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Intemperismo

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Posts com a Tag ‘intemperismo quimico’
Resumão – Intemperismo II
E aí, pessoal? Conforme o prometido, após a primeira postagem,  aqui vai a segunda parte da postagem sobre Intemperismo conforme a equipe Desconversa prometeu 
Continuação…
QUÍMICO
É o Intemperismo que ALTERA A COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ROCHA. Ocorre em majoritariamente em locais quentes e úmidos. Os processos são esses:
-  Oxidação: Acontecem normalmente em ambientes oxidantes, ou seja, locais
úmidos onde o Fe++ e o Fe+++ são lixiviados. Resulta em saprolito avermelhados ou
amarelados.
- Redução: acontece em ambientes saturados de água, o Fe++ se mantém. É o contrário
da Oxidação. Gera rochas e solos acinzentados ou esverdeados.
- Hidratação: entrada de água nas rochas e mudança na composição molecular das
rochas. Acontece e ambientes úmidos.
- Hidrólise: Rochas são basicamente compostas por silicatos então ao entrar em contato
com a água elas sofrem hidrólise e resultam numa solução alcalina.
- Dissolução: ocorre quando a água solubiliza completamente uma rocha, normalmente
elas são calcárias.
BIOLÓGICO
Ocorre quando as plantas retiram os minerais da rocha para fazer fotossíntese e quando as raízes das plantas entram nas fendas e com o desenvolvimento às degradam também. Cada uma dessas opções pode ser encaixada no químico e no físico, respectivamente. Por isso falei aquilo no início.
*** É importante lembrar que na natureza esses fenômenos ocorrem simultaneamente. O Intemperismo físico aumenta a superfície de contato e assim existe mais espaço para o Químico atuar, potencializando assim o processo.***
Então pessoal, acho que é isso… A parte física da Geografia está intimamente relacionada com esse processo e ele é o Start de tudo que ocorre nos solos, com a água, com a erosão e outros processos muito interessantes.
BOA PROVA NO ENEM! Até mais!
Postado por: Caio Miranda em 21/10/2011 
Tags: aula de geografia, dicas de geografia, enem 2011 dicas, intemperismo fisico, intemperismo quimico, prova enem 2011, resumo de geografia, rochas, tipos de intemperismo
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Resumão – Intemperismo I
Fala Galera,
Hoje faremos um estudo bem rápido sobre Intemperismo, estão prontos?
Dividiremos a matéria em duas postagens, mas todas antes do ENEM.
Esse processo de desgaste das rochas acontece há milhares de anos e tem como principal função a ALTERAÇÃO da rocha em sua estrutura ou em sua composição.
Existem 3 tipos de Intemperismo, o Físico ou mecânico, o Químico e o Biológico.
FÍSICO
É aquele que NÃO TEM MUDANÇA NA COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ROCHA, isso é a coisa mais importante de se guardar. Ocorre em climas secos, sejam eles quentes ou frios. Existem os agentes que fazem essa quebra, são eles:
- Variação de temperatura: esse agente é o mais comum em zonas tropicais e mais
forte ainda em desertos. Como já sabemos a variação térmica diária e ao longo do ano
é muito grande nesses lugares e as rochas sofrem com isso, COM O CALOR ELAS SE
EXPANDEM E COM O FRIO ELAS SE CONTRAEM… Ao longo do tempo isso fragmenta as
rochas ao longo de seu plano de falha.
- Expansão da água: esse agente está mais presente em locais de clima frio. Dentro
da rocha existem poros e fendas que podem acumular água, COM A QUEDA DE
TEMPERATURA ESSA ÁGUA CONGELA E NATURALMENTE SE EXPANDE, aumentando
de volume em até 9%. Exercem assim forte pressão e podem gerar surgimento ou
agravamento de falhas ou fraturas.
- Alívio de pressão: Normalmente ocorre com grandes blocos rochosos, esse tipo de
degradação acontece porque EXISTE UMA ENORME PRESSÃO E CALOR VINDO DO
MANTO E DE ALGUM MODO ELAS PRECISAM SER “ALIVIADAS”. Então, surgem falhas ou fendas mais ou menos paralelas a estrutura da rocha (Fendilhamento). Normalmente ocorrem com Gnaisses e Arenitos.
- Abrasão: Em locais com ventos muito fortes, esses transportam sedimentos que ao
entrarem em contato com a rocha tiram pedaços as fragmentam.
Não perca a postagem sobre intemperismo químico e intemperismo biológico de sexta com a continuação da matéria!
Bons estudos!
O intemperismo, também conhecido como meteorização, consiste na alteração física e química das rochas e de seus minerais. É um importante agente no processo de formação de solos e modelador do relevo.
Existem dois tipos de intemperismo:
Intemperismo químico: Quebra da estrutura química dos minerais que compõe a rocha ou sedimento (material de origem). As rochas, então, sofrem um processo de decomposição. A intensidade deste intemperismo é relacionada com a temperatura, pluviosidade e vegetação, ocorrendo principalmente nas regiões intertropicais.
