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Deontologia e Diceologia Odontológica

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Deontologia e Diceologia Odontológica
Estudo dos direitos e deveres
Objetivo: conhecimento das leis e normas pertinentes ao exercício da odontologia e sua responsabilidade
profissional
1 - Exercer a odontologia por meio do estudo de princípios deontológicos e diceológicos que regulamentam a
profissão
2 - Reconhecer a importância do conhecimento das legislações pertinentes ao exercício da profissional da
Odontologia
3 - Compreender os seus direitos e deveres profissionais
Hierarquia das leis:
Constituição Federal (nenhuma das abaixo pode descumpri-lá)
Emendas da Constituição
Leis comuns - Federais, Lei 5.081/66
Leis estaduais
Leis municipais
Normas administrativas (base da pirâmide, odontologia)
Lei 5.081/1966
É a lei que regulamente o exercício da Odontologia no Brasil
ART. 1 - O exercício da Odontologia no território nacional é regido pelo disposto na presente Lei
ART. 2 - O exercício da Odontologia no território nacional só é permitido ao cirurgião-dentista habilitado por
escola ou faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma na Diretoria do Ensino Superior, no
Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia, sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade
- necessário ter o diploma registro no Conselho Federal de Odontologia (virou responsabilidade o CFO
ao invés do Serviço Nacional de Fiscalização)
- recebe um número de CRO para o estado que irá exercer a atividade, não pode exercer aonde não
tiver o registro
- demora alguns meses pra sair, o CRO provisório não garante exercício legal, porém muitos iniciam
mesmo assim, não se arriscar, fazer procedimentos simples e dominados
ART. 3 - Poderão exercer a Odontologia no território nacional os habilitados por escolas estrangeiras, após a
revalidação do diploma e satisfeitas as demais exigências do artigo anterior (Diploma + CRO)
ART. 4 - É assegurado o direito ao exercício da Odontologia, com as restrições legais, ao diplomado nas
condições mencionadas no Decreto-Lei nº 7.718 de 9 de julho de 1945, quem regularmente se tenha
habilitado para o exercício profissional, somente nos limites territoriais do Estado onde funcionou a escola ou
faculdade que o diplomou
- não é mais válido, atualmente, o Ministério da Educação centraliza o registro e reconhecimento dos
diplomas de forma nacional
ART. 5 - É nula qualquer autorização administrativa a quem não for legalmente habilitado para o exercício da
Odontologia
- Lei é de conhecimento obrigatório de todos os indivíduos, não pode alegar que não sabia
ART. 6 - Compete ao cirurgião-dentista:
I - praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso
regular (graduação) ou em cursos de pós-graduação;
II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, quando indicadas em
Odontologia
III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificativa de
faltas ao emprego;
IV - proceder à perícia odontolegal em foro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa;
V - aplicar anestesia local e troncular;
VI - empregar analgesia e hipnose, desde que comprovadamente habilitado, quando constituírem meios
eficazes para o tratamento;
VII - manter, anexo ao consultório, laboratório de prótese, aparelhagem e instalação adequadas para
pesquisas e análises clínicas, relacionadas com os casos específicos de sua especialidade, bem como
aparelhos de Raios X, para diagnóstico, e aparelhagem de fisioterapia;
VIII - prescrever e aplicar medicação de urgência no caso de acidentes graves que comprometam a vida e a
saúde do paciente (emergência - risco de morte, ex: adrenalina);
IX - utilizar, no exercício da função de perito-odontológo, em casos de necropsia, as vias de acesso do
pescoço e da cabeça;
ART. 7 - É vedado ao cirurgião-dentista:
a) expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela;
- o direito à privacidade é lei constitucional, está acima de todas
- lei que garante sigilo profissional-paciente
- o paciente pode postar, o sigilo não pertence a ele, o CD não pode repostar essa publicação
b) anunciar a cura de determinadas doenças, para as quais não haja tratamento eficaz;
c) exercício de mais de 2 especialidades
- a questão não é de fazer/exercer mais que 2 especialidades, mas sim de divulgar, só pode
divulgar/registrar 2
d) consultas mediante correspondência, rádio, televisão ou meios semelhantes; *
e) prestação de serviço gratuito em consultórios particulares; (teoricamente o serviço público já é gratuito)
f) divulgar benefícios recebidos de clientes;
g) anunciar preços de serviços, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização da clínica
que signifiquem competição desleal
Resolução CFO 226/2020*: regulamenta o exercício da Odontologia à distância mediada por tecnologia e
permitindo tal ferramenta em casos específicos:
- sanar dúvidas do paciente sobre a consulta
- acompanhar o paciente que já está em atendimento, mas que, por alguma razão, não pode ir ao
consultório
- teleconsulta já praticada no SUS
- troca de opiniões e informações entre cirurgiões-dentistas a fim de buscar um melhor atendimento ao
paciente
Vedações:
- atendimentos com fins de consulta, diagnóstico
- elaboração de plano de tratamento odontológico
- prescrição de receitas
- clínicas de graduação/pós-graduação
Em qualquer situação, é importante ressaltar que é obrigatório o registro desses atendimentos no prontuário
do paciente
Atividade ilícita em Odontologia
Constituição da República Federativa do Brasil (05/10/1998)
ART. 5 - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade, nos termos seguintes:
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que
a Lei estabelecer
Lei 5.081/66
ART. 2 - O exercício da Odontologia no território nacional só é permitido ao cirurgião-dentista habilitado por
escola ou faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma na Diretoria do Ensino Superior, no
Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia, sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade
Os atos que contrariem um dispositivo legal são ilegais, por serem contrários ao Direito.
