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CPEQUEN - Dermatite atopica canina (DAC)

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Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 
 DAC = hipersensibilidade a alerginos ambientais 
 
 2 dermatopatia alérgica mais comum 
⇢ DAP é a mais comum, mas não é frequente 
na clinica 
 
 Sem predisposição por sexo 
 
 Predisposição racial – shitzu, buldogue, lhasa 
apso, poodle, pug, sharpei, schnauzzer, 
yorkshire terrie, maltes 
 
 Barreira cutânea 
⇢ O animal atópica costuma ter uma barreira 
cutânea mais frágil, geneticamente ele já 
um animal com a pele mais permeável 
⇢ Disfunção lipídica – existem lipídeos que 
fazem parte do cemento intercelular que 
nesses animais são anormais, pode ser um 
dos pontos de quebra da barreira cutânea 
⇢ Defeito nas proteínas de adesão – 
proteínas como a desmogleina são 
possivelmente pontos a serem analisados, 
fioglastrina também é uma proteína 
disfuncional nesses animais 
⇢ Desidratação – se temos uma pele que não 
é coesa e os queratinocitos não são bem 
posicionados, essa pele é mais permeável, 
permitindo que alerginos e microrganismos 
acessem mais porfundamente a pele e 
também vai favorecer a perda de água 
sendo mais dificil 
 
 
 Disbiose 
⇢ População de bactérias e leveduras que tem 
na pele do animal 
⇢ Normalmente esse animal já tem 
 Um crescimento anormal de uma 
população ou outra 
 Tem uma quantidade maior desses 
microrganismos em algum ponto 
 Ele não é capaz de tolerar esses 
microrganismos – perfil do animal que 
fica muito bem depois do banho 
⇢ S. pseudointermedius – supercrescimento é 
chamado de BOG 
⇢ Malassezia pachydermatis – 
supercrescimento é chamado de MOG 
 
 Imunidade 
⇢ Tem a ver com a intolerância do animal, 
com a reação desencadeada no organismo 
⇢ Hipersensibilidade do tipo 1 – é a mais 
comum de encontrar 
⇢ Mediadas por IgE – é difícil encontrar 
grandes quantidades de eosinófilos, ou 
grandes mudanças no hemograma. Isso 
porque são produzidas e usadas 
⇢ Alerginos ambientais, microbianos e 
alimentares – podem ser os irritantes para 
a resposta desenvolvida 
 
 A hidratação nunca vai sair da receita do animal 
alérgico – é importante no paciente com 
piodermite, sem piodermite que está critico e no 
paciente em manutenção 
⇢ Processos de dano estão sempre 
acontecendo na pele 
⇢ Hidratar é entregar agua, precisamos usar 
substancias que tenham afinidade com agua 
e se ancorem em algum lipídio – emusões, 
cremes 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
⇢ Colocar óleo na pele não é hidratar – o óleo 
serve como uma película física que impede 
a perda de agua 
⇢ Vamos fazer as duas coisas! 
⇢ Existem vários hidratantes de uso tópico 
que o fabricante não deixa muito explicito 
como usar (HIDRAPET) 
⇢ A melhor forma de usar: diluir duas 
colheres de sopa do produto em 300ml de 
agua e borrifar no animal todo 
s 
 
 É esse anticorpo em formato de Y com uma 
fração SAB 
⇢ Essa SAB tem frações de proteínas que 
são constantes 
⇢ O motivo disso é que essa proteína precisa 
ter afinidade com receptores celulares 
para que ela se insira na superfície das 
células (verdinhos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Já a cadeia variável são sítios de fixação dos 
antígenos/ alerginos (vermelho) 
 
 As bolinhas são regiões de ancoramento 
(amarelo) 
 
 Como vai funcionar essa imunidade? 
⇢ A região constante vai se ligar ao receptor 
da célula 
⇢ E as regiões variáveis vão ficar para fora 
da célula como se fossem braços que vão 
se ligar aos alerginos 
⇢ Para que a transdução do sinal da célula 
seja efetuada duas IgE que estão próximas 
precisam se ligar a uma mesma estrutura 
com alerginos 
⇢ Duas IgE juntas vão mudar todo esqueleto 
da célula, fazendo uma transdução final 
⇢ E esse esqueleto da célula vai funcionar 
empurrando os grânulos inflamatórios para 
a superfície 
⇢ Estimulando a degranulação dos mastócitos 
⇢ Esses grânulos distribuídos no citoplasma 
vão encontrar com a superfície da célula, e 
a membrana desses grânulos vão se juntar 
com a membrana celular do mastócito 
⇢ Com isso eles saem do mastócito, 
ocorrendo uma liberação de substancias que 
são ativas na informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 Patogenia 
 
