaboradores. 
A ética profissional é um conjunto de valores, padrões e comportamentos que 
podem orientar e conscientizar as atitudes e comportamentos dos profissionais da 
organização. Portanto, a ética profissional é de grande importância para empresas e 
profissionais que buscam desenvolvimento na carreira. 
 
 
 
27 
 
O comportamento ético também contribui para o progresso dos processos 
internos, a melhoria da produtividade, a consecução de objetivos e a melhoria dos 
relacionamentos interpessoais e do clima organizacional. 
É importante que a empresa tenha um código de conduta ética para orientar o 
comportamento dos funcionários de acordo com os padrões e condições da 
organização. O Código de Ética nos Negócios promove a adaptação colaborativa e 
serve como manual para uma boa vida no ambiente de trabalho. 
Considere alguns fatores importantes que contribuem para o processo de 
desenvolvimento de carreira: honestidade, confidencialidade, capacidade, prudência, 
humildade e justiça. 
Algumas profissões possuem comitês representativos responsáveis pela 
formulação de códigos de ética específicos para cada área profissional, como o 
Conselho Federal de Medicina (CFM), ou Conselho Federal de Engenharia e 
Agronomia (Confea). 
O "Código de Ética" desenvolvido pelo Conselho visa regulamentar os 
procedimentos e comportamentos operacionais para garantir a segurança dos 
profissionais e usuários de cada serviço. Eles estabeleceram princípios éticos e 
morais para ocupações específicas e impuseram ações disciplinares contra 
trabalhadores que não seguem os procedimentos e normas de sua região para 
proteger a sociedade da injustiça e desrespeito em qualquer área. Portanto, o 
Conselho também é responsável por monitorar o cumprimento do Código de Ética. 
Independentemente de terem ou não um código específico, todas as profissões 
exigem a observância de valores éticos e princípios éticos considerados universais, 
como honestidade, capacidade e responsabilidade. 
 
 
 
28 
 
10 GESTÃO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
Fonte: aempreendedora.com.br 
Nos últimos anos, a responsabilidade social adquiriu conhecimento 
globalmente e começou a configurar modelos de gestão para tornar a empresa mais 
próxima dos funcionários e das partes interessadas, como: público interno, 
fornecedores, clientes, comunidades, etc. Essa premissa promove o apoio à 
sociedade e cria uma vantagem competitiva no mercado. Nesse sentido, a empresa 
começou a focar sua estratégia em alcançar e demonstrar desempenho ambiental, 
econômico e social de maneira consistente com as práticas reconhecidas pelo 
mercado. 
Essa nova tendência de responsabilidade compartilhada não significa que as 
responsabilidades do governo sejam reduzidas. Pelo contrário, fortalece o papel 
interno do governo como um formulador de políticas públicas de longo alcance. Leva 
os interesses públicos e a equidade social como objetivo e aumenta o papel das 
políticas públicas. Responsabilidade de gerenciar suas máquinas, recursos públicos 
e naturais de maneira socialmente responsável. Além disso, pode e deve ser um 
importante fomentador, articulador e facilitado deste novo modelo configurado para 
realizar negócios. 
O Brasil sempre foi o protagonista do movimento e desenvolveu um padrão 
nacional de responsabilidade social: ABNT NBR 16001: Requisitos do sistema de 
 
 
 
29 
 
gerenciamento de responsabilidade social em 2004, o Inmetro desenvolveu um plano 
brasileiro de certificação de responsabilidade social para esse fim. O Brasil também 
cooperou com a Suécia para liderar o grupo de trabalho ISO (Organização 
Internacional de Padronização). A tarefa deste grupo de trabalho é preparar as 
Diretrizes de Responsabilidade Social ISO 26000: 2010, publicadas em 1º de 
novembro de 2010. 
Como resultado dessas ações, foi criado o Fórum de Responsabilidade Social 
do Governo, e o Inmetro é um dos coordenadores. 
 
