Buscar

Atividade Reflexiva Unidade 1 - história da educação (3)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Atividade:  Acesse o vídeo abaixo relacionado e, em até 15 linhas, elabore uma síntese.
Anísio Teixeira nasceu em 1900 em Caetité na Bahia. Filho de fazendeiros ricos e influentes, estudou em colégio jesuíta e se graduou em Direito no Rio de Janeiro em 1922. Imediatamente, assumiu o cargo de inspetor geral da Bahia. Fez mestrado nos EUA sob orientação de John Dewey, onde percebeu a importância da infraestrutura para a educação. Ao voltar foi convidado a trabalhar no Rio de Janeiro, onde voltou suas atividades para a formação dos professores. Participou como signatário do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova em 1932; da constituição de 1934; criou a Universidade do Distrito Federal para fazer pesquisas de investigação da realidade. Acusado de comunista, voltou à Bahia para construir seu maior feito: o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, ou Escola Parque na qual ofertou a educação integral em tempo integral para as populações carentes, na qual os conteúdos são trabalhados de tal forma que possam ser “feitos com as próprias mãos”. Ele ainda foi secretário da CAPES, diretor do INEP e inaugurou a UNB. Com o golpe de 64 foi exilado para os EUA e, ao voltar, “sofre um acidente” que lhe tira a vida aos 71 anos.
Suas ideias ainda persistem, com certeza pela força que elas sempre possuíram. A infraestrutura das escolas continua sendo importante. Ainda buscamos a melhor forma de fazer uma escola pública com qualidade e em tempo integral. Ainda lutamos pela laicidade nas escolas. Ainda lutamos pela democracia no Brasil através da educação pública. Ainda lutamos para que a educação não seja privilégio de poucos, mas seja igualitária para todos. 
Fonte: 
TV Escola. Documentário Educadores Brasileiros: Anísio Teixeira - Educação não é Privilégio [HD]. 2007. 1 vídeo (44 mim). Publicado por David Franco. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ls-FoXhfM_Y. Acesso em 19 mar. 2020.
Anotações sobre o Filme Anísio Teixeira: 
Continuum pensamento humano
Generoso por lutar pela escola pública a todos os brasileiros
Revolucionário 
“Só existirá democracia no Brasil no dia em que se montar no país a máquina que prepara a democracia. Essa máquina é a escola pública”
- educação não é privilégio 
Nascido em 12 de junho de 1900, em Caetité, em uma família de fazendeiros ricas para a época. Era a corte na Bahia. Tinha colégio jesuíta e Anísio estudou lá. Na época da primeira guerra ele foi a Salvador estudar no colégio Antonio Vieira aos 16 anos. Apesar de desejar entrar para a Companhia de Jesus, sua família não deixa e ele acaba fazendo Direito no Rio de Janeiro, se formando em 1922. Ao voltar para a Bahia é convidado pelo governador a ser inspetor geral de ensino do estado. 
Nesse período ele toma contato com o livro os métodos americanos de educação (práticas de trabalhos corporais e manuais associados à educação formal) que ele envia a todos os professores primários da Bahia para a leitura. 
Só rompe com a educação católica quando ele viaja para os EUA em 1927 e toma contato com John Dewey, onde ele vê a necessidade de infraestrutura para o ensino, e a educação para o mundo que se constrói rotineiramente. 
Em 1928 ele volta aos EUA para fazer mestrado com Dewey, onde ele convive com Monteiro Lobato, e rompe com a ideia do sacerdócio para ser sacerdote da educação (sendo um missionário da educação). 
 Em 1929 começa a lecionar filosofia na escola normal de Salvador. Ele é convidado para reformar da instrução pública do Rio de Janeiro que é mais do que um município, é a capital do país. 
Anísio cria o instituto de educação para formar professores. Em 1932, Anísio é um dos signatários do Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova. 
O Manifesto gera uma disputa entre os signatários e a educação da igreja católica. 
Anísio está na capital e participa de todos os momentos, inclusive da constituição de 34, na qual o ensino religioso é obrigatório e ele demora a colocar isso na escola que dirige. 
Em 1935, ele cria a UDF, Universidade do Distrito Federal, para fazer pesquisa, investigação da realidade, que tem professores como Heitor Villa Lobos e Gilberto Freyre. O governo Getúlio o acusa de comunista e no final do ano ele é “obrigado” a pedir demissão. Ele era um homem de esquerda, inquieto e antidogmático, mas não seria uma pedra para a política. 
Ele se refugia no interior da Bahia, onde tem seus quatro filhos. Com final da segunda guerra, a volta do regime democrático e a e eleição de Mangabeira para o governo da Bahia, Anísio é convidado para ser secretário da educação e da saúde da Bahia. Nesse período ele faz o Centro Educacional Carneiro Ribeiro, Escola Parque na qual é ofertada a educação integral em tempo integral para as populações carentes. 
A escola foi fundamentada na “Educação para a criação de conteúdos interiores capazes de interpretar o mundo e para o fazer”. 
Os alunos tinham que construir as coisas com as mãos na escola. Vários ex-alunos dão suas declarações. 
Quando encerra o governo de Mangabeira, ele volta para o Rio de Janeiro para ser secretário geral da CAPES e diretor do INEP, em 1952. Pesquisar a realidade educacional brasileira é a sua missão. Não abre mão da ideia de escola laica e sofre pressão da igreja. Se mantém no cargo e recebe solidariedade da classe intelectual representativa da época. 
Nos anos 50 publica os livros Educação não é privilégio e Educação e a crise brasileira.
Idealizador, junto com Darcy Ribeiro, da inauguração, em 1961, da UNB, em Brasília. 
Em 1963 assume o cargo de reitor da UNB e viu o golpe de 64, e saiu da universidade após cercamento. De novo o exílio para os EUA, sendo professor visitante de algumas universidades lá. Para o governo brasileiro ele é comunista, para os EUA não... 
Na volta, vira consultor da FGV e se dedica à escrita e reedição de livros.
Em 1971, ele iria ser membro da Academia Brasileira de Ciências, mas ele some e morre. Ainda não se sabe se foi por repressão. 
Suas ideias ainda persistem, com certeza pela força que elas possuem.

Outros materiais