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Seguem o caso e as questões objetivas a serem resolvidas antes do  encontro referente à semana 3.
 
Caso 
A Constituição de 1988, a mais importante Lei do ordenamento jurídico do nosso país,  afirma, no inciso XLVII do art. 5º (não se preocupe, pois logo você irá se familiarizar com esta terminologia!), que, sendo o indivíduo condenado por cometimento de crime, a pena a ser por este cumprida não poderá ser: a)  de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;  b)  de caráter perpétuo; c)  de trabalhos forçados; d)  de banimento;  e)  cruéis.
 
Porém, em outros tempos, a situação era bem diferente. Um dos documentos de maior significação de nossa história é a sentença  condenatória de Tiradentes, datada de 18 de abril de 1792 (caso seja do seu interesse conhecê-la, é possível obtê-la, na íntegra, no endereço eletrônico http://www.soleis.adv.br/sentencatiradentes.htm
Leia o trecho selecionado, que se encontra abaixo e, a seguir, responda às questões propostas.
 
“... Portanto condenam ao Réu Joaquim José da Silva Xavier por alcunha o Tiradentes Alferes que foi da tropa paga da Capitania de Minas a que com baraço e pregão seja conduzido pelas ruas publicas ao lugar da forca e nella morra morte natural para sempre, e que depois de morto lhe seja cortada a cabeça e levada a Villa Rica aonde em lugar mais publico della será pregada, em um poste alto até que o tempo a consuma, e o seu corpo será dividido em quatro quartos, e pregados em postes pelo caminho de Minas no sitio da Varginha e das Sebolas aonde o Réu teve as suas infames práticas e os mais nos sitios (sic) de maiores povoações até que o tempo também os consuma; declaram o Réu infame, e seus filhos e netos tendo-os, e os seus bens applicam para o Fisco e Câmara Real, e a casa em que vivia em Villa Rica será arrasada e salgada, para que nunca mais no chão se edifique e não sendo própria será avaliada e paga a seu dono pelos bens confiscados e no mesmo chão se levantará um padrão pelo qual se conserve em memória a infamia deste abominavel Réu; (...)” (Sentença de Tiradentes. Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=612 
acessado em 10 de outubro de 2008).
 
Como podemos notar, a execução de Tiradentes teve um sentido bem mais amplo que o de um enforcamento. Tratava-se de uma punição exemplar. 
Sendo assim:
   Visite o site http://fejiano.com/2009/04/20/feriado-de-tiradentes-mas-quem-foi-tiradentes/ e informe o que entendeu pela expressão “castigo exemplar”.  
   Pelo que se entendeu, com base  na referência feita à Constituição de 1988, uma sentença com este teor seria possível de ser editada no Brasil, nos dias de hoje? Fundamente a resposta.
 
Questão Objetiva 1
A decadência do sistema colonial no Brasil deu-se em virtude de alguns fatores externos à própria dinâmica da colônia. Neste sentido, é possível afirmar que são fatores que NÃO influenciaram na referida decadência:
a)   Independência das Colônias Inglesas da América do Norte e Revolução Francesa;
b)   Revolução Industrial e difusão dos ideais Iluministas na Europa;
c)   Independência das Colônias Inglesas e surgimento da ideia de livre comércio;
d)   Expansão marítima portuguesa e ascensão dos ideais. 
 
Questão Objetiva 2
O historiador Sérgio Buarque de Holanda afirmou que "... a elevação da antiga Colônia à dignidade de reino foi, por outro lado, o reconhecimento de uma situação de fato. (...) um ato político no sentido amplo (... ). Sentimento de tal ordem - que, além de assegurar a administração tranquila, permitia que se forjassem planos imperialistas na direção do Prata e mesmo se reavivassem sonhos de uma amplitude continental - havia de prender a Coroa ao Brasil, e o Brasil à Monarquia."
 
Neste sentido, no que se refere à elevação do Brasil ao status de “Reino Unido a Portugal e Algarves”, é correto afirmar:
a)   Que foi uma concessão de D. João, dado os laços de profundo afeto que ele mantinha com as terras brasileiras;
b)   Que foi o reconhecimento de direito de uma situação que já havia se cristalizado no campo dos fatos;
c)   Que foi o reconhecimento, por parte do governo de D. João,  de que o Brasil deveria manter completa independência em relação à Portugal;
d)   Que tinha por propósito atender aos ideais liberais defendidos por grande parte da população portuguesa, e que iriam se expressar mais largamente na chamada Revolução Liberal do Porto.

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