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Manual do estágio

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Prévia do material em texto

P á g i n a | 1 
 
 @medvet.wild 
 
 
 
Manual do Estágio 
(pequenos animais) 
Por: @medvet.wild 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 2 
 
 @medvet.wild 
Dados do(a) estágiario(a) 
 
Nome: ________________________________________________________ 
Telefone:_____________________________________________________ 
Email:_________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todo o material do “Manual do Estágio (pequenos animais)” foi criado por 
meio de conhecimentos adquiridos ao longo da faculdade, estágios, 
palestras, livros informativos e artigos científicos. Fiz um compilado de 
tudo que aprendi e estudei em um arquivo com 46 páginas de conteúdo, 
com todo o amor e carinho. Espero ajudar um pouco na vida de cada um e 
facilitar o dia a dia do estágiario. 
P á g i n a | 3 
 
 @medvet.wild 
Sumário 
SUMÁRIO 3 
 9 » LEGENDA:
 10 ANAMNESE
 11 EXAME FÍSICO
 12 URINÁLISE DE CÃES E GATOS
 13 PARÂMETROS CÃES
 14 TEMPERATURA
 15 PARÂMETROS FELINOS
 16 PRESSÃO ARTERIAL
 16 » PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA
 16 » PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA
 16 » PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA
 17 » TÉCNICAS QUE PERMITEM ESTIMAR A PRESSÃO ARTERIAL
 17 » EQUIPAMENTOS
 18 CAUSAS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
 18 » EM CÃES
 19 LACTATO
P á g i n a | 4 
 
 @medvet.wild 
 19 TRÍADE NEONATAL:
 19 » TEMPERATURA NEONATO
 20 MUCOSA
 20 » COR DA MUCOSA
 20 » TESTE DE PREENCHIMENTO CAPILAR
 21 CHOQUE HIPOVOLÊMICO
VALORES ACEITÁVEIS NOS PACIENTES RECUPERADOS DE CHOQUE 
 21 HIPOVOLÊMICO
EVOLUÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICOS DE PERFUSÃO DE ACORDO COM O GRAU 
 22 DE HIPOVOLEMIA
 23 INTERPRETAÇÃO LABORATORIAL
 24 TUBOS DE COLETA
 25 HEMOSTASIA
 25 » PRIMÁRIA:
 25 » SEGUNDARIA:
 25 » TERCIÁRIA:
 25 HEMATOPOIESE
 25 HEMOGRAMA
 26 ÍNDICES HEMATIMIMÉTRICOS
P á g i n a | 5 
 
 @medvet.wild 
 26 QUANDO HOUVER ANEMIA
 27 TIPOS DE ANEMIA
 27 » ANEMIA REGENERATIVA
 27 » ANEMIA ARREGENERATIVA
 28 » ANEMIA NORMOCÍTICA NORMOCRÔMICA
 28 » ANEMIA MACROCÍTICA NORMOCRÔMICA
 28 » ANEMIA MACROCÍTICA HIPOCRÔMICA
 28 » ANEMIA MICROCÍTICA HIPOCRÔMICA
 29 RETICULOCITOSE
 29 ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS
 29 » LEUCOGRAMA
 29 » DOENÇAS VIRAIS
 29 » DESVIO À ESQUERDA
 30 » LEUCOGRAMA DE ESTRESSE
 30 » LEUCOGRAMA DE EXCITAÇÃO
 31 TIPOS DE RECEITA MÉDICA VETERINÁRIA
 32 EQUIVALÊNCIA DE MEDIDAS
 32 » MEDIDAS DE VOLUME
 32 » MEDIDAS DE PESO
 32 » QUILOLITRO E LITRO
 32 » LITRO E MILILITRO
 32 » CALCULO DE DOSES
 33 GASOMETRIA
P á g i n a | 6 
 
 @medvet.wild 
 33 → ACIDOSE:
 34 » ACIDOSE RESPIRATÓRIA
 34 → ALCALOSE:
 34 » ALCALOSE RESPIRATÓRIA
 34 » ALCALOSE METABÓLICA
 36 TIPOS DE DESIDRATAÇÃO
 36 » DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA:
 36 » DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA:
 36 » DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA:
 37 REFERENCIAS (EM PORCENTAGENS) DO PACIENTE DESIDRATADO
 37 POSSÍVEIS SOLUÇÕES DE DESIDRATAÇÃO
 38 PLANO DE FLUIDOTERAPIA
 38 1. CORREÇÃO:
 38 2. PERDA/MANUTENÇÃO:
 40 CÁLCULOS
 40 CÁLCULO DÉBITO URINÁRIO
 40 CÁLCULO TRANSFUSÃO SANGUÍNEA
 41 ESQUEMA DE VACINAÇÃO
TABELA DE VACINAÇÃO PARA GATOS 41 
 42 TABELA DE VACINAÇÃO PARA CÃES
 43 DOENÇAS INFECCIOSAS
P á g i n a | 7 
 
 @medvet.wild 
 43 » BABESIOSE
 43 » ERLIQUIOSE
 44 » CINOMOSE
 44 » PARVOVIROSE
 45 DOENÇAS ENDÓCRINAS
 45 » HIPOTIREOIDISMO EM CÃES:
 45 » TIREOTOXICOSE/HIPERTIREOIDISMO
 46 DIARREIA
 46 » ENTERITE AGUDA
 46 » INFECCIOSA E PARASITÁRIA
 47 CORONAVIROSE FELINA
 47 » CORONAVÍRUS ENTÉRICO (FECV)
 47 » VÍRUS DA PERITONITE FELINA
 48 HIPERTIREOIDISMO EM GATOS
 49 COMPONENTES DA AGULHA
 49 PRINCIPAIS CORES E TAMANHOS DE AGULHAS CONFORME OS CALIBRES
 50 CORES E INDICAÇÕES DE CADA AGULHA
 51 COMPONENTES DA SERINGA
 52 PRINCIPAIS TAMANHOS E INDICAÇÕES
 53 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
P á g i n a | 8 
 
 @medvet.wild 
 53 »INTRAMUSCULAR (IM)
 53 »SUBCUTÂNEA (SC)
 53 »INTRADÉRMICA (ID)
 53 »ENDOVENOSA (EV) OU INTRAVENOSA
 53 »INTRAVASCULAR (IV)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 9 
 
