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Julia Paris Malaco – UCT16 SP5 – diagnostico diferencial de anemias Hemograma É o exame para avaliação quantitativa e qualitativa dos elementos figurados do sangue. É muito inespecífico. Importância: Screening para o diagnóstico de várias doenças (hematológicas e sistêmicas) Indicador da capacidade de defesa do organismo Monitorar os efeitos induzidos por doenças, quimioterapia e radioterapia Evolução de patologias diversas O exame padrão ouro de anemias não é o hemograma, mas sim o mielograma, porem quase não é utilizado. A Anemia é definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais, seja qual for a causa dessa deficiência. Eritrograma O primeiro parâmetro observado no eritrograma é hemoglobina. É a parte do hemograma que avalia a massa eritrocitária Destina-se a quantificar e diagnosticar anemias e eritrocitoses (falta de hemoglobina ou aumento de algum outro elemento) Classifica morfologicamente o tipo de anemia Dentro do eritrograma temos: Contagem de eritrócitos Dosagem de hemoglobina Determinação do hematócrito Volume corpuscular médio (VCM) Hemoglobina corpuscular media (HCM) Concentração hemoglobinica corpuscular media (CHCM) Amplitude de distribuição dos eritrócitos (RDW) Contagem de eritrócitos Valores de referencia: o Homem: 4,5-6,0 milhões / mm3 o Mulher: 4,0-5,4 milhões / mm3 o Baixo – eritrocitopeni o Alto – eritrocitose ou poliglobulia A diferença entre os sexos é de causa hormonal Os andrógenos aumentam a sensibilidade do tecido eritroblástico à eritropoietina. Contagem de hemoglobina Proteína Formada pelo Heme (Fe) + globina (ptna) O heme é formado por ferro + protoporfirina Responsável pelo transporte de gases (O2 , CO2 ) Varia conforme a idade, sexo, altitude local Resultado fornecido em (g/dl) Valores de referencia o Homem: 12,5 - 16,5 g/dL o Mulher: 11,5 - 15,5 g/dL o RN: 13,5-19,5 o 3 meses: 9,5-12,5 o 1 ano: 10,5-13,5 o 3 a 6 anos: 12,0-14,0 o 10 a 12 anos: 11,5-14,5 Se ocorrer problemas na formação da hemoglobina, cada elemento é responsavem por um tipo de anemia Se houver problema na globina o Caso seja na quantidade – talassemia o Caso seja na qualidade – anemia falciforme Se houver problema na protoporfirina – anemia sideroblastica Se houver problema no ferro – anemia ferropriva Homeostase do ferro Julia Paris Malaco – UCT16 O ferro utilizado pelo organismo é obtido de duas fontes principais: da dieta e da reciclagem de hemácias senescentes. Da reciclagem: Macrófagos do baço e da medula óssea e, em menor extensão, células de Küpffer no fígado reconhecem modificações bioquímicas na membrana da hemácia senescente O ferro da dieta se divide em: Ferro heme: chamado de ferro ferroso (Fe2+), na sua forma orgânica, é melhor absorvido, melhor biodisponibilidade. Disponível em alimentos de origem animal. Ferro não heme: chamado de ferro férrico (Fe3+), ferro inorgânico, pouco absorvido e precisa ser convertido a forma ferrosa para boa absorção. Disponível em alimentos de origem vegetal Adulto tem aproximadamente 4 g de ferro no organismo 5 -10% do ferro da dieta é absorvido no duodeno Velocidade de absorção: Controlada por vários fatores fisiológicos Estoques de ferro no corpo Velocidade da eritropoiese Conteúdo da dieta Estado químico do ferro Absorção Alimento borda em escova se for ferro heme (Fe2+) – diretamente absorvido proteína transportadora do heme 1 (HCP1) internaliza o ferro heme dentro do enterocito o ferro passa por um processo de heme oxigenasse e está pronto para ser utilizado. HCP1 esta presente em outros locais também. Varia inversamente proporcional ao ferro – ferro alto HCP1 baixa; ferro baixo HCP1 alta Alimento borda em escova se for o ferro não heme (Fe3+) – precisa ir para forma ferrosa para ser absorvido enzima redutase citocromo B duodenal (DCYTB) converte a forma férrica para forma