⇢ A célula de langerhans que é uma célula 
apresentadora de antígeno residente na 
pele, vai perceber que algum alergino entrou 
em contato ali 
⇢ A epiderme é avascular e tem dificuldade 
para consegui acesso as coisas que estão na 
superfície, o organismo resolve isso com 
proteínas transportadoras 
⇢ Quando passa algo estanho essa proteína 
transportadora se liga a célula de 
langerhans e essa célula por sua vez digere 
e apresenta em forma de alerginos para os 
linfócitos T 
⇢ Esse esquema de apresentação depende de 
moléculas que são especificas 
⇢ Os linfócitos T organiza e recruta os 
linfócitos B apresentando novamente os 
alerginos 
⇢ Os linfócitos B vão se diferenciar em 
plasmócitos, que produzem IgE por esse 
estimulo especifico 
⇢ Onde sua cadeia variável vai se ligar 
especificamente aquilo que foi apresentado 
⇢ Com os IgE liberados eles se ligam com sua 
cadeia constante aos mastócitos, 
aumentando ainda mais a rapidez da 
resposta e a especificidade da resposta 
⇢ Desencadeando toda a cascata de 
inflamação 
 
 Pele normal X pele do atópico 
⇢ Os tijolos estão mal posicionados, os ladrilhos 
também 
⇢ As malassezia e bactérias cresceram além 
da conta porque encontraram um substrato 
mais favorável com menos defesa 
⇢ O vaso sanguíneo dilatou – já tem presença 
de edema e eritema 
⇢ A pele esta perdendo água com facilidade 
⇢ E esses microrganismos estão penetrando na 
pele com facilidade 
⇢ Tudo que não devia acontecer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 
 Mapa da dermatite atópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cronologia 
1. Prurido – primeiro sinal 
2. Lesões – nas áreas mais acometidas 
3. Infecções – Disbiose/oportunistas 
 
 Locais onde é mais comum apresentar prurido e 
lesões – que costumam ser primarias, como: 
escoriações, dermatite úmida aguda, 
hipotricoticas, alopecicas ou eritematosas 
⇢ Membros, principalmente os torácicos 
⇢ Flexura intercubital 
⇢ Perioral 
⇢ Periocular 
⇢ Orelhas 
⇢ Região axilar e região inguinal 
⇢ Perianal e perigenital – pugs e buldogues 
 
 
 Mas a distribuição pode ter outros padrões... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Achados clínicos comuns 
⇢ Prurido primário em orelhas e porção distal 
de membros – comum encontrar cachorros 
que só coçam orelha e lambem pata 
 
⇢ Lesões em quadros agudos: eritema, 
escoriações 
 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 
⇢ Lesões crônicas: seborreia, xerose, 
hiperpigmentação e hiperplasia 
 Os vasos sanguíneos são muito sensíveis, 
e como estão dilatados eles ficam muito 
sensíveis a radiação 
 A pele inflamada tem menos proteção, e 
a radiação agride ais na tentativa de 
proteger a pele produz mais melanina, 
mais queratina 
 A pele produz muito sebo também na 
tentativa de fazer escorregar o que 
está agredindo a pele 
 Porem nada disso funciona 
 
 Mais foto de lesões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sinais em gatos 
 
⇢ Padrões lesionais a diversas doenças, não 
conseguimos confirmar que é uma dermatite 
atópica 
⇢ Complexo granuloma eosinofilico – aumento de 
volume normalmente nos lábios dos gatos 
 
 
 
 
Malassezia 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 
 Anamnese – completa e longa, irritar o tutor de 
tanta pergunta 
 
 Sinais clínicos – que observamos e o tutor relata 
 
 Exclusão das demais causas de dermatites 
pruriginosas – testes básicos como fita de 
acetato, raspado, cultura, citologia 
 
 Resposta a terapia – depois de colher os testes 
básicos tratamos de forma geral, até conseguir 
a resposta. Não podemos abrir mão da resposta! 
 