 
Fonte: inmetro.gov.br 
O Inmetro é responsável pelo gerenciamento do plano e pela definição dos 
requisitos de certificação por meio do comitê de avaliação da conformidade, 
determinando assim a forma da avaliação. O Fórum Nacional de Normalização da 
ABNT coordena o desenvolvimento de padrões técnicos que definem os requisitos 
que as organizações devem atender. 
Por meio da coordenação geral da certificação, o Inmetro também é 
responsável por acreditar os certificadores que realizam e concedem a certificação no 
programa. Na gestão e padronização do plano, de partes interessadas de todos os 
níveis da sociedade participaram das ações do Comitê Técnico do Inmetro e do 
Comitê Especial de Pesquisa da ABNT relacionados ao PBCRS. 
 
 
 
30 
 
 O principal padrão de referência normativo do plano é o padrão ABNT NBR 
16001, requisitos do sistema de gerenciamento de responsabilidade social. A norma 
brasileira foi revisada em 2012 e é baseada nas Diretrizes da ISO 26000-
Responsabilidade Social. O padrão determina o que a organização deve fazer e quais 
requisitos devem ser atendidos. 
Ao avaliar o sistema de gerenciamento de responsabilidade social de uma 
organização, todas as etapas do processo de certificação são executadas por um 
organismo de certificação OCR (Organismo de Certificação de Sistema da Gestão da 
Responsabilidade Social) aprovado pelo Inmetro que avalia a capacidade desses 
certificadores de realizar as atividades especificadas neste plano. 
 Portanto, o Inmetro definiu o processo de certificação e realizou a acreditação 
do organismo de certificação, depois revisou a organização e emitiu um certificado 
para a organização que atende aos requisitos da norma. O certificado também está 
marcado com o selo do Inmetro. 
A certificação do Sistema de Gestão de Responsabilidade Social (SGRS), 
baseada na ABNT NBR 16001, envolve três aspectos principais de sustentabilidade, 
sendo econômico, social e ambiental. De acordo com esse padrão, responsabilidade 
social é entendida como: 
 “A responsabilidade de uma organização pelos impactos de suas decisões e 
atividades na sociedade e no meio ambiente, por meio de um comportamento 
ético e transparente que: Contribua para o desenvolvimento sustentável, 
inclusive a saúde e o bem-estar da sociedade; leve em consideração as 
expectativas das partes interessadas; esteja em conformidade com a 
legislação aplicável; seja consistente com as normas internacionais de 
comportamento e esteja integrada em toda a organização e seja praticada 
em suas relações." (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 
2010) 
 O padrão estabelece sete princípios que as organizações devem seguir e tem 
como alvo comportamentos socialmente responsáveis. São eles: 
 Accountability ou responsabilização; 
 Transparência; 
 Comportamento ético; 
 Respeito pelos interessesdas partes interessadas; 
 Respeito pelo estado de direito; 
 Respeito pelas normas internacionais de comportamento; 
 Respeito aos direitos humanos 
 
 
 
 
31 
 
As organizações também devem abordar sete temas considerados críticos 
para a responsabilidade social: 
 Governança organizacional, 
 Direitos humanos, 
 Práticas de trabalho, 
 Meio ambiente, 
 Práticas operacionais justas, 
 Questões do consumidor 
 Participação e desenvolvimento da comunidade. 
 
NORMA SA 8000 
O objetivo da SA 8000 (Social Accoutability) é fornecer um padrão baseado nas 
normas internacionais de direitos humanos e nas leis trabalhistas nacionais que 
protege e permite todo o pessoal sob controle e influência da empresa, 
independentemente de produzir ou fornecer serviços, incluindo os empregados e 
fornecedores/subcontratados, subfornecedores e auxiliares domésticos. 
Lançado em outubro de 1997 pela CEPAA - Council on Economics Priorities 
Accreditation Agency, (CEPAA), agora é conhecido como SAI - Social Accountability 
International, organização não governamental americana, a Social Accountability 
8000 (SA8000) é o primeiro padrão global de certificação em responsabilidade social 
corporativa. Além de autorizar organizações qualificadas para certificação, a SAI 
atualmente tem o papel de promover e facilitar a implementação de padrões globais. 
O padrão SA8000 é um padrão global de responsabilidade social baseado em 
boas condições de trabalho, desenvolvido e supervisionado pela Organização 
Internacional de Responsabilidade Social (SAI). O padrão é baseado nos princípios 
internacionais de direitos humanos e nas convenções da Organização Internacional 
do Trabalho (OIT) que incentivam a administração a implementar mudanças 
sistemáticas e sustentáveis nas operações comerciais. 
A norma SA8000 visa melhorar as condições de trabalho das organizações 
globais, melhorando as condições dos funcionários da empresa, abrangendo os 
seguintes aspectos: 
- Trabalho infantil e trabalho escravo 
- Sistemas de Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional 
- Liberdade de associação e direito à negociação coletiva 
- Discriminação 
- Práticas disciplinares 
 
