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Analista de Sistemas

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N do CadernooN de Inscriçãoo
ASSINATURA DO CANDIDATO
N do Documentoo
Nome do Candidato
Analista PGE Analista de Sistemas�
Concurso Público para provimento de cargos efetivos de
Dezembro/2016
Colégio Sala Ordem
Quando autorizado pelo fiscal
de sala, transcreva a frase
ao lado, com sua caligrafia
usual, no espaço apropriado
na Folha de Respostas.
INSTRUÇÕES
PROVA
A simplicidade representa o último degrau da sabedoria.
Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
A C D E
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 70 questões, numeradas de 1 a 70.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMAresposta certa.
- Leia cuidadosamente cada uma das questões e escolha a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHADE RESPOSTAS que você recebeu.
- Procurar, na FOLHADE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHADE RESPOSTAS, conforme o exemplo:
- Marque as respostas com caneta esferográfica de material transparente de tinta preta ou azul. Não será permitida a utilização de
lápis, lapiseira, marca texto ou borracha durante a realização da prova.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candidatos, nem a utilização de livros, códigos,
manuais, impressos ou quaisquer anotações.
- Aduração da prova é de 4 horas para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas .
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala e devolva todo o material recebido.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
VOCÊ DEVE
ATENÇÃO
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO DE MATO GROSSO
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001 MODELO
0000000000000000
TIPO−001
00001 0001 0001
http://www.fabrejus.com.br/musashi-concurso-intensivo-para-editais-abertos-67/
http://www.gabaritandoredacao.com.br/
http://www.gabaritandoredacao.com.br/
 
2 PGEMT-Conhecimentos Gerais1 
 
CONHECIMENTOS GERAIS 
 
Língua Portuguesa 
 
Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto seguinte. 
 
 
Pensar o outro 
 
A expressão “colocar-se no lugar do outro” é antes um clichê da boa conduta que uma prática efetivamente assumida. É mais 
fácil repetir a fórmula desse pré-requisito para uma discussão consequente do que levar a efeito o que esta implica. Quem, de fato, é 
capaz de se colocar no lugar do outro para bem discernir um ponto de vista alheio ao seu? Qualquer pessoa que, por exemplo, 
frequente as redes sociais, sabe que, numa discussão, os argumentos de um contendor não levam em conta a argumentação do 
outro. Em vez de se contraporem ideias em movimento, batem-se posições já cristalizadas. A rigor, não há propriamente confronto: 
cada um olha apenas para si mesmo. 
Há a convicção de que aceitar a razão do outro é perder a própria. Por que não avaliar que o exame dos argumentos alheios 
pode ser uma forma de fortalecer os nossos? E se os nossos forem de fato mais fracos, por que não abdicar deles, acolher a verdade 
que está do outro lado e fortalecer-nos com ela? A dinâmica de um debate deve admitir o pensamento crítico, que é, e deve ser 
sempre, um pensamento disposto à crise. A vida não para de nos mostrar que é com os momentos críticos que mais aprendemos. 
Colocar-se no lugar do outro inclui a possibilidade de querer ficar nele: por que não admitir que a razão pode estar do outro lado? 
Negar o outro é condenar-nos à imobilidade – essa irmã gêmea da morte. 
(MELLO, Aristides de, inédito) 
 
 
1. A resolução de efetivamente “colocar-se no lugar do outro” constitui, 
 
(A) por vezes, uma demonstração de fragilidade que pode ser estrategicamente adequada em determinadas situações. 
(B) quase sempre, uma abdicação da própria razão, em virtude da superioridade da razão alheia. 
(C) a princípio, a disposição real de levar em conta o argumento alheio, sem predisposição negativa. 
(D) em princípio, a desconfiança de que nossas convicções são na verdade frágeis, e é preciso reformulá-las. 
(E) frequentemente, uma iniciativa necessária para aquele que precisa confirmar a fragilidade da posição alheia. 
 
 
2. Quanto ao sentido que constituem no primeiro parágrafo do texto, há uma relação de oposição entre estes dois segmentos: 
 
(A) clichê da boa conduta / fórmula desse pré-requisito 
(B) bem discernir um ponto de vista / “colocar-se no lugar do outro” 
(C) prática efetivamente assumida. / bem discernir um ponto de vista alheio 
(D) se contraporem ideias / posições já cristalizadas. 
(E) não há propriamente confronto: / cada um olha apenas para si mesmo. 
 
 
3. Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em: 
 
(A) um clichê da boa conduta (1
o
 parágrafo) / um efetivo padrão da prática 
(B) a fórmula desse pré-requisito (1
o
 parágrafo) / a solução desse preâmbulo 
(C) por que não abdicar deles (2
o
 parágrafo) / há razão para contestá-los 
(D) acolher a verdade (2
o
 parágrafo) / ir de encontro à razão 
(E) pensamento disposto à crise (2
o
 parágrafo) / ideia capaz de contestar-se 
 
 
4. É preciso corrigir a redação confusa e incorreta deste livre comentário sobre o texto: 
 
(A) O fato de aceitarmos um debate deveria significar que estamos efetivamente dispostos a considerar as razões do outro. 
 
(B) As razões do outro não devem de ser desconsideradas caso lhes julguemos mais frágeis do que supomos ser as nossas 
próprias ideias. 
 
(C) Não é prova de fraqueza ou de inferioridade aceitar uma argumentação efetivamente mais consistente do que a nossa. 
 
(D) A força de nossa argumentação só pode ser comprovada caso se disponha a um confronto verdadeiro com os argumentos 
do nosso contendor. 
 
(E) Não há por que não abdicar de nossos argumentos se estes se revelarem mais frágeis do que os utilizados pelo outro num 
honesto debate. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
PGEMT-Conhecimentos Gerais1 3 
5. Quanto à concordância e à articulação entre tempos e modos, está plenamente correto o emprego das formas verbais na frase: 
 
(A) Por que haveria de ser uma humilhação caso ficarem demonstradas toda a fragilidade das ideias que supúnhamos fortes? 
 
(B) Ao assumirmos que são aceitáveis, nas ideias em debate, a argumentação alheia, não haveria por que não as aco-
lhêssemos. 
 
(C) É quando entra em crise que nossos argumentos deveriam mostrar-se fortes, aproveitando a oportunidade para virem a se 
fortalecer. 
 
(D) Somente seriam inaceitáveis as razões do outro caso lhes faltasse consistência no desenvolvimento da argumentação. 
 
(E) Supõe-se que a palavra confronto, ao indicar enfrentamento, devesse indicar um posicionamento que acatariam cada um 
dos contendores. 
 
 
6. Está corretamente flexionada na voz passiva a forma verbal sublinhada em: 
 
(A) Se não vir a ser respeitada, a posição do outro jamais fortalecerá a nossa. 
(B) Tendo sido respeitada nossa argumentação, como não respeitar a do outro? 
(C) Ele tinha submisso o outro pela força de seu preconceito, e não de sua razão. 
(D) Quando havermos de ser tolerantes, o outro será efetivamente considerado. 
(E) As razões que conter nossa argumentação devem ser claras e abertas. 
 
 
Atenção: As questões de números 7 a 12 referem-se ao texto seguinte. 
 
 
A teoria unificada 
 
Os físicos vivem atrás de uma teoria unificada do Universo que explique tudo. Todo o mundo persegue a tal teoria unificada, ou 
unificadora, por trás de tudo. Só varia o tudo de cada um. As religiões têm suas teorias unificadas: são suas teologias. Diante de um 
religioso convicto você está diante de alguém invejável, alguém que tem certeza, que chegou na frente da ciência e encerrou a sua 
busca. Aciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade – os deuses semi-humanos da Antiguidade, 
as deduções empíricas da ciência primitiva – e avançaram, com a mesma avidez, do complicado para o simples, do diverso para o 
único. Só que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara. 
Na política e nos assuntos do mundo também existe a busca da explicação absoluta, da teoria por trás de tudo. A teoria 
unificadora não requer esforço, é justamente um pretexto para não pensar. No fundo, o que nos atrai não é a explicação unificadora. 
Pode ser a teoria mais fantástica, não importa. O que nos atrai é a simplicidade. O melhor de tudo é a desobrigação de pensar. 
 