Intemperismo físico: Desagregação ou desintegração do material de origem (rocha ou sedimento) sem que haja alteração química dos minerais constituintes. Ele, portanto, causa uma desagregação de fragmentos cada vez menores, conservando as características de seus minerais, aumentando a superfície de contato dos fragmentos, o que colabora com o intemperismo químico. Em regiões desérticas e de clima semiárido esse processo é mais intenso.
Esquema que demonstra a desagregação da rocha e o aumento de sua superfície de contato
Dentre os fatores que influenciam o intemperismo, tem-se, principalmente:
Clima: principal agente do intemperismo, pois ele determina a quantidade de chuva e temperatura que atingirá a rocha, alterando quimicamente seus minerais. O clima também determina a quantidade de ventos, o que altera fisicamente as rochas.
Relevo: Ele determina o fluxo de água e sua infiltração no solo. Em terrenos mais íngremes, a infiltração da água no solo será baixa, enquanto que em superfícies mais aplainadas ela será maior. Isso é importante, pois quanto mais tempo de contato entre água e rocha, mais reações químicas, aumentando assim a intensidade do intemperismo.
Existem também outros fatores que influenciam o intemperismo, tais como a composição mineral das rochas, o tempo cronológico, cobertura vegetal e a rocha-mãe.
O que é intemperismo indentifique quais os tipos de imtemperismo e os desgastes provocados por cada um deles?
Por favor me ajuda ai eu nao tenho a minima ideia e tbm nao achei no google plx
4 anos atrás
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Fabulosa 
Melhor resposta - Escolhida por votação
Alguns tendem a confundir intemperismo com erosão, por não perceberem quais são as diferenças que existem entre estes dois processos.
INTEMPERISMO é o processo pelo qual as rochas da superfície terrestre são alteradas ou levadas a se desintegrar pela ação do vento, da água, do clima, ou ainda, por reações químicas ou biológicas.
EROSÃO envolve o transporte de substâncias fragmentadas de um local para outro, já o intemperismo ocorre em um local não havendo transporte de substâncias fragmentadas, necessitando, assim, da erosão para transporte. Pode-se dividir o intemperismo em duas partes: INTEMPERISMO MECÂNICO, INTEMPERISMO QUÍMICO e INTEMPERISMO BIOLÓGICO. 
INTEMPERISMO MECÂNICO é a forma mais comum de intemperismo, sendo causada pela aplicação de várias forças físicas, que causam a desintegração de rochas em pedaços menores. A característica principal deste tipo de intemperismo, é que nenhum dos componentes da rocha é decomposto quimicamente, não havendo, assim, decomposição. Podemos citar como exemplo as mudanças de temperatura, que causam a expansão e retração da rocha. Permitindo que haja fendas nas rochas, resultando em sua separação em lâminas ou escamas.
INTEMPERISMO QUÍMICO ocorre quando estratos geológicos são expostos a águas correntes com compostos que reagem com os componentes minerais das rochas e alteram significativamente sua constituição. Esse fenômeno é o intemperismo químico, que provoca o acréscimo de hidrogênio (hidratação), oxigênio (oxigenação) ou carbono e oxigênio (carbonatação) em minerais que antes não continham nenhum desses elementos. Muitos minerais secundários formaram-se por esses processos. Este tipo de intemperismo é mais comum em climas tropicais úmidos.
INTEMPERISMO BIOLÓGICO é caracterizado por rochas que perdem alguns de seus nutrientes essenciais para organismos vivos e plantas que crescem em sua superfície.Plantas podem provocar o intemperismo mecânico quando suas raízes penetram, de forma profunda na rocha, provocando fendas.
4 anos atrás
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Leona 
O imtemperismo é a desagregação dos minerais formadores da rocha tanto por processos químicos ,biológicos ou por processos físicos (mecânicos). Mas isto é in sito, ou seja, no exato lugar em que a rocha se encontra. 
INTEMPERISMO MECÂNICO é a forma mais comum de intemperismo, sendo causada pela aplicação de várias forças físicas, que causam a desintegração de rochas em pedaços menores. A característica principal deste tipo de intemperismo, é que nenhum dos componentes da rocha é decomposto quimicamente, não havendo, assim, decomposição. Podemos citar como exemplo as mudanças de temperatura, que causam a expansão e retração da rocha. Permitindo que haja fendas nas rochas, resultando em sua separação em lâminas ou escamas.
INTEMPERISMO QUÍMICO ocorre quando estratos geológicos são expostos a águas correntes com compostos que reagem com os componentes minerais das rochas e alteram significativamente sua constituição. Esse fenômeno é o intemperismo químico, que provoca o acréscimo de hidrogênio (hidratação), oxigênio (oxigenação) ou carbono e oxigênio (carbonatação) em minerais que antes não continham nenhum desses elementos. Muitos minerais secundários formaram-se por esses processos. Este tipo de intemperismo é mais comum em climas tropicais úmidos.
INTEMPERISMO BIOLÓGICO é caracterizado por rochas que perdem alguns de seus nutrientes essenciais para organismos vivos e plantas que crescem em sua superfície. Plantas podem provocar o intemperismo mecânico quando suas raízes penetram, de forma profunda na rocha, provocando fendas.
4 anos atrás
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Mariane 
Intemperismo é o desgate que ocorre por erosao ou por produtos..
4 anos atrás
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AISHA 
Intemperismo é um conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas.