 
 
32 
 
- Horas de trabalho 
- Remuneração 
- Sistemas de Gestão 
Além de definir normas trabalhistas em todo o mundo, a SA 8000 também inclui 
acordos internacionais existentes, incluindo convenções da OIT, a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos 
da Criança. 
A aprovação na certificação SA 8000 significa que, além das condições de 
trabalho de funcionários, parceiros e fornecedores, as organizações também devem 
considerar o impacto social de suas operações. Pode ser aplicado a qualquer empresa 
de qualquer tamanho no mundo. 
 
Benefícios da Norma de Certificação SA 8000 
 
 Comprova o compromisso com a responsabilidade social e o tratamento ético 
dispensado aos seus colaboradores, em conformidade com os padrões globais. 
 Melhora a gestão e o desempenho da cadeia de valor. 
 Permite garantir a conformidade com os padrões globais e reduz o risco de 
negligência, exposição pública e possíveis ações judiciais. 
 Apoia a visão corporativa, construindo e reforçando a lealdade dos seus 
colaboradores, clientes e partes interessadas. 
 Permite demonstração de uma responsabilidade social apropriada nas 
licitações de contratos internacionais ou na expansão local para acomodar 
novos negócios. 
As organizações interessadas em demonstrar conformidade com os requisitos 
da norma devem ser revisadas por profissionais e técnicos de entidades 
independentes conhecidas. O certificado é concedido apenas a organizações que 
atendem plenamente aos requisitos da norma. Para aumentar a credibilidade do 
plano, o padrão exige que os funcionários da empresa selecionem um representante 
para supervisionar a implementação do plano, o que não acontece hoje com as 
normas ISO 9000 e 14000. 
No entanto, deve ser realizado uma auditoria interna antes de solicitar uma 
auditoria externa. É recomendável realizar uma pré-auditoria. 
 
 
 
33 
 
Na auditoria de certificação, é realizada uma visita de auditoria para encontrar 
evidências objetivas do processo de implementação, que foram obtidas durante 
entrevistas com funcionários e partes interessadas. 
11 NORMA NBR 16001 
A norma NBR 16001 foi elaborada para ser adequada a todos os tipos e 
tamanhos de organizações e para se adaptar às diferentes condições geográficas, 
culturais e sociais do Brasil. A responsabilidade social é configurada no modelo de 
gestão, que aproxima o relacionamento entre a organização e seus stakeholders 
(público interno, fornecedores, clientes, comunidades do entorno, etc.). Essa premissa 
requer o apoio da sociedade para gerar vantagens competitivas. Nesse sentido, as 
organizações estão cada vez mais focadas em alcançar e demonstrar desempenho 
ambiental, econômico e social de maneira consistente com as práticas reconhecidas 
pelo mercado. Com esse objetivo, foi formulada a Norma Nacional de Gestão de 
Responsabilidade Social ABNT NBR 16001, de modo que é necessário analisar seu 
conteúdo, pois pode fornecer uma referência para um modelo de gestão adequado de 
várias organizações brasileiras. 
A ABNT NBR 16001 - Responsabilidade social - Sistema da gestão - Requisitos 
publicou sua primeira edição em novembro de 2004 e a sua segunda versão em julho 
de 2012. 
A versão de 2012 foi baseada na diretriz internacional ISO 26000 publicada em 
novembro de 2010. 
A revisão da ABNT NBR 16001 ocorreu no âmbito da Comissão Especial de 
Estudos de Responsabilidade Social da ABNT, tendo ficado em consulta nacional. 
Outros países também têm desenvolvido normas nacionais com o propósito de 
certificação à luz da ISO 26000. 
A NBR 16001 é um padrão de sistema de gerenciamento que é auditado e 
construído com base em requisitos verificáveis, para que as organizações possam 
buscar certificação de terceiros, o que não é o caso da norma de diretrizes ISO 26000. 
A NBR 16001 é um padrão de sistema de gerenciamento que é auditado e 
construído de acordo com requisitos verificáveis, para que as organizações possam 
buscar certificação de terceiros, o que não é o caso do padrão ISO 26000. 
 
