Anestésicos gerais intravenosos - Éter Gliceril Guaiacol

Prévia do material em texto

Autor: Lucas Braselino Borges 
ÉTER GLICERIL GUAIACOL 
O Éter Gliceril Guaiacol ou Guaiafenesina ou 
ainda “EGG” foi utilizado inicialmente na década 
de 50 para tratamento de tetania e depois 
passou a ser utilizado como indutor anestésico 
em Equinos e após isso foi utilizado como co-
indutor juntamente ao Tiopental (Hoje se 
utiliza mais a anestesia dissociativa para 
indução nessa espécie), mas não é considerado 
um anestésico geral, pois não promove hipnose 
e nem analgesia, mas sim um ótimo 
miorrelaxamento levando o animal ao decúbito. 
Vantagens 
 É muito seguro fisiologicamente, pois 
altera muito pouco os parâmetros 
cardiopulmonares. 
Desvantagens 
 O EGG vem na forma de pó, então é 
preciso diluí-lo em um processo um pouco 
demorado em solução fisiológica ou 
glicose 5%. 
o Necessário aquecer o soro, 
colocar em um Becker a 
quantidade de EGG que será 
utilizada, diluir no soro aquecido, 
depois voltar a diluição para a 
bolsa de soro. 
o A solução deve estar em 5% e 8%, 
pois acima disso pode promover 
flebite ou hemólise. 
 Precisa-se de um alto volume para 
administração. 
 Possibilidade de promover necrose 
tecidual caso o fármaco seja 
administrado em via extravascular. 
 Por todas essas desvantagens o EGG e o 
Tiopental começaram a perder espaço de 
mercado enquanto a Cetamina ficava 
mais barata. 
DOSES 
Grandes animais 
Dose de indução (75 – 150 mg/Kg IV com 
duração de 20 – 25 minutos). 
Dose de manutenção (infusão contínua): 
(50 – 100 mg/Kg/h) 
 
*NÃO é feito em pequenos animais por conta 
do alto volume e possibilidade de flebite. 
NOTA FINAL!!! 
NENHUM DOS FÁRMACOS ANESTÉSICOS 
GERAIS INTRAVENOSOS CITADOS NOS 
MATERIAIS TEM EFEITO ANALGÉSICO 
SIGNIFICANTE, SENDO NECESSÁRIO UM 
PROTOCOLO ANESTÉSICO MUNIDO DE 
FÁRMACOS COM BOA AÇÃO ANALGÉSICA!