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Répteis: Características e Classificação

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Amélia Tembe 
Frederico Arão 
Lourenço Macaze 
 Márcia Bulo 
 
 
 
 
 
 
 
Répteis 
Licenciatura em Ciências Alimentares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagógica de Maputo 
Maputo 
2021 
 
 
Amélia Tembe 
Frederico Arão 
Lourenço Macaze 
 Márcia Bulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Répteis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Pedagógica de Maputo 
Maputo 
2021 
Trabalho de pesquisa bibliográfica da cadeira de 
Fundamentos de Zoologia Geral e Sistemática a 
ser entregue ao Departamento de Química, 
Faculdade de Ciências Naturais e Matemática, 
para efeitos de avaliação, sob orientação da 
docente: Mestre Ana Bernardo. 
 
 
Índice 
 
1. Introdução ......................................................................................................................... 2 
1.1. Objectivos ........................................................................................................................... 3 
1.1.1. Geral ............................................................................................................................ 3 
1.1.2. Específicos ................................................................................................................... 3 
2. Metodologia ............................................................................................................................ 3 
3. Répteis..................................................................................................................................... 4 
3.1. Características dos répteis ................................................................................................ 4 
3.2. Reprodução dos répteis ..................................................................................................... 5 
3.3. Classificação dos répteis .................................................................................................... 6 
3.4. Relação com o Homem ...................................................................................................... 9 
4. Constatações ......................................................................................................................... 11 
5. Referêncas bibliográficas .................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 2 | 12 
 
 
 
1. Introdução 
Os répteis são os animais rastejantes, como o nome da classe indica. Dentre seus representantes 
são encontrados os ápodos, ou seja, os que não tem extremidades locomotoras, e os tetrápodos os 
que tem extremidades curtas e cuja implantação não permite que o animal suporte bem o peso do 
seu corpo, o qual se apóia no solo. Representam o primeiro grupo de vertebrados bem sucedidos 
na Conquista do meio Terrestre, não depedendo mais da água para a reprodução. Os répteis já 
apresentam ovos com casca protectoras e anexos embrionários como o córion, alantóide e amnion. 
Essas características garantem aos répteis total independência da água do meio para o 
desenvolvimento embrionário. 
É partindo disso, que com o presente trabalho pretendemos falar dos répteis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.1.Objectivos 
1.1.1. Geral 
• Conhecer os répteis. 
 