 @medvet.wild 
» Legenda: 
  Hb: hemoglobina 
  Ht: hematrócito 
  VGM: volume globular médio 
  CHCM: concentração de hemoglobina celular média 
  DRC: doença renal crônica 
  MO: medula óssea 
  Du: débito urinário 
  Pa: pressão arterial 
  PAD: Pressão Arterial Diastólica 
  PAM: Pressão Arterial Média 
  PAS: Pressão Arterial Sistólica 
 SID = 1 vez ao dia 
 BID = 2 vezes ao dia 
 TID = 3 vezes ao dia 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 10 
 
 @medvet.wild 
Anamnese 
  Identificação 
  Queixa principal 
  Histórico médico veterinário recente (HMVR) 
  Comportamento dos órgãos (revisão dos sistemas) 
  Histórico familiar 
  Medicações 
  Revisão dos sistemas: 
  Ocular 
  Auditivo 
  Digestório 
  Genital 
  Urinário 
  Locomotor 
  Tegumentar 
  Cardiorrespiratório 
  Nervoso 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 11 
 
 @medvet.wild 
Exame físico 
  Comportamento do animal 
  Estado nutricional 
  Hidratação 
  Frequência cardíaca 
  Mucosas / TPC 
  Linfonodos 
  Temperatura 
  Ausculta cardiopulmonar 
  Palpação abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 12 
 
 @medvet.wild 
Urinálise de cães e gatos 
  Aspecto: Límpido 
  Cor: Amarelo 
  Ph: 6,0 a 7,0 (alcalina em animais que se alimentam com 
rações comerciais) 
  Proteínas biliares: (cão: traços) 
  Urobilinogênio: Normal até 1:32 
  Hemácias: até 4/campo400x 
  Leucócitos: até 6/campo 400x 
  Cristais: Raros de fosfatos nos felinos 
  Células: De descamação raras 
  Lipúria: Comum em felinos 
 
 
 
P á g i n a | 13 
 
 @medvet.wild 
Parâmetros cães 
  Glicemia: 100 a 190 mg/dl 
  Freq. Cardíaca: 80 a 120 bpm 
  Freq. Respiratória: 36 a 39 mpm 
  Temp: 37 a 39°C 
  Duração gestação: 58 a 63 dias 
  Duração do cio: 15 a 20 dias 
  Mat. Sexual: +ou- 10 meses 
  Ciclo astral: 2 por ano (6 em 6m) 
  Descida testículos: 5° mês 
  PAS: 110 a 120 mmhg 
 Não pode abaixo de 90 mmhg 
Observação ↓ 
  Peq. (até10kg): 70 – 180 bpm 
  Medio/grande ( +10kg): 60 – 140 bpm 
  Filhotes (até 6 meses): até 220 bpm 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 14 
 
 @medvet.wild 
Temperatura 
  41°C ou mais » Emergência (resfrie o animal) 
  40,5°C » Febre alta 
  40°C » Febre moderada 
  39,5°C » Febre moderada 
  39°C » Escala normal 
  38,5°C » Escala normal 
  37°C » Escala normal 
  De 37,5°C a 35°C » Hipotermia branda 
  Abaixo de 35°C » Emergência (aqueça o animal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 15 
 
 @medvet.wild 
Parâmetros felinos 
  Glicemia: 120 a 250 mg/dl 
  Freq. Cardíaca: 160 a 240 bpm 
 o Filhotes: 200 a 300 bpm 
  Freq. Respiratória: 16 a 40 mpm 
  Temp: 37,5° a 39,5°C 
  Duração gestação: 58 a 70 dias 
  Duração do cio: 2 semanas 
  Mat. Sexual: 5 a 9 semanas 
  Descida testículos: 1° a 2° mês 
  PAS: 85 a 110 mmhg 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 16 
 
 @medvet.wild 
Pressão arterial 
A PA está sujeita a inúmeras influências, especialmente: 
  Fatores cardíacos 
  Fatores vasculares 
  Fatores hematológicos 
  Pressão arterial sistólica 
Cão 85 a 120 
Gato 85 a 150 
Coelho 90 a 120 – 130 
Porq. Da índia 80 a 120 
Hamster 120 a 150 
Tartaruga 28 a 34 
A pressão arterial sistólica (PAS) é determinada essencialmente pelo 
VS do ventrículo esquerdo, a velocidade de ejeção e as propriedades 
elásticas da aorta. Desta forma o sangue ejetado em cada sístole 
produz uma onda de pressão que provoca uma distensão das 
artérias 
  Pressão arterial diastólica 
A pressão arterialdiastólica (PAD) é determinada pela duração da 
diástole, pelo volume de sangue circulante e pela elasticidade 
arterial. 
  Pressão arterial média 
A pressão arterial média (PAM) é a pressão média que ocorre 
durante toda a duração do intervalo de ejeção. 
  Pode ser calculada através da seguinte fórmula: PAM = PAD + 
1/3 X (PAS – PAD) 
P á g i n a | 17 
 
 @medvet.wild 
  Técnicas que Permitem Estimar a 
Pressão Arterial 
  Palpação digital 
  Auscultação 
  Pulsoxímetria 
  Equipamentos 
  Doppler 
  Oscilométrico 
  Oscilométria de alta definição 
  petMAP 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 18 
 
 @medvet.wild 
Causas de Hipertensão Secundária 
  Em gatos 
Doença renal crônica e hipertiroidismo são causas mais comuns de 
hipertensão em gatos. 
Doenças endócrinas, tais como o hiperaldosterteronismo e o 
feocromocitoma podem também dar origem a HÁ. 
A cardiomiopatia hipertrófica é a doença cardíaca mais observada em 
gatos, a taquicardia promove a origem de HÁ, levando para insuficiência 
cardíaca congestiva 
  Em cães 
  Causas mais comum de HA são doenças renais, como: 
  Glomerulonefrite 
  Amiloidose 
  Glomeruloesclerose 
  nefrite intersticial crónica 
  pielonefrite ou displasia renal 
  doenças endócrinas, como: 
  hiperadrenocorticismo (síndrome de “Cushing”) 
  diabetes melittus 
  feocromocitoma 
  hiperaldonosterismo 
 