(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. São Paulo: Companhia das Letras,2008, p. 59-60) 
 
 
7. A teoria unificada está caracterizada neste texto, essencialmente, pela 
 
(A) crença resoluta que têm as pessoas na existência de um deus único. 
(B) simplificação com que as ciências vêm resolvendo suas questões. 
(C) virtude de oferecer uma mesma causalidade para ocorrências diversas. 
(D) qualidade de submeter todas as teses a uma simples hipótese. 
(E) possibilidade de contentar a todos com resoluções diferentes. 
 
 
8. Ao dizer que o monodeus da ciência ainda não mostrou a sua cara, o autor do texto 
 
(A) contrapõe à ciência o fato de que há religiões cujo centro é um deus único. 
(B) mostra que os cientistas não estão preocupados com uma teoria unificada. 
(C) conclui que a teoria unificada está resguardada pela ciência de ponta. 
(D) levanta a hipótese de cientistas passarem a seguir os passos do monoteísmo. 
(E) imagina que o monoteísmo alcançou explicações vedadas ao cientista. 
 
 
9. No 2
o
 parágrafo do texto, o humor do cronista leva-o a afirmar que 
 
(A) a hipótese de haver para tudo uma teoria unificada é, no fundo, um resquício do nosso pensamento de primitivos. 
 
(B) a quantidade de esforço empenhado na busca da teoria unificada é proporcional ao sucesso dessa busca. 
 
(C) o dispêndio inútil de tanta energia na busca de uma teoria unificada revela, mais que nossa teimosia, nossa ambição 
desmedida. 
 
(D) a política é talvez o único terreno em que a aspiração humana da teoria unificada pode depositar alguma esperança. 
 
(E) o comodismo humano é o que está na raiz de nossas expectativas quanto à existência de uma teoria unificada. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
4 PGEMT-Conhecimentos Gerais1 
10. Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: 
 
(A) Tanto os físicos como também os religiosos incitam-se na crença de que hajam evidências de se chegar a estabelecer 
uma teoria unificada. 
 
(B) A simplicidade da tal teoria unificada já é motivo suficiente para que ela nos atraia tanto, ao dispensar-nos do cansativo 
esforço de pensar. 
 
(C) Na Antiguidade, a profusão de deuses faziam crer que não seria desejável alcançar a unidade das crenças num único 
monoteísmo unificador. 
 
(D) Uma teoria unificada para tudo é a meta da qual se dispõe a conseguir tanto os homens da ciência como os que se 
especializam na teologia. 
 
(E) Mais do que a complexidade das coisas múltiplas, cujo desgaste tanto laboramos, é preferível a teoria unificada, que nos 
poupa disso. 
 
 
11. A ciência e as grandes religiões monoteístas começaram da mesma diversidade [...] e avançaram, com a mesma avidez, do 
complicado para o simples. 
 
 Sem prejuízo para o sentido e para a correção da frase acima, os elementos sublinhados podem ser substituídos, na ordem 
dada, por 
 
(A) passaram a se diversificar − imbuídas do mesmo prazer 
(B) provieram de igual diversidade − com igual sofreguidão 
(C) originaram de fatores vários − através de fome semelhante 
(D) principiaram-se diferentes − de tal modo desejosas 
(E) iniciaram-se semelhantes − de tamanha obsessão 
 
 
12. A colocação de ambas as vírgulas está plenamente adequada na frase: 
 
(A) Não é indispensável tanto na ciência, como na religião que haja uma teoria unificada, para fortalecer o nosso espírito. 
(B) Mesmo que nosso esforço lograsse chegar, a uma teoria unificada, muitos ainda continuariam a duvidar de tudo. 
(C) Uma teoria unificada, que explicasse tanto as questões religiosas como as científicas, viria a eliminar muitas ansiedades. 
(D) Como se sabe, as teologias humanas, constituem a teoria unificada a que chegaram os pensadores religiosos. 
(E) A desobrigação de pensar é de todos os atrativos, aquele que mais nos seduz, entre os acenados pela teoria unificada. 
 
 
Atenção: As questões de números 13 a 16 referem-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777: 
 
 
Do justo e do injusto 
 
Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento 
nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela 
mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, 
desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir 
para a sua própria conservação. 
 (Voltaire. O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1) 
 
 
13. Considere as seguintes afirmações: 
 
 I. O sentimento do que é vicioso ou virtuoso, segundo Voltaire, aprimora-se com o tempo, à medida que vamos 
amadurecendo esses valores, íntimos nossos desde o nascimento. 
 
 II. Segundo Voltaire, todos nascemos aparelhados por Deus com dispositivos que nos permitem desenvolver e discernir o 
que precisamos conhecer para a conservação da nossa espécie. 
 
 III. A imagem da árvore, de que se vale o filósofo Voltaire, ilustra bem o caso das pessoas que nascem já providas do 
amadurecimento com o qual distinguem entre o que é justo e o que é injusto. 
 
 Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I. 
(B) II. 
(C) III. 
(D) I e II. 
(E) II e III. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
PGEMT-Conhecimentos Gerais1 5 
14. Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados na frase: 
 
(A) O poder de Deus, em que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos 
desenvolver. 
 
(B) O justo e o injusto – valores dos quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir por que muitas vezes se 
alternam no mesmo indivíduo. 
 
(C) Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração 
de seus conceitos. 
 
(D) Entre o vício e a virtude, extremos em cujos oscilamos, há valores nuançados, onde frequentemente nos confundimos. 
 
(E) A razão porque Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança em que deposita na providência 
divina. 
 
 
15. Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? 
 
 A função sintática do elemento sublinhado na frase acima corresponde à mesma do sublinhado em: 
 
(A) Quando nos ensina que dois e dois são quatro. 
(B) Nada é aquilo que chamamos inato 
(C) Deus nos faz nascer com órgãos 
(D) Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. 
(E) não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. 
 
 
16. O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para integrar corretamente a frase: 
 
(A) Não (haver) de ocorrer tantas injustiças, não precisaríamos definir com exatidão o que é justo. 
(B) A cada um (caber) as punições devidas pelos males que haja praticado. 
(C) Não se (imputar) ao caráter dele os deslizes que lhe sejam inatos. 
(D) A todos aqueles a quem (poder) servir meu exemplo, ofereço-o de bom grado. 
(E) Não (dever) agradar a ela, creio eu, as conclusões a que cheguei. 
 
 
História do Mato Grosso 
 
17. A “Marcha para o Oeste” vinculada à historia do Mato Grosso no século XX, foi caracterizada como 
 
(A) um movimento de migração e ocupação, inicialmente estimulado pelo governo GetúlioVargas nos anos 1930, que visava o 
povoamento e a exploração econômica de terras mato-grossenses e que contou com grande adesão de grupos originários 
do Sudeste e do Sul do país. 
 
(B) um projeto do governo federal, após a construção de Brasília, para povoar o Centro Oeste por meio de auxílios e subsídios 
aos empreendedores dispostos a se instalar em terras ofertadas gratuitamente pela União, a fim de garantir o abaste-
cimento agrícola e pecuário da Capital Federal e, consequentemente, o desenvolvimento dessa região. 
 
(C) uma política expansionista do Sul em direção ao Norte, no contexto da ditadura militar, cujo objetivo era expropriar terras 
dos indígenas e instalar latifúndios para o cultivo da soja na área menos densa do país, a fim de eliminar os chamados 
“espaços vazios” do território brasileiro, considerados indesejáveis para a segurança nacional. 
 
(D) um fluxo migratório espontâneo, que teve inicio nos anos 1960 e que contou, posteriormente, com o apoio do Movimento 
dos Sem Terra, cujo propósito era a ocupação de latifúndios improdutivos a fim de minimizar a penúria de famílias de 
agricultores e acelerar o processo de reforma agrária no Brasil. 
 