1.1.2. Específicos 
• Caracterizar os répteis; 
• Identificar a reprodução dos répteis 
• Classificar os tipos de répteis; 
• Identificar a relação existente entre os répteis e o homem. 
2. Metodologia 
No que concerne à metodologia para realização deste trabalho, recorreu-se a revisão bibliográfica 
que consistiu na consulta de algumas obras referenciadas na bibliografia do trabalho, de forma a 
sustentar o mesmo com uma base teórica, extraindo toda matéria relevante para uma melhor 
compreensão do tema em análise e as pesquisas na internet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. Répteis 
Os répteis evoluíram de ancestrais anfíbios há cerca de 250 milhões de anos e actualmente são 
encontrados em todos os continentes, a excepção da Antártida. Os quelônios (tartarugas, jabutis e 
cágados) juntamente com as tuataras são as espécies de reptéis actualmente mais velhas porque 
tem sido encontrados por cerca de 200 milhões de anos (O'MALLEY, 2005). 
Diferentemente dos anfíbios, os quais precisam retornar à água para se reproduzir, os répteis 
podem viver independentemente da água e podem sobreviver em um grande número de habitats, 
incluindo o deserto (O’MALLEY, 2005). Tais animais alcançaram este fato por conta de algumas 
características, como a presença de escamas para preservar água, a perda de ovos amnióticos e a 
excreção de ácido úrico, o qual é insolúvel, ao invés de secretarem amônia ou uréia que são 
solúveis à água (O’MALLEY, 2005). 
3.1.Características dos répteis 
As principais características de répteis são o seu corpo revestido por uma camada espessa e 
impermeável, composta por queratina, e seus pulmões, que realizam trocas gasosas eficientes com 
o ambiente. 
São essas particularidades que conferiram a esses animais grande adaptação à vida em terra firme. 
O tamanho actual dos répteis pode variar de poucos centímetros (como é o caso de alguns lagartos) 
a 10 metros (como acontece com algumas serpentes). 
Os répteis possuem um metabolismo muito baixo quando comparado com mamíferos de mesmo 
tamanho, apresentando de um quinto a um sétimo da taxa metabólica à temperatura de 37⁰C. 
Esta taxa aumenta exponencialmente com o aumento da temperatura corporal, e salienta-se que 
em pequenos répteis o metabolismo é maior em relação às espécies maiores (O’MALLEY, 2005; 
JUNIOR et al., 2007; DEVOE, 2010). 
Os répteis mudam para a respiração anaeróbico quando estão sob vigorosas atividades, tais como 
mergulhos, corridas, perseguição a presas ou quando estão fugindo de predadores. Durante esta 
fase anaeróbica o glicogênio que está armazenado nos músculos é rapidamente quebrado em 
lactato. E como esta substância é eliminada de forma lenta nos répteis estes entram em fadiga 
rapidamente, o que explica porque tais animais podem apenas manter pequenas explosões de 
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atividade intensa. O aumento do lactato ocasiona uma queda nos níveis do pH do sangue e 
diminuem assim a afinidade do oxigênio com a hemoglobina e consequentemente também o 
transporte de oxigênio (O’MALLEY, 2005; MADER, 2006; JUNIOR et al., 2007). 
Os répteis são animais ectotérmicos, ou seja, são incapazes de gerar seu próprio calor corporal e 
assim dependem de fontes externas de energia para regular sua temperatura corporal. Isto significa 
basicamente que esses animais obtêm seu calor de seus ambientes e não de seus alimentos. 
A termogênese está apenas reportada em duas espécies reptilianas: a tartaruga-de-couro 
(Dermochelys coriacea) a qual retém o calor por conta de suas grandes quantidades de gordura 
corporal, e a fêmea de píton-indiana quando se encontra em incubação dos ovos, pois produz calor 
através de contrações musculares de seu corpo (O’MALLEY, 2005; JUNIOR et al., 2007; 
DEVOE, 2010). 
3.2. Reprodução dos répteis 
Os répteis possuem reprodução sexuada, mas tem alguns que reproduzem por partenogênese (a 
fêmea produz ovos sem que haja fecundação, originando clones de si própria), ou seja, reprodução 
assexuada, não precisa de um parceiro para trocar gametas, como é o caso de algumas serpentes e 
lagartos. Algumas espécies apresentam comportamentos elaborados de corte ou conquista de 
parceiro = namoro. 
A fecundação é interna e geralmente, apresentam órgãos copuladores (pênis nos crocodilianos ou 
hemipênis nos lagartos e serpentes, permitindo a transferência direta do esperma para o interior do 
corpo da fêmea). Eles podem ser ovíparos, com ovos grandes e ricos em vitelo, com casca córnea 
ou calcária e anexos embrionários – ovos amnióticos. Estes ovos são geralmente postos em covas, 
rodeadospor vegetação em decomposição que os mantêm quentes. Ha também alguns répteis que 
retém os ovos ou embrião dentro do corpo das fêmeas, durante o desenvolvimento, como em certas 
serpentes e lagartos. Nestes casos, nascem juvenis totalmente formados (viviparidade ou 
ovoviviparidade). O desenvolvimento do embrião é sempre direto, não há fase de larva. A cópula 
envolve várias posturas corporais entre machos e fêmeas (ver imagem abaixo). São raros os 
cuidados parentais entre os répteis, com exceção, por exemplo, dos Jacarés (cuja proteção pode 
prolongar-se por mais de 2 anos) e algumas espécies de tartarugas e lagartos. 
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 As fêmeas de jacarés constroem os seus ninhos e ficam vigiando para ninguém predar os ovos e 
depois cuidam dos filhotes, protegendo dos predadores. O sexo dos filhotes é determinado pela 
temperatura do ambiente, em lagartos, jacarés e tartarugas. Em testudines, com o clima mais quente 
favorece o nascimento de fêmeas, e mais frio machos. A temperatura age sobre as etapas iniciais 
do desenvolvimento, diretamente definindo a anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor, 
podendo variar de acordo com as mudanças climáticas que ocorrem no ambiente natural. 
3.3.Classificação dos répteis 
Os répteis são classificados em quatro ordens distintas, onde cada uma representa um grupo 
diferente. Eis as características de cada uma delas: 
• Ordem Quilônios: estes, pertencem à ordem Chelonia (do grego ‘kelone’, que significa 
armadura ou escudos entrelaçados), também conhecida por Testudines, que engloba as tartarugas, 
cágados e jabutis. As formas actuais desse grupo de animais são muito semelhantes aos fósseis 
que datam do Período Triássico, cerca de 215 milhões de anos atrás, período em que os continentes 
se formaram. A maior evidencia que os quelônios não sofreram grandes alterações ao longo de sua 
história evolutiva, é o facto de que seus parentes antigos já possuíam uma carapaça ou casco. 
 Essa estrutura é formada internamente por placas ósseas dérmicas e rígidas, fusionadas às 
vértebras e costelas e, externamente, por placas de queratina, que constituem a carapaça na região 
dorsal e o plastrão na região ventral do casco, usado como característica diferenciadora do sexo: 
nos machos ele é curvado e nas fêmeas, achatado. À medida que o animal cresce, o casco se torna 
mais espesso, oferecendo proteção contra predadores. Podemos observar os cascos nas espécies 
em seus habitats. 
 