P á g i n a | 19 
 
 @medvet.wild 
Lactato 
  Normal: 2,5 mmol/L 
  Elevada suave: 4,9 mmol/L 
  ↑ moderada: 5,0 a 7,0 mmol/L 
  ↑ severa: ↑ 7,0 mmol/L 
Tríade neonatal: 
 1. Hipotermia 
 2. Hipoglicemia 
 3. Desidratação 
» Temperatura neonato 
  1° semana: 35° a 36°C 
  Semanas seguintes: 37° a 38°C 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 20 
 
 @medvet.wild 
Mucosa 
  Cor da mucosa 
 Rosa: normal 
  Pálida a branca: anemia ou choque 
  Azul: inalação de fumaça ou asfixia 
 Vermelha cereja brilhante : intoxicação por monóxido de 
carbono ou insolação 
 Amarela : problemas hepáticos 
  Teste de preenchimento capilar 
  1 – 2 seg: normal 
  2 – 4 seg: moderado a fraco; possível desidratação ou 
choque 
  + 4 seg: emergência! Problema grave! Desidratação ou 
choque. 
  - 4 seg: emergência! Insolação ou choque 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 21 
 
 @medvet.wild 
Choque hipovolêmico 
Valores aceitáveis nos pacientes 
 recuperados de Choque hipovolêmico
Parâmetro Valor 
Estado mental Alerta 
Membranas mucosas Rosadas 
Tempo de preenchimento 
capilar 
<2s 
Frequência cardíaca (bpm) 
 Gatos: 180-220bpm 
 Cães peq.: 100-
160bpm 
 Cães G.: 60-100 bpm 
Frequência respiratória 20-40 mpm 
Pressão arterial sistólica >100 mmHg* 
Pressão arterial media >80-100 mmHg* 
Pressão venosa central 5-10 cmH2O 
Lactato <2,5 mmol/L 
Debito urinário Ao menos 1-2 mL/Kg/h 
 
 
 
 
P á g i n a | 22 
 
 @medvet.wild 
Evolução dos parâmetros físicos de perfusão 
 de acordo com o grau de hipovolemia
Sinais 
clínicos 
Choque 
hipovolêmico 
Choque 
hipovolêmico 
descompensad
o precoce 
Choque 
hipovolêmico 
descompensado 
tardio 
Estado 
mental 
Alerta ou 
depressão 
moderada 
Depressão Depressão 
marcada 
Temperatura Normotermia Hipotermia Hipotermia grave 
Frequência 
cardíaca 
(bpm) 
130 – 150 bpm 
(gatos: possível 
bradicardia) 
150 – 170 bpm 
(gatos: possível 
bradicardia) 
170 – 220 bpm 
(gatos: possível 
bradicardia) 
Membranas 
mucosas 
Rosadas ou 
congestas 
Rosadas ou 
pálidas 
Brancas ou 
acinzentadas 
TPC < 2s >2s >2s 
Amplitude 
do pulso 
Aumentada Diminuída Muito diminuída 
Duração do 
pulso 
Ligeiramente 
diminuída 
Diminuída Muito diminuída 
Pulso 
metatarsian
o 
Facilmente 
palpável 
Palpável Não palpável 
Pressão 
arterial 
(mmHg) 
Normal: 
 PAS >100 
 PAM>80 
Diminuída: 
 PAS: 80-
10 
 PAM: 
60-80 
Muito diminuída: 
 PAS <80 
 PAM<60 
Lactato 3-5 5-8 >8 
 
 
 
P á g i n a | 23 
 
 @medvet.wild 
Interpretação laboratorial 
Células Diminuição / causas Aumento / causas 
Basófilos 
Não existe. Normal não os 
visualizar na circulação, limite 
inferior para basófilos é 0. 
Basofilia, neoplasias, 
processos parasitários, 
processos alérgicos, processos 
inflamatórios, doenças do 
trato gastrointestinal, doença 
do trato respiratório. 
Eosinófilo 
Eosinopenia, estresse, 
processo inflamatório agudo, 
anaplasmose, 
granulocitotrópica canina 
(hipertireoidismo apenas para 
feliz e 20 % dos casos) 
Eosinofilia, processos 
alérgicos (asma, atopia, 
dermatite alérgica a pulgas, 
alergia alimentar), processos 
parasitários, neoplasias, 
complexo granuloma 
eosinofílico (gatos), 
gastreterite / colite 
eosinofílica. 
Linfócitos 
Linfopenia, processo 
inflamatório agudo, processo 
indeccioso, quimioterapia, 
drogas imunossupressoras 
(glicocorticoides), processos 
virais 
Linfopenia, processo 
inflamatório agudo, processo 
infeccioso, quimioterapia, 
drogas imunossupressoras 
(glicocorticoides), processos 
virais 
Monócitos 
Monocitopenia, limite inferior 
para monócitos é 0, estresse 
por glicocorticoide * 
hiperadrenocorticismo * 
processo inflamatório agudo 
* 
*exceto no cão 
Hipertireoidismo (apenas 
para feliz e 20 % dos casos) 
Monocitopenia, limite inferior 
para monócitos é 0, estresse 
por glicocorticoide * 
hiperadrenocorticismo * 
processo inflamatório agudo 
* 
*exceto no cão 
Hipertireoidismo (apenas 
para feliz e 20 % dos casos) 
Neutrófilos 
Neutropenia, processo 
infeccioso (fungos, bact., 
protozoários, vírus); doença 
imunomediada, aplasia ou 
hipoplasia de medula, choque 
endotóxico, hiperesplenismo, 
induzido por drogas (por 
exemplo: sulfato 
trimetoprim). 
Neutrofilia, induzida por 
glicocorticoides, doenças 
crônicas, intoxicações, 
respostas fisiológicas, 
excitação, estresse e medo. 
Neoplaias, processos 
infecciosos (fungos, bact.., 
protozoários, vírus), trauma. 
 