 Testesalérgicos – sempre por último, não tem 
objetivo de identificar se o animal é alérgico e 
sim o a que esse animal é alérgico 
 Começamos pelos testes básicos – que são 
indispensáveis 
 
 Depois vamos para os testes de exclusão 
⇢ Primeiro eliminamos os parasitas desse 
animal para ter certeza que não é DAP 
⇢ Segundo entramos com uma dieta restritiva 
⇢ Se não for DAP, nem alergia alimentar 
concluímos que esse animal é atópico 
 
 
 
 Critérios de Favrot 
 
⇢ Com 6 critérios podemos pensar em outras 
possibilidades de diagnostico 
 
 Teste alérgico intradérmico (TAID) – só e 
realizado se a tentativa de tratamento não tem 
sucesso e a doença progride 
⇢ Caiu em desuso no Brasil 
⇢ Aplicavam o alergino na derme, e não na 
epiderme onde reage – (0,1 ml do alergino) 
⇢ Exemplo 1: um animal que vai a rua e 
sempre que vai até a rua ele se coça, já 
sabemos que ele é alérgico a algo da rua, 
não sendo necessário fazer esse teste 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
⇢ Exemplo 2: um animal que tem alguns 
gatilhos que ainda não identificamos, mas 
são marcantes, esse animal é indicado 
fazer o teste alérgico (como ser alérgico a 
grama, podemos passear com ele onde não 
tem grama) 
 
 Se não for para evitar o alergino ou para fazer 
uma vacina contra o alergino, o teste para 
descobrir a oque esse animal é alérgico não vale 
de nada 
⇢ Essa vacina é feita com um poll de 
alerginos, e fazem a vacina para imunizar o 
animal de 1 a 1 ano e meio de tratamento 
⇢ Não é muito feito no Brasil 
 
 O corticoterapia pode influenciar no resultado – 
CUIDADO! 
⇢ o corticoide evita que essas bolinhas 
apareçam 
 
 Teste alérgico in vitro 
⇢ Como é feito? Botamos um disco com os 
alerginos a serem testado e botamos no 
soro do animal – se o animal apresentar IgE 
elas iriam grudar no tubo, e quando lavasse 
elas iam continuar grudadas 
 Com isso pegam anticorpos anti IgE e 
jogavam no material, onde tivesse IgE ia 
grudar também o anticorpo anti IgE 
 Depois é levado para o microscópio de 
imunofluorescência para ler 
⇢ Detecção de IgE de grupos específicos 
circulantes 
⇢ Realizados quando o TAID não puderem ser 
realizados ou não estiver disponível ou se a 
retirada 
⇢ Elisa / RAST (teste radiolergoabsorvente) 
 
 Prick teste 
⇢ Utiliza essas agulhas plásticas descartáveis e 
nos potinhos tem alerginos a serem 
testados 
⇢ Damos uma arranhada/ beliscada na pele do 
animal, tirando apenas a epiderme 
⇢ Esse teste é mais fiel a realidade que o 
intraderme, além de ser mais econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Patch test 
⇢ Antigamente se colocava pedaços de 
comida 
⇢ Hoje em dia usamos o estrato do alergino, 
molhamos um papel de filtro nesse alergino 
e botamos só o papel de filtro 
⇢ Demora 3 dias para leitura 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 DAPE – dermatite atópica a picada de 
ectoparasitas 
 Hipersensibilidade alimentar 
 Dermatite de contato 
 Piodermite superficial bacteriana primaria 
 Malasseziose primaria 
 Sarna sarcóptica 
 Demodicose 
 Dermatofitose 
 Hipersensibilidade a parasitas intestinais – 
resposta semelhante a alergia, com resposta 
TH2 intensa, lotado de IgE, lotado de eosinófilo e 
mastócito, e esse animal pode fazer lesões 
cutâneas parecidíssimas 
 
 
 Reposição – substancias presentes na barreira 
cutânea 
 
 Hidratação – com isso as substancias 
conseguem chegar até ela 
⇢ Melhoramos a permeabilidade a boas 
substancias 
⇢ Melhoramos a impermeabilidade a 
substancias indesejadas 
⇢ Exemplos de hidratantes: alermil, hidrapet, 
humilac, episoothe 
 
 Disbiose – antibióticos, antifúngicos 
⇢ Em um contesto avançado pode ser nossa 
primeira escolha, mas na maioria das vezes 
antes de entrar com eles usamos os 
antissépticos 
⇢ Antes de qualquer antibiótico entrar no 
nosso tratamento podemos entrar com 
antissépticos, quanto menos antibióticos 
usarmos melhor 
⇢ Exemplos de antissépticos: Clorexidina, 
hipoclorito 
⇢ Se não der certo o antisséptico, entramos 
com antibióticos tópicos 
⇢ Caso o antibiótico tópico não de conta, em 
último caso entramos com o antibiótico 
sistêmico 
 