ferrosa através da proteína DMT1 a forma ferrosa consegue entrar no enterocito. Depois da absorção, o ferro não heme podem ter dois caminhos Se esse ferro absorvido não precisar ser utilizado no momento, sera estocado na forma de ferritina. esse ferro passa por um canal chamado ferroportina, onde o ferro passa ação da hefasteina que transforma o Fe2+ em Fe3+ Fe3+ se liga a transferrina Capacidade total de ligação do ferro (TIBC): Medida da concentração máxima de ferro que a transferrina pode ligar quando seus sítios ligadores de ferro estão completamente saturados. Se já tem muito ferro, não tem mais como fazer a ligação, consequentemente TIBC vai estar baixa. Transferrina sérica tem considerável reserva de capacidade de ligação de ferro: capacidade de ligação de ferro insaturada (UIBC). Transferrina Transporte e captação do ferro pelas células Solubiliza o ferro Atenua sua reatividade e facilita a sua liberação para as células Em condições normais, a Tf plasmática tem a capacidade de transportar até 12 mg de ferro, mas essa capacidade Julia Paris Malaco – UCT16 raramente é utilizada e, em geral, 3 mg de ferro circulam ligado à Tf (30%) Quando a capacidade de ligação da Tf está totalmente saturada, o ferro pode circular livremente pelo soro , na forma não ligada à Tf (NTBI), que é facilmente internalizada pela célula, contribuindo para o dano celular nos casos de sobrecarga de ferro . Hepcidina Funciona como um regulador do ferro – quando tem ferro em excesso, bloqueia locais da ferro portina por onde passam o ferro. Quando tem falta de ferro, aumenta a passagem desses canais e de outros locais para que o ferro chegue. Precisa de ferro, hepcidina diminui (regulador positivo). Não precisa, hepcidina aumenta (regulador negativo) A ferroportina é o receptor da hepcidina e a interação hepcidina -ferroportina controla os níveis de ferro nos enterócitos, hepatócitos e macrófagos. O complexo hepcidina -ferroportina é internalizado nos domínios da membrana basolateral dos macrófagos e a ferroportina é degradada, bloqueando a liberação do ferro dessas células. Acúmulo de ferro nos hepatócitos e macrófagos A redução da passagem do ferro para o plasma resulta na baixa saturação da transferrina e menos ferro é liberado para o desenvolvimento do eritroblasto Determinação do hematócrito Hematócrito é a porcentagem de volume ocupada pelos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total de sangue Os valores variam de acordo com sexo e idade. Ou seja, é o volume de hemácias no sangue Valores de referencia: o Homem 40-54% o Mulher 36-46% O valor do hematócrito geralmente é 3x maior que da hemoglobina A partir do nº de eritrócitos, Dosagem de Hb e Hematócrito podemos determinar as constantes corpusculares - VCM/VGM, HCM/HGM, CHCM/CHGM Importância: Classificar morfologicamente o tipo de anemia Caracterizar doenças ligadas a destruição ou produção de eritrócitos sem anemia. VCM ou VGM (volume corpuscular/globular médio) VCM determina o volume médio dos eritrócitos. Confere a ideia do tamanho da célula (eritrócito) Influenciado pelo número de reticulócitos circulantes Através do VCM classifica-se as anemias como:macrocíticas, normocíticas, microcíticas. Valor de referencia: 80-96 fL o VCM acima – macrocitose o VCM abaixo – microcitose o VCM normal – normocitose Julia Paris Malaco – UCT16 HCM ou HGM – hemoglobina corpuscular/globular média Expressa a quantidade (em peso) de hemoglobina que existe dentro de uma hemácia. É quanto o eritrócito tem de Hb em peso Tanto HCM como CHCM classificam as anemias quanto a concentração de hemoglobina (coloração da célula) Valor de referência: 26-32 pg o HCM abaixo - Hipocromia o HCM normal - Normocromia CHCM ou CHGM – concentração hemoglobínica corpuscular Concentração de hemoglobina na hemácia Exprime a relação entre a saturação da hemoglobina e o volume de célula