P á g i n a | 24 
 
 @medvet.wild 
Tubos de coleta 
Roxo» : 
  Edta 
  Hemograma, plaq. 
Vermelho» : 
  Seco. 
  Bioquímica e imonologia 
Amarelo» : 
  Ativador de coágulo com gel. 
  Bioquímica imonologia 
Azul» : 
  Citrato de sódio. 
  Mecanismo de coagulação 
  Silvestres 
Verde» : 
  Heparina. 
  Bioquímica em plasma 
  Silvestres 
» Cinza: 
  Fluoreto de sódio. 
  Glicose 
 
 
 
P á g i n a | 25 
 
 @medvet.wild 
Hemostasia 
» primária: 
  Vasos sanguíneos 
  Plaquetas 
  Fatores de adesão/agreção 
» segundaria: 
  Fatores de coagulação 
» terciária: 
  Fibrinólise 
  Anticoagulação 
Hematopoiese 
Todas as células produzidas na medula óssea 
  Eritropoietina (EPO): rim 
Estimula crescimento diferente dos prog. Esteroides e 
megacariócitos 
  Trombopoetina (TPO): fígado e rim 
Estimula prod. De megacatriócitos e plaquetas 
Hemograma 
  1° eritrograma: (Ht,Hb,morfolog.) 
  2° leucograma: (leucócitos totais e diferencias, morfolog.) 
  3° plaquetas 
P á g i n a | 26 
 
 @medvet.wild 
Índices hematimimétricos 
  Vcm: volume corpuscular média (tamanho da hemácia) 
  HCM: quantidade de Hb 
  CHCM: concentração de hb corpuscular média (Hb dentro da 
He > não mais que 36%) 
Quando houver anemia 
» VCM: 
  Macrócitica (desidratação) 
  Normacítica 
  Microcítica 
» HCM e CHCM: 
  Hipercrônica (interf; aglutin; corp de Heinz). 
  Normacrônica 
  Hipocrônica 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 27 
 
 @medvet.wild 
Tipos de anemia 
  Anemia regenerativa 
Pouco eritrócito, medula ainda responde. 
  ↓ CHCM 
  ↑ VGM 
→ Hemorragia, hemólise. 
Presença de eritroblastos 
  Anemia arregenerativa 
Pouco eritrócito, mas medula NÃO responde. 
  VCM = normal 
  CHCM = normal 
→ DRC; aplasia medular; carência de Fe; defic. Hormonal. 
Ausência de eritroblastos 
» Tempo de aparecimento dos sinais de regeneração em uma perda 
sanguínea 
Espécies Tempo 
Cão/gato 3 dias 
 Bovino 10 dias 
 Equino 15 dias 
 
 
 
Causa extra medularCausa intra ou extra medular 
P á g i n a | 28 
 
 @medvet.wild 
  Anemia normocítica normocrômica 
- indica M.O ineficaz (depressão/exaustão) 
  Primarias: hipoplásicas/oplasicas 
  Secundárias: IR; medicamentos (croranfenicol, 
fenilbutasona;estrógeno) neoplasias. 
  Arregenerativa (?) 
  Inflamação crônica 
  Processos infecciosos 
  Anemia macrocítica normocrômica 
  Deficiência de vit. B12 
  Deficiência de ac. Fólico 
  ↓ ritmo da mitose 
  ↓ fatores de reprodução 
  FeLV 
*Gatos com macrositose, com anemia ou não, testar para FELV* 
  Anemia macrocítica hipocrômica 
  Indica intensificação da eritropaiese 
  Perdas agudas (hemorragia/hemólise). 
  72h a 96h (eritrócitos imaturos). 
  Anemia microcítica hipocrômica 
  Deficiência fatores da síntese de Hb 
  Ferro; cobre; vitB6 
  Intoxicação por molibdênio 
  Hemorragias crônicas 
  Desvios portassistêmicos congênitos 
  Processos inflamatórios 
 
 Predisposição 
genética: chow 
chow (akita, shar 
pei / shiba). 
 
P á g i n a | 29 
 
 @medvet.wild 
Reticulocitose 
  Reticulócito = hemácia jovem 
  Certeza de anemia regenerativa apenas com contagem de 
reticulóse 
  Respostas fisiológicas 
Pouquicitose: células de formatos diferentes 
Alterações hematológicas 
  Leucograma 
  Leucocitose: estresse, excitação, processos inflamatórios, 
infecciosos, Fiv, hipertireadismo. 
  Leucopenia: doenças virais, infeções bacteriana, neoplasias 
de MO, toxoplasmose, Leishmaniose, uremia. 
  Doenças virais 
  Sem infeção bacteriana secundária 
  Enterite infecciosa felina 
  FIV, FELV 
  Hepatite infecciosa canina 
  Infeção pelo parvovírus canino. 
  Desvio à esquerda 
Célula jovem de origem neutrofílica 
Melócitos → metamielócitos → bastonete → neutrófilo 
*sempre interpretar pelo n° absoluto* 
 
P á g i n a | 30 
 
 @medvet.wild 
  Leucograma de estresse 
Ação de corticoide 
  Leucocitose 
  Neutrofilia (não marginilização) 
  Eosínopenia ( ↓ histamínica) 
  Linfopenia (usa linf. Circulantes) e impede saída dos 
linfonodos 
  Monocitose (impede passagem p/ tecido) 
*pico em 4-8 horas* 
→ resolução em 2-3 dias 
  Leucograma de excitação 
Ação de epinefrina 
  Leucocitose 
  Neutrofilia 
  Linfocítose 
→ Resolução em 30 min. 
Interpretação das alterações no leucograma 
Processo agudo = leucopenia (processos virais). 
Processo crônico = pode haver monocitose – multi-segmentação de 
neutrófilos 
 
 
 
P á g i n a | 31 
 
 @medvet.wild 
Tipos de receita médica veterinária 
  Amarela (A1, A2): substâncias entorpecentes. Anfetaminas e 
medicamentos opióides 
  Amarela (A3): medicamentos psicotrópicos 
  Azul (B1): medicamentos psicotrópicos 
  Branca (C1): outras substâncias de controle especial 
  Branca (C2): substâncias Retinóicas 
  Branca (C4): substâncias Antirretrovirais 
  Branca (C5): anabolizantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 32 
 
 @medvet.wild 
Equivalência de medidas 
» Medidas de volume 
  Solução a 12,5% = 125mg/ml 
  Sol. 1:1.000 = 1mg/ml = sol. A 0,1% 
  1 litro (L) = 1.000 mililitros (ml) 
  1 gota = +/- 0,05 – 0,06 ml 
  1 mililitro = 20 – 24 gotas (depende da densidade do liquido 
» Medidas de peso 
  1 parte por milhão (ppm) = 1mh/kg = 1mcg/g 
  1 grama (g) = 1.000 miligramas (mg) 
  1 miligrama (mg) = 1.000 microgramas (mcg) 
» Quilolitro e litro 
  1 KL = 1000L 
  0,001 KL = 1L 
» Litro e mililitro 
  1 L = 1000ML 
  0,001 L = 1ML 
» Calculo de doses 
Dose (mg/kg) x peso do animal 
Concentração do fármaco (mg/ml) 
 