 
 
34 
 
11.1 Principais pontos da NBR 16001:2004 
A ABNT NBR 16001 estabelece os requisitos mínimos relacionados ao sistema 
de gestão de responsabilidade social, permitindo às organizações formular e 
implementar políticas e objetivos, que devem levar em consideração os requisitos 
legais, seus compromissos éticos e as preocupações em promover a cidadania e o 
desenvolvimento sustentável, além da transparência de suas atividades. De acordo 
com Ursine e Sekiguchi (2005), os pontos mais relevantes desse padrão são: 
 - É aplicável a todos os tipos e portes de organização. Embora o público usual 
de normas de sistemas de gestão sejam as grandes corporações, essa norma foi 
redigida de forma a aplicar-se também às pequenas e médias empresas, de qualquer 
setor, bem como às demais organizações públicas ou do terceiro setor que tiverem 
interesse em aplicá-la; 
- Entendimento amplo do tema “Responsabilidade Social”. Essa norma 
incorporou o conceito mais amplo de Responsabilidade Social, ao aproximá-lo do 
desenvolvimento sustentável e incluir em seu cerne o engajamento e a visão das 
partes interessadas; 
 - Necessidade de comprometimento dos funcionários e dirigentes de todos os 
níveis e funções. Em diversos pontos da norma ressalta-se a necessidade de 
comprometimento dos dirigentes e funcionários de todos os níveis e funções, em 
especial os da alta direção, uma vez que se trata de um tema transversal; 
- Necessidade de uma política da responsabilidade social e o desenvolvimento 
de programas com objetivos e metas. A norma prescreve que a alta administração 
deve definir a política de Responsabilidade Social, “consultando as partesinteressadas” e assegurando, dentre outros tópicos, que a mesma “inclua o 
comprometimento com a promoção da ética e do desenvolvimento sustentável”. Na 
etapa de planejamento, a organização deverá estabelecer, implementar e manter 
objetivos e metas da Responsabilidade Social, com o envolvimento de funções e 
níveis relevantes dentro da organização e demais partes interessadas. 
 As organizações devem desenvolver programas, com objetivos e metas, que 
deverão contemplar esses temas da Responsabilidade Social: 
 Boas práticas de governança; 
 Combate à pirataria, sonegação, fraude e corrupção; 
 
 
 
35 
 
 Práticas leais de concorrência; 
 Direitos da criança e do adolescente, incluindo o combate ao trabalho 
infantil; 
 Direitos do trabalhador, incluindo o de livre associação, de negociação, 
a remuneração justa e benefícios básicos, bem como o combate ao 
trabalho forçado; 
 Promoção da diversidade e combate à discriminação (por exemplo: 
cultural, de gênero, de raça/etnia, idade, pessoa com deficiência); 
 Compromisso com o desenvolvimento profissional; 
 Promoção da saúde e segurança; 
 Promoção de padrões sustentáveis de desenvolvimento, produção, 
distribuição e consumo, contemplando fornecedores, prestadores de 
serviço, entre outros; 
 Proteção ao meio ambiente e aos direitos das gerações futuras; 
 Ações sociais de interesse público. 
 
Dado o sucesso do modelo PDCA (planejar, executar inspeção, planejar ações, 
executar, avaliar e executar) usado anteriormente pelas normas ISO 9001 e ISO 
14001, foi decidido que a base do sistema padrão é a mesma, o que ajuda a gerenciar 
com os sistemas existentes, com integração de sistemas para evitar a criação de 
sistemas e departamentos isolados. 
Esclareceu que atender aos requisitos da norma não significa que a 
organização tenha um senso de responsabilidade social, mas um sistema de 
gerenciamento de responsabilidade social. A norma estipula que as comunicações 
externas e internas da organização devem estar em conformidade com esta regra. A 
introdução de padrões incorpora essas preocupações em seu texto. 
Auditabilidade - Essa norma é estruturada com base nos requisitos, permitindo 
que as organizações busquem a certificação de seu sistema de gerenciamento de 
responsabilidade social de organizações externas. Em fevereiro de 2006, o Inmetro 
publicou os critérios de avaliação da conformidade para as organizações que 
desejarem implementar um sistema de gestão conforme a NBR 1600, iniciativa inédita 
no mundo, uma vez que o Inmetro foi o primeiro órgão governamental a assumir a 
coordenação de um programa de avaliação da conformidade baseado em uma norma 
 