Figura 1: Ilustração da classe da Ordem dos Quilônios 
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Fonte: http://bibocaambiental.blogspot.com/2019/11/diferenca-entre-quelonios.html 
• Ordem Crocodilia: compreendem os maiores répteis da actualidade, encontrados em regiões 
tropicais e temperadas. Diferenças anatômicas, tais como a forma da cabeça, dentes e escamas 
ventrais com ou sem poros, distinguem os crocodilos dos jacarés. São espécies semiaquáticas que 
vivem em estuários, pântanos, rios, lagos, áreas alagadas, brejos e igarapés. Na água, esses 
predadores se movimentam com desenvoltura e agilidade, mas em terra, devido aos membros 
curtos, têm mobilidade reduzida, embora permaneçam sempre alertas. Não possuem nadadeiras e 
utilizam sua cauda como um remo para nadar. Com cabeça alongada e numerosos dentes 
pontiagudos, crocodilos e jacarés são carnívoros com dieta variada. Tomam sol durante o dia e 
caçam à noite. Acasalam-se na água e a fêmea coloca seus ovos em ninho por ela construído na 
vegetação, próximo às margens. Após o nascimento, a fêmea protege o ninho e os filhotes. Assim 
como os quelônios, são também animais de vida longa. 
. 
Figura 2: Ilustração dos répteis da Ordem Crocodilia 
Fonte: https://docplayer.com.br/69428169-Filos-animais-repteis.html 
 
• Ordem Squamata: representados pelas cobras (ofídios) e lagartos (lacertílios), esses tipos de 
répteis são caracterizados por ter corpo coberto de escamas (por isso são também chamados de 
escamados ou escamosos) e inexistência da parte inferior do crânio. 
 
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Figura 3: Ilustração dos répteis da classe da Ordem Squamatica 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JovemCientista/rpteis-79231430 
 
Figura 3: Ilustração dos répteis da classe da Ordem Squamatica 
Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo_insolito/2019052313936153 
• Ordem Rhynchocephalia: representado unicamente por um animal chamado tuatara, que vive 
na Nova Zelândia. É o único representante dessa ordem ainda vivo actualmente. É um réptil 
carnívoro com dentes fundidos ao maxilar. Esses animais vivem em ambientes frios, não suportam 
temperaturas acima dos 27ºC. Os adultos medem cerca de 60 cm de comprimento, pesam entre 0,5 
e 1 kg, são terrestres e principalmente noturnos. Podem chegar até 100 anos de idade tem 
características mistas entre lagartos, tartarugas e aves. Os dentes estão fundidos aos maxilares e 
não têm órgãos de copulação nem auditivos externos. 
 