O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra, porém esta alteração ocorrem "in situ", ou seja, sem deslocamento do material.
1 Tipos de Intemperismo 
1.1 Intemperismo Físico ou Mecânico 
1.2 Intemperismo Químico
Tipos de Intemperismo
Intemperismo Físico ou Mecânico
Conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos.
a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais.
b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia, se cristaliza nas fraturas, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador.
c) Atividades biológicas (biomecânicos): as raízes de árvores podem trabalhar como agentes intempéricos. Elas atuam como forma motriz para abrir canais para que outros agentes intempéricos atuem nas rochas e minerais. Há também a "escavaçao" de insetos em rochas mais fracas.
Intemperismo Químico
Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado. Os principais mecanismos do intemperismo químico são: oxidação, dissolução, hidrólise, hidratação e carbonatação.
A ação das soluções aquosas sobre o feldspato e sobre a mica biotita, leva à produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro, o que o acontece muito raramente. A cor vermelha do solo se deve aos óxidos de Ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem estes elementos químicos em sua fórmula.
Na superfície, o solo é mais rico em argila e matéria orgânica. A medida que se aprofunda aumenta o número de cristais de feldspato, os quais já se encontram em processo de desagregação e de alteração química.
Fonte(s):
Wikipédia
Introdução:
O termo “intemperismo” vem da expressão “intempérie” que é usada para descrever a ação do sol, vento e da chuva sobre objetos.
Este trabalho visa comentar de um modo um pouco detalhado sobre o intemperismo e ao mesmo tempo tentar discorrer um pouco sobre a influência deste fenômeno sobre a formação e/ou influência de elementos importantes na natureza como solo, relevo e etc.
– Intemperismo:O Intemperismo é a alteração química e física das rochas devido a processos exógenos, podendo ser de responsabilidade fatores: químicos, físicos e biológicos.
A maioria das rochas que conhecemos são formadas num ambiente de pressão e temperatura bastante elevados, deste modo as rochas se encontram bastante instáveis quanto expostas a uma atmosfera úmida e biologicamente ativa.
rocha “desenhada” através do vendo.
Intemperismo físico: Existem vários processos pelos quais as rochas podem ser quebradas ou desintegradas, no entanto os fatores de intemperismo físico mais importantes são: 
Expansão diferencial por alívio de pressão, quando a rocha é exposta à superfície.
Crescimento de cristais estranhos em fraturas ou poros.
Contração e expansão diferenciais durante rápido ou desigual aquecimento ou resfriamento.
Diminuição da Pressão por Alívio da Carga : 
A condição de pressão na superfície da terra é muito menor do que a condição de pressão em que algumas rochas são formadas, podendo ser na crosta terrestre ou até mesmo na consolidação da lama no fundo do mar. Com o passar dos anos o mar se afastou dessas rochas e a erosão removeu centenas de milhares de metros de rochas sobrejacentes e por causa disso tantas rochas formam hoje nossas paisagens, estas rochas expostas se expandem por alívio de pressão.
Durante este tempo em que estão em formação dentro da terra até a sua ascensão que provavelmente irá preceder a erosão estas rochas sofrem diversas fraturas em blocos que podem medir de centímetros até metros, estas fraturas são chamadas de diáclases que certamente irão possuir uma orientação regional sistemática e que também possuirão um certo espaçamento entre as fraturas o que leva a diversas conclusões sobre as forças que atuaram sobre as rochas.
Algumas rochas podem possuir grandes diáclases ou possuir espaços abertos por ser uma rocha sedimentar, no entanto qualquer alívio de pressão por menor que seja será compensada pelo movimento ao longo destas superfícies pré-existentes.
Algumas rochas especialmente o arenito e granitos são bastante maciços e apresentam poucas diáclases, sendo assim quando essas rochas estão expostas à erosão formam-se um conjunto especial de diáclases denominado de diáclases em chapa.
A quantidade de força armazenada nessas rochas maciças é surpreendente, por exemplo: Na pedreira de “Stone Mountain” (Geórgia , EUA) os blocos de granito se expandem um milésimo ao longo do comprimento quando libertados da parede da pedreira, isso quer dizer que se retirarmos um bloco de 3m desse granito ele irá se expandir cerca de 3mm ao ser cortado ou liberado por explosão.
rocha fraturada em chapas por alívio de pressão
O alívio de pressão é apenas um fator de menor influência no intemperismo em si, mas é o primeiro evento de uma série contínua e para que os outros tipos de intemperismos aconteçam é necessário esse tipo de diáclases em chapa ou outras fraturas similares.
Crescimento de Cristais estranhos na rocha:
Se água contida em fraturas das rochas congelar uma expansão desta rocha ocorrerá devido a uma grande força gerada que pode aumentar em até 9% o volume específico que é o volume por unidade de massa. Este aumento de volume deverá ser inibido pela pressão confinante em quea rocha se encontra, quanto maior a pressão confinante mais baixa deverá ser a temperatura para possibilitar a congelamento da água.
É necessária uma pressão confinante muito alta para diminuir a temperatura de congelamento da água em 1ºC, segundo dados é necessária uma pressão de 150 quilos por centímetro quadrado para que a temperatura de congelamento da água passe a ser de -1ºC.