 
P á g i n a | 33 
 
 @medvet.wild 
Gasometria 
» 1° Ponto: acidose ou alcalose? 
  Alcalose: pH > 7,4 
  Acidose: pH < 7,3 
» 2° Ponto: origem 
  (metabólico x respiratório) 
→ Respiratório (alteração na pressão de CO2 no sangue = pCO2 
  Alcalose respiratória: aumento da eliminação respiratória de 
CO2 
  Acidose respiratória: prejuízo na eliminação respiratória de 
CO2 
*Pulo do gato: a alteração da CO2 se dá pelos problemas 
respiratórios 
  Metabólico (alteração no HCO3 = bicarbonato) 
  Alcalose metabólica: elevação no nível plasmático de HCO3 
  Acidose metabólica: diminuição no nível plasmático de HCO3 
*Pulo do gato: a alteração do HCO3 se da pelos problemas 
metabólicos 
» 3° Ponto: causa do distúrbio gasométrico 
→ Acidose: 
Acidose metabólica: convém calcular o ânion – Gap que é a 
diferença entre os cátions (sódio) e os ânions (bicarbonato e Cloro) 
presentes no plasma sanguíneo e não mensurados. 
Use a fórmula abaixo ↓ 
Ânion – Gap = Na – (Cl + HCO3) 
P á g i n a | 34 
 
 @medvet.wild 
  Ânion – Gap normal para cães (8 – 25 m Eq/L) 
  Ânion – Gap normal para gatos (10 – 27 mEq/L) 
  Excreção tubular de ácidos 
  Diarreia 
  Hipoadrenocorticismo 
  Reabsorção tubular de HCO3 
  Cetoacidose diabética 
  Insuficiência renal 
  Ânio – Gap aumentado (>25) 
  Ânio – Gap aumentado para gatos (>27) 
  Caquexia 
  Cetoacidose diabética 
  Uremia / insuficiência renal 
  Acidose láctica 
  Acidose respiratória 
  Doença pulmonar intrínseca (asma, pneumonia, 
pneumotórax, tromboembolismo, edema pulmonar) 
  Trauma torácico, pneumotórax. 
  Hérnia diafragmática 
  Anestesia – induzida por fármacos (opióides, 
barbitúricos, anestésicos inalatórios). 
→ Alcalose: 
  Alcalose respiratória 
  Hipoxemia 
  Hiperventilação central (doença hepática, sepse, 
progesterona, salicilatos, exercício, dor, medo, 
ansiedade, calor intenso) 
  Pneumonia 
  Tromboembolismo pulmonar 
  Edema pulmonar 
  Insuficiência cardíaca congestiva 
  Alcalose metabólica 
  Vômitos, lavagem gástrica 
P á g i n a | 35 
 
 @medvet.wild 
  Uso em excesso de diuréticos 
  Uso em excesso de bicarbonato 
  Hiperadrenocoiticismo 
  Hipoalbuminemia 
  Antibióticos: ampicilina, carbenicilina, penicilina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P á g i n a | 36 
 
 @medvet.wild 
Tipos de desidratação 
» Desidratação hipotônica: 
há diminuição de concentração sérica de Na+ (sódio). 
  Causas mais comum: uso indiscriminado de diuréticos e 
insuficiência adrenocortical 
 NaCl 0,9 % 
» Desidratação hipertônica: 
há aumento de concentração sérica de Na+ (sódio) na presença de 
desidratação. Há perda de água e diminuição da perda de sais. 
  Causas: calor excessivo, estresse, convulsões. 
 Ringer lactato 
» Desidratação isotônica: 
é o tipo mais comum. Caracteriza-se pela diminuição proporcional 
de sais e de água, permanecendo a osmolalidade inalterada. 
  Anorexia, doença renal, diarreia e vômitos favorecem esse 
tipo de quadro. 
 NaCl 0,9 % 
 
 
 
 
P á g i n a | 37 
 
 @medvet.wild 
Referencias (em porcentagens) do 
paciente desidratado 
Exame físico Desidratação em % 
Sem anomalia / não 
detectável 
< 5% 
Perda útil da 
elasticidade cutânea 
5 – 6% 
Inelasticidade da pele ( 
persistência nítida da 
prega cutânea) 
6 – 8 % 
A pele levantada 
permanece no lugar 
(prega cutânea não 
desaparece) 
10 – 12% 
Choque e óbito 12 – 15% 
Possíveis soluções de desidratação 
  Anorexia: NaCl + RL 
  Choque: NaCl 
  Diabetes mellitus: NaCl + RL 
  Insuf. Renal: NaCl + RL 
  Insuf. Hepática: glicofisiol 
  Diarreia: NaCl + RL 
  Linfossarcoma: NaCl 
  Obst. Uretral: NaCl 
  Vômito intest: NaCl + RL 
  Vomito estomacal: NaCl 
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 @medvet.wild 
Plano de fluidoterapia 
 1. Correção: 
Peso x % densidade x 10 
 Total = vol p/24h 
Adultos: 40 – 50ml/kg;dia 
Filhotes: 70ml/kg/dia 
 2. Perda/manutenção: 
  Manutenção: 40ml/kg/dia 
  Êmese ou diarreia: 50ml/kg/dia 
  Êmese e diarreia: 60ml/kg/dia 
» 1 = 2 = valor p/ 24h 
 0,8 a 5ml/kg/. 
Calcular come exatidão o volume a compensar 
Obs: a compensação do déficit é feita através de um cristaloide 
isotônicode substituição 
Obs: administrar o volume necessário por meio de uma solução de 
manutenção (enquanto o paciente não comer nem beber) 
» Velocidade da infusão: 
A velocidade de infusão depende de vários fatores, principalmente 
da severidade do quadro clínico. O limite de infusão endovenosa 
para as seguintes espécies é de: 
  Caninos: 60 – 80 (90) ml/kg/h 
  Felinos: 50 – 55 ml/kg/h 
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 @medvet.wild 
Obs1: visando evitar sobrecarga hídrica, recomenda – se diminuir a 
taxa de infusão após as primeiras horas de fluidoterapia 
Obs2: sabendo – se que um mililitro possui cerca de 24 gotas, 
obtém – se, então, o número de gotas/ minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 @medvet.wild 
Cálculos 
Cálculo débito urinário 
  Débito normal: 1 – 2 mL/kg/h 
  Eligúria: < 0,27 mL/Kg/h 
  Anúria: < 0,08 mL/Kg/h 
 Du = volume 
 Tempo x peso 
Cálculo transfusão sanguínea 
  10 a 20 mL/Kg de peso do recptor 
  Hematócrito: < 10/12 = transf. 
mL sange = peso recep x 90 x Ht desej – Ht recep 
 Ht doador 
  Ht doador = 40% cães e 30% gatos 
mL = p. 70(gato) x Ht desej – Ht recep 
Ht doador 
→ Ht desejado – 20 a 25% 
  Nunca exceder 4h de tansf. 
  Primeiros 15 a 30 min – 5mL/Kh/h 
  Após = 10 a 20 mL/Kh/h 
 
