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resumo livro IV e VII de platão - a república

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LIVRO IV: A REPÚBLICA – PLATÃO – RESUMO
Vídeo de 5 min:
Adimanto questiona estado de infelicidade dos guardas e guardiões pq não tem bens
Sócrates diz q o objetivo n eh criar uma sociedade 100% feliz, mas sim, justa. Ex: pintura da estátua – bonita – pintamos do jeito que deve ser. Guardas e guardiões (governadores) têm seu devido papel na cidade, este deve ser cumprido visando um fim justo, bem coletivo. Atuar justamente na cidade deve superar o desejo de felicidade -> buscar o bem coletivo
Riqueza-> ociosidade e luxo. Pobreza -> grosseria e incapacidade de exercer o pleno papel social do cidadão. Ambas devem ser evitadas. Diz que é mais fácil lutar contra ricos do que contra guerreiros treinados. 
Sócrates diz q n se deve legislar sobre os bons costumes, as leis seriam revistas constantemente buscando a perfeição. A educação deve levar a cidade para os rumos corretos e não a lei. 
Onde reside a justiça? A cidade tem 4 virtudes principais: sabia: sucesso em seus julgamentos e consciência/conhecimento que se faz bons julgamentos, corajosa: preservação constante da opinião legitima sobre o que constitui perigo ou não, ou seja, nas coisas ensinadas desde cedo, temperante: dominar certos prazeres e desejos, o ato cuja parte melhor domina o pior é chamado temperante. É harmonia, deve estar presente em todas as cidades/indivíduos para que seja considerada temperante. Já a coragem e a sabedoria, uma vez estando presente em um pequeno grupo de cidadãos já se pode dizer que ela está presente na cidade, e justa: cada um cumprir o que lhe cabe e possuir o que é seu, se cada um se intromete no do outro teremos a injustiça. 
Sobre o indivíduo: procura as mesmas virtudes da cidade, encontrando-as este será justo. Para ele, há 3 partes na alma: racional, ímpeto e apetitiva/desejo. Se a educação é boa, o ímpeto auxiliará a razão a controlar os desejos. Se cada uma das 3 partes cumprirem suas funções, o homem é justo. A justiça, na alma do cidadão, é a harmonia das 3 partes da alma. Se uma das partes tentar dominar, o homem é injusto. 
Vídeo de 27 min:
A república é o 2º diálogo mais longo. Traz a cidade ideal platônica -> idealização de um projeto político de Platão. Também considerada um diálogo sobre a educação. Sócrates é o personagem principal do diálogo, narrando o que havia acontecido com ele no dia anterior: “desci ontem no Pireu”. Sócrates pergunta se o que faz uma vida boa é o fato dele ter ganhado dinheiro, tornando a vida justa ou a vida justa antecede qlqr outra forma. Viver de forma justa seria sinônimo de justiça? Viver com virtudes. 
Justiça é dar a cada um o que lhe pertence, segundo Céfalo. Sócrates questiona e conclui que a justiça não é, em todos os casos, que a justiça é dar a cada um o que lhe pertence. Polemarco diz que justiça é fazer bem aos amigos e fazer o mal aos inimigos, Sócrates refuta e diz que fazer o mal nunca pode ser associado a justiça. Trasemaco, sofista, define a justiça como a conveniência do mais forte, ou seja, uma produção, não tem nenhuma relação com o bem em si mesmo, mas, simplesmente, como uma conveniência/utilidade conforme a ocasião do mais forte. Sócrates refuta, diz que seremos justos de devorarmos um boi por dia. Então, Trasemaco coloca a justiça não só como isso, mas como a máxima conveniência: seria ser injusto parecendo ser justo, visando sempre a utilidade. O bem é justamente a realização da felicidade, segundo Sócrates. -> LIVRO I -> DIFICULDADE DE SE DEFINIR A JUSTIÇA
Idealização de uma cidade -> gênese da cidade (origem) -> tem 3 classes: artesãos/comerciantes, guerreiros e governantes (guardiões). Educação nessas cidades -> dois pilares: ginástica e música (artes das músicas, musique, aprende os mitos). Justiça é a harmonia entre as partes da cidade, cada qual cumprindo a sua função. A função é dada pela aptidão de cada cidadão ao exercer as tarefas na cidade. Não há uma definição de cidade injusta. Assim também será a alma de cada cidadão, ela também é dividida em 3: racional, apetitiva (desejo), ímpeto (responsável pela ação de fato). A justiça na alma é a harmonia entre as partes da alma, preservando a ideia de que a razão, ao cumprir a sua função, realiza uma ação de comando/educação sobre as outras partes. 3 grandes dificuldades que precisam ser resolvidas em relação a cidade ideal: 3 ondas: 1) comunhão de bens entre os que governam (não devem ter propriedade privada e nem família), 2) capacidade/igualdade entre homens e mulheres tanto no governo quanto a guerra (mulheres podem fazer os 2), 3) a cidade não será justa enquanto os reis não forem filósofos ou os filósofos forem reis (problema na educação do governante -> quem tem aptidão para governar deve receber uma educação filosófica, pois só ela capacita este a chegar na ideia de bem, que a ideia máxima no plano das ideias).-> LIVRO IV, V
Objeto do saber do filósofo: 3 comparações: 3 símiles da república: 1) comparação da linha -> Sócrates pede para que se imagine uma linha dividida em duas partes, essas são dois planos da realidade: o sensível (aparência, doxa mutável, sem identidade) e o inteligível (essência, episteme, identidade verdadeira), é preciso percorrer os níveis (4) de conhecimento através da dialética para chegar a máxima das ideias (bem). 2) comparação do sol -> analogia solar, não é possível definir o bem, somente o filho do bem: sol. O que o sol é para o mundo sensível o bem é para o mundo inteligível. O sol é aquele que cresce, nutre e mantém a vida. O bem é aquele que da unidade e inteligibilidade as ideias. 3) alegoria da caverna -> homens amarrados no fundo da caverna onde são projetadas as imagens por uma fogueira, as sombras dos seres/objetos/pessoas que passam por fora da caverna e estes tomam as sombras como verdade/realidade. Sócrates diz que a nossa condição é similar a essas dos prisioneiros que a vida toda tomou as sombras por realidade. Um dos prisioneiros consegue sair da caverna, ao sair, vê os objetos realmente como são, iluminados pela luz do sol. Contemplação das coisas como tais, iluminadas pelo sol. Assim também se dá o conhecimento, pela ideia do bem o nosso intelecto é capaz de contemplar as ideias e ao contemplá-las adquirir um critério para distinguir a imagem da realidade, e, portanto, adquirir um critério para se ter saber/conhecimento. Agora, estamos restritos ao plano da opinião, mas podemos ter saber pelo exercício da dialética. Prisioneiro volta e conta que não é isso que é a realidade, os outros não acreditam e querem matá-lo. Uma cidade que é justa, como Atenas, mata, pela votação da maioria, um homem como Sócrates, a verdade, então, pode ser a opinião da maioria? Discussão sobre isso. 
Ao contemplar a ideia do bem, o governador está apto a governar a cidade. Governa por retribuição a educação que a cidade deu a ele.

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