Apresentação - Oficina de Contação de Histórias

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OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS 
COORDENAÇÃO INTERMEDIÁRIA E EXECUTORAS PEDAGÓGICAS - UNIEB/CEILÂNDIA
ORALIDADE
A prática da língua oral permeou toda a história da leitura. Mesmo na leitura silenciosa ela se faz presente, tanto para decodificar o texto como para transformar sua letra em som dentro da mente. A oralidade pode existir sem a escrita, mas a escrita não pode existir sem a oralidade.
(...) diferentemente da escrita a oralidade não possui resquícios fosseis a serem analisados (...)
A FORÇA DA PALAVRA FALADA
Algumas culturas de tradição oral atribuem à palavra potencialidades transformadoras.
Ex: Os contadores do Haiti e de Diamantina.
	A literatura em sua grande maioria não pode ser usada como pretexto para introduzir conceitos científicos, estudar gramática, tentar resolver problemas de comportamento social, apresentar camuflagens de perfis psicológicos ou ilustrar questões históricas. Finalidades completamente alheias à arte, a arte literária. (...)
	“Ainda sou inclinado a pensar que a questão principal passa pelo seguinte ponto: professor que não é leitor tem muita dificuldade em propor um trabalho lúdico com a literatura!”
			Celso Sisto
 
O que precisamos entender é: 
“Literatura não é tratado científico! Não é aula! É vida reiventada com fantasia e coerência, com técnica, às vezes com poesia, às vezes com coloquialidade, mas sempre com maestria!”
Quem quer contar histórias na sala de aula tem que estar atento a uma série de coisas:
Ao da emoção na hora de contar; a linguagem empregada; à reação do público, ao uso adequado do corpo e da voz, ao ritmo da fala, as imagens que cria com a voz, o corpo e a emoção para fazer o outro criar também (...) por fim a clara noção de que se está fazendo arte! 
O USO DE RECURSOS EXTERNOS NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
Há, quase sempre, uma preocupação excessiva, dos professores da Educação Infantil em usar uma série de recursos externos para contar histórias. Todos os recursos são bem-vindos, se forem funcionais e não forem ‘bengalas’ para esconder as deficiências internas. Portanto, primeiro a preocupação deve recair em aprimorar e dominar tudo o que diz respeito aos recursos internos, os recursos próprios do instrumental humano: CORPO VOZ E EMOÇÃO!
HISTÓRIAS DESENHADAS
O livro de Per Gustavsson, Contos Desenhados (Suécia, 2000) traz a proposta de a medida que vamos contando a história, desenhamos uma figura chave para o entendimento do que está sendo contado.
Esta atividade não requer grandes habilidades no desenho, mas treino no desenho que se vai contar a história.
“Quem quer contar histórias na sala de aula tem que procurar histórias adequadas a seu grupo de alunos! (...) Pode ser uma opção de lazer (uma história simplesmente para recrear!)
A hora de contar é sagrada e náo pode ter outros encaminhamentos que não sejam critérios artísticos da boa performance, da apresentação pública de uma obra de arte, que a literatura convertida em oralidade!”
P.S. NÃO DESCUIDE DA EMOÇÃO COM NATURALIDADE!
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Gustavsson, Per – Contos desenhado/reunidos e contados por Per Gustavsson ilustrações de Boel Erner; (tradução de Margareta Svensson). São Paulo: Callis 2000
http://contarerecontarparaencantar.blogspot.com.br/2011/06/contos-desenhados-vamos-contar-ops.html Acesso em 22 de maio de 2016.
PAROLIN, Isabel (ORG.) – Sou Professor!: A formação do professor formador ; Ilustrações Dagoberto Ismar Pereira Junior. – Curitiba : Editora Positivo, 2009.
SEEDF – A arte de contar histórias 2015; EAPE/Oficinas Pedagógicas. Brasília, 2015.