É ato lícito aquele que se fundamenta no Direito. O ato ilícito, por outro lado, é o que contraria a lei, que
afronta o Direito, portante, que foge das determinações legais.
Código Penal Brasileiro - Decreto-Lei nº 2.848, de 07/12/1940
ART. 282 - Exercer, ainda que a títulos gratuito, a profissão de médico, dentista ou farmacêutico, sem
autorização legal ou excedendo-lhe os limites:
Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos.
Parágrafo único - se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se também multa
Exercício ilegal da Odontologia:
- prática de atos próprios de cirurgião-dentista sem autorização legal
- sendo cirurgião-dentista, praticar atos próprios da profissão que não a sua, ou seja, excedendo os
limites da própria profissão
ART. 283 - Inculcar ou anunciar cura por meio secreto ou infalível (Charlatanismo):
Pena - detenção de 3 meses a 1 ano, e multa.
ART. 284 - Exercer o curanderismo:
I - prescrevendo, administrando ou aplicando habitualmente qualquer substância
II - usando gestos, palavras ou qualquer outro meio
III - fazendo diagnósticos
Pena - detenção de 6 meses a 2 anos
Parágrafo único - se o crime é praticado mediante remuneração, o agente também fica sujeito a multa.
“Práticos”
Decreto nº 23.540 - 04 de dezembro de 1933: o qual foi fixada a data de 30 de Junho de 1934 como a data
limite para a concessão de licença aos práticos em exercício. Primeira medida efetiva para a monopolização
do exercício da Odontologia pelos portadores de diploma de curso superior.
- antigamente que não existia pessoas formadas em odonto eram legais, hoje em dia não são mais
- para serum prático legalmente hoje a pessoa teria que ter mais de 100 anos, então se tiver com
menos hoje enquadra em exercício ilegal
Situações que se enquadram em Exercício Ilegal:
- exercer a Odontologia sem formação universitária
- acadêmicos cursando a graduação que realizam cursos de aperfeiçoamento teórico-práticos ou que
realizam cursos de especialização
- CD com inscrição em um CRO e exercendo atividade clínica em outra jurisdição
- TPD realizando atendimentos para o público em geral; pessoal auxiliar (TSB e ASB) trabalhando sem
supervisão do CD ou realizando atividades além das suas atribuições
- acadêmicos cursando a graduação e atendendo em clínicas particulares; “estágio” em clínicas
particulares, ainda que apenas observacionais (só pode se for vinculado à instituição de ensino que
está matriculado)
Documentação Odontológica
Prontuário Odontológico:
Conjunto de documentos que fornece ao cirurgião-dentista informações sobre aquele indivíduo que está
sendo avaliado, com a finalidade de diagnosticar, planejar, executar e acompanhar o tratamento odontológico
Código de Ética Odontológica
ART. 17 - É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a sua
conservação em arquivo próprio seja de forma física ou digital
ART. 18 - Constitui infração ética:
I - negar, ao paciente ou periciado, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada
(...)
