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ENGENHARIA DE PETRÓLEO
TECNOLOGIA, TRANSFORMAÇÃO E RECICLAGEM DE POLÍMEROS
SALVADOR 2012
COMPONENTES:
TECNOLOGIA, TRANSFORMAÇÃO E RECICLAGEM DE POLÍMEROS
 
 
SALVADOR 2012
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SUMÁRIO
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INTRODUÇÃO
	O impacto do lixo plástico no meio ambiente e as soluções para evitar que ele sufoque o planeta. 
Facilmente moldável, resistente, impermeável, de baixo custo, o plástico, sem dúvida, é um material indispensável hoje em dia. Em nome da praticidade, porém, ele é utilizado em embalagens e produtos descartáveis. Como não se degrada facilmente no meio ambiente - leva séculos para se decompor, ele polui o solo e, principalmente os oceanos, formando verdadeiros entulhos na natureza. Nos mares, a massa plástica dificulta a troca de oxigênio da atmosfera com a água, o que causa a morte de animais. Os bichos também morrem ao consumir pedaços de plástico, por engano.
 
PLÁSTICOS NOS MARES
	Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra, mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida marinha em suas regiões mais remotas. Especialistas mostram que há ainda dois milhões de espécies desconhecidas nas profundezas dos mares. Porém, infelizmente, as notícias reveladas pelas pesquisas científicas não mostram a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas, mas assustadores índices de agressão causados ao oceano pela ação humana.
	Atualmente, o homem produz mais de 250 milhões de toneladas de plástico ao ano. Boa parte dessa produção não é descartada de maneira correta. Estudos apontam que sete milhões de toneladas acabam terminando, de alguma forma, no oceano.
	Pellets
	O perigo do lixo vai além da estética das praias, uma das principais ameaças é bem pequena e chama-se pellet. São bolinhas de meio centímetro de diâmetro, usadas como matéria prima na indústria. Esses resíduos de plástico têm uma enorme capacidade de absorverem poluição.
Apenas uma unidade apresenta concentração de poluentes até um milhão de vezes maior que a da água onde se encontra, envenenando os cardumes que a ingerem. Um estudo feito em 2011 por pesquisadores da Universidade de São Paulo mostrou que em Santos, no litoral paulista, cada meio metro cúbico de areia da praia contém até 20 mil pellets.
	O plástico vira comida 
	Os mais afetados com a poluição de plásticos nos mares são os animais. Calcula-se que 267 espécies, principalmente pássaros e mamíferos marinhos, engulam resíduos plásticos. Há seis anos, uma baleia Minke foi encontrada morta, no norte da França, com 800 quilos de sacolas plásticas no estômago.
	Pesquisas feitas em Salvador, no Estado da Bahia, revelaram que 22% dos peixes capturados continham micropartículas de plástico no estômago. Os pellets são a matéria-prima de diversos tipos de produtos, como garrafas, canetas e computadores.
	Quando o plástico se quebra, os pellets lembram muito a forma e textura dos alimentos naturais do peixe. Isso leva a uma contaminação generalizada por causa das cadeias alimentares.
	Alguns compostos químicos como o PCB (bifenil policlorados) e pesticidas (DDT) não se dissolvem na água, mas são absorvidos pelo plástico. Assim, os peixes acabam ingerindo essas minúsculas partículas plásticas. Cientistas da Fundação de Pesquisa Marinha Algalita (Algalita Marine Research Foundation), afirmam que os tecidos dos peixes contaminados contêm alguns dos mesmos componentes do plástico. A hipótese dos cientistas é que as substâncias tóxicas infiltram-se no tecido do peixe por meio da alimentação.
	Os pesquisadores afirmam que quando um predador - um peixe maior ou uma pessoa - come o peixe que come o plástico, esse predador pode estar transferindo toxinas a seus próprios tecidos, e com concentrações maiores, já que toxinas de múltiplas fontes alimentares podem se acumular no corpo.
