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CPEQUEN - Mecanismos da alergia

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Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 
 
 Doença muito frequente em bulldogs 
 
 Alergia é sinônimo de intolerância 
 
 Principais alergiopatias cutâneas em cães e 
gatos 
⇢ Dermatite Alérgica Canina – não é tão 
comum em gatos 
⇢ Dermatite alérgica a picada de 
ectoparasitas 
⇢ Hipersensibilidade alimentar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Genética – animais de raças puras, são mais 
propensos a ter problemas de pele 
⇢ Devido ao melhoramento genético para 
alcançar devidas características 
 
 Fatores ambientais – animais que vivem em 
apartamento e não tem contato com terra ou 
grama. 
⇢ Principalmente quando pequenos que é 
quando os animais deveriam apresentar 
uma resposta contra a alergia – resposta 
TH zero 
⇢ Excesso de higiene faz com que o animal 
não aprenda a tolerar coisas que são 
normais 
⇢ Privação do animal ser levado a ambientes 
externos na primeira infância – a terra 
tem substancias que influenciam o animal a 
criar uma resposta imune 
 
 Alimentação – com o aparecimento da ração 
que tornou todos os alimentos um só, o animal 
perdeu a sensibilidade de comer outros alimentos 
⇢ Quando o animal não é apresentado ao 
alimento até os 90 dias ( período chamado 
de janela imunológica), ele costuma reagir ao 
alimento apresentando uma resposta 
alergica 
⇢ Sempre bom alimentar o nosso animal 
desde pequeno com uma ração rica em 
vários componentes a fim de tentar evitar 
possíveis alergias 
 
 
 A pele é um órgão de contato com o ambiente 
que apresenta respostas rápidas 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 Pensando em uma farpa que entrou na pele 
⇢ Não é um material esterilizado e mesmo que 
fosse geraria inflamação 
⇢ Como não é estéril, tem todo um dano 
celular que é causado pela lesão rompendo 
as células e dando oportunidade para os 
microrganismos invadirem 
 O dano celular é o suficiente para começar a 
cascata de inflamação 
⇢ Porque quando rompemos as membranas 
plasmáticas liberamos o que tem dentro do 
citoplasma 
⇢ Expondo organelas, centríolos, fragmentos 
de citoesqueleto e ribossomos 
⇢ O organismo entende que as células foram 
rasgadas e ele precisa inflamar para 
ocorrer a reparação delas 
⇢ Por isso existe um momento para 
oferecemos inflamatórios após cirurgias/ 
traumas – para não retardar o processo 
de inflamação 
 
 Antiflamatorios: serve para controlar a 
inflamação 
⇢ Caso não seja controlada pode ser mais 
danosa do que benéfica 
 
 Esse processo inflamatório que ocorre é 
permeado por células ultrarrápidas que já 
desencadeiam tudo e chamam as demais células 
– mastócitos 
 
 Mastócitos: mediante uma agressão, liberam 
grânulos e as substancias que estão dentro 
desses grânulos 
⇢ Dentre eles temos histamina, leucodrienos, 
serotonina – cada uma atuando em um 
ponto desse processo de inflamação 
⇢ Histamina – faz vasodilatação, permitindo 
que os neutrófilos façam mais facilmente a 
diapedese e cheguem ao sitio 
⇢ Neutrófilos – tem uma importância enorme 
para reparar os tecidos, consumindo o 
tecido que necrosou e fagocitando 
microrganismos 
 
 Os microrganismos têm substancias 
imunogênicas na sua superfície que também são 
desencadeadores da cascata de inflamação 
⇢ Além de serem atrativos para as células que 
vão fagocita-los/ destruí-los 
 
 Os mastócitos são os primeiros a dar o alarde 
⇢ Os leucodrienos já vão direto para a cascata 
de inflamação e já iniciam ela da metade 
⇢ A serotonina é irritante para as 
terminações nervosas da pele, sendo 
importante para a resposta ao estimulo e o 
desencadear da inflamação 
 