- o prontuário pertence a ambas as partes, pois contém as informações do paciente e também é uma
documentação do CD
ART. 5 - Constituem direitos fundamentais dos profissionais inscritos, segundo suas atribuições específicas:
I - diagnosticar, planejar e executar tratamentos, com liberdade de convicção, nos limites de suas atribuições,
observados o estado atual da Ciência e sua dignidade profissional
- o CD decide o que deve incluir no prontuário
Sugestão:
- descrição das condições odontológicas (inicial e final)
- histórico de saúde
- anamnese
- exames radiográficos e imaginológicos
- ficha de necessidades e opções de tratamento
- plano de tratamento
- previsão de honorários
- termos de consentimento
- fotografias
- modelos de gesso
- cópias de receitas, atestados e recibos emitidos
- exames complementares
- orientações pré e pós-operatórias
- descrição dos procedimentos
ART. 9 - Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética
X - elaborar e manter atualizados os prontuários na forma das normas em vigor, incluindo os prontuários
digitais
Código Civil
ART. 225 - As reproduções fotográficas, cinematográficas, os registros fonográficos e, em geral, quaisquer
outras reproduções mecânicas ou eletrônicas de fatos ou de coisas fazem prova plena destes, se a parte,
contra quem forem exibidos, não lhes impugnar a exatidão
Parecer CFO 125/92 - Tempo de armazenamento
Deve ser arquivado por, no mínimo, dez anos após o último atendimento do paciente
Código de Defesa do Consumidor
ART. 27 - Prescreve em cinco anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do
serviço, iniciando-se a contagem do prazo a partir do conhecimento do dano e de sua autoria
ART. 6 - São direitos básicos do consumidor:
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no
processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente;
- o paciente não precisa provar que tem razão, cabe ao CD provar que está correto
Lei nº 13.787 - 27 de Dezembro de 2018
ART. 6 - Decorrido o prazo mínimo de 20 anos a partir do último registro, os prontuários em suporte de papel
e os digitalizados poderão ser eliminados
§ 1º - prazos diferenciados para a guarda de prontuários de paciente, em papel ou digitalizado,
poderão ser fixados em regulamento, de acordo com o potencial de uso em estudos e pesquisas nas
áreas das ciências da saúde, humanas e sociais, bem como para fins legais e probatórios
Código Civil
ART. 943 - O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança
- ou seja, não há um prazo certo que te garante a eliminação do prontuário
Conclusão:
Prontuário é o melhor instrumento que o CD possui para maior segurança na relação
profissional-paciente e, se necessário, para produzir as provas em sua defesa, desde que
adequadamente organizado e preenchido no tempo correto. Prontuário Odontológico é a proteção
do CD.
Documentação na Dinâmica Clínica:
Consulta inicial
- dados pessoais
- anamnese
- coleta de dados odontológicos (moldagem, radiografias)
- verificação e apresentação das necessidades de tratamento
Retorno do paciente - Contrato
- apresentação das necessidade e opções de tratamento (objetivo, riscos, custos), deve
permitir comparação
- previsão de honorários e forma de pagamento
- apresentação de contrato (normas gerais - faltas, consultas, direitos e deveres)
- montagem do plano de tratamento
Atendimentos clínicos (Dia a dia)
- preenchimento detalhado do prontuário com todas as informações e assinatura do paciente,
seguindo o plano de tratamento
- termo de consentimento por tratamento
- atestados, receituários, encaminhamentos *se pertinente e necessário
- radiografias *se pertinente e necessário
Documentação e Código de Ética Odontológica
Capítulo VII - Dos documentos odontológicos
ART. 17 - É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e atualizada de prontuário e a
sua conservação em arquivo próprio seja de forma física ou digital
Parágrafo único: os profissionais da Odontologia deverão manter no prontuário os dados clínicos
necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem
cronológica com data, hora, nome, assinatura e número de registro do cirurgião-dentista no CRO
ART. 18 - Constitui infração ética:
I - negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando solicitada, bem
como deixar de lhe dar explicações necessárias à sua compreensão;
II - deixar de atestar atos executados no exercício profissional, quando solicitado pelo paciente ou
por seu representante legal;
III - expedir documentos odontológicos: atestados, declarações, relatórios, pareceres técnicos,
laudos periciais, auditoriais ou de verificação odontolegal, sem ter praticado ato profissional que o
justifique, que seja tendencioso ou que não corresponda a verdade;
IV - comercializar atestados odontológicos, recibos, notas fiscais, ou prescrições de especialidades
farmacêuticas;
V - usar formulários de instituições públicas para prescrever, encaminhar ou atestar fatos verificados
na clínica privada;
VI - deixar de emitir laudo dos exames por imagens realizados em clínicas de radiologia
VII - receitar, atestar, declarar ou emitir laudos, relatórios e pareceres técnicos de forma secreta ou
ilegível, sem a devida identificação, inclusive com o número de registro no CRO na sua jurisdição,
bem como assinar em branco, folhas de receituários, atestados, laudos ou quaisquer outros
documentos odontológicos.