	Ainda não se sabe dizer o efeito do pellet no ambiente marinho, nem na alimentação do peixe, muito menos na do homem, mas conhecendo alguns efeitos cumulativos graves dentro de cadeias alimentares, sabemos que o assunto pode ser grave.
	Além do fator bioacumulativo, os animais que comem o plástico ainda contribuem para que ele seja reduzido a partículas menores e, portanto, mais solúveis e fáceis de serem incorporaradas ao sistema marinho.
	A utilidade e necessidade do plástico na vida moderna são inegáveis, mas o tema do adequado descarte e reprocessamento do material precisa ser encarado de maneira séria e responsável, seja quanto à educação da população no descarte correto do material, seja no investimento por parte das instituições responsáveis no sentido da criação da infra-estrutura necessária à coleta e ao fomento às iniciativas para reciclagem do produto.
PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL, VERDE E OXIBIODEGRADÁVEL
	Já existem no mercado brasileiro, plásticos alternativos, que não são feito de petróleo ou que são biodegradáveis. Mas nem por isso dá para usá-los à vontade.O chamado "plástico verde" é feito a partir de matéria prima renovável, como a cana-de-açúcar. Porém, assim como o plástico convencional, o plástico verde não é biodegradável. Em substituição às sacolas de plástico comum, alguns supermercados vão oferecer sacolas de plástico biodegradáveis, chamadas também de compostáveis. Nas gôndolas, será possível encontrar outros tipos de sacos plásticos, como o oxibiodegradável e o chamado plástico verde.
	PLÁSTICO VERDE
	Já existem sacos e embalagens de produtos disponíveis no mercado como o chamado plástico verde, fabricado pela Braskem. Esse plástico é feito a partir da cana-de-açúcar, que é uma matéria-prima renovável, ao contrário do petróleo, o que é uma vantagem. Porém, ele não é biodegradável, isto é, não se decompõe. Assim como o plástico comum feito a partir do petróleo, o plástico verde vai continuar a causar problemas nas cidades e na natureza como o entupimento de bueiros e a morte de animais que consomem fragmentos de plástico. Além disso, o plástico verde é mais caro que o comum.
	PLÁSTICO OXIBIODEGRADÁVEL
	Esse tipo de plástico, já oferecido no mercado brasileiro, contém na sua formulação um aditivo acelerador do seu processo de degradação. De acordo com os fabricantes, ele se decompõe de 18 a 24 meses. Porém, não há consenso na comunidade científica de que isso ocorra. Além disso, o plástico oxibiodegradável não pode passar pela reciclagem mecânica, o método mais comum no Brasil. Assim como o plástico verde e o biodegradável, é mais caro que o plástico comum.
	PLÁSTICO BIODEGRADÁVEL (COMPOSTÁVEL)
	Muitos supermermercados estão vendendo nos caixas as sacolas plásticas biodegradáveis, feitas a partir do milho. Segundo os fabricantes, a decomposição leva cerca de seis meses. Para que isso aconteça, entretanto, é preciso que o material seja encaminhado para usinas de compostagem, que não são comuns no Brasil, que utiliza principalmente aterros sanitários. "O ambiente dos aterros sanitários é anaeróbio, não tem característica de biodegradação para este tipo de sacola", diz a professora Eglé Novaes Teixiera, da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas (Unicamp), especialista em resíduos sólidos. O preço do plástico biodegradável também é mais alto que o do plástico comum.
ALTERNATIVA
	Supermercados de todo o país estão abolindo a distribuição gratuita das sacolas plásticas nos caixas. O consumidor, que precisa se adaptar às mudanças, fica com dúvidas: como substituir os sacos plásticos por outra opção sustentável? Agora vou carregar as minhas compras na mão? Como vou recolher o cocô do cachorro? E o lixo do banheiro e da cozinha, o que eu vou fazer agora?
