Buscar

EMBRIOLOGIA 1ª semana OK x

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMBRIOLOGIA 	 INÍCIO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
 				PRIMEIRA SEMANA				 Nº 1
MOORE. Embriologia Clínica. 6ª edição, 2000 - UniBH 
	Gametogênese:
	Processo de divisão meiótica. Nas mulheres: ovogênese, nos homens: espermatogênese. 
Objetivo: redução do número de cromossomos a metade, mantendo constante o nº de cromossomos ao longo das gerações. Possibilita a variabilidade genética (crossing over).
Etapas da meiose: 
Cromossomo com centrômeros condensa e forma as cromátides;
Duplicação das cromátides do cromossomo de DNA;
Os cromossomos homólogos se aproximam na prófase;
Possibilidade de crossing-over;
São separados pelos fusos dos centríolos na anáfase;
Cromossomos são haplóides (espermatócitos secundários e ovócitos secundários);
Há uma segunda meiose;
Separação das cromátides irmãs;
Formação de quatro células haplóides;
Espermatogênese:
Processo de maturação que ocorre durante a puberdade em homens, no qual espermatogônias (células germinativas primitivas) se transformam em espermatozóides;
Etapas: 1- espermatogônias aumentam seu nº e se transformam em espermatócitos primários; 2- espermatócitos primários (diplóides) transformam-se em secundários (haplóides) pós- 1ª divisão meiótica; 3- 2ª divisão meiótica – espermatócitos secundários > espermátides; 3- espermiogênese – maturação das espermátides formando os espermatozóides. Ocorre a perda do citoplasma, o desenvolvimento da cauda e do acrossoma; 4- espermatozóides caem na luz dos túbulos seminíferos; 5- Nos túbulos seminíferos, os espermatozóides são nutridos pelas células de Sertoli, envolvidas, também com o controle da espermatogênese; 6- os espermatozóides são transferidos ao epidídimo onde são armazenados e se tornam funcionais; 7- Passam ao ducto deferente e seguem até a uretra;
Espermatozóide maduro é constituído de: cabeça (com o núcleo haplóide e o acrossoma que contém enzimas como a acrosina e a esterase, importante na fecundação por facilitar a penetração do espermatozóide na corona radiata e na zona pelúcida.) e a cauda (auxilia no transporte do espermatozóide graças às mitocôndrias que fornecem ATP e a bainha mitocondrial – fibrosa que garante a movimentos em chicotada.).
Ovogênese:
Processo de maturação que inicia antes do nascimento e termina depois do fim da puberdade, ocorre nas mulheres, no qual as ovogônias (células germinativas primitivas) se transformam em ovócitos maduros.
Etapas: 1- início da vida fetal: ovogônias proliferam-se e por divisão mitótica tornam-se ovócitos primários; 2- ovócitos são envolvidos por células do tecido conjuntivo com a formação do folículo primordial; 3- logo, os ovócitos primários são envolvidos pela zona pelúcida (camada de material glicoprotéico amorfo, acelular – glicocálix dos ovócitos – seleciona os espermatozóides); 4- formação do folículo secundário – aumento do nº de camadas de células foliculares; 5- antes do nascimento, 1ª divisão meiótica; 6- ovócitos permanecem em prófase suspensa (dictioteno) – estes são vulneráveis a agentes ambientais como a radiação – até a puberdade; obs: as células foliculares secretam o inibidor da maturação do ovócito (OMI), depois do nascimento não se forma mais nenhum ovócito primário; 7- puberdade – ovulação com a maturação de um folículo por mês; 8- a maturação do folículo possibilita o término da 1ª divisão meiótica com formação do ovócito secundário e do primeiro corpo polar (célula não funcionante) graças à divisão citoplasmática desigual; 9- segunda divisão meiótica até a metáfase; 10- a divisão só termina com a penetração do espermatozóide, formação do óvulo e liberação do segundo corpo polar.