Valor relativo CHCM altera primeiro que o HCM – se tiver alterado antes e o HCM ainda não, já pode classificar como hipocromica porque provavelmente o HCM ainda vai diminuir. A hemoglobina é quem da cor a hemácia, então se esta baixa, vai ser mais pálida, por isso já pode ser classificada como hipocromica Valor de referência: 32-36 % o CHCM abaixo - Hipocromia o CHCM normal –Normocromia RDW (índice de anisocitose) Diferença dos tamanhos e forma das hemácias Valor de referencia: 11 a 15,3% Reticulocitos Classificação das anemias: Feita pelo exame de reticulocitos, o qual é feito separado do hemograma Classificadas como regenerativa e arregenerativa Reticulócitos são eritrócitos (ou hemácias) imaturos Fornece uma estimativa da taxa de produção dos eritrócitos O reticulócito expressa a produção medular de novas hemácias Julia Paris Malaco – UCT16 Uma pessoa normal apresenta de 0,5 a 1,8% de reticulócitos circulantes Se uma pessoa tem anemia, a percentagem de reticulócitos será aumentada (reticulocitose) se a medula óssea tiver capacidade de produzir novas hemácias – regenerativa Se uma pessoa com anemia tiver uma percentagem normal, isto significa que a medula óssea não está produzindo novas hemácias a fim de corrigir esta anemia - Arregenerativa Anemias A anemia é uma doença frequente, definida como a diminuição da concentração de hemoglobina no sangue, abaixo dos valores de referência para idade e gênero. Alterações no volume total do plasma e da massa total de hemoglobina circulante determinam a concentração de hemoglobina. A diminuição do volume plasmático por alguma situação, por exemplo, a desidratação, pode interferir no resultado da hemoglobina; nesse caso, tem‐se um resultado acima do real. Já situações que diluem o sangue podem falsear a concentração para baixo. A presença ou a ausência de sinais clínicos de anemia variam de acordo com a velocidade e a intensidade da instalação da anemia, e a capacidade de resposta do organismo ao problema. Nas anemias por aumento da destruição dos eritrócitos, frequentemente ocorre: elevação no número dos reticulócitos; aumento da bilirrubina sérica não conjugada; aumento do urobilinogênio urinário; algumas vezes, redução da haptoglobina sérica e aumento da hemoglobina livre no plasma e na urina, principalmente nos casos de hemólise intravascular. Na microscopia, pode haver alterações na morfologia dos eritrócitos, como a presença de esquizócitos e microesferócitos nos casos de síndrome da fragmentação eritrocitária; formas mais específicas encontradas nas anemias hereditárias, como: falciformes, eliptócitos, esferócitos e outras. O mielograma é um exame muito importante nas alterações da função da medula óssea e também nas outras anemias que, muitas vezes, têm intercorrências que necessitam de uma avaliação medular. Etiopatogenia Em relação à massa total de hemácias, as anemias podem ser classificadas em relativas e absolutas. Anemia relativa: A anemia relativa é caracterizada por uma massa total de hemácias normais. Anemia absoluta: A anemia absoluta ou anemia verdadeira reflete a verdadeira queda da concentração de hemoglobina total e consequente redução da massa eritrocitária circulante. De acordo com a resposta medular, as anemias absolutas podem ser regenerativas, hiporregeneracivas e arregenerativas. o Anemias regenerativas respondem ao estímulo da eritropoetina, cursam com hiperplasia eritroide medular e reticulocitose em sangue periférico, exemplo típico, anemias hemolíticas e de perda sanguínea aguda. o Anemias hiporregenerativas e arregenerativas são as que não conseguem levar a eritropoese a termo, quer seja por falta de nutrientes, resposta insuficiente à eritropoetina, deficiência de eritropoetina ou insuficiência de parênquima medular, por isso cursam com reticulócitos dentro da normalidade, reticulocitopenia ou ausência de reticulócitos