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Os três pilares da Logoterapia

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J. A. 
Abordagens Terap uticas II 
 
 
 
→ Três pilares sobre os quais a Logoterapia se 
estrutura e se desenvolve: 
 Liberdade da vontade 
 Vontade de sentido 
 Sentido da vida 
 
 
→ Diferente do que acontece aos outros animais, ao 
homem não vem imposto por pulsões e instintos o 
que deve fazer e, diversamente do homem de outros 
tempos, não lhe vem imposto o que deveria fazer por 
tradições e valores tradicionais. 
→ De certa forma, o ser humano não é livre “de”, mas 
é livre “para”. Isto é, ele não esta livre de enfrentar 
determinadas circunstâncias, mas é livre e 
responsável para decidir a maneira de agir diante das 
situações. 
→ O indivíduo em sua liberdade é convidado a decidir, 
mesmo que essa decisão seja pelo nada, pela 
passividade ou pela sua autodestruição. 
→ Os processos terapêuticos se iniciam com o 
terapeuta tentando mobilizar no sujeito a consciência 
de que ele é livre. As pessoas geralmente chegam com 
a consciência de que são extremamente 
condicionados. 
→ Por não ter consciência da sua liberdade, por vezes 
o sujeito desiste dela. 
→ Tornar consciente a liberdade e a responsabilidade 
que todo sujeito, querendo ou não, possui. 
 
 
 
 
 
 
“a Logoterapia busca tornar o 
paciente completamente consciente 
de sua própria responsabilidade; por 
isso precisa deixar que ele opte pelo 
que, para que ou perante quem ele se 
julga responsável.” (Em busca de 
sentido, p.134). 
 
 
→ Não necessariamente é o sentido em si realizado, 
mas sim a vontade, a busca. 
→ “Existe verdadeiramente uma força terapêutica na 
busca e percepção do sentido.” 
→ A vontade de sentido é a motivação primária do ser 
humano. 
→ A vontade de sentido é independente. Vai existir 
independentemente da satisfação, ou não, das outras 
necessidades. 
→ Ao invés de reagir (corporal) ou obedecer (psíquico), 
o homem responde as questões que a vida lhe coloca 
e por esta via realiza os significados que a vida lhe 
oferece. 
→ Se não houver algum sentido para seu viver, 
determinado sujeito tende a tirar sua vida, mesmo 
que suas necessidades estejam absolutamente 
satisfeitas. 
→ A vontade de sentido é uma necessidade específica, 
não é reduzível as outras necessidades e esta 
presente em medida maior ou menos em todos os 
seres humanos. 
→ Quando o terapeuta trata e retira os sintomas, mas 
não trabalha a forma como o sujeito se relaciona com 
os sintomas e com a saúde, ele negligencia a vontade 
de sentido e favorece o surgimento do vácuo 
existencial. 
J. A. 
→ A luta pela sobrevivência não acaba simplesmente. 
Quando sobrevivemos, nos perguntamos “para quê?”. 
→ Se há uma falta de sentido, o preencher esse vazio 
resultará em um efeito terapêutico, mesmo que a 
neurose não tenha sido causada necessariamente por 
um vazio. 
 
 
 
→ O sentido não pode ser separado de seu contexto. 
→ O sentido é contextual, pois se dá numa realidade 
específica, para uma pessoa específica, num momento 
específico. 
→ Está associado a uma realidade particular a uma 
situação concreta. 
↪ Hoje, quais as oportunidades que você teve para 
realizar sentido? Agir e viver conforme esse valor? 
↪ Quando se olha para as situações e escolhe 
vivencia-las, se torna uma via de realização de 
sentido. 
→ Sentido é irrepetível em cada situação. 
 ↪ Diz respeito à unicidade e irrepetibilidade. 
↪ As oportunidades são irrepetíveis. 
↪ Não se repete para outras pessoas nem para si 
mesmo. 
 
→ Os sentidos não podem ser transmitidos 
transgeracionalmente. 
↪ Por serem únicos e irrepetíveis, associados a 
uma situação particular e concreta, atrelados a um 
contexto específico, não se pode “pegar” o que seu 
parentesco fez como realização de sentido e fazer 
o mesmo, porque vai gerar frustração, pois o 
indivíduo não será o mesmo que seus pais. 
→ Possibilidade de ter qualquer coisa com relação à 
dada situação. 
↪ Diante dos condicionantes impostos, o indivíduo 
pode escolher o que fazer com as possibilidades 
que lhes são apresentadas. 
↪ Sentido esta relacionado à ação, não apenas à 
percepção. 
→ Única, pois transitória. 
→ Realizamos a possibilidade oferecida pela situação. 
→ Dinamizamos o sentido que a situação apresenta em 
si. 
↪ Quando se realiza a possibilidade oferecida pela 
situação, dinamiza-se o sentido que a situação em 
si apresenta. 
 
→ Transformamos a possibilidade em realidade, e 
assim a eternizamos. 
→ Sentidos 
 Únicos; 
 Mutáveis; 
 Nunca faltam; 
 Existe um sentido potencial para além do agir 
e do amar; 
 É acessível em qualquer condição, mesmo nas 
piores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando não podemos mudar 
determinada situação, nós mudamos.

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