Como foi visto este processo de formação de cristais de gelo pode ser bastante significativo em termos geológicos ao aumentar o volume de uma rocha em até 9%, No entanto imagine uma rocha no topo de uma montanha gelada porém ensolarada, este gelo irá derreter durante o dia e congelar durante a noite e este processo contínuo de congelamento e descongelamento irá reduzir a rocha a outras partículas que irão se tornar mais propícias ao ataque de outros agentes de erosão e intemperismo.
Contudo o gelo não é o único material cristalino que pode se aglomerar em diáclases de rochas e manter estas fraturas abertas, muitos outros sais podem fazer este trabalho até mesmo sais que se acumularam em diáclases nos contatos com grãos minerais de quando a rocha se encontrava saturada em água.
Observou-se que blocos de granito poderiam estar sujeitos a 5000 ciclos alternados de congelamento (durante seis horas à temperatura de -12ºC) e degelo (uma hora dentro da água 20ºC) que não seria visível uma desintegração, no entanto os mesmos blocos de granitos embebidos numa solução saturada de sulfato de sódio (17 horas em temperatura ambiente) e secos (durante 7 horas a 105 ºC) desgastavam-se a apenas 42 ciclos, em média. Isto é explicado devido a eu os cristais de sais solúveis precipitam-se a partir de soluções que são supersaturadas pela evaporação, e à medida que crescem conseguem desintegrar rapidamente as rochas que conseguem ponetrar.
bloco de gnaisse fraturado devido à ação do gelo
Expansão térmica e contração.
Blocos expostos ao calor solar de desertos, por exemplo, são muitas vezes quebrados em porções semelhantes a gomos de laranja.
Alguns viajantes de desertos mencionam ter ouvido sons semelhantes a tiro de fuzil provindos de rochas eu se partiram. Essas expansões e contrações térmicas que acabam por quebrar as rochas são devidos ao contraste de temperatura em decorrer das altíssimas temperaturas do dia e baixas temperaturas da noite.
Foi realizado um estudo com um cubo de 7,5 cm de granito seco durante 5 minutos a 140ºC e esfriado com um ventilador elétrico até 30ºC por 89400 ciclos, experimento este que corresponde variação diurna de aquecimento e resfriamento. No fim do experimento que durou 3 anos, nenhum dano a rocha foi encontrado nem em microscópio, no entanto em áreas da Austrália que sofrem um contraste de temperatura diurno significativo, foi notado o quebramento de rochas e nessas áreas são desprovidas de outros fatores de intemperismo conhecidos que não seja as variações de temperatura como causa provável. 
Plantas como agentes de intemperismo mecânico
Um outro tipo de intemperismo físico que pode ocorrer numa rocha é o intemperismo com as plantas como agentes. Na ação de separção ou efeito de cunha das raízes das plantas, principalmente das árvores é comum o intemperismo mecânico sobre as rochas.
Esta expansão gera uma pressão sobre a rocha que podem seguir profundamente entre as diáclases e penetrando na rocha “fresca” exercendo pressão e causando fraturas.
Intemperismo Químico:
Os traços gerais de intemperismo químico estão diretamente relacionados com o processo de formação com o qual a rocha foi gerada. As rochas que se formaram em ambientes de pressão e energia térmica elevadas quando expostas a superfície terrestre, tendem a se intemperizar por reações químicas exotérmicas que produzem novos compostos de maior volume e menor densidade.
A oxidação é um fator de intemperismo químico bastante significativo, bastante típica de atmosfera úmida e especialmente de minerais portadores de ferro com o oxigênio dissolvido na água.
Outras reações típicas de intemperismo químico:
Carbonatação: Reação dos minerais com o CO2 dissolvido em água.
Hidratação: adição de água à estrutura molecular de um mineral
Troca de bases: troca de um cátion por outro entre a solução e o mineral sólido.
Hidrólise: A água pura ioniza apenas ligeiramente, mas reage com silicatos facilmente intemperizáveis.
Todas reações do intemperismo químico envolvem água, portanto não é necessário citar a solução como um processo peculiar do intemperismo, pois soluções na água são sempre parte do intemperismo químico.
Material carbonático, calcítico muitas vezes, ou de nitrato de sódio entre outros sais derivado de intemperismo químico em climas áridos que se acumula localmente em camadas, permeando e cimentando fragmentos residuais e solos dessas regiões.
Oxidação: O processo de oxidação das rochas sempre ocorre com a água como agente intermediário. Pode-se tomar o exemplos de superfícies de ferro que permanecem limpas e brilhante na presença do ar seco, no entanto, na presença da umidade logo se enferrujam (oxidação). O oxigênio é um elemento que sempre estará dissolvido na água, tanto na água da chuva como na água subterrânea em grandes quantidades para oxidar o ferro do ferro ferroso para o estado férrico.
Enquanto a água está em contato com o oxigênio molecular atmosférico e o ferro, incompletamente oxidado, o oxigênio dissolvido no ar difunde-se através da água e combina-se com o ferro. Quando o ferro ou outros elementos de um grão mineral se combinam com o oxigênio, a estrutura cristalina do mineral original é destruída e os compostos minerais remanescentes estão livres para participarem de outras reações químicas.