Os ovócitos secundários são grandes, imóveis, com o citoplasma rico em organelas e em grânulos de vitelo que ajudam na nutrição do zigoto nas primeiras semanas. São envolvidos pela zona pelúcida e por uma camada de células foliculares denominadas corona radiata.
Fecundação:
Os espermatozóides recém-ejaculados são incapazes de fertilizar o ovócito secundário sem antes passar por um processo, que dura em média 7 horas, de maturação denominado capacitação. Neste o espermatozóide perde uma capa glicoprotéica e proteínas seminais que compunham a superfície do acrossoma. Os espermatozóides capacitados não mostram alterações morfológicas e ainda estão mais ativos. O término da capacitação permite a reação acrossômica.
A reação acrossômica ocorre com o contato dos espermatozóides capacitados na corona radiata. Para tal há a liberação de enzimas como a esterase e a acrosina que modificam o acrossoma resultando em perfurações que facilitam a fertilização.
A fecundação acontece na ampola da tuba uterina normalmente podendo acontecer em outros locais da tuba, entretanto nunca no útero. Quando não há a fertilização, o ovócito vai para o útero onde é degenerado e reabsorvido.
Moléculas ligantes de carboidratos da superfície dos gametas auxiliam no reconhecimento dos gametas e na união das células. O processo de fertilização leva em torno de 24 horas.
Fases da fecundação:
Passagem do espermatozóide pela corona radiata que envolve a zona pelúcida de um ovócito – feita pela liberação principalmente da hialuronidase;
Penetração na zona pelúcida, que envolve o ovócito – lise de parte da zona pelúcida pelas enzimas esterases, acrosina e neuramidase. Quando a penetração acontece há a reação da zona, na qual ela muda sua conformação o que não permite a entrada de outros espermatozóides. A membrana plasmática também sofre alterações tornando-se impermeável aos espermatozóides;
Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: o espermatozóide entra no ovócito com sua cauda, mas deixa a membrana para traz. 
Término da 2ª divisão meiótica com a descondensação dos cromossomas maternos e formação do pronúcleo feminino e do polócito II (resultante da divisão desigual da ovogênese) – formação do óvulo;
Formação do pronúcleo masculino com a degeneração da cauda e replicação de ambos os DNAs dos pronúcleos – interfase; 
Condensação dos pronúcleos após dissolver as membranas – prófase mitótica – formação do zigoto.
Clivagem do zigoto:
Cromossomos migram para o equador do óvulo na metáfase da primeira divisão mitótica de segmentação, em que o material genético materno associa-se ao paterno. Processo denominado anfimixia ou singamia.
Ocorre aproximadamente 30 hs após a fecundação, com um número de mitoses acontecendo rapidamente. Há um aumento de células que ficam cada vez menores devido a manutenção do volume. A essas células dá-se o nome de blastômeros.
A clivagem ocorre enquanto o zigoto se encaminha para o útero. Após o estágio de nove blastômeros esses se unem uns aos outros se compactando, graças às glicoproteínas de adesão, o que permite uma maior interação entre as células e reconstitui um pré-requisito para a formação da massa celular interna do blastocisto.
Os blastômeros por serem iguais são considerados células-tronco embrionárias, são células totipotentes que vão se diferenciar após ativação ou não de certos genes. 
A partir de 12 a 15 blastômeros, o zigoto passa a se chamar mórula. Esta se forma cerca de 3 dias após a fecundação e penetra no útero (com auxílio de cílios presentes na tuba uterina). Mórula – conjunto de células que se multiplicam evolvidas pela zona pelúcida o que permite o aumento numérico das células, mas não o seu volume. Isto permite que ela passe pela tubauterina.