 
 
↓ Du = ↓ Pa 
P á g i n a | 41 
 
 @medvet.wild 
Esquema de vacinação 
Tabela de vacinação para gatos 
idade Vacina O que prevenir? 
6 a 8 semanas 
Quádrupla felina 
(1° dose) 
Auxiliar na prevenção 
das doenças causadas 
por vírus da 
Rinotraqueite, 
calicivirose, 
panleucopena felinas e 
por clamydia psittaci. 
12 semanas 
Quádrupla felina 
(2° dose) 
Dose de reforço 
16 semanas 
Quádrupla felina 
(3°dose) 
Última dose de 
reforço 
Anti-rábica Raiva 
A partir de um ano o animal é vacinado anualmente com uma dose única de 
vacina quádrupla e uma dose de vacina anti-rábica 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 @medvet.wild 
Tabela de vacinação para cães 
idade Vacina O que prevenir? 
6 a 8 semanas V8 ou v10 
Cinomose, hepatite 
infecciosa canina, 
adenovírus canino tipo 2, 
coronavirus canino, 
parainfluenza canina, 
parvovirus canino e 
leptospirose 
 
12 semanas 
V8 ou V10 Dose de reforço 
Gripe canina 
Adenovirus canino tipo 2, 
parainflenza canina e 
bordetella bronchiseptica 
Giardíase 
Indicada para animais que 
vivem em grupos como 
canis, criadores ou locais 
com muitos cães que vivem 
em ambiente mais úmido 
16 semanas 
V8 ou V10 Última dose de reforço 
Gripe canina 
Dose de reforço da vacina 
injetável, a intranasal é 
aplicada em dose única 
Giardíase Dose 
Anti-rábica Raiva 
Depois do primeiro ano, o animal é vacinado anualmente com uma dose de cada vacina – V8 ou 
V10, gripe canina, giárdia e anti-rábica. A melhor maneira de organizar o calendário de 
imunização é fazendo todas as vacinas em uma mesma data que deve ser repetida anualmente 
 
 
 
 
 
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 @medvet.wild 
Doenças Infecciosas 
  Babesiose 
Também conhecida como piroplasmose, febre do carrapato ou 
“tristeza parasitária”, é causada por protozoários intraeritrocíticos 
do gênero Babesia (os Babesia canis e Babesia gibsoni são as 
principais espécies que infectam cães). Os transmissores podem ser 
carrapatos de diferentes gêneros e espécies que, durante o repasto, 
inoculam a forma infectante, também chamada de esporozoíto. O 
período de incubação varia de 10 a 20 dias, com início logo após a 
infecção. A parasitemia é identificada facilmente logo após o 14º dia 
de infecção, período em que o micro-organismo se multiplica no 
eritrócito. Os sinais clínicos são febre, depressão, fraqueza, 
indisposição, anemia severa, anorexia, taquipneia, taquicardia e 
hemoglobinúria. Também podem ser diagnosticadas apresentações 
clínicas hiperaguda, aguda, crônica e subclínica. O diagnóstico é 
estabelecido por métodos como esfregaços sanguíneos com 
coloração de Giemsa, hemoaglutinação, fixação do complemento, 
testes de imunofluorescência ou de aglutinação, Reação em Cadeia 
da Polimerase (PCR) e ELISA. 
  Erliquiose 
É causada por uma riquétsia, a Ehrlichia canis, um parasita 
intracelular, mais especificamente de leucócitos. Ela é transmitida 
para os cães pelo carrapato Rhipicephalus sanguineus, mas também 
pode haver infecção por meio de transfusões sanguíneas. Os sinais 
clínicos variam entre os mais leves e os intensos, mas pode ser que 
o paciente não apresente qualquer sintoma. Essa variação tem 
relação direta com a duração da doença, que é classificada nas fases 
aguda, subclínica e crônica. O diagnóstico é estabelecido com base 
na visualização de mórulas de erliquia, presentes principalmente no 
esfregaço da ponta da orelha. A sorologia e a PCR podem ser usadas 
P á g i n a | 44 
 
 @medvet.wild 
para fechar o diagnóstico, mas de forma associada e correlacionada 
aos sinais clínicos. 
  Cinomose 
É uma doença infectocontagiosa causada pelo morbilivirus, da 
família paramyxoviridae, e ordem mononegaviridae. É uma afecção 
multissitêmica que afeta o sistema nervoso central, o tecido 
epitelial e o sistema imune. A cinomose acomete canídeos 
domésticos e possui altas taxas de mortalidade. Pode ser 
transmitida por secreções - espirro, saliva, fezes, urina e fômites - eo 
período de incubação é de uma a quatro semanas. Os sintomas 
variam de acordo com o sistema acometido. Se for o respiratório, 
por exemplo, os sintomas são pneumonia, tosse estridente e úmida, 
crepitação, descarga nasal serosa e mucopurulenta; se for o sistema 
oftálmico, os sintomas já são uveíte, inflamação do nervo óptico e 
da retina, degeneração, necrose e atrofia da retina, lesões 
circunscritas no tapete (“medalhões dourados”), conjuntivite e 
ceratoconjuntivite seca. O diagnóstico ocorre pela demonstração da 
inclusão viral no exame citológico, anticorpos fluorescentes em 
amostras citológicas e/ou histológicas e PCR. 
  Parvovirose 
É uma doença infecciosa causada pelo parvovírus tipo 2 (PVC2). A 
sintomatologia começa a se estabelecer de 5 a 12 dias após a 
infecção por via oral-fecal. Uma vez no organismo, o vírus age 
destruindo as células intestinais. Sua intensidade depende da cepa e 
da quantidade no inóculo, o que torna os cães de raças mais 
susceptíveis e capaz de infectar gatos. Os sintomas clínicos são 
destruição das vilosidades intestinais, diarreia, vômito e 
hipoalbuminemia. O diagnóstico ocorre com base na anamnese. 
P á g i n a | 45 
 