Estas e outras perguntas serão respondidas neste pequeno guia de opções para esta “nova era” sem sacolas plásticas. Existem alternativas viáveis para se usar nosupermercado, em casa e também na rua.
	NO SUPERMERCADO
	Caixas de papelão: o consumidor pode levar a sua própria caixa ou conseguir a sua própria peça no estabelecimento - cuidado para . Algumas empresas já estão desenvolvendo caixas de papelão dobráveis, que podem ser levadas no porta-malas do carro. Duráveis e biodegradáveis, elas já estão sendo utilizadas em alguns estabelecimentos.
	Sacos de papel: utilizado antes da popularização das sacolas plásticas, nos anos 50, os sacos de papel voltaram a ser usados em alguns estabelecimentos. Eles podem ser utilizados para alimentos e compras pequenas. Por serem de papel, são mais frágeis, mas se decompõem com mais facilidade.
	Carrinhos de lona: com uma estrutura resistente, eles são capazes de levar as compras sem muito esforço, com ajuda das rodinhas. Alguns são dobráveis e não ocupam muito espaço no armário.
	Sacolas reutilizáveis (ecobags): feitas a partir de materiais recicláveis, como PET, vinil e ráfia, as sacolas reutilizáveis são populares e já estão sendo disponibilizadas nos supermercados há tempos. Essas sacolas tem durabilidade estimada de cinco anos e podem ser lavadas.
	Bolsa de palha de milho: é mais resistente e suja menos do que a sacola de pano, além de ser mais fácil de limpar.
Cestas acopláveis (e/ou dobráveis): também feitas de plástico, as cestas podem ser uma opção viável para transportar produtos mais sensíveis. Além de serem fáceis de guardar, as cestas de plástico dobráveis também ganham em durabilidade e reutilização.
	EM CASA
	As pessoas acostumadas a reutilizar as sacolas de supermercado terão que fazer uma substituição. Forrar o lixo do banheiro e da cozinha, embalar alimentos e refeições agora vão ter de ser feitos de outras maneiras.
	Sacos feitos de jornal: uma espécie de origami (dobradura) feito de jornal, que forma um saquinho que pode ser usado para guardar o lixo do banheiro. Quando estiver cheio, o saquinho pode ser descartado em um saco de lixo reciclado.
Sacos de papel: comidas e recipientes pequenos podem ser embrulhados, substituindo outro uso que era atribuído às sacolas plásticas.
Na Rua
Guarda-chuvas, livros ou até mesmo roupas são embaladas em sacolas plásticas, muitas vezes, de maneira desnecessária. Use a sua própria sacola reutilizável ou siga algumas dicas abaixo:
Embalagens próprias de guarda-chuva: em vez de utilizar sacolas plásticas, use a capa especial para guarda-chuva, feita de material impermeável, ela evita o uso de sacolas e não deixa coisas molharem.
Coletor de dejetos de animais: coletores específicos, feito de materiais reciclados e 100% biodegradáveis já existem para substituir as sacolinhas plásticas.
Sacolas sustentáveis: muitas lojas de departamentos e de vestuário utilizam sacolas de papel reciclado, dê preferência a esse tipo de sacola
LOGÍSTICA REVERSA: O EXEMPLO DOS PNEUS E OS AGROTÓXICOS
	Processo que obriga as empresas a recolherem e destinarem o produto de forma ambientalmente segura poderia solucionar a poluição dos oceanos por PET.
Através de parcerias com prefeituras, os fabricantes de pneus recolhem diariamente 1000 toneladas de pneus por dia, correspondentes a 200.000 unidades
	Já faz quase 12 anos que as embalagens de agrotóxicos fabricadas no país são recolhidas e reutilizadas de forma segura, sem agredir o meio ambiente. O mesmo acontece, desde 1999, com a produção de pneus do país. Por que os materiais plásticos não poderiam ter o mesmo destino?
