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Glândula Tireoide

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GLÂNDULA TIREOIDE
ESTRUTURA:
A tireoide fica na porção anterior do pescoço, formato de borboleta com dois lobos e um istmo no meio. Não tem a parte posterior dela, so anterior
Através dela tem as glândulas paratireoides.
Na histologia a tireoide é formada por estruturas circulares: folículos tireoidianos. Esses são estruturas celulares com células que formam a parede e na sua luz tem uma substancia pegajosa chamada de coloide
O folículo tireoidiano é a unidade funcional da tireoide, ou seja, é a menor estrutura que exerce a principal função. A tireoide é uma glândula endócrina, logo ela produz os hormônios (T3 e T4). Essa produção acontece no folículo, que tem estruturas que participam da produção.
Células foliculares e coloide participam da produção dos hormônios
A membrana voltada para o sangue é basolateral e a membrana voltada pro coloide é a apical
SLIDE 6:
Os hormônios tireoidianos são o T3 e T4, mais especificamente é o T3 (forma ativa). O T4 atua como um pró-hórmônio. Eles são classificados como hormônios amínicos, pois são derivados da tirosina. Ele é lipofílico, pois eles são compostos por um aminoácido ligado ao iodo, que sofra uma modificação molecular, deixando de ter característica hidrofílica e passa a ser lipofílico. Porém, apesar de ser lipofílico, ele é armazenado
Para iniciar a síntese dos hormônios é preciso, primeiramente, da tirosina. Essa tirosina vai formar uma molécula que vai compor o coloide, ela vai compor uma glicoproteína chamada de tireoglobulina. O coloide é rico em uma glicoproteína: a tireoglobulina
O coloide tem aspecto pegajoso e preenche a luz do folículo tireoidiano.
A tireoglobulina (TGO)é uma glicoproteína, ou seja, tem uma parte de AA (tirosina) + manose. Uma vez produzida, é empacotada em vesículas e sai pro coloide na forma de exocitose.
No RE tem a síntese de tireoglobulina, sofre incorporação de manose e vai pro C. golgi para ser empacotada.
Em cada tracinho da TGO tem um resíduo de tirosina. se esse hormônio é uma amina-iodada, é preciso incorporar o iodo. Quando junta os dois, no coloide, forma o hormonio
1) Sintese da TGO
2) Iodo (vem da alimentação, tem o sal iodado). Para facilitar o transporte e absorção, ele é ionizado e chega na forma de iodeto
3) Na tireoide ele é transportado para dentro da célula. Esse transporte é acoplado a sódio, logo depende de uma bomba de K e Na, presente na membrana basolateral. A bomba joga o Na pra fora e K pra dentro, após isso a tendencia do Na é entrar, aí ele traz o iodo. Transporte ativo secundário. O transportador de iodo é NIS. Quem gera o gradiente é o sódio, logo o iodeto entra mesmo estando em baixa concentração no sangue.
4) A medida que o iodeto vai entrando, a tendencia dele é sair, aí ele vai para o coloide. Nesse caso, na membrana apical, ele sai por transporte facilitado (a favor do gradiente, pois ele está em alta concentração). Existe um transportador especifico: pendrina.
5) Já tem a TGO no coloide e agora o iodeto chegou. Basta juntar os dois agora
6) A tireoperoxidase fica na membrana apical. Quando o iodeto passa, ela converte em iodo e ela insere esse iodo nos resíduos de tirosina. Cada resíduo (tracinho) pode receber até dois iodos. Se tiver só 1 iodo, forma uma monoiodotirosina (MIT), já se inserir 2 iodos forma a diiodotirosina (DIT). Forma mais DIT do que MIT. Tudo isso já dentro do coloide
7) A tireoperoxidase vai juntar um DIT com um MIT e forma o T3. Aqui temos 3 iodos e 2 tirosinas, logo chamamos de triiodotironina. E agora mudou a composição química, virou lipofílico. T3 é a forma ativa, tem meia vida curta
8) Quando forma 2 DITs forma o T4 (tetraiodotironina ou tiroxina). Precisa ser convertido em T3 para ter efeito
9) T3 e T4 ficam presos na TGO e, assim, não consegue sair da célula mesmo sendo lipofílico. Por esse motivo que conseguimos armazená-los.
Deficiência de iodo gera problemas na produção dos hormônios tireoidianos
O hormônio esteroide é produzido na célula a partir do colesterol. Como ele é lipofílico, ele sai por difusão simples. O hormônio tireoidiano é conseguido prender pois ele fica preso na TGO, não consegue fugir e sair pelo sangue. Logo, é possível armazená-lo até que chegue um estímulo específico para liberação de T3 e T4 = chegada de TSH (hormônio tireo-estimulante) 
TRH -> TSH -> T3 e T4
O TSH estimula tudo: aumenta síntese de TGO, aumenta ação da peroxidase... Ele tem efeito trófico, um efeito de crescimento. Por isso ele tbm é chamado de tireotrofina.