(E) uma campanha governamental, em nível estadual, para promover a industrialização na região, por meio da concessão de 
benefícios e isenções fiscais a empresários ligados à atividade hidrelétrica, madereira e mineradora que pudessem atrair 
recursos e investimentos necessários ao desenvolvimento do Estado. 
 
 
18. As populações indígenas que habitavam a região do Mato Grosso, antes da fundação de Cuiabá, 
 
(A) encontravam-se praticamente exterminadas em virtude da alta mortandade provocada pela disseminação de doenças e do 
ataque sistemático às aldeias empreendidos pelos colonizadores. 
 
(B) organizavam-se no Alto Xingu como uma grande e coesa confederação bastante populosa, que nutria relações culturais e 
de troca, tanto a Oeste, com os povos do império Inca, como ao Norte, com os grupos Marajoara. 
 
(C) apesar de diversas, eram, em seu maior número, do grupo Bororo, considerados pelos colonizadores muito violentos por 
resistirem duramente à catequese jesuítica e possuírem rituais antropofágicos. 
 
(D) eram heterogêneas, uma vez que os processos colonizatórios português e espanhol haviam deslocados grupos indígenas 
de diferentes troncos linguísticos para o interior do continente. 
 
(E) faziam recorrentes alianças entre os diferentes grupos existentes a fim de unirem forças e se protegerem dos ataques dos 
bandeirantes, contra os quais agiram de forma ininterrupta, a ponto de impedir o processo de fundação de vilas e po-
voados. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
6 PGEMT-Conhecimentos Gerais1 
19. Considere o trecho a seguir: 
 
 Uma das características do sistema de plantio nas áreas de Cerrado e que o distingue dos plantios na região Sul é o tamanho 
médio das lavouras: enquanto no sul do Brasil a área média cultivada no ano de 1995 foi de 16,8 hectares, em Mato Grosso 
essa média foi de 663 hectares. Ou seja, 77,7% das lavouras possuíam área superior a mil hectares, enquanto que, no Rio 
Grande do Sul, apenas 10% se situavam nessa classe de área (IBGE, 1996). 
 
(FERNÁNDEZ, Antonio João Castrillon. Do Cerrado à Amazônia: as estruturas sociais da economia da soja em Mato Grosso. Tese de 
Doutorado em Desenvolvimento Rural. Porto Alegre, Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 
2007, p. 19) 
 
 O quadro descrito acima, com relação aos dados sobre o Mato Grosso, deve ser compreendido levando-se em conta diversos 
fatores históricos relacionados à questão fundiária, dente eles, 
 
(A) o processo de transformação de terras públicas em propriedades privadas no bojo das Reformas de Base, nos anos 1960, 
para atender à demanda da indústria agropecuária que se instalara na região. 
 
(B) a concentração fundiária resultante da comercialização de lotes adquiridos em programas regulamentados pelo INCRA, 
como os Projetos de Assentamento Rápido, nos anos 1970 e 1980. 
 
(C) as consequências da implementação, em meados dos anos 1970, do Plano de Valorização da Amazônia, que abarcava as 
terras do Centro-Oeste e as cedia ao usufruto de empresas multinacionais. 
 
(D) a criação do Departamento de Terra e Colonização, nos anos 1990, que regulamentou a aquisição de grandes fazendas 
por agricultores e grupos empresariais interessados no cultivo da soja. 
 
(E) a implementação do Estatuto da Terra, nos anos 1950, que legislou sobre a quota média de hectares por proprietário nas 
diferentes regiões do país, considerando as especificidades da economia local. 
 
 
20. Considere as seguintes proposições sobre a história de Cuiabá. 
 
 I. Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá foi, desde sua oficialização como vila, a capital da Província de Mato Grosso. 
 
 II. A partir da fundação do primeiro povoado pelo bandeirante Manuel de Campos Bicudo, a vila de Cuiabá teve crescimento 
tímido porém contínuo ao longo do período colonial. 
 
 III. O primeiro nome da cidade de Cuiabá, que surgiu como um posto de exploração e controle do ouro, foi Vila Nossa 
Senhora da Conceição de Albuquerque. 
 
 IV. Antes da criação da Capitania do Mato Grosso, em 1748, Cuiabá e toda a região mato-grossense estiveram vinculadas à 
Capitania de São Paulo. 
 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I. 
(B) II e IV. 
(C) IV. 
(D) I, II e III. 
(E) III. 
 
 
21. Um momento histórico no qual afloraram tensões relacionadas à proposta de divisão do Estado do Mato Grosso deu-se no 
contexto da Revolução Constitucionalista de 1932. Sobre a participação do Mato Grosso nesse conflito, é correto afirmar: 
 
(A) O sul do Estado de Mato Grosso aderiu ao governo federal contra São Paulo, na esperança de que Getúlio Vargas 
atendesse à demanda da Liga Sul-mato-grossense pela separação da parte norte e criação de um novo Estado. 
 
(B) As elites políticas que defendiam o separatismo da parte sul do Estado em relação ao governo de Cuiabá se aliaram a São 
Paulo e aproveitaram a Revolução para fundar o Estado de Maracaju, mas a derrota dos paulistas inviabilizou este projeto. 
 
(C) A capital do Mato Grosso se aliou ao governo federal contra São Paulo, pois os paulistas tinham o projeto de anexar parte 
do sul-mato-grossense, especificamente o Território Federal de Ponta Porã, para a expansão das lavouras de café. 
 
(D) O norte do Mato Grosso, aliado de São Paulo na Revolução, aproveitou o conflito para invadir a parte sul do Estado e 
derrotar o movimento separatista representado pela Liga Sul-mato-grossense. 
 
(E) O Estado de Mato Grosso permaneceu neutro durante a Revolução Constitucionalista de 1932, apesar das tentativas do 
seu comandante militar regional, general Bertoldo Klinger, envolvê-lo na guerra paulista. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
PGEMT-Conhecimentos Gerais1 7 
 
Geografia do Mato Grosso 
 
22. Considere o texto e o mapa apresentados a seguir. 
 
 É o mais extenso domínio geomorfológico de Mato Grosso, apresentando topografia favorável às práticas agrícolas meca-
nizadas. Constitui o divisor de águas da Bacia do Amazonas e do Paraguai. Suas altitudes mais elevadas, em torno de 800 me-
tros, são encontradas no trecho sudoeste, mas a altitude predominante varia de 450 e 650 metros. As formas de relevo são 
bastante suaves e apresentam duas feições bem distintas: as de topos planos, que são predominantes, e as ligeiramente 
arredondadas, que são testemunho do relevo que existia no local. 
 
(Adaptado de: http://www.ebah.com.br/) 
1
2
3
4
5
 
(IBGE) 
 
 O texto descreve a porção do mapa indicada com o número 
 
(A) 5. 
(B) 3. 
(C) 2. 
(D) 4. 
(E) 1. 
 
 
23. Sobre o processo de urbanização do Estado do Mato Grosso, considere. 
 
 I. O processo acelerado de urbanização do Mato Grosso teve início na década de 1960, durante o governo de Juscelino 
Kubitschek, que tinha como uma de suas metas o desenvolvimento da agropecuária na porção centraldo Brasil. 
 
 II. O processo de urbanização no Estado foi estimulado como estratégia de ocupação, controle e incorporação da fronteira 
agrícola nas últimas décadas do século XX. 
 
 III. A urbanização de Mato Grosso, diferente do que ocorreu com outras áreas do Brasil, não foi ligado à industrialização, 
mas à ocupação do campo. 
 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) I e III. 
(B) I. 
(C) I e II. 
(D) II e III. 
(E) III. 
 