	A suspensão da distribuição de sacolas plásticas por 4 mil mercados paulistanos é uma das respostas atuais à preocupação com a poluição do meio ambiente. A medida não é suficiente para solucionar o problema, mas ele não é impossível de ser resolvido: os casos da indústria de pneus e dos fabricantes de embalagens para agrotóxicos têm sido bem sucedidos e podem servir de exemplo de como evitar o PET de poluir os oceanos.
	A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada em agosto de 2010, segue essa linha. Um de seus pilares é a logística reversa, processo que retorna aos geradores seus produtos para que eles sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. Até agosto deste ano, os municípios devem apresentar planos de gestão integrada de resíduos sólidos.
	Embalagens de agrotóxicos
	Os casos não são novos. A indústria agrícola se organizou voluntariamente oito anos antes da criação da lei que exige e regulamenta o recolhimento e a destinação final das embalagens de pesticidas de forma ambientalmente segura (processo também chamado de gestão pós-consumo). Antes da criação do projeto piloto em 1992, 70% das embalagens eram queimadas e o restante era disposto sem cuidado ambiental nas propriedades agrícolas.
	A Lei 9.974/00, promulgada em 2000 e regulamentada em 2002, estabeleceu responsabilidades compartilhadas para cada elo da cadeia: agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público. Dessa forma, no programa batizado de Sistema Campo Limpo, produtor e consumidor são responsáveis pelo descarte ambientalmente correto das embalagens.
	E como isso funciona na prática? “Os agricultores lavam as embalagens e as devolvem nas unidades de recebimento. Os distribuidores devem indicar na nota fiscal onde o agricultor vai devolver a embalagem e disponibilizar esse local. O fabricante deve fazer a logística de transporte e dar a destinação final ambientalmente adequada [reciclagem e incineração]. Ele, junto com governo e revendedor, deve fornecer programas de orientação ao agricultor”, explica João Cesar Rando, presidente-diretor do inpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias.
	Do total de embalagens recolhidas, correspondente a 94% de todo o mercado nacional, 95% é reciclado e 5% serve de combustível a incineradoras com licença ambiental, que possuem filtros e não emitem poluentes no processo de queima. “O mais nobre que coloca nosso sistema à frente é que voltamos a fazer uma embalagem que é utilizada pra defensivo agrícola. Queremos que o sistema gere recurso para que um dia seja autossustentável. Que ele produza uma nova embalagem a ser comercializada e o recurso volte pra ser utilizado no próprio sistema”, acredita Rando.
	O inpEV tem 89 fabricantes associados, quase o total brasileiro, e é o único órgão no país à frente da logística reversa das embalagens de agrotóxicos. No mundo há 60 países com programas e iniciativas do gênero, mas o Brasil lidera esse setor com retorno de 94% das embalagens. Na Alemanha, a porcentagem é de 76%, no Canadá é 73%, e na França é 66%, segundo dados do inpEV atualizados em 2009.
O sistema custa em torno de 60 milhões de reais por ano, valor arcado 85% pelos fabricantes e 15% por revendedores e distribuidores. “É um esforço conjunto. Conseguimos colocar toda a cadeia produtiva no inpEV. Todos os elos estão unidos pra resolver um problema comum”, diz Rando.
	Indústria de pneus
	No caso da indústria de pneumáticos as empresas não são tão unidas na responsabilidade pós-consumo. O braço sustentável da Anip (Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos), a Reciclanip, representa a logística reversa de 65% da produção de pneus novos no país. O restante do mercado, em sua maioria importadores, também é obrigado por lei a recolher os pneus colocados em circulação. Mas funcionam de forma independente, não possuem uma associação reguladora.
	Entre os nove associados da Anip estão os cinco maiores produtores mundiais de pneus: Pirelli, Michelin, Continental, Goodyear e Bridgestone. A Reciclanip nasceu em 2007, mas o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis da Anip funciona desde 1999, quando foi criada a regulamentação deste mercado.