 Essas substancias das células que estimularam a 
resposta inflamatória são chamadas de DAMBS 
– moleculas de imunogenicidade relacionada aos 
danos 
⇢ Endógenos 
 
 As moléculas que estão nos microrganismos que 
geram a inflamação são chamadas de PAMBS – 
moléculas de imunogenicidade relacionadas ao 
patógeno 
⇢ Exógenos 
 Quando coçamos, causamos um dano local, 
removendo células da superfície 
⇢ Primeiro tivemos um estimulo alergênico ou 
infeccioso 
⇢ Depois temos um estimulo físico onde 
rompemos as células e liberamos DAMPS 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
 Supondo que o animal teve contato com uma 
fonte de alerginos como: alimentos, 
ectoparasitas ou ambiente 
⇢ O animal não tem nenhuma lesão 
⇢ Porem de tanto se coçar, ele causa esse 
ambiente propicio a inflamação, ocorrendo o 
aparecimento de feridas 
⇢ O efeito primário é o prurido, depois vem o 
aparecimento de lesões 
⇢ Apesar de ser comum o aparecimento de 
leões, nem sempre elas estarão presentes 
 
 DAMP e PAMP – são efetoras da inflamação e 
também da reparação do tecido 
⇢ A inflamação sozinha consegue faz sua 
ação até alcançar um patamar 
⇢ Depois de alcançar o seu pico ela entra em 
declínio mudando totalmente o fenótipo das 
células que ali estão 
⇢ Assim as células presentes ali começam a 
sinalizar de outra maneira para organismo 
 
 Macrófagos em um primeiro momento estavam 
fagocitando restos celulares, bactérias e criando 
um ambiente propicio para controlar a agressão 
⇢ Em um segundo momento eles mudam o 
fenótipo ou sinalizam para outros que tem 
outros fenótipos chegaram até o local 
⇢ Começando a liberar fatores de 
crescimento de fibroblastos 
⇢ Que irão começar a remover restos finais 
do processo sem gerar alarde 
⇢ Com isso as célula se diferenciam 
⇢ E a ferida começa a fechar! 
 Pele = principal órgão de relação com o meio 
⇢ Desafios constantes 
 
 Reações devem ser rápidas 
⇢ Histamina – mediador ultrarrápido 
 
 Danos ou patógenos estimulam inflamação – via 
PAMP E DAMP 
 
 Resolução e reparação dependem de fim do 
estimulo e da inflamação 
 
 Prurido – sinal neurológico 
⇢ Remoção do fator agressor, nem sempre 
consegue 
 
 Queratinocitos lesionados – potentes ativadores 
de resposta 
⇢ TSLP: mediador muito forte de prurido, 
quando os queratinocitos são lecionados 
⇢ Os queratinocitos se lecionam com a coceira 
 
 Principal sinal de alergia em cães e gatos 
 
 Se origina da agressão e gera mais agressão 
 
 TSLP – um dos mediadores 
 
 Incomodo intenso 
⇢ O animal e o tutor vêm até a gente com 
pouca qualidade de vida 
⇢ Precisamos conversar com o tutor com 
muita calma e tranquilidade 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
⇢ Esclarecendo o que é controle e o que é 
resolver o problema, lembrando que a 
alergia não tem cura mas podemos espaçar 
as crises 
 
 Essa imagem mostra o início do processo 
⇢ Temos uma célula de langerhans, essa célula 
esta quieta esperando algo acontecer 
⇢ Chega um alérgico (como pólen por exemplo) 
e começa a coçar 
⇢ Começa a escarificar, levantando laminas e 
causando lesões nos queratinocitos 
⇢ Liberando várias coisas inclusive TSLP 
⇢ A celular de langerhans sozinha já é uma 
indutora de prurido, se ligando a esses 
alérgicos e levando até os linfócitos para 
apresenta-los 
⇢ Os linfócitos do tipo TH 0 vai organizar as 
coisas e estimular uma resposta do tipo TH 
2 – vai entender que essa resposta tem 
que ser mediada por IgE, eosinófilos e 
macrófagos 
⇢ Citosinas especificas como a IL-10 e IL-4 
vão começar a estimular as respostas do 
TH2 
⇢ Por sua vez o TH2 que vai ser organizado 
por linfócitos TH2 que vão liberar outras 
interleucinas importantes no processo – 
como a IL-3, IL-4, IL-5 
⇢ Essas outras interleucinas vão chamar 
outras células que vão efetuar essas 
respostas e perdurar 
 