 
24. Considere as afirmações a seguir. 
 
 I. Há um crescente aumento do percentual de população na faixa etária entre 0 e 14 anos. 
 II. Desde a década de 1980 a população urbana passou a ser predominante no Estado. 
 III. Cerca de 35% da população do Estado é formada de migrantes, com destaque para os paranaenses. 
 
 Está correto o que se afirma APENAS em 
 
(A) III. 
(B) I. 
(C) I e II. 
(D) I e III. 
(E) II e III. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
8 PGEMT-Conhecimentos Gerais1 
25. O mapa a seguir refere-se à concentração da terra no Estado de Mato Grosso. As partes escuras do mapa correspondem às 
áreas com maior concentração de terras 
 
Índice de Gini da terra – Mato Grosso − 2014 
 
 
(Adaptado de: https://confins.revues.org) 
 
 A leitura do mapa e os conhecimentos sobre a organização do espaço mato-grossense permitem afirmar corretamente que 
 
(A) nas áreas de maior concentração urbana e, portanto, maior adensamento demográfico, as terras são mais concentradas. 
 
(B) as maiores concentrações de terra encontram-se nas áreas de ocupação mais antiga, datada entre as décadas de 
1950/60. 
 
(C) as recentes ondas de assentamentos ocorridos a partir dos anos 2000 reduziram a concentração de terras no Estado. 
 
(D) nas áreas da fronteira agrícola há menor concentração de terras devido à forte diversificação das atividades econômicas. 
 
(E) nos três biomas presentes no Estado encontramos áreas com grande concentração de terras. 
 
 
26. Responsável por grande parcela da produção agrícola do Estado, esta macrorregião merece destaque, tendo-se em vista que 
colabora, significativamente, para o incremento do PIB do Estado, principalmente em decorrência do alto nível de produção de 
grãos, como o milho e a soja. 
 
 O principal produto agrícola da macrorregião é a soja, que corresponde a 65% da produção, em termos de volume, sendo 
responsável por 32% da produção de todo o Estado e 10% da produção nacional. 
 
(Adaptado de: http://www.scielo.br) 
 
Mato Grosso – Macrorregiões 
 
 
(http://www.scielo.br) 
 
 O texto refere-se à macrorregião 
 
(A) Médio-Norte. 
(B) Sudeste. 
(C) Centro-Sul. 
(D) Oeste. 
(E) Nordeste. 
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PGEMT-Conhecimentos Gerais1 9 
 
Legislação Específica 
 
27. A Lei n
o
 7.692/2002, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado do Mato Grosso, 
dispõe que 
 
(A) a assistência de um advogado é facultativa, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. 
 
(B) o órgão é a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica, integrante da Administração indireta. 
 
(C) é o regime jurídico da pessoa jurídica controlada ou mantida, direta ou indiretamente, pelo Poder Público estadual que 
determina se ela integra a Administração centralizada estadual. 
 
(D) os prazos previstos na Lei n
o
 7.692/2002 prevalecem sobre os constantes de normas legais específicas. 
 
(E) apenas pessoas físicas são legitimadas como interessadas para fins de processo administrativo. 
 
 
28. A Lei Complementar n
o
 207/2004 instituiu o Código Disciplinar do Servidor Público Civil do Estado de Mato Grosso. Nos termos 
regulados por essa norma, no que diz respeito às penalidades, 
 
(A) a pena máxima de suspensão é de 180 dias. 
 
(B) será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver praticado, na atividade, falta punível com a 
repreensão. 
 
(C) a destituição de cargo em comissão, exercido por não ocupante de cargo efetivo, será aplicada nos casos de infração 
sujeita à penalidade de repreensão. 
 
(D) a pena de suspensão pode ser convertida em multa, havendo conveniência para o serviço. 
 
(E) a pena de suspensão terá o seu início de imediato em qualquer caso. 
 
 
29. No que se refere ao benefício do salário família, a Lei Complementar n
o
 4/1990 estabelece que 
 
(A) o salário família será pago ao pai ou à mãe quando ambos forem servidores públicos e viverem em comum, e será pago a 
um e outro quando separados, de acordo com a distribuição dos dependentes. 
 
(B) é pago em parcela única, seja qual for o número de dependentes. 
 
(C) é considerado dependente o filho homem até 18 anos e a filha mulher até 24 anos. 
 
(D) é devido apenas ao servidor ativo. 
 
(E) o afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, acarreta a suspensão do pagamento do salário família. 
 
 
30. Considere as seguintes definições: 
 
 I. Conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que deve ser cometido a um servidor. 
 
 II. Divisão básica da carreira, que agrupa os cargos da mesma denominação, segundo o nível de atribuições e res-
ponsabilidades, inclusive aquelas das funções de direção, chefia, assessoramento e assistência. 
 
 III. Conjunto de carreira e em comissão, integrantes das estruturas dos órgãos da Administração Direta, das Autarquias e das 
Fundações criadas e mantidas pelo Poder Público. 
 
 Nos termos da Lei Complementar n
o
 4/1990, essas são, respectivamente, as definições de 
 
(A) classe, cargo público integrante da carreira e quadro. 
 
(B) cargo público integrante da carreira, quadro e classe. 
 
(C) cargo público integrante da carreira, classe e quadro. 
 
(D) carreira, classe e quadro. 
 
(E) carreira, cargo público integrante da carreira e classe. 
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
31. Na servlet de uma aplicação web desenvolvida com Java, existe o seguinte fragmento de código. 
 
request.setAttribute("user", "Procuradoria_MT"); 
RequestDispatcher rd = request.getRequestDispatcher("dados.jsp"); 
rd.forward(request, response); 
 
 No corpo da página dados.jsp, foram consideradas as instruções abaixo para receber e exibir o parâmetro user. 
 
 I. <%= request.getAttribute("user") %> 
 II. <% out.print(request.getParameter("user")); %> 
 III. ${user} 
 IV. <% out.print(request.getAttribute("user")); %> 
 
 Estão corretas, nesse contexto, APENAS as instruções 
 
(A) III e IV. 
(B) I, III e IV. 
(C) I e II. 
(D) II e III. 
(E) I e IV. 
 
 
32. Um desenvolvedor criou uma aplicação web utilizando como servidor o Tomcat versão 9.0, que define um layout padrão de 
diretórios. Em determinado momento, precisou entrar em um arquivo de configuração conhecido como Web Application 
Deployment Descriptor, para conferir a descrição das servlets e de outros componentes que compõem a aplicação. O arquivo de 
configuração e o respectivo diretório onde ele se encontra são, respectivamente, 
 
(A) config.xml e WEB-INF. 
(B) context.xml e META-INF. 
(C) build.xml e WEBAPP. 
(D) web.xml e WEB-INF. 
(E) web-config.xml e WEBAPP. 
 
 
33. Um Analista de Sistemas deseja executar uma aplicação em vários servidores JBoss Application Server 5.1 paralelos de forma 
que a carga seja distribuída entre eles para que mesmo que um deles falhe, a aplicação continue acessível através dos outros 
servidores. A maneira que o Analista encontrou para iniciar um cluster destes servidores foi iniciar várias instâncias do JBoss na 
mesma rede local, usando, para cada instância, o comando 
 
(A) run -c all 
(B) run -m domain 
(C) run -a mode=domain 
(D) run -a full 
(E) run domain –c full 
 
 
34. Considere a imagem abaixo, que mostra o esquema de funcionamento da Java Virtual Machine – JVM. 
 
 
 
 O produto resultante do processo de compilação de classes Java, que deve preencher a lacuna I, é conhecido como 
 
(A) hashcode. 
(B) bytecode. 
(C) CIL (Common Intermediate). 
(D) assembly. 
(E)classcode. 
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35. Considere os fragmentos de código Java abaixo, que executam a mesma operação SQL de inserção de um registro em uma 
tabela de um banco de dados, porém, utilizando interfaces diferentes. 
 
