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medula espinal, nervos e ganglios Histologia

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Universidade Federal do Rio de Janeiro| Neuro-histologia\ Fernanda Daumas 
 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
SISTEMA NERVOSO 
 
• O sistema nervoso central computa a informa-
ção recebida e devolvendo para o SNP reali-
zar a função. 
• Da medula espinal saem nervos periféricos 
que controlam essa região e do crânio saem 
nervos cranianos. 
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NER-
VOSO 
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO 
• Controle voluntario 
• Musculo esquelético 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
• Está relacionado a funções viscerais: respira-
ção, controle dos batimentos cardíacos, secre-
ção pancreática, motilidade intestinal etc. 
• Controle involuntário; 
• Musculo cardíaco, liso e glândulas. 
SIMPÁTICO 
• Sistema de ações urgentes; 
• Disponibiliza energia(glicose); 
• Sistema de ‘’luta ou fuga’’; 
• Há o aumento da frequência respiratória, car-
díaca aumenta pupila, diminuição da sensa-
ção de dor, etc. 
PARASSIMPÁTICO 
• Sistema de ‘’relaxamento’’ 
• Há ações de construção, como reservas de 
energia e glicogênio 
ENTÉRICO 
• É um sistema que controla os sistemas diges-
tivos somente e é considerado um sistema a 
parte. 
A MEDULA ESPINAL 
• Faz parte do SN segmentar do SNP: isso quer 
dizer que ao fazer diversos cortes horizontais 
na medula podemos ver as mesmas coisas e 
segmentos, enquanto na parte cranial isso não 
ocorre. 
• Todos os segmentos na medula apresentam 
as mesmas características: os neurônios mo-
tores ficam na região anterior da medula, os 
corpos celulares ficam na parte cinzenta da 
medula (HMEDULAR) e a substância branca 
fica sempre exterior a substância cinzenta. Os 
copos celulares dos neurônios motores ficam 
no copo ventral da medula. Os neurônios mo-
tores podem ser de 2 tipos. 
NEURÔNIOS MOTORES SOMÁTICOS 
• Controlam função voluntaria 
NEURÔNIOS MOTORES VEGETATIVOS 
• Controlam função autônoma 
AFERÊNCIA E EFERÊNCIA DA MEDULA 
MEDULA ESPINAL, NERVOS E 
GÂNGLIOS 
Universidade Federal do Rio de Janeiro| Neuro-histologia\ Fernanda Daumas 
 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
 
CORNO VENTRAL 
• Nele temos os corpos celulares dos neurônios 
motores. 
• O corpo celular do neurônio motor está na 
substancia cinza da medula (corno ventral) e 
emite axônio que vai sair pela raiz ventral 
(onde sai informação motora da medula), logo 
após ele entra dentro de um nervo que inerva 
um musculo e promove sua contração. 
CORNO DORSAL 
• Nele temos neurônios que recebem sinapses 
dos neurônios sensitivos. Na medula há um 
núcleo de circuitos que pegam informação 
sensitiva dando comando motor. 
• A informação entra pelo corno dorsal saindo 
pelo corno ventral. 
• O corpo do neurônio sensitivo fica nos gân-
glios 
• Nessa parte ficam os neurônios de associação 
(ajudam no controle de percepção inconsci-
ente do espaço) que recebe sinapse do neurô-
nio sensitivo e passa para o neurônio motor. O 
neurônio sensitivo está no gânglio e entra pela 
raiz dorsal fazendo sinapse com o neurônio de 
associação. Essa ativação pode ativar o neu-
rônio motor ou até mesmo ativar outro neurô-
nio de associação. 
• O neurônio de associação também pode en-
viar uma informação (através de projeções) 
para o encéfalo para ser interpretada. 
 Na medula a informação precisa chegar ao encéfalo, 
sendo assim há projeções medulares ascendentes 
que levam informação (sobem pela substância 
branca). As projeções descendentes trazem comendo 
do encéfalo para ativar contração muscular, glândulas 
e produzindo comportamentos. 
ESTRUTURA GERAL DA MEDULA ESPI-
NAL 
• Formato cilíndrico e achatado no eixo antero 
posterior; 
• Intumescências cervical e lombar: são regiões 
mais alargadas que possuem mais área de 
contato para informação sensitiva. Nesse local 
sai o plexo braquial. É responsável pelo reco-
nhecimento mais discriminativo das formas 
como a sensibilidade do dedo em contra par-
tida do umbigo. Nesse plexo entra mais neurô-
nios sensitivos e comendo motor do que no tó-
rax por exemplo. No plexo lombar também há 
maior superfície de contato. 
 
