Buscar

fármacos para DIABETES

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Tratamento
farmacológ
ico do
diabetes
mellitus
O tratamento geral do diabetes para todos
os pacientes envolve mudanças no estilo de
vida, dieta e exercícios. O monitoramento
regular dos níveis de glicose no sangue é
essencial para evitar as complicações do
diabetes. (Ver também Diabetes melito.)
Os pacientes com diabetes mellitus tipo 1
são tratados com insulina, bem como dieta
e exercício.
O tratamento inicial dos pacientes com
diabetes mellitus tipo 2 costumam ser feito
com dieta e exercícios. Se essas medidas
não forem suficientes para o controle
glicêmico, pode-se prescrever
hipoglicemiantes orais, agonistas do
receptor do peptídeo 1 semelhante ao
glucagon (GLP-1) injetáveis, insulina ou
uma combinação desses fármacos.
Para alguns pacientes com diabetes, muitas
vezes administram-se fármacos para
prevenir as complicações do diabetes. Os
agentes incluem bloqueadores do sistema
renina-angiotensina-aldosterona [inibidores
da enzima conversora de angiotensina
(ECA) ou bloqueadores dos receptores da
angiotensina II (BRAs)], estatinas e ácido
acetilsalicílico.
Insulina
A insulina é necessária para todos os
pacientes com diabetes mellitus tipo 1 que
apresentarem cetoacidose sem ela; também
é útil no tratamento de vários pacientes com
diabetes mellitus do tipo 2.
A reposição de insulina no diabetes mellitus
tipo 1 deve, idealmente, mimetizar a função
das células beta das ilhotas pancreáticas
utilizando 2 tipos de insulina para suprir as
necessidades basais e prandiais (reposição
fisiológica); essa estratégia exige muita
atenção à alimentação e às atividades
físicas, bem como ao momento e à dose de
insulina aplicada.
Quando for necessário administrar insulina
para os pacientes com DM tipo 2, muitas
vezes pode-se alcançar o controle glicêmico
com insulina basal combinada com
hipoglicemiantes não insulínicos, embora a
insulina prandial possa ser necessária para
alguns pacientes.
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm#v988395_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/complica%C3%A7%C3%B5es-do-diabetes-mellitus
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/complica%C3%A7%C3%B5es-do-diabetes-mellitus
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/complica%C3%A7%C3%B5es-do-diabetes-mellitus
Exceto quanto ao uso da insulina regular,
administrada por via intravenosa nos
pacientes hospitalizados , a insulina sempre
deve ser administrada por via subcutânea.
Uma preparação inalatória de insulina
também está disponível.
Preparações de insulina
A maioria das preparações de insulina é,
atualmente, composta de insulinas
humanas recombinantes, praticamente
eliminando as reações alérgicas ao
fármaco, antes comuns, quando era
extraída de fontes animais. Alguns análogos
estão disponíveis. Esses análogos foram
criados pela modificação das moléculas da
insulina humana que alteram a velocidade
da absorção e a duração de sua ação.
Os tipos de insulina costumam ser
categorizados de acordo com o tempo de
início e duração da ação (ver tabela Início,
pico e duração da ação das preparações de
insulina humana ). Mas esses parâmetros
variam nos e entre os pacientes,
dependendo de diversos fatores (p. ex.,
local e técnica de aplicação, quantidade de
gordura subcutânea, fluxo de sangue no
local da injeção).
As insulinas de ação rápida, como a lispro
e a asparte, são rapidamente absorvidas
porque a inversão dos pares de
aminoácidos impede a associação da
molécula de insulina a dímeros ou
polímeros. Elas começam a reduzir a
glicemia em 15 minutos, em geral, mas têm
curta duração de ação (< 4 h). Essas
insulinas são mais úteis durante as
refeições para controlar os picos
pós-prandiais de glicose no plasma. A
insulina regular inalatória é uma insulina
mais recente de ação rápida tomada com as
refeições.
A insulina regular apresenta início de ação
ligeiramente mais lento (30 a 60 minutos) do
que lispro e asparte, mas duração mais
longa (6 a 8 h). É a única forma de insulina
aprovada para utilização IV.
Protamina neutra Hagedorn (NPH ou
insulina isófana) tem ação intermediária; o
início da ação ocorre 2 h após a injeção, o
pico de efeito se dá 4 a 12 h após a injeção
e a duração da ação é de 18 a 26 h. A
insulina concentrada regular U-500 tem
concentração máxima e duração de ação
semelhantes (concentração máxima em 4 a
8 h; duração 13 a 24 h) e pode ser
administrada 2 a 3 vezes/dia.
As insulinas de ação prolongada, insulina
glargina, insulina detemir e insulina U-300,