na circulação. Hipóxia: A hipóxia decorrente da baixa concentração de hemoglobina pode causar vários sintomas: no sistema nervoso central: irritabilidade, cefaleia, tonturas, lipotimias (delírios, desfalecimentos, desmaios, esmaecimentos, síncopes), escotomas(alterações do campo visual, que traduzem a diminuição parcial ou total da capacidade de enxergar, sempre rodeados por um campo de visão normal), insônia e astenia psíquica; no sistema muscular: fatigabilidade e dores em membrosinferiores; no miocárdio: dispneia de esforço, taquicardia, palpitações,sopro sistólico, dor anginosa e insuficiência cardíaca. Julia Paris Malaco – UCT16 Classificação de acordo com a fisiopatologia As anemias podem ser agrupadas. de acordo com a fisiopatogênese, em três categorias: Anemias por diminuição ou defeito da produção de hemácias; Anemias por aumento da destruição das hemácias; Anemias por perda sanguínea. Classificação de acordo com a morfologia Anemia microcítica Deficiência quantitativa de síntese hemoglobina, seja por deficiência de ferro, pelo impedimento na utilização do mesmo ou pela insuficiência de síntese de globina. As principais possibilidades diagnósticas são: anemia por deficiência de ferro, talassemias e anemia sideroblástica. A anemia de doença crônica pode apresentar-se microcítica, porém, mais comumente é normocítica. Anemia por deficiência de ferro Clínica e laboratório acompanham a doença Principais causas: Ingesta menor que a demanda Gravidez Crianças, adolescentes e idosos Mulheres – idade fértil Problemas na absorção do ferro Sangramento Características clinicas iniciais da anemia ferropriva: Quando começa a faltar ferro Anemia está em implantação! Nesses casos, Hb ainda pode estar normal. Astenia Dor em membros inferiores Unhas quebradiças e rugosas Estomatite angular Perversão do apetite Redução da atenção Qual o primeiro achado laboratorial na deficiência de ferro? A) Hemoglobina baixa no Hemograma B) TIBC Aumentada C) Ferritina Diminuída D) Ferro sérico diminuído E) Saturação de transferrina diminuída Características clinicas da anemia implantada e diagnosticada – hemoglobina baixa Apatia Irritabilidade Palidez palmar e de mucosa Julia Paris Malaco – UCT16 Sopro cardíaco Taquicardia Exames laboratoriais Estoque de ferro: Ferritina Deficiência de ferro: Ferro sérico, saturação de transferrina, capacidade total de ligação de transferrina (tibic) Anemia: Hemoglobina, hematócrito (hemograma)Classicamente a anemia ferropriva é: Microcítica - VCM reduzido Hipocromia - HCM e CHCM reduzidos Possui anisocitose - RDW elevado Possui eticulocitopenia - hipoproliferativa Possui trombocitose Valores: Dosagem de ferro - baixa TIBC - alta Saturação da transferrina - baixa Ferritina serica - baixa Caso clinico: Uma criança do sexo feminino, com um ano de idade, é levada ao pediatra com queixa de irritabilidade e anorexia. Ao exame, apresentava- se afebril hipocorada ++/4+, sem sinais de infecção em vias aéreas e nuca livre. Na história pregressa, nascera em domicílio e só alimentou ao seio materno até 3 meses de idade, sendo a seguir alimentada com leite de vaca engrossado com cereais. Solicitado exames: hemograma com hematócrito = 25%, hemoglobina = 8,3 g/dL, VCM = 63 fl, CHCM = 28g/dl, leucócitos = 7300/mm³ e plaquetas = 510.000/mm³. Anemia de doença crônica Pode ser tanto microcitica quanto normocitica Sinais frequentes: Neutrofilia Trombocitose Roleaux Papel do sistema imune nos distúrbios do ferro Aumenta Ferritina Aumenta Hepcidina Acúmulo de ferro nos macrófagos Julia Paris Malaco – UCT16 Anemia sideroblastica A propedêutica laboratorial nas anemias sideroblástica é vasta e envolve desde análises séricas até biópsia de tecidos. A chave para o diagnóstico é a presença na medula óssea de sideroblastos em anel numa proporção superior a 15% dos eritroblastos e detectados pela