MEDULA ESPINAL EM CORTE TRANS-
VERSAL CORADO COM HEE 
• O H medular se cora mais com hematoxilina 
pois tem muito corpo celular de neurônio; 
• A substancia branca está sempre mais clara 
pois tem muito axônio e respectivamente bai-
nha de mielina que dá a cor esbranquiçada. 
Universidade Federal do Rio de Janeiro| Neuro-histologia\ Fernanda Daumas 
 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
 
• O corno ventral não está em continuidade com 
a raiz nervosa, no entanto os axônios vão se 
irradiando até chegar nela. 
• A raiz nervosa dorsal e ventral uma hora se 
juntam formando nervos espinal ou craniais. 
Os nervos irão conter neurônios motores ou 
sensoriais ou podem ter os dois. 
• Na medula espinal temos um envoltório cha-
mado meninge: camada externa é a dura ma-
ter.( mais resistente e tecido conj. denso); pia 
mater.: serve para que trafegue vasos sanguí-
neos e está em contato com o tecido nervoso; 
aracnoide: comunica pia mater. com dura ma-
ter. além de possuir nutrientes para o funcio-
namento do SN e absorção de impacto. 
MEDULA ESPINAL SUBSTÂNCIA BRANCA 
 
MEDULA ESPINAL SUBSTÂNCIA CIN-
ZENTA 
 
 
DIVISÃO DA SUBSTÂNCIA CINZENTA E 
DA MEDULA ESPINAL 
• Duas linhas dividem o H medular em 3 partes: 
Corno dorsal; Corno ventral; Corno intermédio; 
1 Parte central e 2 laterais. 
 
SUBSTÂNCIA CINZENTA INTERMEDIÁRIA LA-
TERAL 
• Possui neurônios motores do SN autônomo 
Universidade Federal do Rio de Janeiro| Neuro-histologia\ Fernanda Daumas 
 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
SUBSTANCIA CINZENTA VENTRAL LATERAL 
• Possui neurônios motores que controlam mús-
culos voluntários 
COLUNA POSTERIOR 
• Recebe informação sensitiva 
Ou seja, cada região controla funções especificas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDULARES 
• Se o neurônio tem seu axônio que sai pela 
raiz nervosa ele se chama de radicular. O neu-
rônio sensitivo até sai pela raiz, mas ele não 
está na medula. 
• Os neurônios de associação ou interneurônio 
formam circuitos intramedulares e não saem 
da substância cinzenta. 
• Os neurônios de associação passam a infor-
mação para neurônios que precisam fazer co-
nexão com o encéfalo. Esses neurônios são 
chamados de cordonais e transitam pela subs-
tância branca subindo e descendo. 
NEURÔNIOS CORDONAIS DE PROJEÇÃO 
• Terminam fora da medula, no caso no encé-
falo 
NEURÔNIOS CORDONAIS DE ASSOCIAÇÃO 
• Axônio se bifurca em ramos ascendentes e 
descendentes. Exemplo: ao pisar em um espi-
nho a dor que chegou na medula comanda 
uma série de eventos que não só afastar o 
dedo, mas também o andar para se afastar da 
situação. 
ORGANIZAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDU-
LARES- CORNO VENTRAL 
 