O intemperismo por oxidação ocorre em superfícies rochosas expostas que se caracteriza por uma camada superficial de rochas intemperizadas de cores normalmente avermelhadas ou amareladas. Muitas rochas apresentam ferro em sua composição, o ferro que é um dos elementos mais comuns e independente de sua cor natural, todas intemperizam para uma cor “enferrujada amarelada” ou “vermelho-castanha”. Por isso sempre é necessário partir a rocha para examinar a superfície recém exposta para determinar sua cor.
A oxidação também afeta outros minerais além do ferro, no entanto, por conta da sua abundância e de sua “fácil oxidação” o ferro é ideal para mostrar o caráter geral deste tipo de intemperismo.
Os óxidos de ferro são compostos químicos extremamente estáveis e uma vez formados só são destruídos pela redução química com carbono.
Processos orgânicos também podem reduzir o óxido de ferro altamente oxidado para o estado ferro que é menor oxidado. Compostos de ferro ferroso são mais solúveis em água do que compostos férricos, de modo que a redução por organismos constitui-se em um processo para remover compostos das rochas alterada ou o solo; as bactérias anaeróbicas conseguem reduzir óxido de ferro completamente em ferro metálico afim de usar o oxigênio ara seu processo metabólico.
Estes processos intempéricos redutores que tem lugar em águas estagnadas ou lamas ricas em compostos orgânicos não são típicos em sob condições de atmosfera terrestre.
Alicate de ferro oxidado
Fe + 2H2O = Fe(OH)2 + H2 (reação básica de oxidação do ferro)
Carbonatação: O gás dióxido de carbono(CO2) dissolve-se facilmente na água em que a água fria tem uma capacidade de dissolver o CO2 mais alta do que a água quente.
O dióxido de carbono combinado com a água gera um ácido fraco denominado de ácido carbônico (H2CO3). A água da chuva torna-se ligeiramente ácida no começo da chuva por dissolver a o CO2 suspenso na atmosfera no momento da precipitação e torna-se ainda mais ácido ao entrar no solo por entre as raízes nas camadas superiores, isso se dá pelo fato de existir bastante CO2 no ar armazenado no solo, este processo de intemperismo recebe o nome de carbonatação.
Tomando como exemplo a ação da carbonatação em cacário que é bastante solúvel na presença do ácido carbônico formando o bicarbonato de cálcio e que posteriormente é bastante solúvel em água e assim escoado pelaschuvas. No entanto a maioria dos calcários apresentam impurezas insolúveis, tais como argila e areia quartzosa. Os minerais residuais portadores de ferro são comumente oxidados e ficam na superfície do solo apresentando uma cor avermelhada que é uma feição característica de várias regiões calcárias e que este solo avermelhado cobre o calcário cinza ou branco.
Dependendo da proporção de minerais solúveis para insolúveis é necessário entre 3 e 6 metros de calcário que devem ser intemperizados para produzir apenas alguns decímetros de espessura de solo residual o que nos leva a crer que estas regiões calcárias sofrem um rebaixamento de superfície ao longo dos anos como foi na região calcária ao redor de “Mammoth Cave”, Kentucky, onde calcula-se que esta região sofreu um rebaixamento de 30 cm em 2000 anos por dissolução de carbonatos.
A dissolução de calcários não atua somente no rebaixamento da superfície mas também opera na profundidade formando cavernas calcárias onde circulam também águas subterrâneas . Estas cavernas calcárias iniciaram ao longo de diáclases e subsequentemente em condutos formados pela dissolução de calcários.
A água carbonatada em contato com o calcário torna-se saturada de bicarbonato de cálcio; diminuição de pressão, evaporação ou aumento de temperatura causam supersaturação e precipitação de algum calcário. As estalagmites, estalactites e outras formações são resultado do gotejamento nas cavernas, são comumente considerados apenas como resultado da evaporação, contudo o ar as cavernas é muito úmido e a evaporação é pequena, ou seja, parte desta deposição é causada quando a água subterrânea movendo-se sob pressão através da rocha acima da caverna encontra o ar livre da caverna e perde algum CO2 por causa da queda de pressão. Com esta perda de dióxido de carbono da solução, parte do bicarbonato de cálcio dissolvido reverte para carbonato de cálcio que é menos solúvel, usualmente na extremidade de uma saliência pela qual a água pinga e flui. Este processo de gotejamento forma diversas formas bastante diferentes e paisagens bastante interessantes no interior da caverna, formando uma bela atração turística.
caverna calcária na região de bonito
CaCO3 + H2CO3 → Ca2+ + 2(HCO3‾)
Hidrólise: A hidrólise é a reação mais importante de minerais silicatados, podendo também ser chamada de decomposição e reação com a água. Na hidrólise a água não e apenas o portador dos reagentes dissolvidos mas é também um dos reagentes. A água pura ioniza apenas ligeiramente, mas reage com silicatos facilmente intemperizáveis.