Fragmento 1: 
x.executeUpdate("insert into advogado (num_OAB, nome) values (" + num_OAB + ", '" + nome + 
"')"); 
 
Fragmento 2: 
y = conn.prepareStatement("insert into advogado (num_OAB, nome) values (?, ?)"); 
y.setInt(1, num_OAB); 
y.setString(2, nome); 
y.executeUpdate(); 
 
 As variáveis x e y são, respectivamente, dos tipos 
 
(A) Statement e ParameterStatement. 
(B) SingleStatement e PrepareStatement. 
(C) Transaction e PrepareTransaction. 
(D) Statement e PreparedStatement. 
(E) SessionStatement e PreparedStatement. 
 
 
36. Considere as linhas de código a seguir, criadas em uma aplicação Java SE que utiliza os recursos do pacote javax.swing. 
 
JButton btnSalvar = new JButton("B1"); 
btnSalvar.setSize(100, 30); 
btnSalvar.setLocation(10, 20); 
 
 Estas linhas definem o tamanho e a posição de um botão em uma janela de aplicação desktop desenvolvida em Java. Para 
manter o mesmo efeito na tela, os comandos btnSalvar.setSize(100, 30); e btnSalvar.setLocation(10, 20); 
podem ser substituídos por 
 
(A) btnSalvar.setDimensions(100, 30, 10, 20); 
(B) btnSalvar.setBounds(10, 20, 100, 30); 
(C) btnSalvar.show(10, 20, 100, 30); 
(D) btnSalvar.setBounds(100, 30, 10, 20); 
(E) btnSalvar.setDisplay(10, 20, 100, 30); 
 
 
37. Considere um banco de dados cujo modelo Entidade-Relacionamento, em uma perspectiva lógica, possui duas entidades: 
processo e advogado relacionadas com cardinalidade n:m. Cada advogado pode atuar em diversos processos, hora como 
advogado de acusação, hora como advogado de defesa, o que é definido em um atributo tipo_atuacao. Cada processo 
poderá ter, consequentemente, pelo menos dois advogados, um de defesa e um de acusação. Quando o modelo for 
implementado em um sistema gerenciador de banco de dados relacional, 
 
(A) as duas entidades darão origem a duas tabelas e a relação n:m será implementada por um campo de ligação comum em 
ambas as tabelas. 
 
(B) o campo tipo_atuacao será colocado na tabela advogado, pois o tipo de atuação é um atributo do advogado, que 
define a forma como ele atuará no processo. 
 
(C) deverá ser criada uma tabela de ligação entre processo e advogado, originando duas relações com cardinalidade 1:1. 
O atributo tipo_atuacao será colocado nessa tabela. 
 
(D) deverá ser criada uma tabela Atuação com um único campo, tipo_atuacao, já que o tipo da atuação do advogado 
pode ser diferente em cada processo que ele atua. 
 
(E) deverá ser criada uma tabela de ligação entre processo e advogado, originando dois relacionamentos 1:n. O atributo 
tipo_atuacao será colocado nessa tabela. 
 
 
38. Considere uma tabela denominada funcionario, com os campos idFuncionario (PK, inteiro), nome (varchar), email 
(varchar), salario(double) e idDepartamento(FK inteiro). Para selecionar todos os funcionários que ganham salario 
acima do salário médio em seu departamento utiliza-se a instrução SQL 
 
(A) SELECT * FROM funcionario t1 WHERE salario > (SELECT AVG(salario) FROM funcionario t2 WHERE 
t2.idDepartamento = t1.idDepartamento); 
 
(B) SELECT * FROM funcionario f1 WHERE salario > GROUP BY(AVG(f1.salario)); 
 
(C) SELECT * FROM funcionario f1 WHERE f1.salario > (SELECT AVG(f1.salario) INNER JOIN 
funcionario f2 WHERE f2.idDepartamento = f1.idDepartamento); 
 
(D) SELECT * FROM funcionario WHERE salario > (SELECT AVG(salario) FROM funcionario GROUP BY 
idDepartamento); 
 
(E) SELECT * FROM funcionario WHERE salario > AVG(salario); 
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39. Considere que existem muitas transações em um banco de dados. A transação A faz a requisição de um bloqueio compartilhado 
de um item de dado. Logo em seguida a transação B faz uma requisição de bloqueio exclusivo do mesmo item. Enquanto a 
transação B está na fila, chega o pedido da transação C que consegue bloqueio compartilhado do mesmo item. Quando a 
transação A desocupa o item de dado, ele é ocupado pela transação C. Enquanto isso, a transação B continua aguardando a 
liberação total do item de dado para que possa fazer o bloqueio exclusivo. Em seguida chegam novas transações de acesso 
compartilhado deste mesmo item, o que faz com que a transação B nunca consiga fazer progresso. Isso é conhecido como 
 
(A) overwhelming. 
(B) deadlock. 
(C) overflow. 
(D) overloading. 
(E) starvation. 
 
 
40. As técnicas RAID podem utilizar fracionamento, espelhamento e paridade. Um Analista de Sistemas deseja utilizar um tipo de 
RAID que permite o acesso independente aos drives (faixas) e utiliza paridade distribuída entre todos os discos para superar o 
gargalo de gravação que poderia ocorrer se houvesse um disco dedicado de paridade. O nível de RAID que atende a 
necessidade do Analista é o RAID 
 
(A) 4. 
(B) 1. 
(C) 5. 
(D) 3. 
(E) 1 + 0. 
 
 
41. Um Analista de Sistemas deseja utilizar uma arquitetura de NAS que permite reunir vários nós do NAS em um cluster para 
funcionar como um dispositivo NAS único. 
 
 Essa arquitetura deverá permitir: 
 
− Criação de um file system único que será executado em todos os nós de um cluster. 
− Fracionamento dos dados entre os nós, com proteção por espelhamento ou paridade. 
− Adição de nós ao cluster, quando mais desempenho e capacidade forem necessários, sem causar tempo de inatividade. 
 
 O Analista deve optar pela arquitetura 
 
(A) scale-up. 
(B) gateway. 
(C) scale-out. 
(D) integrated. 
(E) scale–down. 
 
 
42. Na pilha do FCP - Fibre Channel Protocol, o fornecimento do endereçamento, estrutura e organização de dados (quadros, 
sequências e trocas), além da definição de serviços de fabric, classes de serviço, controle de fluxo e roteamento, ocorrem na 
camada 
 
(A) FC-0. 
(B) FC-3. 
(C) FC-4. 
(D) FC-1. 
(E) FC-2. 
 
 
43. A norma ABNT NBR ISO/IEC 27002:2013 traz uma seção que trata da organização da segurança da informação nas 
organizações. Dentre os controles apresentados nessa seção está o que recomenda que 
 
(A) a segurança da informação seja analisada criticamente em intervalos planejados ou quando mudanças significativas 
ocorrem. 
 
(B) a segurança da informação seja considerada no gerenciamento de projetos, independente do tipo do projeto. 
 
(C) existam procedimentos definidos para o gerenciamento de mídias removíveis, de acordo com o sistema de classificação da 
informação. 
 
(D) um processo formal de registro e cancelamento de usuário seja definido para permitir atribuição dos direitos de acesso a 
esses usuários. 
 
(E) exista um processo disciplinar formal implantado e comunicado, para tomar ações contra funcionários que tenham 
cometido violações de segurança da informação. 
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PGEMT-Anal.-PGE-Anal.Sistemas-C03 13 
44. Considere, hipoteticamente, que a PGE-MT está diante de um risco de segurança da informação e o Analista de Sistemas terá 
que decidir que ação tomar. Resolve se guiar pela seção da norma ABNT NBR ISO/IEC 27005:2011 que discorre sobre o 
tratamento do risco de segurança da informação. Esta seção indica como ações para o tratamento do risco: 
 
(A) modificar, reter, evitar e compartilhar. 
(B) evitar, monitorar, conter e terceirizar. 
(C) eliminar, aceitar, evitar e mitigar. 
(D) modificar, aceitar, ignorar, terceirizar. 
(E) identificar, monitorar, eliminar, divulgar. 
 