Documentação e o dever de informação
Dever de informação - Código de Defesa do Consumidor
ART. 6 - São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação
correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem
como sobre os risco que apresentem;
ART. 14 - O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços,
bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos
Dever de informação - Código de Ética Odontológica
ART. 11 - Constitui infração ética:
IV - deixar de esclarecer adequadamente os propósitos, riscos, custos e alternativas do tratamento;
VI - abandonar paciente, salvo por motivo justificável, circunstância em que serão conciliados os
honorários e que deverá ser informado ao paciente ou ao seu responsávellegal de necessidade da
continuidade do tratamento;
- justificável: não paga, não segue recomendações, etc
Documentos Odonto Legais - Recibo
- Tipo talão: por possuir canhoto, torna-se dispensável a guarda de cópia
- Por receituários: sempre em duas vias, uma obrigatoriamente deve ser anexada ao prontuário
odontológico do paciente
São emitidos por Pessoa Física (pessoa jurídica emite nota fiscal)
Dados obrigatórios:
- nome completo do cirurgião-dentista
- nome completo do paciente e CPF
- nome completo do pagador e CPF (se diferente do paciente)
- CPF e CRO do cirurgião-dentista
- montante (numérico e por extenso)
- Cuidado: numere e date o recibo!
Documentos Odonto Legais - Atestado
Declaração escrita e assinada, que uma pessoa faz da verdade de um fato, para servir de
documento a outra
- Atestador: quem ateste, quem prova, quem demonstra
- Interessado: paciente, pai ou responsável, profissional
Com finalidades específicas:
- trabalhista
- escolar
- esportivo
- notificação compulsória
Notificação Compulsória
ART. 3 - A notificação compulsória é obrigatória para os médicos, outros profissionais de saúde ou
responsáveis pelos serviços públicos e privados de saúde, que prestam assistência ao paciente
§ 1º - A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou
agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas
estabelecidas pela SVS/MS
Atestado falso
Código Penal Brasileiro
ART. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir declaração falsa diversa da que devia ser escrita, com fim de prejudicar direito, criar
obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante
Pena: reclusão que pode variar de 1 a 5 anos, além de multa
Sigilo profissional - Solicitação do CID
Código Penal Brasileiro
ART. 154 - Revelar a alguém, sem justa causa, segredo de que tem ciência em razão de função,
ministérios, ofício ou profissão e cuja revelação possa produzir dano a outrem.
Pena: detenção que pode variar de 3 meses a 1 ano, ou multa
- “Por solicitação do paciente informo o CID” e o paciente deve assinar
Documentos Odonto Legais - Receita
Prescrição Farmacológica: é a ordem expressa que o profissional emite ao farmacêutico (aviar)
Lei 5.081, 24 de Agosto de 1966
ART. 6 - Inciso II - prescrever ou aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicados em
Odontologia
- resguarda o profissional de acidentes com os pacientes pelo não cumprimento da prescrição
- documenta e responsabiliza o profissional pela prescrição do medicamento
Estrutura
Cabeçalho:
- nome do cirurgião-dentista
- número de CRO
- título ou qualificação profissional
- endereço
Corpo:
- nome do paciente e endereço
- via de administração
- nome genérico da droga/nome comercial
- dosagem
- quantidade total
- posologia
Finalização
- local e data
- assinatura do cirurgião-dentista
- carimbo (nome, profissão, CRO)
OBS:
- deve ser escrito de modo legível
- caso o paciente negue a receita, deve assinar a 2ªvia da receita e/ou redigir que não aceita esse tipo
de medicação
- sempre redigida em duas vias e assinada pelo paciente (via do consultório)
Antibióticos
- retenção de receitas de antibióticos em farmácias e drogarias: 28 de Novembro de 2010 - deverão ser
feitas em 2 vias para o paciente
- as prescrições somente poderão ser dispensadas quando apresentadas de forma legível e sem
rasuras, por profissionais devidamente habilitados
Estrutura:
I - nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismo arábicos e por extensa) e
posologia
II - identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no CRO ou nome da instituição,
endereço completo, telefone, assinatura e carimbo
III - identificação do usuário: nome completo
IV - identificação do comprador: nome completo, número do documento oficial de identificação, endereço
completo e telefone (se houver)
V - data da emissão
VI - identificação do registro de dispensação: anotação da data, quantidade aviada e número do lote, no verso
A dispensação de medicamentos contendo as substâncias listadas na resolução, isoladas ou em associação,
fica sujeita à retenção de receita e escrituração em farmácias e drogarias. A dispensação de medicamentos a
base de antimicrobianos de venda sob prescrição somente poderá ser efetuada mediante receita de controle
especial, sendo:
- 1ª via retida no estabelecimento
- 2ª via devolvida ao paciente, atestada, como comprovante do atendimento
Receita de Controle Especial
- comparecer ao escritório da Vigilância Sanitária do município com documento de identificação
profissional (CRO)
- autorização para retirar a requisição de um talão da Notificação de Receita do tipo B, que deverá ser
impresso de acordo com a Portaria 344/1998
Portaria 344/1998
ART. 39 - As prescrições por cirurgiões-dentistas só poderão ser feitas quando para uso odontológico
ART. 40 - Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário de Notificação de Receita, fica
obrigado o responsável a informar, imediatamente, à autoridade sanitária local, apresentando o respectivo
boletim de ocorrência policial
ART. 46 - A Notificação de Receita “B”, de cor azul, impressa as expensas do profissional ou da instituição
terá validade por um período de 30 dias contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade
Federativa que concedeu a numeração
Documentos Odonto Legais - Encaminhamento
Limitação quanto a:
- conhecimento
- prática
- instrumental
- equipamento
- material
- disponibilidade de tempo
- disposição
Corresponsabilidade no encaminhamento
Devemos arquivar a 2ª via
Demonstra o cumprimento do dever de informação (necessidades de seguir o encaminhamento por parte do
paciente)
Documentos Odonto Legais - Orientações pré e pós-operatórias
Emissão facultativa!