Mg2SiO2(olivina) + 4H+ +4OH_ (4 moléc.de água ionizada) → 2Mg++(íon em solução)+ 4OH_(íon em solução)+ (ácido sílico em solução) H4SiO4 
No final da hidrólise o mineral é completamente dissolvido, admitindo que o grande excesso de água seja disponível para levar os íons em solução. No entanto o ácido silíco é um produto de reação fraco que pode até ser desprezado considerando a simplesmente a solução como sílica (SiO2 ) dissolvida na água, e qualquer reação que aumentar a presença do íon H+ na água, aumenta também a eficiência da hidrólise. Um exemplo de reação que aumentaria o efeito da hidrólise acrescentando íons de H+ seria o próprio dióxido de carbono dissolvido em água.
CO2 + H2O→ H2CO3 → H+ + HCO3 _ 
Talvez a reação de intemperismo mais comum na terra é a hidrólise dos minerais do grupo feldspatos por ácido carbônico. 
KAlSi3O8 + H2CO3 +9H2O → Al2Si3O5 (OH4) +4H4 Si3O4 + 2K+ + 2 HCO3 _ 
(ortoclásio + ácido carbônico + água = caulinita (mineral da argila) + ácido silícico em solução + íons de K e bicarbonato em solução)
Hidratação: A hidratação consiste na adição da molécula completa de água à estrutura do mineral causando uma expansão dos minerais, no entanto alguns cientistas consideram a hidratação como sendo um processo de intemperismo físico relacionado ao crescimento de minerais estranhos na rocha.
A água de hidratação pode ser retirada do mineral por aquecimento do mesmo acima do ponto de ebulição da água, no entanto a água que reage com o feldspato durante a hidrólise se insere na estrutura molecular do mineral e só pode ser retirada pela destruição do mineral a temperaturas elevadas.
Muitos minerais argilosos são hidratados e as relações íntimas de hidrólise e hidratação dos feldspatos formando argilas são os principais processos de intemperismo do granito. Grãos de feldspato, durante o intemperismo, se expandem e causam o esfacelamento do granito.
Segundo alguns mineradores granito intemperizado permite a construção de túneis usando apenas pás e picaretas.
Alguns minerais argilosos podem hidratar-se e desidratar-se dependendo da umidade presente, ou seja, após uma chuva intensa eles podem se dilatar e inchar oprimindo o solo ou as rochas e na sêca podem contrair-se e fragmentar. 
Troca de bases A troca de bases foi recentemente tida como importantes reações de intemperismo.
A troca de bases consiste na transferência mútua de cátions como: Ca++ ,Mg++ , Na+ , K+ entre uma solução rica em cátion e um mineral rico em outro. A velocidade de troca em que ocorre a reação depende a atividade química e da abundância de vários cátions, bem como da acidez, temperatura e outras propriedades da solução; Este princípio de troca de bases é bastante usado em pró da fertilidade do solo pela adições de substâncias ricas necessárias.
A troca de cátions entre minerais e água subterrânea pode causar expansão ou até o colapso da estrutura cristalina do mineral e liberar outros compostos químicos e ainda poder expor outros grãos minerais adjacentes a processos intempéricos.
Intemperismo Biológico
O intemperismo biológico caracteriza-se pela perda de nutrientes de alguns nutrientes essenciais para plantas ou outros seres vivos que crescem em sua superfície. No entanto as plantas podem provocar intermperismo mecânico pelo crescimento de suas raízes entre as diáclases como dito anteriormente.
Quelação: Quelação é o processor orgânico complexo em que cátions metálicos são incorporados nas moléculas de diversos compostos orgânicos complexos. Para funcionar muitos processos orgânicos requerem quelatos metálicos orgânicos, por exemplo o papel do ferro na hemoglobina de levar oxigênio aos pulmões.
Os rizóides das plantas mantém um campo carregado de íons H+ ao redor de seus pelos absorventes, o qual é suficientemente forte para hidrolisar minerais, colocando assim, cátions metálicos essenciais em solução, de modo que a planta pode quelar e absorve-los. Neste processor a energia metabólica derivada diretamente dos raios solares que atingem as folhas de uma planta, é usada para intemperizar minerais do subsolo.
exemplo de intemperismo físico-biológico 
Conclusão: O intemperismo é um fato bastante importante pois o mesmo prepara o caminho para a erosão que é um dos vilões do aquecimento global. Este e outros fatores fazem do intemperismo um ponto muito importante na natureza e também pela variedade de processos de intemperismo que podem ocorrer sobre uma rocha por completo.
O processo de intemperismo pode afetar também a qualidade de um solo, modificando fatores como: acidez, fertilidade, etc. Para a agricultura se faz necessário compreender este processo de formação de solos que são o produto final do intemperismo para que seja possível o melhoramento das técnicas agricultáveis e de conservação de solo. 