 
45. Considere que um Analista de Sistemas usou o algoritmo SHA-1 para gerar o hash de um arquivo antes de fazer seu backup. 
Em seguida, fez o backup do arquivo e o guardou. Tempos depois, usou o algoritmo SHA-1 para gerar um novo hash do arquivo. 
Em seguida, comparou os dois hashes gerados. É correto afirmar que 
 
(A) o objetivo da comparação dos hashes foi verificar se o arquivo havia sido copiado. 
(B) otamanho do hash gerado foi de 160 bits. 
(C) o hash gerado permitiu garantir a confidencialidade do arquivo. 
(D) a comparação dos hashes ocorreu para verificar se o arquivo estava corrompido. 
(E) o objetivo da comparação dos hashes foi verificar se o arquivo continha vírus. 
 
 
46. Interessado em adquirir um Certificado Digital para cifração de documentos, bases de dados e mensagens, um Analista de 
Sistemas consultou o glossário ICP-BRASIL versão 1.4 e ficou interessado no tipo de certificado descrito abaixo: 
 
 Certificado em que a geração e o armazenamento das chaves criptográficas são feitos em cartão Inteligente ou Token, ambos 
com capacidade de geração de chaves e protegidos por senha, ou hardware criptográfico aprovado pela ICP-Brasil. As chaves 
criptográficas têm no mínimo 2048 bits. A validade máxima do certificado é de três anos, sendo a frequência de publicação da 
Lista de Certificados Revogados (LCR) no máximo de 12 horas e o prazo máximo admitido para conclusão do processo de 
revogação de 18 horas. 
 
 Trata-se da descrição de um certificado do tipo 
 
(A) S2. 
(B) A1. 
(C) S3. 
(D) A5. 
(E) S4. 
 
 
47. Para defender os servidores de ataques DDoS, um Analista recomendou um mecanismo de proteção baseada em autenticação 
que faz com que todos que não forem usuários autenticados sejam barrados antes de acessarem o servidor, conforme imagem 
abaixo. 
 
Clientes
Mecanismo 
de proteção
Servidores
 
 
 O mecanismo de proteção recomendado pelo Analista é conhecido como 
 
(A) Honeypot. 
(B) Switch Fabric. 
(C) Intrusion Detection System. 
(D) Reverse Proxy. 
(E) DMZ Bridge. 
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48. Considere o seguinte trecho de código PL/SQL com as linhas numeradas: 
 
 1 DECLARE 
 2 contP NUMBER; 
 3 contT NUMBER; 
 4 BEGIN 
 5 SELECT COUNT(DISTINCT idProc) 
 6 INTO contP 
 7 FROM processos; 
 8 
 9 SELECT COUNT(*) 
 10 INTO contT 
 11 FROM processos; 
 12 END; 
 13 / 
 
 De acordo com o código acima, 
 
(A) serão apresentados a quantidade total de processos da tabela e de processos que contenham valores distintos em 
idProc. 
 
(B) serão apresentadas todas as linhas da tabela cujo campo idProc contenha valores que sejam iguais a contP. 
 
(C) serão apresentadas todas as linhas da tabela que contenham a informação contT. 
 
(D) a tabela processos possui, pelo menos, as colunas idProc, contT e contP. 
 
(E) haverá erro de sintaxe na linha 5, pois o certo seria SELECT COUNT(*) (idProc) 
 
 
49. Considere o código PL/SQL abaixo. 
 
DECLARE 
 codProc NUMBER(6) := 120016; 
 ajuste NUMBER(6,2) := 1.15; 
 nome VARCHAR2(25); 
 PROCEDURE reajuste (idProc IN NUMBER, valor IN NUMBER, 
 emp_nome OUT VARCHAR2) IS 
 BEGIN 
 UPDATE tabelaP SET precatorio = 
 precatorio * valor WHERE idProcesso = idProc; 
 SELECT sobrenome INTO emp_nome 
 FROM tabelaP 
 WHERE idProcesso = idProc; 
 END reajuste; 
BEGIN 
 I 
 DBMS_OUTPUT.PUT_LINE 
 ('Precatorio ajustado para: ' || II ); 
END; 
/ 
 
 Em condições ideais do Oracle, é correto afirmar que no código acima, 
 
(A) todos os valores de precatorio da tabelaP receberão um ajuste de 15%. 
(B) a lacuna I deve ser preenchida com reajuste(codProc, ajuste, nome); 
(C) a tabelaP possui como campos precatorio, sobrenome e idProc. 
(D) o subprograma reajuste retorna o precatório ajustado de emp_nome. 
(E) a lacuna II deve ser preenchida com emp_nome. 
 
 
50. Um Analista de Sistemas que utiliza PL/SQL em um banco de dados Oracle afirma, corretamente, que 
 
(A) se uma chamada recursiva a um procedure estiver dentro de um cursor FOR loop, cada cursor é aberto em cada 
chamada, podendo estourar o limite OPEN_LOOPS mas o mesmo não ocorre se o cursor estiver entre um OPEN e CLOSE. 
 
(B) podem ser utilizadas chamadas a subprogramas externos escritos em Java, embora haja a restrição de um Java stored 
procedure somente poder ser chamado de dentro de um package. 
 
(C) um trigger pode ter dois estados: enabled ou disabled e, por default, é criado no estado enabled. Para criar um trigger no 
estado disabled deve-se usar a cláusula DISABLE na declaração CREATE TRIGGER. 
 
(D) packages podem ter duas partes: uma especificação e um corpo. A especificação define as queries para os cursores e o 
código dos subprogramas, já o corpo define a interface do package. 
 
(E) em PL/SQL uma condição de erro é chamada exceção. As exceções são somente internas, geradas pelo run-time system. 
Todas possuem nomes predefinidos como DIVIDE_ZERO e ERROR_STORAGE. 
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51. A Norma brasileira ABNT NBR 14565:2013 tem como escopo especificar “um sistema de cabeamento estruturado para uso nas 
dependências de um único edifício ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de 
cabeamento estruturado de data centers”. Ao especificar o desempenho dos cabos para data centers, a Norma recomenda que 
o desempenho mínimo de cabeamento para par trançado seja de categoria 
 
(A) 3, para garantir banda passante de até 160 MHz. 
(B) 5, para garantir a velocidade Ethernet padrão 802.3u a 1 Gbit/s para par trançado. 
(C) 5e, para garantir banda passante de até 200 MHz. 
(D) 6, para garantir a velocidade Ethernet padrão 802.3z a 100 Mbit/s para par trançado. 
(E) 6a, para garantir a velocidade Ethernet a 10 Gbit/s para par trançado. 
 
 
52. Considere a tabela abaixo que traz dados relativos ao throughput esperado de um dispositivo AP- Access Point em ambiente 
IEEE 802.11. 
 
Distância 802.11b 802.11g 
3 5,8 24,7 
15 5,8 24,7 
30 5,8 19,8 
45 5,8 12,4 
60 3,7 4,9 
75 1,6 1,6 
100 0,9 0,9 
 
 Um Analista de Sistemas precisa definir um AP adequado para um ambiente wireless na Procuradoria Geral do Estado de Mato 
Grosso. Caso este AP 
 
(A) deva cobrir uma distância de 100 Km, ele poderá escolher tanto o 802.11b quanto o 802.11g. 
 
(B) tenha que dar cobertura em uma sala de até 15 m com taxa de transferência de 20 Gbit/s, ele escolherá o 802.11g. 
 
(C) tenha que dar cobertura em 2 salas distantes 50 m com taxa de transferência de 4,5 Mbit/s, ele escolherá o 802.11g. 
 
(D) tenha que dar cobertura em dois prédios distantes 70 Km com taxa de transferência de 1,5Mbit/s, ele escolherá o 802.11b. 
 
(E) deva cobrir uma distância de até 10 Km com taxa de transferência de 5 Gbits/s, ele poderá escolher tanto o 802.11b 
quanto o 802.11g. 
 
