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Objetivos Gerais Objetivos Específicos ● fase do ciclo estral ● diagnóstico de gestação ● identificar alterações do ciclo estral ● diagnóstico de distúrbios puerperais ● avaliar a função reprodutiva para uso em novas biotecnologias Etapas do exame ginecológico da Vaca: 1. Identificação 2. Anamnese 3. Exame clínico geral 4. Exame clínico especial / Exame externo e interno / Exames complementares 5. Diagnóstico 6. Prognóstico 7. Tratamento 1 Identificação: ● raça; ● determinação da idade; ● peso; ● brincos; ● marcação; ● tatuagem; ● marcações por rufiões, determinação do grupo sanguíneo > tipagem sangüínea ● identificação: eletrônica ou impressão nasal 2 Anamnese: ● Conversa com o proprietário; ● Observa o ambiente; ● Verificar se o animal já passou por procedimentos obstétricos; ● Verificar se o animal já teve fraturas prévias; ● Se nas condições que ele vive há condições nutricionais; ● Verificar se há acesso à água; ● Como está o suporte para endoparasitas e ectoparasitas; 3 Exame clínico geral: ● Postura ● Comportamento, hábitos ● Estado nutricional ○ Condição corporal (1-5 do escore corporal) ● Condições de higiene/trato: ● Condição física: ○ aparência externa geral do paciente: ○ reflete manejo, estado nutricional e psicológico para o desempenho da função que o proprietário deseja. ● Particularidades: vão apresentar comportamento diferente ○ Vaca no puerpério ○ Vaca em cio; ● Linfonodos -> da Glândula mamária ○ Freqüência respiratória; ○ Pulsação; ○ Mucosas; ○ Freqüência cardíaca; ○ Temperatura corporal. 4. Exame clínico especial > Externo ● Vulva: ○ 1. Posição da Vulva: posição normal ou em declínio; ○ 2. Fechamento Vulvar; ○ 3. Presença de Secreção (adjacências da vulva: períneo, fossa isquiorretal, tuberosidades isquiáticas, porção ventral da cauda); ○ 4. Coloração da mucosa: ■ Úbere > aparenta estar fisiológico ou patológico ● Se tem edema > ele é fisiológico > vaca se preparando para o parto ou em lactação ● Se tem edema > ele é patológico > relacionado a um problema de aborto. ■ Comportamento. 5 Exame clínico especial > Interno ● Exame retal > da cérvix, do útero, ovários e tubas uterinas; ● Exame vaginal > parte da vagina e entrada da cérvix. Como conduzir o exame: Palpação retal: conduz a mão com luvas e gel lubrificante (unhas cortadas - para evitar lesões no reto no animal), palpar o ligamento intercornual, e delimitar a posição de cada corno uterino. O término desse exame deve conter o mínimo ou nada de sangue presente na luva. Exame retal do útero: 1. Tamanho do útero (E ou G) ● GI = cornos espessura de 1 dedo; ● GII = 2 dedos; ● GIII = 3-4 dedos; ● GIV = o útero pode ser delimitado pela mão curvatura maior do tamanho de um pão grande; ● GV = o útero quase é delimitado pela mão a curvatura maior não pode ser mais totalmente palpada; ● GVI = o útero não pode ser mais delimitado com a mão a curvatura maior está fora do alcance da mão. 2. Simetria: ● S = ambos cornos uterinos são do mesmo tamanho; ● As = cornos uterinos diferem no tamanho; ● As+++ = o corno direito é acentuadamente maior do que o esquerdo; ● +As = o corno esquerdo é discretamente maior do que o direito ● índice: ○ + discreta; ○ ++ moderada; ○ +++ acentuada. ○ 3. Consistência e tônus (contratilidade): ● CI = útero macio, flácido, pouco contrátil > observado em vacas em anestro ou dietro; ● CII = contratilidade moderada > observado em vacas no pró-estro, metaestro ou vacas que apresentam certo grau de patologia; ● CIII = contratilidade acentuada > observado em vacas que apresentam conteúdo uterino ou vacas em cio: ○ aderências/conteúdo; Exame retal das tubas uterinas: ● Espessura; ● Simetria: do lado esquerdo e direito; ● Consistência; ● Forma; ● Aderências; ● Gordura; ● Cistos. Exame retal dos ovários: ● Tamanho do ovário: ○ E = ervilha; ○ F = feijão; ○ A = avelã; ○ P = ovo de pomba; ○ N = noz; ○ G = ovo de galinha; ○ Pa = ovo de pata: possui alguma patologia ou superovulação; ○ Ga = ovo de gansa: possui alguma patologia ou superovulação. ● Consistência dos Folículos: ○ 1 = firme e tensa, sem flutuação; ○ 2 = flutuação tensa; ○ 3 = flutuação nítida; ○ 4 = flutuação intensa, mole: ■ Folículo maduro (folículo de Graaf) > folículo pré ovulatório; ○ 5 = flácida a gelatinosa: ■ Ovulação! Exame vaginal: ● Formato da cérvix; ● Grau de abertura do canal cervical; ● Coloração da mucosa da vagina e cérvix; ○ Se há diferença na coloração, ex: cérvix mais avermelhada que a vagina> quer dizer que tem alguma alteração uterina; ● Grau de umidade da vagina e cérvix; ● Achados clínicos: alterações. Como conduzir o exame: Vaginal: ● Espéculo > flambado antes o uso; ● Bandeja de inox; ● Fósforo/isqueiro; ● Fonte luminosa; ● Solução fisiológica; ● Álcool 96% e 70%; ● Papel toalha; ● Luvas p/ palpação retal; ● Luvas de procedimento; ● Carboxi-metil-celulose (gel) ● Ficha de exame Formato da porção vaginal da cérvix: ● C = cônica; ● R = roseta; ● E = espalhada, esparramada; ● F ou P = frouxa, flácida e pendente ou pendurada. Grau de abertura do canal cervical: ● 0 = fechado; ● 1 = pérvio por uma palha; ● 2 = pérvio por um lápis; ● 3 = pérvio por um dedo; ● 4 = pérvio por dois dedos; ● 5 = pérvio por três dedos; Coloração da mucosa da vagina e da cérvix ● A = anêmica (vacas em anestro); ● B = rosa pálida (vacas em dietro); ● C = hiperêmica (observado no estro); ● D = hiperemia patológica; ● E = hiperemia patológica com áreas de necrose ou debris. Grau de umidade da mucosa da vagina e da cérvix: ● I = seca, pegajosa: (vacas em anestro/dietro); ● II = espelhada: (vacas em proestro/estro); ● III = muco com filamentos de secreção: (vacas em proestro/estro); ● IV = presença nítida de muco ou secreção patológica; ● V = acúmulo de secreção: pûs, urina ou acúmulo fetal (em vaca pós parto)no saco vaginal; Carácter da secreção: ● M = mucoso; ● S = sangue; ● Mt = muco turvo; ● Ms = muco sanguinolento; ● mp = mucopurulento; ● P = purulento; ● U = urina; ● Pr = prolapso do primeiro anel de Burdi; Sintomas fisiológicos: ● No cio a vaca vai estar secretando muco > claro, aspecto e clara de ovo. ● Vaca em puerpério vai estar eliminando líquidos fetais pela involução uterina; ● Sangue é observado em vacas em metaestro > que há descamação do endométrio que está sedo expulso após o cio. Exames Complementares: ● Citológico: uso restrito-granulócitos: secreção uterina; ● Ultra-sonográfico; ● Bacteriológico: swab cervical - antibiograma; ● Dosagens hormonais: uso restrito; ● Endoscopia: uso restrito. Ficha Ginecológica -> aula prática: ● identificação de cada indivíduo ● histórico do animal ● controle reprodutivo/evolução Exame Ginecológico da Égua: ● Identificação; ● Anamnese; ● Exame clínico geral; ● Exame clínico especial > externo e interno; ● Diagnóstico; ● Prognóstico; ● Tratamento. Exame ginecológico na égua: ● Anamnese: ○ Reclamações mais comuns do proprietário (alterações do ciclo ou da gestação): ■ 1. A égua apresenta alteração do ciclo ou do cio: ● Relacionado com alteração no Eixo Hipotalâmico Hipofisário (EHH); ■ 2. A égua cicla, concebe e perde a gestação entre 35 e 120 dias: ● Alteração no trato genital, falhas nas Ge, lesões cervicais, fibrose periglandular, insuficiência lútea, lacunas linfáticas, etc… ■ 3. A égua cicla e, se concebe, perde a gestação antes dos 35 dias: ● Alteração no trato genital, toxinas alimentares / cólica, ovócitos / idade, aberrações cromossômicas, endometrite; Exame externo: ● Fechamento; ● Posição; ● Coloração da mucosa; ● Presença de secreção; ● Úbere; ● Comportamento; A palpação do útero na égua: Entra pelo reto > palpa o corpo uterino e vai em direção a bifurcação > palpa o corno esquerdo até o ovário esquerdo > palpa o corno direito até o ovário direito ● re = reto ● rgp = espaço retogenital ● br= ligamento largo ● lo= ovário esquerdo ● ub= corpo uterino ● ruh/luh= cornos uterinos ● inf= infundíbulo ● vgp= espaço vesicogenital ● bl= bexiga ● llb= lig. lateral bexiga Ultra-sonografia transretal: transdutor linear na frequência de 5 MHz.Facilita muito para identificar o desenvolvimento das estruturas ovarianicas, a consistência do útero, presença de secreções uterinas e a consistência delas. Exame vaginal: ● Utiliza o espéculo de polanski; ● Para observar a abertura da cérvix (colo uterino), consistência da parede da vagina, se apresenta secreções. Exames Complementares: ● Citológico: verificação de polimorfonucleares A coleta é feita com suabe. ● Bacteriologia: coleta e envio para realização de cultura. A coleta é feita com suabe. ○ Bactérias facultativamente patogênicas mais comumente envolvidas nos casos de endometrite na égua: ● Streptococcus beta-hemoliticum 75%; ● Klebsiella pneumoniae 9%; ● Escherichia coli 8%; ● Pseudomonas aeruginosa 4%. ● Histopatológico: Em éguas que são inseminadas ou colocadas em monta natural e tem perda embrionária > esse exame vai avaliar as estruturas do endométrio, visualizando as glândulas do endométrio, a espessura dos vasos linfáticos (relacionado com processos inflamatórios). Coletado a com pinça de biópsia e envia para o laboratório para realizar o restante do exame.
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