 @medvet.wild 
Doenças endócrinas 
  Hipotireoidismo em cães: 
É classificado como primário, secundário ou terciário, conforme a origem 
dentro do eixo glandular hipotálamo-hipófise-tireoide. O hipotireoidismo 
primário pode ser chamado de etiopatogenia, e consiste na produção 
deficiente de hormônios tireoidianos por destruição ou problemas com a 
tireoide. Os dois achados mais comuns nesse distúrbio são tireoide 
linfocítica e atrofia idiopática. O hipotireoidismo secundário, por sua vez, 
resulta da falha de desenvolvimento dos tireotrofos hipofisários ou de sua 
disfunção, causando secreção de tireotropina (o hormônio estimulante da 
tireóide, por consequência da deficiência na síntese e secreção do 
hormônio tireoidiano, levandogradativamente a uma atrofia e, 
consequentemente, à ausência do TSH). Pode ocorrer também por conta 
de neoplasia e uso de drogas. Já o hipotireoidismo terciário é considerado 
uma forma rara de ocorrência em cães e gatos, visto que não há dados 
relatando a ocorrência. De todo modo, na medicina humana são 
apontadas causas para a ocorrência dessa patologia, sustentada na 
deficiência na secreção do hormônio liberador de tireotropina pelos 
neurônios peptidérgicos. Entre os sinais clínicos do hipotireoidismo estão: 
letargia, retardo mental, aumento de peso e apetite, alterações 
dermatológicas, neuromusculares e reprodutivas, cauda de rato, seborreia 
e piodermite, pelo opaco, fraqueza, tropeços, aumento no intervalo dos 
ciosda fêmea e sangramento prolongado no estro. 
  Tireotoxicose/Hipertireoidismo 
Esse tipo não é comum, por causa da administração excessiva de 
levotiroxina sódica no cão e devido à ocorrência de uma adaptação 
fisiológica que dificulta a absorção gastrointestinal e aumenta a 
depuração do hormônio tireóideo pelo fígado e pelos rins. 
 
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 @medvet.wild 
Diarreia 
  Enterite aguda 
 Pode ser causada por alterações abruptas de dieta, uso de 
aditivos e parasitas, assim como por causas inespecíficas. Os 
sintomas clínicos são diarreia, presença ou não de vômito, 
desidratação, febre, anorexia, prostração, dor abdominal e 
hipoglicemia. O diagnóstico é estabelecido através de exame 
físico e exame coprológico, além de anamnese. 
  Infecciosa e parasitária 
As causas mais comuns de diarreia infecciosa em caninos são 
parvovírus canino, coronavírus, nematódeos, ancilóstomos, 
tênias, coccidiose, giardia, Trichuris e trichomonas foetus. No 
caso dos nematódeos (toxocara canis e toxocara cati), o paciente 
apresenta diarreia, crescimento retardado, pelame opaco, menor 
ganho de peso e aumento de volume abdominal. O diagnóstico é 
estabelecido mediante realização de exame de fezes. Já na 
ancilostomíase (ancylostoma e uncinaria), a contaminação pode 
ser por via transmamária (ingestão de colostro). O paciente 
apresenta sintomas como anemia, melena, hematoquezia, 
diarreia e falha no crescimento. Há risco à saúde pública. Uma 
outra causa da diarreia infecciosa é a tênia (dipylidium caninum), 
caso em que o paciente apresenta irritação anal e esfrega o ânus 
no chão. O diagnóstico é estabelecido no parasitológico de fezes. 
 
 
 
P á g i n a | 47 
 
 @medvet.wild 
Coronavirose felina 
  Coronavírus entérico (FECV) 
 Tem tropismo pelo epitélio intestinal e apresenta diarreia como 
principal sinal clínico - mas há também febre, apatia, anorexia, 
aumento de volume abdominal, dificuldade respiratória, perda 
de peso, icterícia. 
  Vírus da peritonite felina 
Replica-se em macrófagos, provocando doença sistêmica. A 
teoria mais aceita para explicar esse fato é a de que se trata do 
mesmo vírus que sofre mutação no paciente persistentemente 
infectado. 
 
No geral, assume-se que todos os gatos são portadores do FECV, 
mas nem todos manifestam a doença. A disseminação viral é pela 
via fecal-oral e a eliminação do vírus pode se manter por 
semanas após a infecção, podendo ser transitória, recorrente ou 
crônica. O diagnóstico ocorre após exclusão de todas as outras 
causas de diarreia e a identificação do vírus nas fezes. 
 
Informações importantes: o vírus pode sobreviver por meses em 
ambientes secos; a transmissão placentária é rara, assim como a 
presença do vírus na saliva; a transmissão indireta pode ocorrer 
através de fômites (caixa de areia e mãos); bengal e persa são 
referenciados na literatura como raças mais predispostas; não há 
distinção sexual; há possibilidade de ocorrência de coinfecções 
com o FIV/FeLV. 
 