 
53. Um Analista de Sistemas da Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso realizou as seguintes atividades: 
 
 I. estabeleceu uma videoconferência com transmissão de vídeo, áudio e arquivos de dados da Procuradoria; 
 
 II. fez uma chamada telefônica para uma pessoa e depois chamou outras pessoas para participarem da conversa; 
 
 III. fez o login em linha de comando remoto, de forma criptografada, para dificultar a interceptação da senha por pessoas 
mal-intencionadas. 
 
 IV. utilizando uma rede VPN, transmitiu diversos arquivos com dados sigilosos entre hosts da rede, usando um túnel fechado 
entre seu computador e o servidor, de forma segura. 
 
 Os protocolos que suportam as atividades de I a IV são, correta e respectivamente, 
 
(A) DHCP − H.323 − SSH − SNMP. 
(B) H.323 − SIP − IPSec − SSH. 
(C) DHCP − H.323 − SNMP − IPSec. 
(D) H.323 − SIP − SSH − IPSec. 
(E) H.323 − VOIP − DHCP − SNMP. 
 
 
54. Um sistema operacional 
 
(A) com multiprocessamento simétrico deve possuir um hardware para controlar qual processador precisa acessar qual tipo de 
memória compartilhada, revezando o uso da RAM, cache, DDR e registradores. 
 
(B) como o Windows, pode tratar um arquivo de paginação como uma área do disco rígido que é utilizada como extensão da 
memória RAM. Esta área poderia ter 16244 MB em um disco de 1TB. 
 
(C) com multiprocessamento assimétrico possuium processador mestre e processadores escravos. O mestre fica com as 
tarefas complexas e distribui tarefas de E/S para os escravos, simplificando o hardware e o software. 
 
(D) monoprocessado e multitarefa precisa diminuir o throughput para aumentar o número de processos executados em 
determinado intervalo de tempo. 
 
(E) tem seus recursos esgotados (starvation) quando as threads de um conjunto de processos estiverem esperando por um 
evento que somente outra thread poderá liberar. 
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55. Considere o algoritmo abaixo escrito em pseudocódigo. 
 
registro tab { de, ate, porc: real } 
 tabela[1..4]= { (0.0, 40000.00, 0.01), 
 (40000.01, 70000.00, 0.05), 
 (70000.01, 100000.00, 0.08), 
 (100000.01, 1000000.00, 0.1) 
 } 
empresa, atraso, i: inteiro 
debito, multa: real 
achou: lógico 
 
INÍCIO 
 enquanto(verdadeiro)faça 
 leia (empresa) 
 se (empresa=0) 
 então vá para FIM 
 fim se 
 leia (debito) 
 leia (atraso) 
 achou  falso 
 i  1 
 enquanto (não achou) faça 
 se(debito >= tabela[i].de E debito <= tabela[i].ate) 
 então multa  debito*atraso*tabela[i].porc 
 achou  verdadeiro 
 imprima("A empresa ", empresa, " tem ", atraso, " meses em atraso") 
 imprima("e pagará multa de R$", multa) 
 imprima("calculada com ", tabela[i].porc*100,"% de juros/mês") 
 senão i  i +1 
 fim se 
 fim enquanto 
 fim enquanto 
 FIM 
 
 O algoritmo acima 
 
(A) tem um comando de repetição dentro de outro comando de repetição, então o trecho de pesquisa na tabela será 
executado pelo menos 2 vezes. 
 
(B) possui uma tabela, que é uma estrutura de dados conhecida como matriz e, neste caso, é uma matriz 3x4. 
 
(C) não faz consistência dos dados de entrada e não verifica os limites máximos dos valores de debito. 
 
(D) calcula corretamente a multa de todas as empresas que possuem débito e mais de 1 mês de atraso. 
 
(E) apresenta erro de lógica, pois deveria ser usado o operador lógico OU ao invés do operador E no trecho (debito >= 
tabela[i].de E debito <= tabela[i].ate). 
 
 
56. Considere, por hipótese, que um Analista de Sistemas foi solicitado a oferecer ao órgão de governança da Procuradoria Geral do 
Estado de Mato Grosso classificações para as avaliações a fim de medir e monitorar as capacidades atuais dos processos 
implantados com base no COBIT 5. Para avaliar se um processo atinge seus objetivos, ou seja, atinge a capacidade nível 1, ele 
utilizou a escala recomendada pelo COBIT. Esta escala é formada por níveis dentre os quais, se encontra 
 
(A) I (insuficiente) − Não há nenhuma evidência do atingimento de atributos definidos no processo avaliado (atingimento 0%). 
 
(B) P (pouco atingido) − Há o início de evidência do atingimento de atributos definidos no processo avaliado (atingimento de 
1 a 25%). 
 
(C) B (regularmente atingido) − Há um aspecto regular no atingimento do atributo definido no processo avaliado. Alguns 
aspectos do atingimento do atributo ainda podem ser imprevisíveis (26 a 49% de atingimento). 
 
(D) L (amplamente atingido) − Há evidência da abordagem sistemática e atingimento significativo do atributo definido no 
processo avaliado. Alguns pontos fracos referentes a este atributo podem existir no processo avaliado (50 a 85% de 
atingimento). 
 
(E) C (sistematicamente atingido) − Há evidência da abordagem completa e sistemática e pleno atingimento do atributo 
definido no processo avaliado. São poucos os pontos fracos significativos referentes a este atributo no processo (86 a 
100% de atingimento). 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
PGEMT-Anal.-PGE-Anal.Sistemas-C03 17 
57. Um Analista de Sistemas acessou a ferramenta Monitor de Desempenho de seu computador com o sistema operacional 
Windows 7, em português, e teve acesso à seguinte janela: 
 
 Ao clicar no link Abrir Monitor de Recursos, o Analista terá acesso à janela do Monitor de Recursos 
 
(A) na qual podem-se visualizar os gráficos de desempenho da CPU, Memória, Disco e Rede. 
(B) que apresenta apenas os dados numéricos de ocupação da CPU, Memória e Disco. 
(C) na qual podem-se identificar os arquivos de bloqueios de processo, mas não é permitido interromper processos. 
(D) na qual pode-se definir o tamanho de um arquivo de paginação em uma área do disco rígido. 
(E) que apresenta os relatórios de desempenho do sistema e permite que o usuário escolha quais relatórios deseja analisar. 
 
 
58. Considere, por hipótese, que um Analista de Sistemas da Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso abriu um chamado 
relativo a um incidente. Este incidente teve o atendimento de 1
o
 nível na Central de Serviços e, após ser inicialmente 
diagnosticado, o técnico não conseguiu aplicar uma solução de contorno ou fornecer uma resolução. De acordo com a ITIL v3 
edição 2011, a partir deste ponto 
 
(A) deverá ocorrer a investigação e o diagnóstico do incidente pelos técnicos de atendimento de 1º nível. 
 
(B) ocorrerá a resolução e a recuperação, devendo haver uma avaliação para saber se o incidente altera algum item de 
configuração. 
 
(C) ocorrerá a abertura de uma requisição de mudança e uma solução é aplicada. 
 
(D) ocorrerá o fechamento do incidente, com a anuência do usuário. A Central de Serviço deverá documentar e fazer o 
fechamento formal do incidente. 
 
(E) o incidente deverá ser escalado, podendo ser passado para um profissional com mais experiência ou profissionais de nível 
gerencial podem ser acionados. 
 
 
59. Considere que um Analista de Sistemas foi indicado para atuar como gerente de projeto de um novo sistema a ser desenvolvido. 
Ele criou o Termo de Abertura do Projeto, um documento que formalmente autoriza a existência do projeto e dá ao gerente do 
projeto a autoridade necessária para aplicar recursos organizacionais às atividades do projeto. De acordo com o PMBOK 5
a
 
edição, esta atividade pertence a um processo do Gerenciamento 
 
(A) da Integração do Projeto. 
(B) das Comunicações do Projeto. 
(C) dos Custos do Projeto. 
(D) do Planejamento do Projeto. 
(E) do Escopo do Projeto. 
 