Importante em casos de:
- necessidade de “contra-partida” do paciente, cuidados que o paciente deve observar
- informações sobre o tratamento (saúde bucal e geral)
- proteção do profissional, dever de informação
Propaganda Odontológica - Aspectos éticos e
legais
Código de Defesa do Consumidor
A publicidade deve ser relevante em três momentos:
1 - Quando suficientemente precisa, integra a oferta contratual, o futuro contrato, vincula-o como proposta;
2 - Quando abusiva ou enganosa, é proibida e sancionada;
3 - Nos demais casos, como prática comercial, deve ser correta nas informações que presta
ART. 6 - São direitos básicos do consumidor:
III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de
quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;
IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem
como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;
ART. 37 - É proibida toda publicidade enganosa e abusiva:
§ 1º - é enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou
parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir ao erro o consumidor
a respeito da natureza, característica, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros
dados sobre produtos e serviços
§ 2º - é abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, que incite à violência,
explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança,
desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma
prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.
Lei 5.081/66
ART. 7º - É vedado ao cirurgião-dentista:
a) expor em público trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela;
d) consultas mediante correspondência, rádio, televisão, ou meios semelhantes;
e)prestação de serviço gratuito em consultórios particulares;
f) divulgar benefícios recebidos de clientes;
g) anunciar preços de serviços, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização da clínica
que signifiquem competição desleal.
Código de Ética Odontológica
ITENS OBRIGATÓRIOS (pessoa física):
- nome do profissional
- profissão
- número de inscrição no CRO
ITENS OBRIGATÓRIOS (pessoa jurídica):
- Nome / CRO
– empresa
- Nome / CRO / Profissão – responsável técnico
ITENS OPCIONAIS:
- áreas de atuação (área de atuação = nome do procedimento)
- especialidades inscritas
- títulos de formação acadêmica
- endereço, telefone, e-mail, site, convênios
- logomarca
- horário de trabalho
INFRAÇÕES ÉTICAS:
- preços e modalidades de pagamento
- títulos que não possua
- criticar técnicas de outros profissionais
- dar consulta, diagnóstico ou tratamento por meio de qualquer veículo de comunicação em massa
- imagem/informação do paciente
- anunciar especialidade não regulamentada
- oferecer trabalho gratuito e brindes (odontológicos ou não)
- expor ao público leigo artifícios de propaganda, especialmente as expressões antes, durante e depois
- aliciar pacientes (expressão “popular”)
- promover direta ou indiretamente por intermédio de publicidade ou propaganda a poluição do ambiente
- participar de programas de comercialização coletiva oferecendo serviços nos veículos de comunicação
- divulgação de serviços odontológicos através de cartão de descontos, caderno de descontos, mala direta via
internet, sites promocionais ou de compras coletivas, telemarketing ativo à população em geral, stands
promocionais, caixas de som portáteis ou em veículos automotores, plaqueteiros entre outros meios que
caracterizem concorrência desleal e desvalorização da profissão
Resolução 196/2019
ART. 1º - Fica autorizada a divulgação de autorretratos (selfies) de cirurgiões-dentistas, acompanhados de
pacientes ou não, desde que com autorização prévia do paciente ou de seu representante legal, através de
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE.
§1º - ficam proibidas imagens que permitam a identificação de equipamentos, instrumentais, materiais e
tecidos biológicos.