 Imunidade – evitar contato com o alergino 
⇢ Controle do prurido – pode indicar usar 
corticoide, sabendo usar 
⇢ Imunossupressão – pode usar corticoide, 
sempre com cuidado 
⇢ Hipossensibilização – casos das vacinas 
 
 Casos onde não devo usar corticoide: animais 
obesos, hipertensos, cardiopatas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 Tem eficácia limitada – o animal teve contato 
com o alergino hoje, e chegou em casa coçando 
 
 Hidroxizina: 1 a 5 mg/kg TID 
⇢ Apresenta melhor resultado porem tem 
que ser administrado 3 vezes por dia 
 
 Cetirizina: 0,5 a 1 mg/kg SID ou BID 
 
 Clementina: 0,05 – 0,1 mg/kg BID 
⇢ Alergovet C 
⇢ Não apresenta bons resultados 
 Ciclosporina: 5 mg/kg SID 
⇢ Mais abrangente que o oclacitinib 
⇢ Cyclaavance – demora um pouco para tirar 
o animal da crise, podemos usar para 
manutenção 
⇢ Podendo-se aumenta o intervalo para cada 
2/3 dias 
⇢ Se formos vacinar o animal precisamos 
suspender o uso 10 dias antes e retornar 
somente 10 dias depois – se não ocorre 
falha vacinal 
⇢ O ideal é não manter a ciclosporina, pois o 
animal pode virar imunocomprometido 
⇢ Porem existem animais que só vão se 
manter com a ciclosporina 
⇢ Não recomendado para primeiro 
medicamento para crise, o ideal e entrar 
com corticoide e depois migrar para 
ciclosporina 
 
 
 
 Oclacitinib (Apoquel) 
⇢ 0,4 a 0,6 mg/kg BID 7 dias 
⇢ SID por período variável 
⇢ Um animal que está com disbiose controlada, 
já identificou que o problema dele com 
prurido é mediado por coisas que o apoquel 
segura, melhor coisa é manter no apoquel 
⇢ Limitado – o animal precisa estar com a 
disbiose CONTROLADA 
 
 
 
 
 
 
 
 Prednisolona: 0,5 a 1,1 mg/kg SID por 7 a 10 
dias, com desmame 
⇢ Muito mais efeito de glicocorticoide do que 
mineral corticoide do que uma dexmetazona 
– tem menos retenção de agua e sódio 
porem ainda é presente 
⇢ Reduz o prurido sem precisar de muita 
imunossupressão 
⇢ Dose para gatos: acima de 2mg/kg para 
controle de alergias 
 
 
 
 
–
–
–
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 Sempre fazer exames prévios, para saber a 
função renal e hepática do animal 
⇢ É das classes dos antiflamatorios, tem que 
proteger estomago, e sempre saber o 
funcionamento dos orgãos do animal 
⇢ Fazer hemograma no tempo O 
 
 Não insistir no antibiótico para sempre! Depois 
que sair da crise o tentar ir para outros 
tratamentos 
 
 Entretanto alguns casos em que o animal NÃO 
VIVE SEM CORTICOIDE, é melhor dar corticoide 
sempre para esse animal e causar danos do que 
ele se rasgar a vida inteira 
 
 Deflazacort: 0,2 a 0,6 mg/kg SID: VO buscando 
aumenta o intervalo entre doses para próximo 
de 72 horas 
⇢ Melhor que a predinizolona, mais seguro a 
longo prazo 
⇢ Pode ser usada em casos refratários a 
predinisolona, são raros mas existem 
⇢ Quando queremos melhorar um pouquinho a 
nossa segurança 
 
 
 Hipossensibilização (vacina) 
⇢ Prevenção e tratamento de crises 
⇢ Pull de antígenos – para não precisar 
tomar 10 vacinas de 10 alerginos 
⇢ Vários meses/anos para obter resposta 
 
 Cytopoint – Ac monoclonal anti- IL 31 
⇢ Esse anticorpo ataca a interleucinas e 
neutraliza ela, não vai agir no JAK – por 
isso não bloqueia o prurido de todo mundo 
⇢ Efeito semelhante ao Apoquel – só 
prescrevemos ele para quem tem 
respostas ao apoquel 
⇢ Não é milagre 
⇢ 65% dos animais alérgicos respondem 
⇢ Ideal para ser usado como medicamento de 
manutenção – falando de imunidade 
⇢ Aplicação mensal, podendo ser aplicado a 
cada 15 dias também – sõ vamos saber 
fazendo 
–
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 OBS: Ciclosporinae apoquel tem efeitos 
adversos, desde efeitos gastrointestinais até 
neoplasias 
⇢ No caso do apoquel não podemos usar em 
animais que tem mastocitoma ou já teve 
 