ao contrário da NPH, não têm ação máxima
discernível e provê um efeito basal
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm#v989205_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829188_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829188_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829188_pt
constante por 24 h. A insulina degludeca
(outra insulina de ação prolongada) tem
uma duração de ação ainda maior, de mais
de 40 h. É administrada uma vez ao dia e,
embora sejam necessários 3 dias até
alcançar o estado de equilíbrio, a posologia
é menos rígida.
As combinações de NPH e insulina regular
e insulina lispro e NPL ( protamina lispro
neutra ou uma forma da lispro modificada
para agir como NPH) estão comercialmente
disponíveis em preparações pré-misturadas
(ver tabela Início, pico e duração da ação
das preparações de insulina humana ).
Outras apresentações pré-misturadas são a
NPA ( protamina asparte neutra ou uma
forma de asparte modificada para agir como
NPH) com insulina asparte e uma
apresentação de degludeca e asparte
pré-misturadas.
Os diferentes tipos de insulina podem ser
misturados para injeção na mesma seringa,
mas não devem ser pré-misturados em
frascos, exceto pelo fabricante. Na ocasião,
a mistura de insulinas pode alterar a
velocidade de absorção das insulinas,
produzindo efeitos variáveis e tornando o
controle glicêmico menos previsível, em
especial se misturadas > 1 hora antes da
utilização. A insulina glargina nunca deve
ser misturada a qualquer outra insulina.
Vários dispositivos de canetas de insulina
estão disponíveis como alternativa ao frasco
e às seringas convencionais. As canetas de
insulina podem ser mais convenientes para
a utilização longe de casa e podem ser
preferíveis para pacientes com visão e/ou
destreza manual limitadas. Aparelhos
carregáveis para autoinjeção (para uso com
seringa) podem ser úteis para pacientes
que tenham medo de injeção;
amplificadores de seringas estão
disponíveis para pacientes com visão
reduzida. Canetas de insulina "inteligentes"
recém-desenvolvidas comunicam-se com
um aplicativo de telefone celular para
monitorar a administração de insulina e
fazer recomendaçõesde dosagem.
Bombas de insulina
As insulinas lispro, asparte e regular
também podem ser administradas de forma
contínua com uma bomba de insulina(1) . A
administração de insulina subcutânea por
bomba de infusão contínua pode eliminar a
necessidade de várias injeções por dia,
oferecer o máximo de flexibilidade para os
intervalos das refeições e reduzir de forma
substancial a varação dos níveis da
glicemia. As desvantagens incluem custo,
falhas mecânicas provocando interrupção
do suprimento de insulina e inconveniência
de utilizar um dispositivo externo.
Automonitoramento frequente e meticuloso
e atenção rigorosa à função da bomba são
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829188_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829188_pt
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/tratamento-farmacol%C3%B3gico-do-diabetes-mellitus#v41829414_pt
necessários para a utilização segura e
eficaz da bomba de insulina.
As bombas de insulina com sensor
comunicam-se com um monitor contínuo da
glicose e podem interromper o suprimento
de insulina quando o nível de glicose cai.
Além disso, dois sistemas de distribuição de
insulina híbridos de alça fechada estão
disponíveis e há outros sistemas em
desenvolvimento. Um sistema de circuito
fechado ou "pâncreas artificial" é aquele em
que o aparelho calcula e administra
automaticamente as doses de insulina por
meio de uma bomba de insulina, com base
em informações obtidas por um monitor
contínuo da glicemia e um algoritmo interno.
Os sistemas disponíveis ainda exigem
informações do usuário para as doses em
bolus.
Referência a bombas de
insulina
 1. Peters AL, Ahmann AJ, Battelino
T, et al : Diabetes
technology—Continuous
subcutaneous insulin infusion
therapy and continuous glucose
monitoring in adults: An Endocrine
Society Clinical Practice Guideline. J
Clin Endocrinol Metab
101(11):3922-3937, 2016.
Complicações do tratamento
com insulina
A complicação mais comum é
● Hipoglicemia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/diabetes-melito-dm#v29299176_pt
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27588440
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27588440
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/diabetes-melito-e-dist%C3%BArbios-do-metabolismo-de-carboidratos/hipoglicemia

Outros materiais