	A resolução nº 258 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente) obriga empresas fabricantes e importadoras de pneus a darem a destinação ambientalmente adequada proporcional à quantia produzida ou importada por eles. “A partir deste ano nos foi colocada uma meta estabelecida com o governo. Se eu não cumpro, pago sanções”, explica Cesar Faccio, gerente geral da Recliclanip.Os 726 postos de coleta no Brasil recebem diariamente 1000 toneladas de pneus por dia, correspondentes a 200.000 unidades. Desde a criação do programa, mais de 364,3 milhões de pneus de passeio foram recolhidos e tiveram destinação ambientalmente responsável, custo arcado apenas pelas empresas associadas. Somente em 2012 serão investidos US$ 41 milhões.
	O programa cumpre a meta: 100% da produção é recolhida por meio de parcerias feitas com as prefeituras das cidades. Elas cedem um terreno que cumpra normas de segurança e higiene, onde borracharias, revendedores ou a população local podem deixar os pneus usados.
	Do total recolhido, 36% têm seus componentes separados e reutilizados como matéria-prima para tapetes de automóveis e borracha regenerada, por exemplo. 35% é triturado e destinado a virar asfalto ecológico, piso antiderrapante ou a servir de combustível a cimenteiras, e 29% deles vão inteiros para as cimenteiras. Não há sobras: o aço retirado dos pneus vai pra a indústria siderúrgica.
	A Reciclanip quer ser uma entidade modelo na gestão pós-consumo. “Tenho pontos de coleta nas principais cidades. Mas é preciso melhorar a rede de captação. Região Norte e Nordeste precisam ter mais consciência ambiental. Por mais que a gente tente se aproximar dos municípios, no Norte, por exemplo, eles têm outras carências que não o pneu. E não há fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente”, critica Faccio.
RECICLAGEM
	Teoricamente, as sacolas de plástico podem ser recicladas. Mas, na prática, há muitos obstáculos para que isso aconteça
	O plástico é um dos materiais mais encontrados nos aterros sanitários e, por isso mesmo, um sério problema ambiental, por causa de sua alta resistência: pode durar séculos sem se decompor. De sacolinhas de supermercados a utensílios cotidianos, peças de automóveis, embalagens de produtos variados e garrafas PET, cerca de 20% do nosso lixo doméstico é composto por plásticos.
	De acordo com o Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) - uma associação sem fins lucrativos que incentiva a reciclagem entre as empresas – só em 2010, 5,9 milhões de toneladas de resinas plásticas foram consumidas pelos brasileiros. Só de garrafas PET foram nada menos que 505 mil toneladas. Esses dados mostram como é importante consumir esse material com consciência e encaminhá-lo à reciclagem, sempre que possível. Confira a seguir, a principais questões sobre a reciclagem do plástico, respondidas por especialistas no setor.
 	Qual a porcentagem de plástico reciclado no Brasil?
	Segundo o Cempre, em 2010 apenas 19% dos plásticos rígidos (usados para fabricar embalagens e os mais variados objetos resistentes) e filme (matéria-prima das sacolinhas descartáveis) foram reciclados no país, ou cerca de 950 mil toneladas. É um número considerado muito baixo, uma vez que grande parte do plástico produzido e descartado no país vai para o lixo ou é incinerado. O Brasil está em nono lugar no ranking da reciclagem mundial desse material, muito atrás de países como Alemanha (34%), Suécia (33,2%), Bélgica (29,2%) e Itália (23%), por exemplo. Nestes lugares, grande parte do plástico sucateado é encaminhada para a incineração.
	Quais os tipos de reciclagem de plástico?
	Primária ou pré-consumo – Feita com plásticos de resíduos industriais, livres de sujeira ou contaminação.
	Secundária ou pós-consumo – Plásticos das mais diversas origens e resinas (são mais de 40 tipos diferentes) que são recolhidos de lixões e aterros sanitários.
