Energia psiquíca

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Energia psíquica
	Todos temos inconsciente querendo ou não, para psicologia analítica o inconsciente é a fonte da vida psíquica e se manifesta de uma forma simbólica.
	Não há primazia da sexualidade sobre os demais instintos, Jung elenca a fome, a sexualidade, o impulso à ação, o instinto de reflexão e a criatividade como forças elementares na psique.
	Impulso atende ao corporal e ao psíquico: apetite, necessidades e interesses diversos.
	Schopenhauer – ser humano com uma natureza insaciável.
	Jung diz que existe um balanceamento de consciente e inconsciente e importou modelos da física para explicar a energia psíquica.
	Assim como luz, calor e eletricidade são fontes de energia a energia psíquica é feita de campos diversos tais como: poder, fome, sexualidade, religião, ações e atitudes tais como: querer, sentir, lutar, trabalhar, dinâmicas psíquicas: instintos, desejos, afetos e atenção.
	Percebemos sua força na nossa determinação por algo, na insistência de um pensamento, em uma explosão emocional, nas várias emoções.
	Emoção = unidade para a energia psíquica.
 2 princípios fundamentais: equivalência e compensação.
	Inspirado na lei da termodinâmica de Helmholtz: para uma determinada quantidade de energia utilizada com um fim de produzir uma condição, uma outra quantidade de energia surge em outro ponto do sistema. 
	Dinâmica psíquica entre os dois sistemas: energia é algo que flui dentro do sistema consciente e inconsciente.
A quantidade de energia (valor) – intensidade da emoção ou de uma ideia (expressa como uma força).
· Energia reprimida: 
Pode aparecer em outra forma no inconsciente e forçar sua entrada na consciência. Quantidade de energia some da consciência e surge no inconsciente. Dependendo da atitude do ego a psique pode criar um sintoma, um sono ou fantasia, ou seja, símbolos.
· Princípio da equivalência: 
Quando uma energia some do consciente algo vai surgir no inconsciente, a energia psíquica não se perde. Inconsciente criativo: mobiliza energia psíquica e produzi coisas novas, levando à consciência. A energia que é importante para o desenvolvimento do indivíduo tentará voltar a consciência. Quanto mais defensivo for o ego mais forte será a manifestação do inconsciente.
· Princípio da compensação: 
A energia sempre visa atingir um equilibro entre consciente e inconsciente, busca de homeostase. Uma energia que sai do consciente vai para o inconsciente e precisa voltar de modo a equilibrar o sistema.
A unilateralidade do ego força uma compensação dessa atitude. A correção de uma atitude neurótica necessita da integração do seu oposto para corrigir a atitude da consciência. Os símbolos (sonhos, fantasias e sintomas) terão a função de equilibrar o sistema e a consciência precisa considera-los.
· Polaridades: visa o equilíbrio e é uma espécie de intencionalidade, cada polaridade contém em si mesma o seu oposto.
A psique é um sistema dinâmico e é autorregulado, existe uma intencionalidade que é atingir o equilíbrio. As imagens que provêm do inconsciente possuem energia e servem para equilibrar o sistema. É um sistema fechado que não perde energia pro meio.
· Progressão e Regressão:
Progressão movimento de a energia ir em frente, adaptação psicológica e atitude dirigida.
Regressão é a energia voltando para dentro do sujeito. Ativa conteúdos inconscientes e toma impulso para nova progressão.
Obstáculo para progressão é o aumento da tensão que pode gerar uma dissociação ou uma solução criativa.
· Constelação psíquica:
Ativação do inconsciente e aproximação do consciente. Numem = influência, poder divino. Conteúdos mais autônomos e mais próximos dos conteúdos coletivos tem maior numinosidade e conteúdos mais próximos da consciência tem menos numinosidade.
	Enantiodromia: o amor que vira ódio, o devasto que vira santo, energia que vira seu oposto. Metanoia – mudar o próprio pensamento.
	A função antecipatória da psique – compreensão finalista - tem o objetivo do processo de individuação que o processo máximo de desenvolvimento da nossa personalidade.
	A mediação é possibilitada pelos produtos, símbolos, que são a melhor expressão de algo relativamente desconhecido.