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Preparo mecânico-químico : Instrumentos: Limas 1endodôntica: Manuais: fabricada em aço inoxidável (Fe, Ni, Cr ou NiTi - mais flexíveis), são fabricadas por torção ou usinagem (cortes na lima). (O NiTi é mais flexível, mas não corta tão bem - manualmente). A haste apresenta um tamanho variado O quadrado é o formato da seção transversal (o formato da parte ativa se cortada na transversal) O numero é a grossura da ponta (diâmetro). A parte ativa sempre tem 16mm. Padronização das cores de acordo com o calibre das limas e o numero de acordo com o calibre da ponta. A medida que as series aumentam são limas mais calibrosas (a ordem das cores são mantidas). Limas especiais essenciais para canais atresicos e mais tortuosos (mais finas). Conicidade fixa: A cada mm que se distancia da ponta da parte ativa, o diâmetro da lima aumenta 0,02mm. (todas as limas manuais). Movimento de limagem = entrar e sair do canal raspando. A lima hedstrom não pode fazer movimentos giratório (alto poder de corte pode garrar e fraturar) Kerr: feito por torção Hedstron: feito por cortes Todos instrumentos que cortam, possuem um angulo de corte que equivale ao fio da lamina e será tão mais afiada quanto menor for esse ângulo, ou seja, quanto menor for meu ângulo de corte maior é a minha capacidade de corte. Então as limas que tem uma cessão transversal triangular tem maior capacidade de corte do que a de cessão transversal de quadrado. (ângulo de 90°-quadrado, e um de 60º- triangulo). Brocas Gayes Glidden: - Aço inoxidável - Parte ativa curta e elíptica, três arestas laterais, ponta inativa (risco de perfurar a raiz pequeno) - Pré-alargamentos das porções coronárias: porções retas, sempre trabalhar de forma passiva com contra paredes externas - Adaptadas ao contra-ângulo em baixa rotação - Comprimento 28,0 - 15,0 mm 32,0 mm - 19,0 mm - Nº 01 a 06 com parte ativa crescentes 0,50 a 1,50 mm Obs: ter cuidado poir ela é larga, indicado usar no sentido vaia e vem e no maximo no sentido externo, cuidado com o desgaste excessivo. - Utilizar sempre com o canal inundado de solução irrigadora - Utilizar com rotação máxima desde a introdução até a retirada do instrumento do canal, movimentos de vai-e-vem Utilizar sempre o canal irrigado para lubrificar e evitar que garre Princípios da instrumentação: Tríade de Taylor: Preparo mecânico quimico, obturação, cavidade de acesso. Preparo mecânico químico do sistema de canais radiculares (SCR): objetivos mecânicos e biológicos. - Os instrumentos endodônticos provocam ampliação e moldagem, remoção de tecido pulpar e atua na macro anatomia (no canal principal). - As substancias químicas auxiliares tem ação química e mecânica (o próprio fluxo do liquido) , remove o tecido pulpar, eliminação de MO, neutralizam o conteúdo séptico e atuam na macro e micro anatomia. Princípios de Schilder: - Desenvolver forma cônica progressiva (um formato cônico dos canais que começa mais amplo e termina mais fino, de acordo com a própria anatomia natural); - Manter o canal apicalmente estreito; - Preparar em múltiplos planos; - Nunca transportar o forame apical; - Manter o forame tão pequeno quanto pratico. Situações clinicas: 1- Polpas com vitalidade ou com pulpite irreversível (contaminação restrita as regiões coronárias): 2- Polpa necrótica: Devido a complexa anatomia do SCR a completa eliminação de remanescentes de tecido pulpar e microrganismos pode não ocorrer. Por isso, devemos buscar sempre uma máxima redução dos bacteriana, junto com uma obturação e restauração bem feita (efetividade seladora) e conseguindo essa redução haverá a ocorrência da resposta imune de reparo. Limite apical de instrumentação Independentemente da condição pulpar prévia presente, todos os elementos dentários submetidos ao tratamento endodôntico deverão passar por criteriosa etapa de limpeza e modelação do interior do SCR. - Os canais serão preparados em todo o seu comprimento - Eliminação dos agentes