 
 
36 
 
de gestão da Responsabilidade Social. Atualmente, existem cerca de 20 empresas 
certificada. 
12 ISO 26000 - DIRETRIZES EM RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
Fonte: adsqualidade.com.br 
No dia 1º de novembro de 2010, foi publicada a Norma Internacional ISO 26000 
– Diretrizes sobre Responsabilidade Social, cujo lançamento foi em Genebra, Suíça. 
No Brasil, no dia 8 de dezembro de 2010, a versão em português da norma, a ABNT 
NBR ISO 26000, foi lançada em evento na Fiesp, em São Paulo. 
De acordo com a ISO 26000, a responsabilidade social reflete-se no desejo e 
no objetivo de uma organização de incorporar fatores socioambientais em seu 
processo de tomada de decisão e de ser responsável pelo impacto de suas decisões 
e atividades na sociedade e no meio ambiente. Isso significa que comportamentos 
éticos e transparentes contribuem para o desenvolvimento sustentável, cumprem as 
leis aplicáveis e cumprem os padrões internacionais de conduta. Isso também significa 
que a responsabilidade social é integrada em toda a organização, é praticada em seu 
relacionamento e leva em consideração os interesses das partes envolvidas. 
 O padrão fornece orientação para todos os tipos de organizações dos 
seguintes tipos, independentemente do tamanho ou localização: 
 Conceitos, termos e definições referentes à responsabilidade social; 
 
 
 
37 
 
 Histórico, tendências e características da responsabilidade social; 
 Princípios e práticas relativas à responsabilidade social; 
 Os temas centrais e as questões referentes à responsabilidade social; 
 Integração, implementação e promoção de comportamento socialmente 
responsável em toda a organização e por meio de suas políticas e 
práticas dentro de sua esfera de influência; 
 Identificação e engajamento de partes interessadas; 
 Comunicação de compromissos, desempenho e outras informações 
referentes a responsabilidade social. 
12.1 Aplicação ISO 26000 
A ISO 26000 é um padrão não vinculativo, ou seja, implementação não 
obrigatória, aplicável a todos os tipos de organizações, com foco nas empresas que 
desejam implementar planos de sustentabilidade. Foi preparado e introduzido pela 
International Organization for Standardization (ISO) ,ou seja, Organização 
Internacional de Padronização. 
O objetivo de desenvolver a norma internacional de responsabilidade social ISO 
26000 é apoiar o tópico em todo o mundo, e seu processo de preparação é 
considerado o maior e mais complexo processo realizado pela Organização 
Internacional de Padronização (ISO). 
Durante o processo de preparação, contou com a participação de 99 países, 
incluindo mais de 450 especialistas e 210 observadores. Uma iniciativa coordenada 
pelo Brasil e pela Suécia consistindo em várias partes interessadas: indústria, 
governo, trabalhadores, consumidores, organizações não-governamentais, serviços 
de apoio, academia e instituições de consultoria. 
Além de recomendar procedimentos para o sistema de gestão, a norma 
também possui as características de orientação, direção e integração de conceitos, 
princípios e temas relacionados à responsabilidade social. Ele não trata da 
certificação, nem propõe formalmente um sistema de gerenciamento. Por ser um 
padrão único e diferente do histórico de design de outros padrões ISO, é essencial 
que a empresa estrategicamente se comunique, compreenda, experimente e aplique-
o para encaminhar suas políticas de desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
38 
 