Em certo trecho no último post comentei sobre a inadequação do uso de águas subterrâneas na irrigação em solos do semi-árido desenvolvidos sobre rochas que chamei de cristalinas. Este assunto, parece-me, merece um pouco mais de explicação. As rochas do mundo dividem-se em três grandes grupos: rochas ígneas, rochas sedimentares e rochas metamórficas. As rochas ígneas são aquelas que se originam do resfriamento do magma, quer no interior de câmaras magmáticas, quer no ambiente externo, como exemplos de rochas ígneas pode-se citar os granitos e os basaltos. Rochas sedimentares são aquelas originadas a partir da litificação (“petrificação”) de sedimentos. Os sedimentos podem originar-se da intemperizaçãode outras rochas, da precipitação de compostos, como o carbonato de cálcio, ou de restos de organismos vivos. Os exemplos são o arenito, o calcário e os diatomitos. As rochas metamórficas, por sua vez, formam-se em ambientes de elevadas pressão e temperatura. As metamórficas podem ter origem tanto em rochas ígneas quanto em sedimentares: o gnaisse pode vir tanto de um granito quanto de um argilito. O que eu chamei de rochas cristalinas, muito comuns no semi-árido nordestino, são basicamente rochas ígneas e metamórficas dos grupos do granito e do gnaisse. Estes materiais são compostos predominantemente dos minerais quartzo, micas (biotita e muscovita) e vários feldspatos. Assim como já foi diversas vezes discutido aqui, a ação dos agentes intempéricos (água, vento, temperatura, organismos vivos…) causa a decomposição da rocha, o intemperismo. O intemperismo físico é resumidamente a quebra da rocha em pedaços menores. O intemperismo químico abrange tanto a perda de elementos químicos como a formação de minerais novos, chamados minerais secundários, em contraste com os minerais primários que compunham as rochas. Em regiões úmidas, a água, principal agente intemperizador químico, dissolve e carrega os elementos químicos em profundidade e superficialmente. É por isso que solos de regiões quentes e úmidas são nutricionalmente pobres. Em regiões semi-áridas, os solos costumam ser mais férteis porque o intemperismo tanto de rochas quanto de solos é muito menos intenso. Por esta mesma razão, as águas subterrâneas das áreas sobre material geológico cristalino têm teores de sais (medidos em termos de condutividade elétrica) mais alto. Além de o intemperismo ser incipiente, a alta evaporação muitas vezes faz com que haja ascensão de água subsuperficial por um processo chamado capilaridade. Esta água é rica em sais e, quando evapora, deixa o excesso de sal na superfície dos solos. Quando se irrigam as culturas com água de alta salinidade, é também a evaporação seguida de precipitação dos sais nos solos que causam a salinização. Além dos efeitos deletérios para as espécies vegetais, o excesso de sais pode comprometer também a estrutura dos solos, por causar dispersão de argilas e colóides orgânicos, destruindo os agregados, diminuindo a porosidade, aumentando a densidade do solo e agravando o problema já grave da erosão ao diminuir a infiltração de água nos solos. Assim, tanto a pobreza nutricional de solos de regiões tropicais úmidas, a profundidade do saprolito nestas áreas, quanto a riqueza nutricional de alguns solos do semi-árido e sua predisposição à salinização, dependem da intensidade da ação do intemperismo. 
O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra. 
    Intemperismo Químico – Implica em transformações químicas dos minerais que compõem a rocha. O principal agente do intemperismo químico é a água. Os feldspatos e micas são transformados em argilas, ao passo que o quartzo permanece inalterado. 
    Intemperismo Físico ou Mecânico – Envolve processos que conduzem à desagregação da rocha, sem que haja necessariamente uma alteração química maior dos minerais constituintes. Os principais agentes do intemperismo físico são variação de temperatura, cristalização de sais, congelamento da água, atividades de seres vivos. 
Intemperismo Físico: 
No Arpoador, devido ao fato da rocha estar, em sua maior parte exposta, o intemperismo físico exerce um papel importante. 
a) Variação da temperatura: Com o aumento da temperatura os minerais sofrem dilatação, desenvolvendo pressões internas que desagregam os minerais e desenvolvem microfraturas, por onde penetrarão a água, sais e raízes vegetais. 
b) Cristalização de sais: O sal trazido pela maresia, se cristaliza nas pequenas fraturas dos minerais, desenvolvendo pressões que ampliam efeito desagregador. Veja as estruturas tipo honey comb abaixo.
c) Atividades biológicas: 
  
	
Orifícios de ouriços do mar 
  
Ação de desagregação e contenção das raízes 
  
Intemperismo Químico: A ação das soluções aquosas sobre o feldspato e sobre a mica biotita, leva à produção de argilas e à formação do solo. A principal argila formada é o caulim, que é branco quando puro, o que o acontece muito raramente. A cor vermelha do solo se deve aos óxidos de Ferro e Manganês liberados pela alteração da biotita e outros minerais que possuem estes elementos químicos em sua fórmula. 
  
	
	Observe na foto ao lado, a evolução do solo. Na superfície, o solo é mais rico em argila e matéria orgânica. À medida que se aprofunda aumenta o número de cristais de feldspato, os quais já se encontram em processo de desagregação e de alteração química. Mais abaixo encontra-se a rocha (gnaisse facoidal) não alterada, que não aparece nesta foto. A escala no centro da foto é uma régua com 10 centímetros. Como a biotita é o primeiro mineral a se alterar, não a encontramos neste perfil de solo.
