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Alterações cadavéricas

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1 
Camila Vivas Camila Vivas 
→Modificações que aparecem no corpo do animal, 
algum tempo após a morte do mesmo 
 
 
• Abioticas: 
→Não modifica muito a aparência externa do cadáver 
→É semelhante a autólise 
→São sub-classificadas em imediatas (mortes somáticas) 
ou mediatas (também chamadas de consecutivas) 
 - imediatas: 
→Podemos observar insensibilidade, inconsciência, 
arreflexia, imobilidade e a parada das funções cardíaca e 
respiratória 
 - Mediatas ou consecutivas: 
→Que modificam significativamente o cadáver no seu 
estado geral, inclusive dificultando o trabalho de análise e 
interpretação dos achados 
 
 
→Manchas que aparecem após morte- livores de 
hipóstase 
→Resulta do processo de morte, onde o sangue 
depositado através da força da gravidade 
→Mudança de cor na pele causada pelo depósito do 
sangue estagnado nas partes mais baixas do corpo 
 
 
 
 
 
→Resfriamento do cadáver 
→O frio da morte reduz a temperatura do corpo, em 
média, 1,5ºC por hora, até atingir a temperatura 
ambiente 
 
 
→Cadáver se torna mais rígido 
 
 
 
 
→Mudança bioquímica do corpo, causando um 
endurecimento dos músculos do cadáver 
 
 
 
 
 
→Após o processo de rigidez, ocorre o inverso, devido a 
degeneração dos tecidos musculares do corpo 
 - Fase “pré-rigor” = Flacidez muscular. Reserva de 
glicogênio muscular, produção de ATP mantém o 
relaxamento muscular. Ausência de oxigênio- Aumento do 
ácido lático e diminuição do PH 
Classificação: 
Livor mortis: 
Algor morthis 
Rigor mortis ou rigidez cadávelica 
->A rigidez se 
inicia de cima 
para baixo 
 
 
 
2 
Camila Vivas Camila Vivas 
- Fase de “rigor” = Esgotamento do glicogênio de 
reserva . Ausência de ATP leva a uma forte união entre a 
actina e a miosina 
- Fase de “pós-rigor” = Flacidez muscular pós rigor. 
Destruição da actina e miosina pelas enzimas 
proteolíticas. Autólise e heterólise. Relaxamento dos 
músculos e das articulações 
 
 
→Coágulos cruóricos (Vermelho) 
→Coágulos lardaceos (Amarelo) 
→Coágulo misto 
→Tempo de formação = 2 horas após a morte 
→É formado por células endoteliais, leucócitos, plaquetas 
em hipóxia que liberam a tromboquinase que irá 
desencadear a formação de coágulos 
 
 
 
 
 
→Dura de 6 a 8 horas 
 
 
 
 
 
 
→É mais presentes nos ruminantes, ou, herbívoros em 
geral 
 
 
→Presença de manchas avermelhadas 
→Endotélio vascular 
→Endocárdio 
→Vizinhança de vasos- mais perceptível em tecidos 
claros aparece em torno de 8 horas após a morte 
→Hemólise do coágulo, liberação e difusão da 
hemoglobina no tecido 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Coloração amarelo esverdeada nos tecidos próximos 
a bile 
→Aparecimento após a morte é variável 
→A embebição pela bile é o vazamento de bile através 
da parede autolisada da vesícula biliar, corando de verde 
(ou verde-amarelado) os tecidos adjacentes (Fígado, 
estomago e alças intestinais) 
 
 
Coagulação de sangue: 
Obs: Importante 
diferenciar coágulos pós 
morte de trombos! 
Embebição pela hemoglobina 
Obs: Importante 
diferenciar das 
hemorragias 
subendocárdicas e 
subendoteliais 
Embebição biliar: 
 
 
3 
Camila Vivas Camila Vivas 
 
 
→Também conhecido como meteorismo pós- morte 
→Digestão abdominal por gases formados no tubo 
digestivo, ou seja, corresponde ao aumento do volume 
abdominal decorrente do acúmulo de gás. Esse aumento 
é muito variável, podendo ser maior ou menor em cada 
indíviduo 
→Mecanismos de formação: 
 - Fermentação e putrefação do conteúdo gastro 
intestinal 
- Grande produção de gás 
- Distensão das vísceras abdominais ocas 
- Aumento da pressão intra-abdominal 
→Para diferenciar do timpanismo anti-mortem do 
meteorismo pós- mortem, verificam-se alterações 
circulatórias, já que o timpanismo, em vida, causa 
distúrbios circulatórios observáveis no baço e fígado, 
tornando-os pálidos, e nas alças intestinais, tornando-as 
avermelhadas e congestas 
→O timpanismo é mais presente nos herbívoros em 
geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Modificação na posição das vísceras, podendo ocorrer 
torção ou ruptura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→Exteriorização da ampola retal, com ausências de 
alterações circulatórias. 
→É comum em herbívoros 
→Ocorre devido a produção de gás e aumento da 
pressão intra-abdominal 
 
 
 
 
Timpanismo cadavérico: Deslocamento, torção e ruptura de 
vísceras 
Importante diferenciar 
das distopias ante 
morte 
Prolapso cadavérico: 
 
 
4 
Camila Vivas Camila Vivas 
 
 
 
 
→Temperatura ambiente 
→Tamanho do animal 
→Estado de nutrição 
→Causa mortis 
→Cobertura tegumentar(pelos, lã e camada de gordura) 
 
 
 
• Bioticas ou transformativas: 
→Que modificam significativamente o cadáver no seu 
estado, ou seja, alteram o estado geral do seu cadáver 
 
 
→Manchas de putrefação 
→É uma alteração post mortem, dá uma coloração de 
aspecto azul-esverdeado dos tecidos, é formado pela 
reação do sulfeto de hidrogênio(H2S) produzido pela 
putrefação bacteriana com o ferro da hemoglobina, 
liberada pela lise das hemácias, que forma o sulfito 
ferroso(FeS), que acaba se acumulando no tecido, e 
geralmente acontece no fígado, por que é repleto de 
sangue, ou seja, grande quantidade de hemácias 
 
 
 
 
→Também conhecido como crepitação pós-morte 
→Crepitação do tecido subcutâneo, muscular e órgãos 
→Corresponde à presença de bolhas no tecido 
subcutâneo e no parênquima dos órgãos 
 
 
→Desprendimento das mucosas nas próximas camadas 
 
 
→Também conhecido como liquefação 
→As partes moles se decompõem, a derme se descola 
da epiderme e o corpo perde sua forma 
 
 
→Esqueletização 
→Verificado pela desintegração e dissolução dos tecidos 
moles 
 
 
→Estimativa de tempo de decomposição do cadáver 
→Estimativa do local original no óbito 
→Cerca de 85% dos artrópodos são insetos 
 
 
Fatores que influenciam no aparecimento 
precoce ou tardio das alterações 
cadavéricas: 
Classificação: 
 
Pseudomeganose: 
Efisema cadavérico 
Maceração cadavérica: 
Coliquação: 
Redução esquelética: 
Fauna cadavérica:

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