 
60. Considere que uma organização está no nível de maturidade G do modelo MR-MPS-SW, do guia MPS.BR. Este nível é 
composto por 2 processos. Esta organização 
 
(A) encontra-se no nível Parcialmente Definido, o mais alto da escala, compatível com o nível de maturidade 5 do CMMI-DEV 
versão 1.3. 
 
(B) deve cumprir o atributo de processo cujo resultado da sua implementação completa é: os processos que estão alinhados a 
objetivos quantitativos de negócio são identificados. 
 
(C) deve cumprir o atributo de processo cujo resultado da sua implementação completa é: técnicas para análise dos dados 
coletados são selecionadas. 
 
(D) deve implementar o processo Garantia da Qualidade, cujo propósito é assegurar que os produtos de trabalho e a execução 
dos processos estejam em conformidade com os planos e padrões estabelecidos. 
 
(E) deve implementar o processo Gerência de Requisitos, cujo propósito inclui gerenciar os requisitos do produto e identificar 
inconsistências entre os requisitos, os planos do projeto e os produtos de trabalho do projeto. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
18 PGEMT-Anal.-PGE-Anal.Sistemas-C03 
61. Um Analista de Sistemas está envolvido em um projeto para identificar padrões em dados de um Banco de Dados visando à 
descoberta de fraudes. Para isso ele construiu o diagrama UML abaixo. 
 
 
 
 
 
 Trata-se de um diagrama de 
 
(A) atividades, que mostra como os atores de um certo componente do projeto se interagem nas lifetimes. 
 
(B) componentes, que tem exemplos de comunicação síncrona entre as entidades CMD-TD e BancoDeDados. 
 
(C)sequência, que mostra como as mensagens são trocadas entre as lifelines, que representam os envolvidos em um use 
case. 
 
(D) objetos, que mostra várias ativações que ocorrem quando uma mensagem é enviada por um objeto. 
 
(E) tempo, que mostra como as entidades se interagem nas lifetimes, que representam os envolvidos em um use case. 
 
 
62. Considere que um Analista de Sistemas está desenvolvendo um software orientado a objetos e utilizou a seguinte estratégia de 
teste: primeiro foram testadas as classes independentes (que não usam classes servidoras ou usam poucas), depois realizou 
uma sequência de testes das classes dependentes (que usam classes independentes) até que todo o sistema foi testado. O 
Analista utilizou uma estratégia de teste de 
 
(A) unidade. 
(B) regressão. 
(C) validação. 
(D) integração. 
(E) homologação do tipo alfa e beta. 
 
 
63. Considere, por hipótese, que uma equipe de Analistas de Sistemas da Procuradoria Geral do Estado de Mato Grosso está 
desenvolvendo um projeto com base no PU − Processo Unificado e os seguintes trabalhos foram produzidos: 
 
− Modelo de implementação do projeto 
− Incremento integrado do software 
− Plano e procedimentos de testes 
− Casos de teste 
 
 Com base nos trabalhos produzidos, a equipe está na fase do PU: 
 
(A) Construção. 
(B) Transição. 
(C) Elaboração. 
(D) Concepção de Testes. 
(E) Implantação. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
PGEMT-Anal.-PGE-Anal.Sistemas-C03 19 
64. Considere a figura abaixo. 
 
 
 
 
 
 Pelas características apresentadas na figura, este processo de software 
 
(A) é uma metodologia ágil para grandes equipes que desenvolvem software baseado em requisitos precisos, que pouco se 
modificam, e na qual o cliente não atua diretamente. 
 
(B) é adequado para projetos nos quais as versões devem ser entregues a cada mês, ou no máximo a cada seis meses, 
aumentando a possibilidade de feedback rápido do cliente. 
 
(C) mantém as funcionalidades a serem implementadas em uma lista denominada Product Backlog ou Pacote de Trabalho. Na 
reunião de planejamento o Product Owner prioriza os itens dos Pacotes de Trabalho. 
 
(D) possui 2 fases: a fase de concepção e planejamento é executada uma vez para todo o projeto e a fase de construção é 
realizada para cada feature. 
 
(E) é conhecido como TDD − Test Driven Development e sua principal característica é que o código é comunitário, não 
pertencendo a um único desenvolvedor. 
 
 
Noções de Direito Administrativo 
 
65. Agente público produziu ato administrativo com vício de legalidade. O ato deve ser 
 
(A) revogado pela Administração pública, produzindo a revogação efeitos para o futuro, isto é, a partir da data em que pu-
blicado o ato de revogação. 
 
(B) convalidado pela Administração pública, se o vício em questão for sanável, produzindo a convalidação efeitos apenas para 
o futuro, a partir da data de publicação do ato de convalidação. 
 
(C) revogado pela Administração pública, produzindo a revogação efeitos retroativos à data na qual foi publicado. 
 
(D) anulado pela Administração pública, produzindo a anulação efeitos retroativos à data na qual foi publicado. 
 
(E) anulado pela Administração pública, produzindo a anulação efeitos apenas para o futuro, a partir da data de publicação do 
ato de anulação. 
 
 
66. Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos 
 
(A) cuja prestação seja indelegável à iniciativa privada, com exclusão de quaisquer outros. 
 
(B) que sejam como tais reconhecidos pelo ordenamento jurídico, podendo ser prestados direta ou indiretamente pelo Estado, 
nesse último caso mediante instrumentos de delegação à iniciativa privada. 
 
(C) de saúde, educação e assistência social, fundamentais e exclusivos de Estado, apenas. 
 
(D) de importância maior para a coletividade, desde que notoriamente reconhecida, independentemente de reconhecimento 
pelo ordenamento jurídico. 
 
(E) cuja prestação seja delegável à iniciativa privada, o que deve ser feito preferencialmente em caráter de exclusividade, para 
facilitar a amortização de investimentos e a lucratividade. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001
 
20 PGEMT-Anal.-PGE-Anal.Sistemas-C03 
67. Concorrência, tomada de preços e convite são modalidades de licitação pública cuja aplicabilidade é determinada em função 
 
(A) da complexidade do objeto da contratação. 
 
(B) da relevância, para a Administração pública, do objeto da contratação. 
 
(C) da natureza do objeto e do valor estimado da contratação. 
 
(D) da relevância e urgência da contratação. 
 
(E) do valor de referência da contratação, assim considerado o praticado em situações pretéritas. 
 
 
Noções de Direito Constitucional 
 
68. No que concerne aos direitos e deveres individuais e coletivos estendidos aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país, 
a Constituição Federal estabelece que 
 
(A) em nenhuma hipótese alguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política. 
 
(B) é permitida a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, sujeita à licença nos casos es-
pecificados em lei. 
 
(C) a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de 
flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia ou à noite, por determinação judicial. 
 
(D) é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, 
permanecer ou dele sair com seus bens. 
 
(E) todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, mediante autorização, desde que não 
frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local. 
 
 
69. Considere os seguintes itens: 
 
 I. alimentação. 
 
 II. transporte. 
 
 III. lazer. 
 
 IV. proteção à infância. 
 
 V. meio ambiente. 
 
 No termos da Constituição Federal, são direitos sociais o constante APENAS em 
 
(A) I, II e V. 
 
(B) II e III. 
 
(C) III, IV e V. 
 
(D) I, II, IV e V. 
 
(E) I, III e IV. 
 
 
70. Um dos servidores da Procuradoria-Geral do Estado do Mato Grosso é brasileiro naturalizado. Conforme previsto na Cons-
tituição Federal, a esse servidor também é permitido ocupar cargo 
 
(A) de Ministro do Supremo Tribunal Federal. 
 
(B) da carreira diplomática. 
 
(C) de Prefeito. 
 
(D) de Ministro de Estado da Defesa. 
 
(E) de oficial das Forças Armadas. 
Caderno de Prova ’C03’, Tipo 001

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