 Óleo de peixe – quem tem resposta a alimento 
pode ter aumento de reação, principalmente os 
não purificados 
⇢ Tomar cuidado com animais que tem 
resposta a alimentos, o oleo de peixe pode 
ser um indutor – principalmente os mais 
baratos, menos purificados 
 
 Óleo de borragem 
 
 Óleo de prímula 
 
 Suplementos veterinários para pelagem – 
peliverme, megader, biotina, zinco 
 
 
 
 Shampoos e loções – Animais que são difíceis de 
tomar remédio OU só podem fazer tratamento 
tópico 
⇢ Precisando e algo a mais além do 
antisséptico 
 
 Temos terapia tópica na crise e na manutenção 
 
 Humilac + mupiricina – podemos usar na crise 
⇢ Mupirocina: potente antibiótico tópico 
⇢ Humilac: potente hidratante, repositor de 
barreira cutânea de fora para dentro 
⇢ Como utilizar? 
 Mergulhar ambos os fracos dentro de 
uma bacia com água morna – na 
temperatura da pele 
 Somente para amolecer – no max 
40º 
 Com isso jogamos a mupiricina dentro 
do humilac, ambos ainda mornos 
 Com isso fazemos uma emussão, caso 
endureça podemos por um pouquinho 
dentro do banho maria de novo só 
para amolecer 
⇢ Antibiótico não deve ser mantido como 
manutenção, o que é usado na 
manutenção é antisséptico 
 
 Para tratamento da infecção secundaria/ 
desbiose – podemos usar shampoos, porém o 
mais indicado é começar com os antissépticos 
⇢ Clorexidine 2% a 4% 
 4% costuma irritar pele do animal 
 Em filhotes no máximo 1% 
 Na forma de shampoo, gel, emulsão, 
mouse 
⇢ Hipoclorito de Sódio 0,03 a 0,05% 
 Manipular hipoclorito de sódio 0.05% 
com hidraviton em mouse 
 Usar uma vez ao dia 
⇢ Miconazol 
⇢ Cetaconozol 
⇢ Clindamicina 
–
Ômega 3: 40mg/kg SID por VO 
Ômega 6: 60 a 140 mg/kg SID por VO 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
⇢ Muporicina 
 
 Antipruriginosos 
⇢ Farelo coloidal de aveia, alatopina, gel de aloe 
vera, estrato de camomila – Vetriderm 
Bayer 
⇢ Sprau contendo Aceponato de 
Hidrocortisona* - Cortavance Virbac 
 SID na área afetada por uma semana 
⇢ Tacrolimus 0,1% tópico – Protopic 
 Mecanismo semelhante a ciclosporina 
(inibição da resposta dos linfócitos T a 
antígenos) 
 
 
1) HIDRATAÇÃO: emoções que tenham afinidade 
com lipídeos 
 
2) MELHORAR PELE DE DENTRO PARA FORA: 
receita de acido graxos, biotina, zinco, vitamina A 
⇢ Suplementos para melhorar a pele e a 
pelagem do animal 
 
3) REDUZIR A EXPOSIÇÃO AO ALERGINO: isso se 
soubermos a o que esse animal é alergino, por 
exemplo um animal que tem alergia a grama – 
evitamos passear com ele em locais que tenham 
grama 
 
4) CONTROLE DA DISBIOSE: primeiro tentamos 
resolver com antissépticos, depois 
antibióticos/antifúngicos tópicos e em último 
caso antibióticos/antifúngicos sistêmicos 
 
5) DESINFLAMAÇÃO/ IMUNOSSUPRESSÃO: 
entramos com corticoides, Apoquel, Citopoint 
 
6) BLOQUEAR O PLURIDO: entra junto com o 
tratamento da desinflamação e imunossupressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRECISAMOS SABER EXPLICAR PARA O TUTOR 
QUE: 
⇢ O tratamento é caro e demorado 
⇢ Se o tutor não concordar com o 
tratamento, não podemos assumir a 
responsabilidade pelo animal 
⇢ Existem animais que não respondem mesmo 
com o tratamento todo certo, esses animais 
respondem apenas a cortiço terapia nas 
crises 
⇢ Esse animais nós mantemos com corticoide 
sempre que tiverem crises, entretanto esse 
animal vai precisar de um acompanhamento 
mais frequente no cardiologista, 
endocrinologista, urologista

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