SUBSTANCIA GELATINOSA 
• Recebe informação principalmente de dor 
• Os núcleos do grupo lateral inervam as estru-
turas apendiculares: plexo lombar e plexo bra-
quial 
• Os grupos da região medial: musculatura 
axial(eixo). 
 Núcleos da região lateral por exemplo vão estar mais 
concentrados na região de intumescência cervical 
ORGANIZAÇÃO DOS NEURÔNIOS MEDU-
LARES- CORNO DORSAL (LÂMINAS DE 
REXED) 
 
• Os neurônios do corno dorsal são de associa-
ção 
• Cada parte recebe uma informação sensitiva 
diferente 
LÂMINA I E II 
• Recebe informação de dor(aguda), tempera-
tura e coceira 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
LÂMINA III E IV 
• Os neurônios recebem informação de tato 
grosseiro(contato) e pressão. 
LÂMINA V E VI 
• Dor crônica(persiste). 
• Informação de propriocepção (informação de 
como o corpo está no espaço) 
 Até a lâmina VI são informações sensitivas com ex-
ceção da lâmina X 
LÂMINA VII 
• Neurônios motores viscerais 
LÂMINA VIII 
• Neurônios motores somáticos 
 Não existe uma região especifica para receber a in-
formaçãode tato discriminativo. Ele não faz sinapses 
na região de corno dorsal, mas ele sobe para o encé-
falo. O neurônio ganglionar envia o seu axônio que en-
tra pela raiz dorsal, não faz sinapse e vai para uma re-
gião posterior chamada de funículo posterior e envia 
um axônio dele direto para o encéfalo. 
 Os gânglios sensitivos estão no SNP, ou seja, nos 
gânglios, porem seus prolongamentos podem estar no 
encéfalo ou até mesmo na pele. 
ESTRUTURA GERAL DA MEDULA ESPI-
NAL-CORTE TRANSVERSAL 
• A partir do sulco lateral anterior e posterior di-
vidimos a substância branca em três partes: 
funículos laterais, anteriores e posteriores. 
Cada informação passa por um funículo dife-
rente como o funículo posterior passa a infor-
mação de tato discriminativo. 
 
CORTE TRANSVERSAL DA MEDULA- SUBS-
TANCIA BRANCA 
• Na substância branca temos vários tratos que 
são como canais que irão passar em determi-
nada região da medula. 
 
FUNÍCULO ANTERIOR 
• Trato córtico espinal: responsável pelo con-
trole motor, ou seja, faz parte da via descen-
dente levando a informação do encéfalo de 
volta a medula. 
• Trato espino- talâmico: é um trato sensitivo e 
nele temos passagem de informação do tato 
grosseiro. 
• Trato espino-cerebelar: são vias que sobem 
por esse funículo, levam a informação de pro-
priocepção inconsciente. Os neurônios podem 
se projetar no trato espino-cerebelar posterior 
ou cruzar a linha média e se projetar no trato 
espino-cerebelar anterior. Os tratos espino-ce-
rebelares podem subir pela medula isolaterais, 
ou seja, do mesmo lado da sensação ou 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
contralaterais. Quando chega no cerebelo eles 
voltam para o mesmo lado. 
FUNÍCULO LATERAL 
• Vias de pra percepção espino cerebelares an-
terior e posterior 
• Espino talâmico lateral: vai levar informação 
de dor, temperatura e coceira 
• Córtico espinal 
• Trato motor 
FUNÍCULO POSTERIOR 
• Trato espino cerebelar: Informação sensitiva 
(tato discriminativo) 
• Fascículo próprio: Trato que integra diferentes 
partes da medula e passa pelo H medular 
ALTERAÇÕES DA HISTOLOGIA DA ME-
DULA ESPINAL AO LONGO DO EIXO 
CRÂNIO-CAUDAL 
• A região lombar recebe informação sensorial e 
precisa levar para o encéfalo, da mesma 
forma que na região torácica recebe informa-
ção para ser levada ao cérebro. Sendo assim, 
a quantidade de axônios dos neurônios sensi-
tivos aumenta quando se aproxima do encé-
falo, ou seja, quanto mais próximo do encéfalo 
mais substancia branca temos. 
• Com esse mesmo pensamento podemos pen-
sar nos neurônios motores que estrão em 
maior quantidade à medida que a medula es-
pinal se afasta do encéfalo. Consequente-
mente a substancia cinzenta é maior na região 
lombar. 
• Nas regiões de intumescências cervical e lom-
bar o corno dorsal é mais alargado devido a 
maior presença de neurônios já que precisam 
de mais sensibilidade e movimento. 
 
