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Transições Demográficas, Epidemiológicas e Nutricionais

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06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 1
06 - Transições demográfica, 
epidemiológica e nutricional
→ Atos, efeitos ou modos de passar lentamente de um lugar, estado ou assunto 
para outro.
Conceitos importantes
→ Crescimento populacional: É expresso pelo número de nascimentos somado ao 
de imigrantes, reduzindo-se do resultado o número de óbitos e de emigrantes.
Equilíbrio: Crescimento populacional lento
→ Taxa de fecundidade: Razão entre o número de nascidos vivos em 
determinado local e período e a população de mulheres em idade fértil (15 a 49 
anos de idade).
Indica o desempenho reprodutivo efetivo de mulheres em uma dada 
população
Nascidos vivos em determinada área e período x 1000 
 Mulheres de 15-49 anos na mesma época e período
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 2
→ Taxa de natalidade: Razão entre o número de nascimentos com referência à 
população total
É a frequência com que ocorrem nascimentos em uma determinada 
população
Nascidos vivos em determinada área e período x 1000 
 População da mesma área e período
→ Taxa de mortalidade geral: Razão entre o número total de óbitos e a população 
total.
→ Taxa de mortalidade infantil: É a razão entre o número total de óbitos em 
menores de 1 ano e o número de nascidos vivos 
As taxas de mortalidade indicam a qualidade de vida de uma população. 
Crescimento vegetativo: Expresso pela diferença entre as taxas de natalidade e 
mortalidade num determinado período. 
Taxa de natalidade - Taxa de mortalidade 
Transição Demográfica
Conceito: É a passagem de um contexto populacional onde prevalecem altas taxas 
de mortalidade e natalidade, para outro, onde essas taxas alcançam valores muito 
reduzidos. 
→ A teoria surgiu no inicio do séc. XX e teve como base as modificações 
observadas nos países europeus a partir do séc. XVIII (Revolução industrial). 
Sociedades de base rural: Elevado nº de filhos (garantia de mão de obra) e 
altas taxas de mortalidade) —> Industrialização e urbanização: Mudanças 
culturais e econômicas = redução no nº de filhos e baixas taxas de 
mortalidade.
 Fases da Transição demográfica 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 3
Fase 1: Sociedades pré industriais. Taxas de natalidade e moralidade muito altas, 
gerando um crescimento populacional lento → Equilíbrio populacional
Fase 2: Países em processo de industrialização. Redução das taxas de 
mortalidade, entretanto, a taxa de natalidade continua elevada, levando ao grande 
crescimento da população → Explosão populacional 
Fase 3: Início da redução da taxa de natalidade e permanência da tendência de 
redução da taxa de mortalidade. Observa-se ainda um crescimento populacional 
relativamente alto → Envelhecimento populacional
Fase 4: Sociedades pós-industriais. Caracteriza-se por taxas de mortalidade e 
natalidade reduzidas, com consequente crescimento populacional em estado de 
equilíbrio → Aumento da expectativa de vida. 
Indicadores da Transição Demográfica no Brasil
1. Urbanização 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 4
2. Declínio da taxa de mortalidade: 
→ Comportamento declinante
3. Declínio da taxa de mortalidade infantil 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 5
Brasil: 12,8 mortes por 1000 habitantes
4. Declínio da taxa de fecundidade: 
→ Um dos fenômenos mais intensos e rápidos observados nos países mais 
populosos, como o Brasil. 
1900 - 1960: Média de 6,48 filhos/mulher → 1970 a 2000: Média de 3,37 
filhos/mulher 
Mudanças nos países sociais e familiares em anos mais recentes → 
Passagem do papel de mãe/esposa para mães trabalhadoras ("transição de 
gênero") 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 6
→ Queda da reposição populacional: Taxa de fecundidade <2,1 filhos/mulher 
(2 = mortalidade dos pais. 0,1 = Mortes antes da idade fértil)
5. Crescimento populacional: 
6. Aumento da esperança de vida ao nascer:
→ Estima o nº de anos que as crianças nascidas em determinado período 
poderiam esperar viver, em média, se as condições de mortalidade 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 7
permanecessem as mesmas
Há uma relação direta entre a vida média e condições de saúde da 
população: Quanto melhores as condições de saúde, maior a 
longevidade.
7. Envelhecimento populacional: 
→ Acúmulo progressivo de maiores contingentes populacionais nas faixas etárias 
mais avançadas 
Redução da participação relativa de crianças e jovens, acompanhada do aumento 
proporcional dos adultos e, particularmente, de idosos na população. 
Causas: Queda da mortalidade geral (impacto em todas as idades), infantil 
(aumento de contingentes populacionais mais jovens)
Transição Epidemiológica
Conceito: Refere-se às modificações, a longo prazo, dos padrões de morbidade, 
invalidez e morte que caracterizam uma população específica e que, em geral, 
ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e 
econômicas.
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 8
Fatores determinantes: 
1. Alterações associadas à estrutura etária da população (transição 
demográfica) 
2. Alterações de longa duração nos padrões de morbidade e mortalidade 
(substituição gradual das doenças infecciosas e parasitárias e das deficiências 
nutricionais pelas doenças crônicas e aquelas relacionadas a causas externas). 
Transição Epidemiológica (antes e agora)
Limitações da Teoria da Transição Epidemiológica: 
→ Substituição linear do padrão de doenças infecciosas e parasitárias pelas 
crônicas nem sempre foi observada em vários países.
→ Doenças como malária, leishmaniose, tuberculose e hepatite são causadoras de 
morte em muitas partes do mundo.
Novas doenças continuam a surgir e velhas doenças reaparecem (doenças 
emergentes e reemergentes): Readaptações biológicas e ecológicas entre agentes, 
reservatórios e seres humanos.
No Brasil: 
→ Não se adequa ao modelo clássico de substituição das doenças infecciosas e 
parasitárias por doenças crônico-degenerativas → Superposição entre etapas 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 9
→ A reintrodução de doenças como dengue e cólera, malária, hanseníase e 
leishmaniose indicam uma natureza não-unidirecional denominada "contra-
transição". 
→ O processo não se resolve de maneira clara, criando uma situação em que a 
morbimortalidade persiste elevada por ambos os padrões caracterizando uma 
transição prolongada 
→ As situações de diferentes regiões em um mesmo pais tornam-se contrastantes 
→ Polarização epidemiológica
A transição epidemiológica no Brasil é prolongada e polarizada
Transição Nutricional
Conceito: Fenômeno caracterizado por modificações importantes no padrão de 
nutrição e consumo de uma dada população;
→É consequência de mudanças econômicas, sociais e demográficas.
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 10
Tendências de consumo alimentar: Redução no consumo de alimentos básicos e 
maior participação de alimentos ultraprocessados.
Fome oculta → Carências nutricionais em indivíduos eutróficos ou com excesso de 
peso.
Considerações Finais: 
06 - Transições demográfica, epidemiológica e nutricional 11
Torna-se evidente a relação entre as transições Demográfica, epidemiológica e 
nutricional.
→ O aumento da obesidade é um dos determinantes das DCNT as quais tem raízes 
no envelhecimento
→ Conhecer a distribuição desses eventos, os quais ocorrem com diferentes 
características e ritmos, não apenas entre os países, mas também dentro destes, é 
fundamental para a organização e planejamento do sistema de atenção à saúde.
Referências: 
FILHO et al. A transição nutricional no Brasil: Tendências regionais e temporais. 
Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2019 
MEDRONO RA, et al. Epidemiologia, 2ª edição. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu, 2011.

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