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Figura 4: Ilustração do réptil da classe da Ordem Rhynchocephalia 
Fonte: https://pt.slideshare.net/JovemCientista/répteis-79231430 
3.4. Relação com o Homem 
Os répteis são predadores de uma grande diversidade de animais, vertebrados e invertebrados e 
assim, atcuam controlando a abundância destes animais no ecossistema, ou seja são animais de 
extrema importância ecológica para o planeta, por serem reguladores do crescimento 
populacional de diversos outros grupos de seres invertebrados e vertebrados, mantendo dessa 
forma o equilíbrio ecológico. Também possuem importância econômica e social, visto que em 
algumas regiões são fonte de alimento para muitas pessoas e também ao facto da peçonha de certas 
serpentes ser usada na produção de medicamentos (BOAS et al., 2014); 
Alguns répteis merecem respeito e atenção, é o caso das serpentes peçonhentas, apresentando 
dentes inoculadores e glândulas que produzem veneno. 
Acomposição do veneno varia entre as espécies e é grande fonte de matéria prima para a indústria 
farmacêutica. Acarne de cágados, tartarugas, jacarés, alguns lagartos e até serpentes pode ser 
consumida como fonte de proteína. 
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 O couro dos crocodilianos e serpentes são utilizados para confecção de diferentes produtos ou 
mesmo acessórios que compõe o vestuário humano. O intenso uso desses animais já causou 
grandes declínios as populações e ainda hoje, os répteis sofrem, principalmente em função da falta 
de conhecimento das pessoas; 
Também desempenham importantes papéis para a saúde humana, como para a produção de 
substâncias para a fabricação de medicamentos para o tratamento de diversas doênças (NETO, 
1999). Várias toxinas de serpentes vêm sendo usadas no tratamento de diabetes, dores musculares, 
doênças do coração e hipertensão. O Captopril, por exemplo, é produzido a partir do veneno de 
Jararacas (Bothrops jararaca (Wied-Neuwied, 1824)) (BERNARDE, 2009). Outra serpente muito 
importante para a medicina é a Cascavel (Crotalus durissus Linnaeus, 1758) que produz em sua 
peçonha matéria prima para confecção de uma cola cirúrgica (FRANÇA e MÁLAQUE, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. Constatações 
 Após a elaboração do trabalho foi possível constatar que: 
• O comportamento de rastejar, de forma geral, ocorre na maioria dos répteis. A pele desses 
animais é doptada de escamas e/ou placas ósseas, que ajuda a não perder água. Possuem 
hábitos alimentares bem variados, sendo carnívoros, onívoros e herbívoros; 
 
• Alguns répteis merecem respeito e atenção, é o caso das serpentes peçonhentas, 
apresentando dentes inoculadores e glândulas que produzem veneno. Acomposição do 
veneno varia entre as espécies e é grande fonte de matéria prima para a indústria 
farmacêutica. Acarne de cágados, tartarugas, jacarés, alguns lagartos e até serpentes pode 
ser consumida como fonte de proteína. O couro dos crocodilianos e serpentes são utilizados 
para confecção de diferentes produtos /acessórios que compõeo vestuário humano. O 
intenso uso desses animais já causou grandes declínios as populações e ainda hoje, os 
répteis sofrem, principalmente em função da falta de conhecimento das pessoas. 
 
• Os répteis despertam pouco interesse popular no que concerne à conservação das espécies. 
Este descaso se deve, em parte, à falta de informação, ao medo, ou à antipatia que a maioria 
das pessoas tem em relação a al-guns desses animais, como lagartos, serpentes e cobras-
de-duas-cabeças (ou anfisbenas). Recentemente, porém, alguns répteis vêm recebendo 
crescente atenção através de campanhas destinadas especificamente à sua proteção, como 
é o caso das tartarugas marinhas e alguns crocodilianos (jacarés e crocodilos). Mesmo 
assim, ainda hoje muitos répteis continuam sendo propositadamente exterminados, a des-
peito do apelo pela conservação da biodiversidade em nível global; 
 
 
 
 
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5. Referêncas bibliográficas 
 
• MARQUES, O. A. V; PEREIRA, D. N; BARBO, F. E; GERMANO, V. J; 
SAWAYA, R. J. Os Répteis do Município de São Paulo: diversidade e ecologia da 
fauna pretérita e atual. Biota Neotropica, v. 9, n. 2, p. 139-150, 2009; 
• Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN). 
Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/ran/; 
• Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN). 
Disponível em: http://www.icmbio.gov.br/ran/ ; 
• Santana, G. G.; W. L. S. Vieira; G. A. Pereira-Filho; F. R. Delifm; Y. C. C. Lima 
& K. S. Vieira. (2008): Herpetofauna em um fragmento de Floresta Atlântica no 
Estado da Paraíba, Região Nordeste do Brasil. Biotemas. 21(1): 75 – 84; 
• Bérnils, R. S and H. C. Costa (org.). 2012. Répteis Brasileiros: Lista de Espécies. 
Sociedade Brasileira de Herpetologia. Versão 2012.2. Accessible at 
http://www.sbherpetologia.org.br/. Captured on 10 March 2014; 
• Dissertação: Silva, S. T. 2001. Os répteis e pequenos mamíferos de uma parcela 
da Mata Atlântica da Reserva Biológica Guaribas, Paraíba, Brasil. Dissertação de 
Mestrado, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil, 57pp.

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