A1_Semiótica e Percepção Visual_Anita Pastonesi

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Nessa sinalização podemos ver que existem signos verbais, que são as letras que enunciam a palavra Anchieta, um nome. Se tratando de uma placa de trânsito, podemos induzir que o local onde está fixada está compreendido dentro do limite geográfico que ela indica e, portanto, indica um local. Além disso nos apresenta números que indicam o número correspondente ao nome da rodovia. 
Temos signos não verbais presentes também nessa imagem. Temos a cor azul, branca e preta que trazem o olhar e, no caso de uma placa de trânsito, indicam um tipo de sinalização específica. Dentro das convenções das regras de trânsito, placas com essas cores representam placas de indicação, ou seja, identificam vias e locais de interesse, orientam condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares. 
Por mais que existam os signos verbais presentes na placa, como o nome de um local que naturalmente já indica ao condutor que se trata de uma indicação de uma via específica, esses signos não verbais cumprem a função de facilmente indicar ao condutor que, caso esteja buscando indicação de onde se encontra, deve procurar por essas cores para identificar a sinalização que irá lhe informar, através dos signos verbais, onde está. 
Da mesma forma que existem outras placas nas vias, se mudássemos apenas as cores da placa, por exemplo de azul para verde, indicaríamos – de acordo com as regras de trânsito brasileiras – em vez da via que está dirigindo, as saídas e caminhos possíveis. 
Outra possibilidade de confusão causada por uma substituição arbitrária dos signos não verbais nesse caso, além de prejudicar a interpretação do significado da placa, seria a má leitura pelo condutor. Tendo signos verbais brancos, se a cor de fundo da placa fosse algo muito claro, como amarelinho ou bege, por exemplo, prejudicaria a rápida visualização da informação.