ART. 2º - Fica autorizada a divulgação de imagens relativas ao diagnóstico e à conclusão dos tratamentos
odontológicos quando realizada por cirurgião-dentista responsável pela execução do procedimento, desde
que com autorização prévia do paciente ou de seu representante legal, através de Termo de Consentimento
Livre e Esclarecido - TCLE.
§1º - continua proibido o uso de expressões escritas ou faladas que possam caracterizar o sensacionalismo, a
autopromoção, a concorrência desleal, a mercantilização da Odontologia ou a promessa de resultado.
ART. 3º - Fica expressamente proibida a divulgação de vídeos e/ou imagens com conteúdo relativo ao
transcurso e/ou à realização dos procedimentos, exceto em publicações científicas.
ART. 4º - Em todas as publicações de imagens e/ou vídeos deverão constar o nome do profissional e o seu
número de inscrição, sendo vedada a divulgação de casos clínicos de autoria de terceiros.
ART. 5º - Em todas as hipóteses, serão consideradas infrações éticas, de manifesta gravidade, a divulgação
de imagens, áudios e/ou vídeos de pacientes em desacordo com essa norma.
* Qualquer informação que vier junto com a imagem (mesmo essa sendo permitida) será autopromoção, ou
seja, Infração ética
* O TCLE teria que estar escrito: permito que minha imagem seja postada, podendo ser printada, usada em
outro lugar, não sendo usada para autopromoção
Responsabilidade profissional
Judicialização na Odontologia
- mais profissionais
- tratamentos diversos
- mais pacientes, maior exigência
- menor proximidade
- maior impessoalidade
Especialidades mais envolvidas: Orto, implanto, prótese, endo, CTBMF
Resultados dos processos: empate
Meio de proteção: documentação odontológica
Código Civil Brasileiro
Responsabilidade profissional é a obrigação de ordem civil, penal e ética a que estão sujeitos os
cirurgiões-dentistas no exercício da sua função
Relação jurídica: é o vínculo estabelecido entre duas ou mais pessoas em torno de objetivos específicos,
assumindo-se direitos e deveres recíprocos, disciplinado por normas jurídicas
Paciente: direito de receber um bom tratamento e o dever de pagar por ele
CD: dever de realizar um correto tratamento e o direito de receber seus honorários
A responsabilização civil objetiva restaurar o equilíbrio patrimonial e moral violado, possibilitando determinar
em que condições uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outrem e em que
medida está obrigada a repará-lo.
Caracterização: agente, ato, culpa, dano e nexo de causalidade
Código Civil - Lei 10.406/2002
ART. 186 - Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
ART. 927 - Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, é obrigado a repará-lo.
ART. 944 - A indenização mede-se pela extensão do dano.
Parágrafo único: se houver excessiva desproporção, entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz
reduzir, equitativamente, a indenização
- Penal: avalia apenas o crime, o crime é X e a pena para esse crime é tanto
- Civil: avalia o dano em cada caso, diferencia (perdi uma oportunidade de trabalho que valiar X)
ART. 949 - No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do
tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido
prove haver sofrido.
ART. 950 - Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou
se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes
até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou,
ou da depreciação que ele sofreu.
ART. 951 - O disposto nos arts. 948, 949 e 950 aplica-se ainda no caso de indenização devida por aquele
que, no exercício de atividade profissional, por negligência, imprudência ou imperícia, causar a morte do
paciente, agravar-lhe o mal, causar-lhe lesão, ou inabilitá-lo para o trabalho
Danos Morais: dano estético, abalo psicológico, dor, vergonha, constrangimento, prolongamento no tempo.
Danos Materiais: os prejuízos são materiais e devem ser provados. Os danos materiais não se sujeitam a
presunções nem se caracterizam por mera hipótese, pois resultam da efetiva lesão aos bens ou interesses
patrimoniais.
Excludentes Da Responsabilidade Civil
Ausência do nexo de causalidade: não há responsabilidade civil se não houver uma relação de causa/efeito
entre meio e ação ou omissão do agente direto.
Culpa exclusiva da vítima: não há responsabilidade civil se o evento ocorreu por culpa exclusiva da vítima.
Código de Defesa do Consumidor
ART. 25 - É vedada a estipulação contratual de cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a obrigação de
indenizar.
ART. 64 - São direitos básicos do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos básicos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz for verossímil a alegação
ou quando for ele hipossuficiente.