Excesso de TSH, seja no hipo ou hipertireoidismo, leva a um crescimento da célula, pois o TSH tem esse efeito trófico, gerando o bócio.
SLIDE 7:
TSH se liga e gera uma cascata de sinalização que ativa a megalina, receptor na membrana apical. Essa megalina reconhece o complexo TGO com T3, T4, DIT e MIT (em cima na imagem). Aí faz uma endocitose do complexo e ele entra, forma um endossomo. Quando ele entra, funde-se aos lisossomos, que possuem enzimas que quebram a ligação. Ao quebrar as ligações, liberam T3 e T4, que saiam por difusão simples já que eles são lipofílicos
O DIT e o MIT não são lipofílicos, então eles não conseguem sair, ficam presos. Eles sofrem ação de deiodases, que retiram o iodo, que voltará pro coloide
SLIDE 8:
O T3 tem duas tirosinas e tres iodos. T4 tem duas tirosinas e 4 iodos. Perceba na imagem
A deiodase remove iodo. Ela pode remover iodo de DIT e de MIT.
A deiodase intratireoidiana é específica da tireoide, so ela é capaz de agir em MIT e DIT.
Tem a deiodase tipo1,2 e 3. Essas não têm nada a ver com a intratireoidiana
Deiodase tipo 1, 2 ou 3 age convertendo T4 em T3
A tipo 1 é encontrada em tecidos vascularizados, a tipo 2 em tecido nervoso (neurônios respondem a T3, mas não tem deiodase) e a tipo 3 é pouco frequente e transformante T4 em T3 reversa.
Atualmente considera-se T4 como pró-hormonio, ou seja, não tem efeito biológico, ele não age diretamente na célula. É preciso convertê-lo em T3 e quem faz isso são as deiodases
No sangue, o T3 e T4 precisam de transportadores, aumentando a sua meia vida. O transportador mais importante é o TBG (globulina ligadora de tiroxina). Essa é a mais importante, pois tem muito mais T4 do que T3 e a afinidade por T4 é maior.
Apesar do hormônio ser transportado ligado a proteína, existe uma pequena parcela que vai na forma livre. T3 está mais na forma livre do que T4, embora ainda assim seja MUITO pouco (menos de 1%). É preciso saber disso, pois os hormônios na forma livre entram primeiro. Existe um equilíbrio eletroquímico: toda vez que tem uma substância com parcela ligada e parcela livre, é preciso entender que o hormônio primeiro se desliga para entrar. É preciso manter uma proporção entre o que está ligado e entre os desligados. Quando diminui o desligado, é preciso liberar o ligado para manter o equilíbrio. Isso significa que toda vez que que o da forma livre entrar, um que estava ligado se desliga para manter a proporção.
SLIDE 12:
A adeno-hipofise possui varias células. Existe as basofilas que secretam o TSH
5% das células da adeno-hipofise são os tireotrofos, que produzem o TSH
TSH é uma glicoproteína (proteína + carboidrato). Esses hormônios glicoproteicos tem uma subunidade alfa e beta. A alfa é comum para todos, já a beta cada um tem a sua de acordo com a função
SLIDE 16:
O TSH (adeno-hipófise) é controlado pelo TRH (hipotálamo)
TSH é o hormônio tireo-estimulante. TRH é o hormônio liberador da tireotrofina.
Muitos hormônios hipotalâmicos têm o R, pois ele é hormônio liberados. Já quando chega na hipófise tem S, pois é estimulador
O TRH é produzido pelas células parvicelulares no nucleo paraventricular
SLIDE 17:
Existem mecanismos de controle para produção do TRH. Ele é um hormonio peptídeo, é produzido como pre-pro-hormonio, vira pro-hormonio e depois vai ser armazenados nas vesículas.
O controle dele ocorre por feedback negativo ou por outros fatores como alteraçaod e temperatura, desnutrição...
T3 inibe TSH e inibe TRH para manter o nível de T3 em sua normalide alça longa
TSH inibe o TRH alça curta
Existe o hipertireoidismo primário(aumento da produção de T3 e T4) é quando o problema é na tireoide. T3 elevado e TRH e TSH baixos
Se fosse secundário, TSH estaria elevado, assim como T3, enquanto TRH estaria baixo
Toda vez o TSH está elevado, vai ter bócio. Isso pode acontecer tanto no hiper quanto hipotireoidismo
1) Baixo TRH, alto TSH e alto T3 = Hipertireoidismo secundário, pois o problema é na hipófise. TSH alto que estimula T3. T3 tenta inibir a hipófise, mais o problema é nela
2) Alto ou igual TRH, alto TSH e baixo T3 = Hipotireoidismo primário, pois o problema ta na tireoide. TSH está estimulando, mas não ta adiantando. Geralmente ocorro por deficiência de iodo.
SLIDE 18:
Controle de T3 na liberação dos hormônios e alguns fatores externos que podem estimular (temperatura, estresse...), mas predominantemente o controle é por feedback negativo
Em uma situação de desnutrição, reduz a produção de T3 e T4

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