Formação do blastocisto:
A mórula depois do 4º dia forma uma cavidade blastocística que é um espaço cheio de fluído. Com o aumento do fluido na cavidade, o blastômero é separado em duas partes: trofoblasto – camada celular externa que dá origem à parte embrionária da placenta; embrioblasto – massa celular interna que dá origem ao embrião; estas células são pluripotentes, ou seja, possuem áreas gênicas bloqueadas e outras ativadas. A cavidade no interior formada é denominada de blastocele.
Após flutuar nas secreções uterinas por dois dias a zona pelúcida desaparece, o que possibilita um rápido crescimento celular. O embrião ao flutuaré alimentado pela secreção das glândulas uterinas. A esse estágio o concepto é denominado blastocisto ou blástula.
A blástula ainda está solta no útero. A diferenciação das células em duas partes vai facilitar a nidação.
Nidação:
Endométrio: tecido glandular que reveste o útero. Varia de acordo com o período de ovulação. A blástula se implanta dentro do endométrio, por isso quanto mais preparado ele estiver com maior facilidade será a implantação.
No 6º dia o blastocisto fixa-se ao epitélio do endométrio e o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas: interna- citotrofoblasto e externa – sinciciotrofoblasto formado a partir das mitoses do trofoblasto que migram para a região próxima ao endométrio. Consiste em uma massa protoplasmática, multinucleada na qual não se observa os limites celulares (perda da membrana celular). 
Os prolongamentos sinciciotrofoblasto invadem o tecido conjuntivo (estroma) e produzindo enzimas, formam o sincício que gera a erosão dos tecidos maternos permite sua nutrição e alinhamento ao endométrio. Para que esta etapa ocorra é necessário que o sist. Imune da mãe abaixe. HCG (Hormônio gonadotrofina coriônica humana) – produzido pelo sinciciotrofoblasto durante a gestação, para manter o corpo lúteo ativo durante o primeiro trimestre da gestação. É identificado pelos testes de gravidez no final da 2ª semana. 
No dia 7, aparece uma camada de células diferenciadas a partir do embrioblasto voltada para a cavidade do blastocisto, o hipoblasto (endoderma primário) – células pavimentosas, e voltada para o citotrofoblasto o epiblasto – células cúbicas. A blastocele passa a ser chamada de cavidade exocelâmica por estar envolvida por uma membrana de mesmo nome.
Correlações:
50% dos ciclos ovulatórios da mulher ocorrem a fecundação. 20 % resultam em nidação. Os demais se perdem espontaneamente antes do atraso menstrual e antes que a mulher possa ter noção do fato.
 Infertilidade:
 Cerca de 52% dos casos de infertilidade estão associados à mulher, são eles: Distúrbios hormonais; problemas nas tubas uterinas; endomeriose; alterações no muco cervical; tumores ováricos, hipotalâmicos e hipofisários; produção excessiva de androgênios; disfunção da tireóide; anorexia nervosa.
No homem: diminuição do nº de espermatozóides; pouca mobilidade dos espermatozóides; espermatozóides anormais; ausência de sua produção; disfunção sexual; problemas endócrinos; problemas testiculares e atrofia das células germinais; problemas testiculares adquiridos e exposição a drogas; problemas no transporte de esperma, como a obstrução dos epidídimos ou dos canais deferentes.
Fertilização in vitro: facilita o processo. Acontece no tubo. “bebê proveta” primeiro a nascer da fertilização in vitro. Ocorre a partir da micropipeta que infiltra o espermatozóide dentro do ovócito. O ovócito não estoura graças à sua membrana plasmática. O processo: aspiração do ovócito e do espermatozóide (induz ovulação com medicação); fecundação in vitro; estado de 4 células; reimplantação – várias mórulas são implantadas na tentativa de fazer um zigoto resistir, implicou na maior incidência de gêmeos.
Criopreservação: manutenção dos gametas e embriões a baixas temperaturas. Pode comprometer o núcleo celular.
Abortos espontâneos precoces: freqüência aproximada de 45%; por inúmeras razões, mas a principal são as alterações cromossômicas (50%).

Outros materiais