Pessoal auxiliar em Odontologia
ACD: auxiliar de consultório dentário
ASB: auxiliar de saúde bucal
THD: técnico em higiene dentária
TSB: técnico em saúde bucal
TPD: técnico em prótese dentária
APD: auxiliar de prótese dentária
Quando delegar:
- capacidade do auxiliar
- qual a confiança
- tamanho da clientela
É obrigatório ter auxiliar? Não
Como CD posso fazer as funções de auxiliares? Posso, depende da disponibilidade de tempo
Lei 11.889/2008
Regulamenta o exercício das profissões de Técnico de Saúde Bucal - TSB e de Auxliar em Saúde Bucal -
ASB
TSB - Técnico em Saúde Bucal
Para se habilitar ao registro e à inscrição, como TSB, o interessado deverá ser portador de diploma ou
certificado que atenda, integralmente,ao disposto nas normas vigentes do órgão competente do Ministério da
Educação e, na ausência destas, em ato normativo específico do CFO
O curso específico de TSB deverá ter duração de 1.200 horas, no mínimo, incluindo a parte especial
(matérias profissionalizantes e estágio), desde que tenha concluído o ensino médio.
A inscrição de cirurgião-dentista em Conselho Regional, como TSB, somente poderá ser efetivada mediante
apresentação de certificado ou diploma que comprove a respectiva titulação
- não pode ser contratado como TSB sendo CD (concurso público), mesmo podendo realizar as
atividade que o TSB realiza (autônomo)
Funções:
- participar do treinamento e capacitação de ASB e de agentes multiplicadores das ações de promoção
à saúde
- participar das ações educativas atuando na promoção da saúde e na prevenção das doenças bucais
- participar na realização de levantamentos e estudos epidemiológicos, exceto na categoria de
examinador
- ensinar técnicas de higiene bucal e realizar a prevenção das doenças bucais por meio da aplicação
tópica de flúor, conforme orientação do CD
- fazer a remoção do biofilme, de acordo com a indicação técnica definida pelo CD
- supervisionar, sob delegação do CD, o trabalho do ASB
- realizar fotografias e tomadas de uso odontológico exclusivamente em consultórios ou clínicas
odontológicas
- inserir e distribuir, no preparo cavitário, materiais odontológicos, na restauração dentária direta,
vedado o uso de materiais e instrumentais não indicados pelo CD
- proceder à limpeza e à antissepsia do campo operatório, antes e após atos cirurgicos, inclusive em
ambientes hospitalares
- remover suturas
- aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, manuseio e descarte de produtos e resíduos
odontológicos
- realizar isolamento absoluto do campo operatório
- exercer todas as competências hospitalares, bem como instrumentar o cirurgião-dentista em
ambientes clínicos e hospitalares
ASB - Auxiliar em Saúde Bucal
Ser portador de certificado de curso que contemple em seu histórico escolar, carga horária, após o ensino
fundamental, nunca inferior a 300 horas, sendo 240 horas teórico/prática e 60 horas de estágios
supervisionados. E inscrição junto ao Conselho Regional
Funções:
- organizar e executar atividades de higiene bucal
- processar filme radiográfico
- preparar o paciente para o atendimento
- auxiliar e instrumentar os profissionais nas intervenções clínicas, inclusive em ambientes hospitalares
- manipular materiais de uso odontológico
- selecionar moldeiras
- preparar modelos de gesso
- registrar dados e participar da análise das informações relacionadas ao controle administrativo em
saúde bucal
- executar limpeza, assepsia, desinfecção e esterilização do instrumental, equipamentos odontológicos
e do ambiente de trabalho
- realizar o acolhimento do paciente nos serviços de saúde bucal
- aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos e
resíduos odontológicos. E no controle de infecção
- desenvolver ações de promoção de saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários
- realizar, em equipe, levantamento de necessidades em saúde bucal
Lei 6.710/1979
Dispõe sobre a profissão de Técnico em Prótese Dentária e determina outras providências
Pode atuar em um laboratório anexo à clínica ou em uma laboratório separado
NUNCA examina pacientes, apenas tem o contato com o CD
É vedado ao TPD, sob qualquer forma, prestar assistência direta a qualquer cliente
Possuir diploma ou certificado de conclusão de curso de Prótese dentária, em nível de 2º grau (ensino
médio), conferindo por estabelecimento oficial ou reconhecido. E inscrição junto ao Conselho Regional
Funções:
- executar a parte mecânica dos trabalhos odontológicos
- ser responsável, perante o serviço de fiscalização respectivo, pelo cumprimento das disposições
legais que regem a matéria
- ser responsável pelo treinamento de auxiliares e serventes do laboratório de prótese dentária
APD - Auxiliar em Prótese Dentária
Não tem lei que regulamente essa categoria, é reconhecida administrativamente pela Odontologia
Não há exigência de cursos ou registros em Conselhos, é mais por ensino prático
Funções:
- reprodução de modelos
- vazamento de moldes em seus diversos tipos