	Terciária – Transformação dos resíduos plásticos em produtos químicos, gases e até óleos combustíveis utilizados em diversos setores da produção industrial.
	
	Quanto plástico é possível reciclar?
	O maior mercado, no Brasil, é o da reciclagem primária, que recupera um único tipo de plástico de cada vez. Mesmo assim, apenas 5% de plástico é aproveitado por esse tipo de reciclagem. Já a reciclagem secundária é um mercado em crescimento no país, graças a novas tecnologias para reprocessar diversos tipos de plásticos sem perda de qualidade. Um bom exemplo é a “madeira plástica” utilizada para produzir móveis e outros objetos resistentes. Entretanto, a reciclagem terciária ainda está engatinhando no Brasil.
	Sacolas descartáveis podem ser recicladas?
	Teoricamente sim. O chamado “plástico filme” das sacolinhas pode ser juntado em fardos e encaminhado a uma máquina aglutinadora que vai aquecer o material e triturá-lo até que se torne uma farinha. Depois, mistura-se água para fazer a aglutinação, que consiste em aumentar a densidade do material e deixá-lo na forma de grãos que serão fundidos novamente e transformados em tiras, como se fosse espaguete. O próximo passo é mais um resfriamento com água e o corte em grãos consistentes, conhecidos como “pellets”, matéria-prima para novos produtos de plástico. Na prática, a reciclagem de sacolas descartáveis é complicada. Por serem leves é preciso juntar imensas quantidades de sacolas para que o reaproveitamento seja viável economicamente. Outro empecilho é o alto grau de sujeira e contaminação, quando retiradas de lixões e aterros sanitários. É necessário que passem por processos de lavagem para que possam transformar-se em matéria-prima novamente.
	Quem faz a reciclagem do plástico e em quais produtos ele pode se transformar novamente?
 
	De acordo como o Cempre, os principais consumidores de plásticos sucateados são as empresas recicladoras, um mercado crescente no país. Essas empresas fazem o reprocessamento dos resíduos, transformando tudo em nova matéria-prima. O plástico reciclado é muito utilizado para a fabricação dos mais diversos utensílios, com exceção de embalagens de alimentos e remédios, por causa da impureza do material: sacos de lixo, conduítes, baldes, lixeiras, garrafas de água sanitária, embalagens de detergentes, cabides, peças para veículos, cerdas de vassouras, pentes, além da “madeira plástica”. Vale ressaltar que certos processos de reciclagem mais sofisticados – como aquele que faz a separação de diferentes tipos de resinas plásticas e utilizado para produzir a “madeira plástica” – são economicamente mais caras, principalmente porque as máquinas usadas no Brasil são importadas. Por outro lado, o plástico reciclado utiliza até 50% menos energia na sua produção, em relação ao plástico novo.
CONCLUSÃO
	Para o consumidor brasileiro consciente, atualmente, só resta uma opção: diminuir o consumo de sacos plásticos, seja ele comum, verde, oxibiodegradável ou biodegradável. Qualquer que seja o plástico utilizado, haverá prejuízos ao meio ambiente e às cidades. Portanto, faça um uso racional dos sacos plásticos e destine à reciclagem aqueles que não for usar.
BIBLIOGRAFIA
	
REFERENCIAS:
INTERNET:
Ecycle - http://www.ecycle.com.br/component/content/article/38-no-mundo/646-um-oceano-de-sacolinhas.html | Acessado 09/11/2012
Revista Veja digital - http://viajeaqui.abril.com.br/materias/plastico-biodegradavel-verde-e-oxibiodegradavel-qual-a-diferenca
Braskem - http://www.braskem.com.br/plasticoverde/
 
	
 
Trabalho apresentado ao Professor Lazaro.
Disciplina: 
Tecnologia, Transformação e Reciclagem 	 de Polímeros
Curso:
Engenharia de Petróleo e Gás - Noturno
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