 Uma resposta alérgica imediata é do tipo TH2 
⇢ Já quando a coisa progride e fica aquela 
pele muito inflamada, com folicute/ 
piodermite, já não temos uma resposta TH2 
⇢ Isso porque temos um estimulo muito maior 
que isso, precisamos reparar um dano 
muito maior que tem muito PAMP 
⇢ Se tem PAMP tem patógeno, se tem 
patógeno eles têm vida própria, avançando 
na agressão muito maior que um dano 
⇢ Nessecaso ocorre a respostar por meio da 
TH1 
 
 Resposta do tipo TH1: resposta bactericida ou 
viricida 
⇢ Quando vacinamos um animal e queremos 
uma resposta TH1, sempre vermifugamos 
eles antes 
⇢ Isso porque a TH1 e a TH2 não são 
compatíveis 
 
 Resposta do TH2: respostas alérgicas e 
respostas a helmintos 
⇢ Se tivemos uma reação exagerada da TH2 a 
TH1 vai ser ruim 
⇢ Se vacinamos um animal com resposta 
exagerada ao TH2, ou seja, com muitos 
vermes vai ocorrer falha vacinal 
 
 Quando temos uma pele mais ferida, pipocada a 
receita envolve: 
⇢ Antibiótico ou antisséptico local (como 
clorixidine ou itraconazol) 
 
 
Nathalia Bastos Braga 
7º período – Clinica de Pequenos Animais 1 
 
⇢ Isso para poder controlar as bactérias e 
leveduras que se aproveitaram, mesmo que 
não seja a causa base, elas estimulam a 
resposta TH1 
⇢ Precisamos resolver esse processo para 
desligar a TH1 
⇢ O alérgico vai continuar alérgico porem 
agora a TH2 está em alta aí sim atuamos 
nela 
 
 Quando tratamos as respostas TH1 e TH2 
corremos ricos como 
⇢ Se a piodermite for superficial, temos uma 
resposta TH1 para cuidar 
⇢ Se não tratar esse TH1 primeiro e for 
direto tratar a alergia, a primeira coisa que 
vamos pensar é em usar corticoide 
⇢ Corticoide além de antiflamatorio é também 
imunossupressor cortando a cascata de 
inflamação no começo 
⇢ Limitando as defesas a essa agressão, e o 
animal fica totalmente dependente de 
remédio 
⇢ Oprimindo o organismo tem uma função 
ativa a resolução dessa agressão 
⇢ Se não prescrevermos os remédios 
apropriados pode piorar o quadro desse 
animal 
⇢ Exemplo: prescrevemos um antibiótico que 
não serve para pele, e juntamente um 
corticoide para a alergia 
⇢ O corticoide desinflama até certo nível, 
baixando as defesas do animal, assim as 
bactérias e leveduras que estão na pele vão 
se aproveitar e essa piodermite piora 
 
 O corticoide serve para tirar o animal da crise, 
porem tem que ser usado com consciência 
⇢ Animal com piodermite superficial podemos 
usar para tirar o animal da crise 
⇢ Animal com piodermite profunda não 
podemos usar corticoide de cara, pode até 
diminuir o prurido porem vai piorar a 
infecção da pele – correndo risco desse 
animal desenvolver uma celulite ou uma 
piodermite mais profunda e aí sim podemos 
colocar a vida desse animal em risco 
 
 Estar alérgico é ter tendência a inflamar, se 
acumular patógenos ali a inflamação aumenta 
mais o nível 
 
 Sinais da inflamação 
 
 Escala de prurido

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