coloração com azul da Prússia. Morfologicamente, os sideroblastos são observados em estágios mais tardios de maturação dos eritroblastos nas anemias sideroblásticas congênitas. Ao passo que nas formas adquiridas eles ocorrem em todos os estágios de maturação dessas células. Alteração na síntese do heme nos precursores eritróides, prejudicando a produção de hemoglobina Apresenta Hemácias hipocrômicas e microcíticas o Com formas anômalas o Diminuição dos níveis de hemoglobina Anisocitose - aumento do RDW Poiquilocicose Siderócitos (hemácias hipocrômicas com depósito de ferro, os corpúsculos de Pappenheimer) Contagem de reticulócitos está diminuída Talassemias Microcitica hiperproliferativa Nas Talassemias, o defeito de hemoglobinização deve-se apenas ao déficit ou ausência de formação das cadeias de globina. Assim, como não ocorre deficiência de ferro, os exames para análise de sua captação e transporte (CTLF e Saturação de Transf.) estão dentro dos valores de referência e são úteis no diagnóstico diferencial com a anemia ferropriva Reticulócitos aumentados – hiperproliferativa Características das talassemias Anemias normociticas Diferentemente das anemias microcíticas e macrocíticas, não existe um mecanismo patogênico bem estabelecido e comum. Estão agrupadas aqui a anemia de doença crônica, anemia pluricarencial (associação de deficiência de ferro, ácido fálico e/ou vitamina B12), anemia da insuficiência renal, anemia falciforme, enzimopatias eritrocitárias, esferocitose hereditária e anemias secundárias à infiltração medular. Anemia falciforme Doença hereditária – mutação no gene que codifica a cadeia beta globina – substituição da hemoglobina A por duas hemoglobinas S Características Hemoglobina: Entre 6,0 e 10,0 g/dl Hematocrito: 18 a 3o% Anemia normocítica e normocrômica Presença de drepanócitos hemácias em alvo Corpúsculos de Howell-Jolly Reticulocitose Leucocitose Julia Paris Malaco – UCT16 Trombocitose Presença de VCM baixo sugere associação com Anemia ferropriva ou talassemia VCM alto: crise megaloblástica Teste de Falcização de hemácias: é um método qualitativo de triagem na pesquisa de Hemoglobinopatia S (Anemia Falciforme). Consiste na visualização dos Drepanócitos após a amostra ser colocada em ambiente pobre em oxigênio. Não é especifico, é teste de triagem Principio: metabissulfito de sódio tem a função de baixar a tensão de oxigênio. Junto com a vedação da lamina, temos a imitação do processo de desoxigenação dos eritrócitos. Na anemia falciforme quando ocorre a desoxigenação temos a formçaçao de longos polímeros de hemoglobina S que altera a forma do eritrócito. Em caso de positivo a lamina se apresenta os drepanocitos de coloração amarelada Esferocitose Pode ser normocitica ou microcitica É uma doença hereditária Anemia, icterícia e hepatoesplenomegalia Hiperproliferativa Hemoglobina em torno de 8 e 11 VCM diminuído CHCM aumentado – hipercromia relativa Teste de fragilidade osmótica – usado no diagnostico – evidencia alterações na superfície do eritrócitos Eritroenzimpatias A hipótese diagnóstica das eritroenzimopatias normalmente é formulada após confrontar-se com um quadro clínico suspeito de anemia hemolítica com: Elevação da dosagem sérica de desidrogenase láctea Hiperbilirrubinemia com predomínio de bilirrubina indireta e redução de haptoglobina Confirmação diagnóstica é realizada por avaliação laboratorial da atividade enzimática específica Anemia normocítica e normocrômica, de intensidade extremamente variada Deficiência de glicose 6 fosfato desidrogenase À hematoscopia, pode-se observar anisocicose, poiquilocitose com células denteadas, esquizócicos, policromatofilia e corpúsculos de Heinz (precipitados de hemoglobina desnaturada). Esse exame mede a quantidade de glicose-6- fosfato desidrogenase (G6PD) nas hemácias.
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