- montagem de modelos nos diversos tipos de articuladores
- prensagem de peças protéticas em resina acrílica
- fundição em metais de diversos tipos
- casos simples de inclusão
- confecção de moldeiras individuais no material indicado
- acabamento e polimento de peças protéticas
Violência Doméstica
Violência doméstica: constitui uma questão de grande complexidade, deixando de ser vista como um
fenômeno social e passando a ser vista como um problema de saúde pública
Responsabilidade profissional é obrigação de ordem civil, penal e ética a que estão sujeitos os
cirurgiões-dentistas no exercício da sua função
A odontologia, como profissão de saúde, deve se questionar sobre o que fazer e como ajudar a diminuir essa
forma de violência, bem como sobre qual é a responsabilidade do profissional de Odontologia em relação a
esse tipo de violência
Declaração Universal dos Direitos Humanos
ART. III - Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal
ART. V - Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante
Código de Ética Odontológica
ART 9º - Constituem deveres fundamentais dos inscritos e sua violação caracteriza infração ética:
VII - zelar pela saúde e pela dignidade do paciente
Formas de violência
Violência física: quando alguém causa ou tenta causar dano por meio de força física, de algum tipo de arma
ou instrumento que possa causar lesões
Violência psicológica: toda ação ou omissão que causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou
ao desenvolvimento da pessoa
Negligência: omissão de responsabilidade de um ou mais membros da família em relação ao outro,
sobretudo àqueles que precisam de ajuda por questões de idade ou alguma condição física (permanente ou
temporária)
Violência sexual: toda ação na qual uma pessoas, em situação de poder, obriga uma outra a práticas
sexuais utilizando força física, influencia psicológica ou uso de armas de fogo
Indicadores - Crianças e Adolescentes
- descoberta “fortuita” de uma lesão significativa
- lesões suspeitas de agressão física
- lesões multiplas em vários estágios de cicatrização
- lesões inconsistentes ou contraditórios com relato
- lesões inconsistentes com o estágio de desenvolvimento da criança
- atitute suspeita dos pais
- atitude suspeita da criança
Indicadores - Mulheres
- postura refratária
- aparência triste
- roupas compridas mesmo em dias quentes
- “desculpas” para justificar os traumas, às vezes, antecipadamente, a qualquer questionamento
Indicadores - Idosos
- sinais de depressão ou ansiedade
- medo perante certas pessoas (familiares)
- reclusão social
- ferimentos físicos e dores persistentes
- falta de alimento, roupas e remédio
- incapazes de cumprir obrigações financeiras ou retiradas incomuns da conta bancária
Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei 8.069/1990
ART. 13 - Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão
obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras
providências legais
ART. 245 - Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino
fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
maus-tratos contra criança ou adolescente
Pena pecuniária - R$
Violência contra a mulher - Lei nº 10.778/2003
Estabelece a notificação compulsória, no território nacional, do caso de violência contra a mulher que for
atendida em serviços públicos ou privados
ART 1º - Constitui objeto de notificação compulsória, em todo o território nacional, a violência contra a mulher
atendida em serviços de saúde público e privados
ART 3º - A notificação compulsória dos casos de violência de quetrata esta Lei tem caráter sigiloso,
obrigando nesse sentido as autoridades sanitárias que a tenham recebido
Parágrafo único: a identificação da vítima de violência referida na Lei, fora do âmbito dos serviços de saúde,
somente poderá efetivar se, em caráter excepcional, em caso de risco à comunidade ou à vítima, a juízo da
autoridade sanitária e com conhecimento prévio da vítima ou do seu responsável
Violência contra o Idoso - Estatuto do Idoso, Lei 10.741/2003
ART. 19 - Os casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idoso serão objeto de
notificação compulsória pelos serviços públicos e privados à autoridade sanitária bem como serão
obrigatoriamente comunicados por eles a quaisquer dos seguintes órgãos
I - Autoridade policial
II - Ministério Público
III - Conselho Municipal do Idoso
IV - Conselho Estadual do Idoso
V - Conselho Nacional do Idoso
Disque 100
- ouve, orienta e registra a denúncia
- encaminha a denúncia para a rede de proteção e responsabilização
- monitora as providências adotadas para informar a pessoa denunciante sobre o que ocorreu com a
denúncia
Conselho Tutelares
É o principal órgão de proteção a crianças e adolescente. Há conselhos tutelares em todas as regiões. a
denúncia pode ser feita por telefone ou pessoalmente. É possível encontrar os contatos pela internet.

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