 
P á g i n a | 48 
 
 @medvet.wild 
Hipertireoidismo em gatos 
 
O hipertireoidismo felino suscita da excessiva produção e 
secreção de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) pela glândula 
tireoide. Quase sempre causado por uma disfunção automática 
da tireoide, raramente por alteração no hipotálamo ou na 
hipófise, pode levar ao bócio. Outras causas descritas por 
hipertireoidismo estão vinculadas ao adenoma tireoideano ou à 
hiperplasia adenomatosa multinodular e ao carcinoma tireóideo 
funcional, sendo esse responsável por apenas 2% dos casos. Os 
sintomas clínicos são taquicardia, hiperatividade, emaciação 
progressiva, polifagia, êmese, poliúria, polidipsia que pode 
mascar doença renal crônica e diarreia. Para estabelecer o 
diagnóstico, o clínico deve se valer da sintomatologia clínica de 
polifagia, má condição clínica, pelagem opaca e aumento da 
glândula tireoide (deve-se palpar a tireoide sempre que houve 
suspeita dessa afecção). O achado de um ou mais lobos 
tireoideanos aumentados no exame físico não pode definir se o 
animal é hipertireoideo, pois o aumento da tireoide 
ocasionalmente pode ser encontrado sem alterações clínicas em 
gatos e sem evidência laboratorial. No diagnóstico de 
hipertireoidismo usa-se combinação de sinais clínicos, palpação 
da tireoide e teste laboratoriais ou de imagem. 
 
 
 
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 @medvet.wild 
Componentes da agulha 
 
 
Principais cores e tamanhos de 
agulhas conforme os calibres 
 Amarelo: 13 x 0,30; 
 Marrom: 13 x 4,5 e 13 x 4; 
 Roxo: 20 x 0,55; 
 Azul: 25 x 0,6; 
 Verde água: 25 x 0,80; 
 : 30 x 7 e 25 x 7; Cinza escuro
 Verde: 30 x 8 e 25 x 8; 
 Rosa: 40 x 12 e 40 x 10. 
 
HASTE 
BISEL 
CANHÃO 
 
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 @medvet.wild 
Cores e indicações de cada agulha 
» Amarelo 
Essa agulha é bem fina e pequena, muito utilizada 
para administrações subcutâneas em uso pediátrico e 
neopediátrico. Os medicamentos indicados para esse tipo de agulha 
são aqueles com aspectos aquoso e oleoso. 
» Marrom 
Essa agulha pode ser encontrada nos tamanhos 13×4,5mm e 
13x4mm. As diferenças entre elas são mínimas. A 13×4,5mm, assim 
como as agulhas de canhão amarelo, podem ser utilizadas em 
administrações subcutâneas na área pediátrica, mas é mais comum 
o uso em administrações intradérmicas em adultos. Já com as 
13x4mm são preferíveis em crianças acima de 10 anos. A agulha de 
canhão marrom costuma ser utilizada para vacinas e com soluções 
aquosas. 
» Roxo 
Essa é indicada para aspirar medicações aquosas em volumes 
menores e também é muito utilizada na administração 
intramuscular, subcutânea e intravascular (como vacinas). No caso 
de coleta de sangue, esse calibre é utilizado em pessoas que têm 
veias muito finas. 
» Azul 
Essa agulha é muito utilizada em coletas de sangue, por ter um 
calibre mais fino e delicado, mas também pode ser utilizado em 
administrações de soluções aquosas ou vacinas pelas 
vias subcutânea e endovenosa. 
 
P á g i n a | 51 
 
 @medvet.wild 
» Verde água 
Essa é indicada para diferentes medicações, soluções e 
vias dependendo da anatomia do paciente. 
» Cinza escuro
A agulha de calibre 30x7mm é utilizada para aplicação de vacinas e 
insulina pelas vias intravasculares e endovenosas em adultos. A 
25x7mm tem a mesma função, mas como ela é mais fina, é mais 
indicada para o uso pediátrico e em pacientes muito magros. 
» Verde 
Essa agulha indicada para aplicação de soluções aquosas e oleosas 
pelas vias intramusculares para pacientes adultos, mas como ela é 
um pouco mais grossa que a cinza escuro, ela é mais indicada para 
pacientes obesos ou com sobrepeso. 
» Rosa 
Essa agulha é a que tem o calibre mais grosso, podendo ser 
encontrada em 40x12mm ou 40x10mm. Ela é indicada para aspirar 
medicações em grande volume. 
Componentes da seringa 
 
 
BICO 
ÊMBOLO CORPO 
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 @medvet.wild 
Principais tamanhos e indicações 
» 1 ml: Essa seringa é dividida em 100 partes iguais. Chamamos de 
unidades internacionais (UI). Ela é indicada para administrar 
medicamentos por via intradérmica e subcutânea. 
» 3 ml: A seringa de 3 ml é dividida em mm³, ou seja, de 0,5 em 0,5 
ml, e cada 0,5 ml é dividido em 0,1 ml. Ela é indicada para 
administrar medicamentos por via intramuscular e endovenosa. 
» 5 ml: Essa seringa também é dividida em mm³, porém sua divisão 
é de 1 em 1 ml e cada 1 ml é dividido em 0,2 ml. Assim como a 
seringa de 3 ml, ela é indicada para administrar medicamentos por 
via intramuscular e endovenosa. 
» 10 ml: A seringa de 10ml tem a mesma divisão da seringa de 5 ml, 
a única diferença é que ela é maior e indicada apenas para a 
administração de medicamentos por via endovenosa. 
» 20 ml: Ela é indicada para administrar medicamentos por 
via endovenosa e na alimentação enteral. 
P á g i n a | 53 
 
 @medvet.wild 
Tipos de administração de 
medicamentos 
»Intramuscular (IM): Aqui os medicamentos são administrados 
no músculo. Os locais mais utilizadospara esse tipo de 
administração são o glúteo, o vasto lateral da coxa e o músculo 
deltoide; 
»Subcutânea (SC): Aqui os medicamentos são 
administrados sob a pele (tecido subcutâneo). Os medicamentos 
mais utilizados nesse caso são a insulina, a heparina e algumas 
vacinas; 
»Intradérmica (ID): Aqui os medicamentos são administrados 
na derme com capacidade de pequenos volumes (0,1 a 0,5ml); 
»Endovenosa (EV) ou intravenosa: Aqui os medicamentos são 
administrados diretamente na corrente sanguínea através da 
veia. Geralmente esse tipo de administração é muito usado 
quando o medicamento não é compatível com a via oral; 
»Intravascular (IV): Aqui os medicamentos também são 
administrados diretamente na corrente sanguínea, porém não 
apenas pela veia, podendo ser pelas artérias ou qualquer outro 
meio no qual seja possível chegar na corrente sanguínea. 
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 @medvet.wild 
 
 
Intradérmica 
10º - 15º 
Intravenosa 
25º 
Subcutânea 
45º 
Intramuscular 
90º 
epiderme 
Derme 
Tecido subcutâneo 
Músculo

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