MENINGES 
• São membranas de tecido conjuntivo que en-
volvem o SNC. 
DURA-MÁTER 
• Mais externa; 
• Tecido conjuntivo denso e muitas vezes asso-
ciada ao osso; 
ARACNOIDE-MÁTER 
• Porção membranosa: se contata a dura-máter 
• Porção trabeculada: forma colunas 
• Ela apresenta líquor para absorver impacto 
PIA-MÁTER 
• Tecido conjuntivo frouxo e entra em contato 
com tecido nervoso. 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
 
 
 
GÂNGLIOS 
 
 
• Os gânglios são agregações de corpos celula-
res de neurônios fora do SNC. Seriam a subs-
tancia cinzenta do SNC enquanto os nervos 
seriam a substancias branca. 
• Gânglio: corpo celular, sinapses, dendritos 
• Nervos: axônios mielínicos ou não, sem si-
napse e dendrito e nos dois tem células da 
glia e nos SNP as células satélite e de 
schawnn 
• No gânglio temos células satélite e schawnn e 
no nervo somente células de schawnn 
O GÂNGLIO SENSITIVO 
• Formato pseudounipolar contem corpos celu-
lares de nervos sensoriais 
• Os neurônios pseudounupolares possuem 
duas ramificações em forma de axônio, ou 
seja, ele recebe a informação e ele mesmo 
passa a informação para a medula então no 
gânglio não há sinapse 
• Não há muitos prolongamentos; 
• São neurônios grandes e fibras no centro 
• No gânglio sensitivo tem muito corpo celular 
de neurônio na periferia e na medula (parte 
mais central) há mais fibras. 
 
 
O GÂNGLIO AUTÔNOMO 
• Contem corpos celulares de nervos autôno-
mos e estão localizados no ao longo de todo o 
gânglio. 
• Os neurônios tem formato multipolar, recebem 
sinapses e tem prolongamentos 
• Possui dendritos e 1 axônio 
• Não são tão esféricos 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
 