A estrutura do padrão é dividida em sete capítulos. Começa com a 
contextualização de conceitos e a determinação de princípios, temas principais e 
questões de responsabilidade social. No capítulo 1, a norma fornece conceitos e 
princípios básicos para as atividades da organização, que devem ser internalizadas 
pela cultura e pelas operações subsequentes e estender sua cadeia de valor: ética, 
transparência, responsabilidade, conformidade legal, dialogar e respeitar os 
interesses da parte interessada. Se referindo ao tema central, descreve e discute as 
ações e expectativas de cada tema: governança organizacional, direitos humanos, 
meio ambiente, práticas leais de operação, questões relativas ao consumidor e 
envolvimento com a comunidade e seu desenvolvimento. 
O capítulo 7 discute a aplicação dos conceitos mencionados em outros 
capítulos. Para incorporar a responsabilidade social na gestão de uma organização, 
os seguintes tópicos devem ser abordados: analisar como algumas características 
essenciais, principalmente os temas centrais, relacionam-se com responsabilidade 
social, determinar a relevância e significado dos assuntos essenciais para a 
organização; avaliar as possibilidades dentro de sua esfera de influência e estabelecer 
prioridades para tratar de assuntos e questões essenciais. 
Cada sistema de gestão depende da identificação de indicadores e indicadores 
que devem ser monitorados. No que diz respeito à ISO 26000, para determinar o 
escopo da responsabilidade social, é essencial identificar questões relacionadas às 
suas atividades e decisões, ações e expectativas relacionadas, e considerar o impacto 
das atividades e decisões organizacionais, considerando os benefícios. E as 
expectativas das partes interessadas. 
Como não há certificação,um dos desafios em utilizá-lo é o processo de avaliar 
seu nível de suficiência. Este é um dos principais debates que envolvem seu 
desenvolvimento, mas, no total, podemos pensar na especificação como um grande 
acordo global, um retrato do mundo, cujas expectativas estão impressas em suas 
páginas, envolvendo a responsabilidade social que as organizações irão praticar. 
Sua importância na realidade dos negócios é uma questão de decisões internas 
da organização e pressão externa. Acreditamos que métodos serão desenvolvidos 
para determinar se as auditorias externas por entidades independentes atendem aos 
pré-requisitos especificados na norma. 
 
 
 
39 
 
13 BIBLIOGRAFIA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma Internacional ISO 
26000: Diretrizes sobre Responsabilidade Social. São Paulo, 2010. 
ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e Responsabilidade Social nos Negócios. 2. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
ALMEIDA, Patrícia Ashley de; GOVATTO, Ana Claudia Marques. Ética e 
responsabilidade social nos negócios. Comunicação & Inovação, v. 3, n. 5, 2010. 
BENEDICTO, Samuel Carvalho De; RODRIGUES, Ângelo Constâncio; PENIDO, Aline 
Micheli da Silva. Surgimento e evolução da responsabilidade social empresarial: uma 
reflexão teórico-analítica. XXVIII Encontro nacional de engenharia de produção, Rio 
de Janeiro, p. 1-13, 16 out. 2008. 
CARVALHO, Jeferson Moreira de. Meio ambiente - Ética e Responsabilidade. Carta 
Forense, São Paulo, 4 jan. 2011. 
COSTA, Leandro Giovede. Ética e responsabilidade social nas organizações. Brasil 
escola, [S. l.], 15 jul. 2017. 
GONZALEZ, Carmen Izabel Centena. ÉTICA E RESPONSABILIDADE 
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MORAES, Maria Cristina Pavan de; JÚDICE, Josy. Empreendedorismo, ética e 
responsabilidade social para micro e pequenas empresas: crescer com foco 
social. Revista de Ciências Gerenciais, v. 12, n. 16, p. 121-136, 2015. 
ORSI, Rafael A. A crise socioambiental e os novos desafios para o planejamento 
urbano. Observatório geográfico América latina, [S. l.], p. 1-8, 2015. 
SANTOS, Brenda Martins Ouverney dos. Crise socioambiental: Compreensão e 
combate através de uma visão que conecte as esferas individual e coletiva. [S. l.: s. 
n.], 2017. ISBN ISSN 2525-698X. 
TISOTT, Sirlei Tonello; OTT, Ernani; KROETZ, Cesar Eduardo Stevens. A gestão das 
ações sociais: um estudo em organizações que utilizam o balanced scorecard. XIII 
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40 
 
A IMPORTÂNCIA da Responsabilidade Social. [S. l.]. Disponível em: 
https://www4.inmetro.gov.br/. Acesso em: 15 fev. 2020.

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