agressores - Fornecer condições para o reparo e/ou manutenção de saúde dos tecido perirradiculares Patência apical: Manter todo o canal livre e desobstruindo ate a região do forame apical - Utilização de instrumentos de pequeno diâmetro, como limas K#10 ou K#15, para manter todo o trajeto do canal livre e desobstruído. Segundo Buchanan, é a limpeza passiva do forame apical com uma lima de pequeno calibre, que tem como objetivo remover raspas de dentina contaminadas, restos pulpares e microrganismos que possam interferir no processo de reparo após o tratamento endodôntico. Patência apical: uma região de forame apical livre com o acesso de lima endodôntica. Glide path: caminho suave e reprodutível para instrumentação e obturação sem riscos (sem degral). Limite apical de instrumentação: Definido a partir da manobra de odontometria (medida do comprimento do canal) após a realização de exploração inicial do SCR. O cursor tem que apoiar na borda incisal Odontometria: Estabelecimento do comprimento real do canal: à partir da referencia externa ate sua saída pelo forame apical. Metodo radiográfico, obtenção do comprimento de patência do canal (CPC – a medida da borda incisal ate a saído do forame apical). Classificações dos canais: Classe I: - Calibre amplo ou mediano; - Reto ou com curvatura gradual discreta (< 25o); - Acessíveis à região apical com lima #15. Classe II - Calibre constrito; - Curvatura gradual acentuada (26° a 40°); - Acesso à região apical com lima #10, com dificuldade. Classe III - Calibre mediano ou constrito; - Curvatura acentuada (41° a 90°); - Raízes com dilaceração; - Acesso à região apical com lima #08, às vezes #06. Tipos de movimentos: - Primeiro movimento: exploração ou cateterismo Realizado com os instrumentos com os menores diâmetros possível para não gerar degraus. Pequenos movimentos de oscilação e de avanços e retornos em direção apical. - Segundo movimento: limagem e oscilação Movimentos no sentido horário fazem o instrumento penetrar na dentina e no movimento anti-horário corta a dentina. Canais únicos: contra todas as paredes / canais bi ou tri furcados: sempre contra a parede do nome do canal Movimentos oscilatórios: 1 terço ou 1 quarto de volta. (nunca dar uma volta completa com a lima). - Instrumentação coroa-ápice ou técnicas crown-down: Vantagens: Promove a eliminação de parte do conteúdo do canal minimizando o risco de sua compactação para o segmento apical ou extrusão para a região perirradicular. Tecido coronário é a parte mais contaminada. Maior remoção de tecido dentário no terço cervical: favorece o avanço dos instrumentos; contato da parte de menor diâmetro da lima; menores tensões: reduz fratura por torção; acesso mais livre ao terço apical; redução da ocorrência de erros. Maior volume de substância irrigadora (canal mais alargado); maior espaço para fluxo-refluxo; remoção de debris (raspas de dentina); melhor zona de escape, reduz extrusão e dor pós-operatória, maior penetração da agulha de irrigação. - Desagaste anti - curvatura: desgastamos a parede externa e temos um acesso e uma vizualização melhor. Tecnicas crown Down – Canais classe I (mais amplos e retos): Obtenção de CTP (comprimento de trabalho provisório), a partir da radiografia inicial do caso e medir o comprimento de todo o dente, tira 1 mm por possíveis distorções e se te o CDR (comprimento de trabalho provisório), a partir disso fazemos o alargamento (se trabalha em 2/3 – terço cervical e médio) com a limas #15, #20 e #25 e depois as gates (2 em 2/3 depois a 3 em 2/3 menos 2 mm e depois a 42/3 menos 4 mm). Depois fazer a odontometria (medida do comprimento real), colocar o cursor posicionado na lima e inserir até que ele se encontre na referência atingindo o CTP (comprimento de trabalho provisório) radiografar (determinar o comprimento de patencia – todo comprimento do canal) e a partir dessa medida temos o comprimento de trabalho (CT) real: CT = CPC – 0,5mm
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