GÂNGLIO SIMPÁTICO 
• Fica dentro de uma cavidade: capsula de te-
cido conjuntivo e do lado de fora um espaço 
vazio. 
GÂNGLIO PARASSIMPÁTICO 
• Fica dentro da parede do órgão que ele 
inerva, ou seja, fica imerso no tecido conjun-
tivo. 
• Normalmente só tem a presença de um neuro-
transmissor. 
NERVOS 
• Os nervos são estruturas histológicas do sis-
tema nervoso periférico na qual ele reúne o 
axônio do neurônio sensitivo (gânglio), o axô-
nio do SN autônomo que está no gânglio ou 
medula e o axônio do neurônio motor somá-
tico que está na medula espinal. Todos esses 
feixes de axônio trafegam junto nesses ner-
vos. 
• Os dois primeiros nervos que são o olfatório e 
óptico possuem estrutura histológica diferente, 
possuindo estrutura histológica de SNC, en-
quanto os outros possuem estrutura de SNP. 
DIVISÃO 
• Nervos periféricos: 
❖ Nervos espinais e nervos cranianos. 
• Nevos centrais: 
❖ Nervo olfatório e nervo óptico. 
FUNÇÃO 
• Os nervos possuem função de levar as infor-
mações sensitivas para o centro ou levar as 
informações motoras para a periferia assim 
como essas informações podem ser 
voluntarias (em geral contração da muscula-
tura esquelética) ou involuntárias (controle da 
frequência cardíaca, musculo liso ou cardíaco) 
ESTRUTURA DOS NERVOS PERIFÉRICOS 
• São feixes de fibras nervosas envolto por te-
cido conjuntivo. 
• Eles possuem três camadas de envolto. 
❖ Epineuro: reveste o nervo todo. Tecido de pro-
teção. 
❖ Perineuro: reveste feixe de fibras nervosas. 
Tecido conjuntivo mais especializado e vascu-
larizado que forma a barreira hemato-nervosa 
separando o sangue das fibras nervosas. 
❖ Endoneuro: reveste cada uma das fibras ner-
vosas. Ele não é vascularizado. 
 As fibras nervosas são axônios + envoltório glial, 
ou seja, axônio mais célula glial (célula de 
schawnn) que pode estar fazendo bainha de mie-
lina ou não. 
• As fibras desses nervos podem ser mielínicas 
ou amilelínicas. O que determina se o axônio 
terá bainha ou não é seu calibre. Quanto 
maior o seu calibre maior será sua bainha de 
mielina. 
❖ Isso representa diferentes tipos de velocidade 
do impulso nervoso. A dor crônica por exem-
plo é levada por fibras amilenicas enquanto o 
tato grosseiro por fibras mielínicas. Nesse 
caso, ao nos machucarmos esfregamos o lo-
cal para ‘’amenizar’’ a dor e isso é permitido 
pois a informação de tato grosseiro vai chegar 
rapidamente. 
❖ O axônio de maior espessura permite um 
maior isolamento da membrana. Apesar da 
presença da mielina os íons que ficam na 
parte interna e externa da membrana ainda se 
comunicam pelo seu campo elétrico. Esse 
campo ‘’segura’’ um íon em outro tornando a 
transmissão do impulso mais lenta. No entanto 
quando a bainha de mielina é grande é sufici-
ente para que o campo elétrico dos íons não 
interaja. 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
 
REGENERAÇÃO DOS NERVOS 
• Quando um nervo é rompidoele se regenera, 
no entanto, essa regeneração ocorre também 
com tecido conjuntivo no local. Isso dificulta a 
percepção de tato discriminativo. O tato gros-
seiro volta primeiramente e o tato discrimina-
tivo volta após algum tempo, mas não total-
mente. 
NA MICROSCOPIA 
 
 
PERINEURO 
• Ele é um tecido conjuntivo com muita pre-
sença de colágeno presença de colágeno. No 
entanto, ele se difere um pouco do tecido con-
juntivo pois suas células não são soltas e pos-
suem muita adesão celular. Devido a isso ele 
irá formar a barreira hemato-nervosa. 
• As células são bem achatadas formando vá-
rias camadas em que uma célula se liga com 
a outras através de complexos de junções, um 
deles é o de oclusão. Esses complexos impe-
dem a passagem de qualquer coisa entre uma 
célula e outra. Isso ocorre porque qualquer 
coisa precisa passar pela célula para que ela 
selecione o que deve entrar ou não. 
❖ Suas células também possuem muitas vesícu-
las de pinocitose. 
• Cada camada de Perineuro seleciona o que 
extravasa do plasma que pode entrar e a ca-
mada seguinte seleciona o que extravasar da 
camada anterior e assim por diante até chegar 
nas fibras. 
 
NERVO ÓPTICO 
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 MEDULA ESPINAL, NERVOS E GÂNGLIOS 
 
• O nervo óptico possui característica de nervo 
de sistema nervoso central. 
❖ Ele é envolto por meninges; 
❖ Na microscopia nunca estará perto de sua cé-
lula Mielinizantes: oligodendrócito

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