Perfil de solo pouco desenvolvido
  
  
  
EROSÃO 
Chamamos de erosão ao desgaste da superfície do planeta por agentes transportadores de material como o vento, água de chuva, rios, mares e geleiras. 
a) Erosão Eólica: É provocada pelo vento. No Arpoador encontra-se, principalmente na face oeste do rochedo, cavidades arredondadas (alvéolos, honey comb) produzidas pelo movimento circular (redemoinhos) de partículas arenosas transportadas pelo vento. O fato destes alvéolos estarem preferencialmente no lado oeste indica que é deste lado que vem o vento predominante. Neste caso a ação de cristalização dos sais marinhos nas cavidades, ajuda no processo de erosão
      
	
	
Estruturas do tipo "honey comb" e tafoni
b) Erosão Marinha: O embate das ondas é capaz de desgastar as rochas, devido à energia dissipada e às partículas de areia transportadas em suspensão pela água. As correntes marinhas litorâneas distribuem o material erodido ao longo da costa. Variações sazonais nos movimentos destas correntes podem levar ao retrabalhamento de sedimentos já depositado nas praias. No Arpoador este fenômeno tem sido responsável pela variação cíclica da largura da faixa de areia da praia.
Estruturas do gnaisse realçadas pela erosão marinha.
Faixa de areia diminuída sazonalmente pela erosão marinha
Intemperismo
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Intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas.
O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra, porém esta alteração ocorre in situ, ou seja, sem deslocamento do material. Este fenômeno é de grande importância para a formação e constante mudança no relevo terrestre, junto com a erosão. O intemperismo é de grande importância também na formação dos solos, pois em algumas regiões onde há grandes formações rochosas a fixação de plantas é mais difícil em relação a regiões de solo estruturalmente menos rochosos.
	Índice
1 Tipos de intemperismo
2 Erosão 
2.1 Erosão eólica
2.2 Erosão marinha ou abrasão
2.3 Erosão pluvial
2.4 Erosão fluvial
2.5 Erosão glacial
2.6 Erosão antrópica
3 Ver também
Tipos de intemperismo
Intemperismo físico
É o processo de fragmentaçãodas rochas a partir de agentes físicos como as variações da temperatura, a ação do gelo e dos ventos. Já o intemperismo químico é o progresso de decomposição das rochas, que ocorre principalmente pela ação da água e da chuva.
Termal: ocorre devido à variação de temperatura nas rochas, sendo mais típico em climas secos, sejam eles quentes ou frios. Tende-se a expandir quando aquecidos e se contraem quando resfriados. Desta forma as rochas tendem a se fragmentar pelo enfraquecimento de suas estruturas. Além de tudo os minerais que compõe as rochas, têm diferentes coeficientes de dilatação, ampliando assim a fragmentação das rochas. A cor e a granulometria da rocha, influênciam na sua fragmentação, assim rochas mais escuras tendem a aquecer com mais facilidade, e as rochas mais grosseiras tendem a se desintegrar mais facilmente do que as de grãos pequenos.
Mecânico: ocorre devido a vários fatores como a dissolução de água em geleiras e sua cristalização em fraturas que provoca o esfacelamento em blocos de rocha pelo aumento de volume da água ao formar o gelo, de forma semelhante ao que pode ocorrer com a cristalização de sais devido a evaporação da água, fazendo com que os sais se precipitem aumentando de volume em fissuras de rochas e de minerais.
Intemperismo químico
Destaca-se da ação da água da chuva carregada de elementos atmosféricos, como o CO2: que ataca os minerais da rocha em sua superfície exposta e em suas fraturas e os decompõem dando origem a novos minerais, estáveis às condições da superfície terrestre, e a solutos que migram pelas fraturas da rocha ou nas águas superficiais em direção ao mar. O intemperismo químico compreende a decomposição dos minerais primários das rochas que resulta da ação separada ou simultânea de várias reações químicas: oxidação, hidratação, dissolução, hidrólise e acidólise.
Oxidação: consiste na mudança do estado de oxidação de um elemento, através de reação com o oxigênio. Essa reação destrói a estrutura cristalina do mineral.
Hidratação: consiste na incorporação de água à estrutura mineral, formando um novo mineral.
Dissolução: consiste da sulubilização completa de alguns minerais por ácidos.
Hidrólise: Sendo as rochas constituídas basicamente por silicatos, quando elas entram em contato com a água, os silicatos sofrem hidrólise e dessa reação resulta uma solução alcalina.
Acidólise: é a reação de decomposição de minerais que ocorre em ambientes de clima frio, onde a decomposição da matéria orgânica é incompleta, formando ácidos orgânicos que diminuem muito o pH das águas, complexando e sulubilizando o Fe e o Al.
Intemperismo biológico
É produzido pelas bactérias, produzindo a decomposição biótica de materiais orgânicos. Este tipo de intemperismo produz os solos mais férteis do mundo, sendo muito comum na Rússia e na Ucrânia.Existe uma certa discusão sobre o conceito do intemperismo biológico, uma vez que quando um animal pisoteia o pasto, poderia ser considerado erosão física ou uma ação de um animal.
Erosão
Chamamos de erosão ao desgaste da superfície do planeta por agentes naturais,como o vento, água de chuva, rios, mares e geleiras, que possibilitem transporte de material. Processo erosivo é o processo mecânico na superficie pelo intemperismo físico, químico e biológico. A erosão é um momento "rápido" se comparado com o Intemperismo e o Transporte Sedimentar. Os agentes intempéricos de tanto forçar e desgastar uma rocha, por final, a "quebram", ocorrendo então a erosão. Os sedimentos (fragmentos da rocha) são então transportados para ambientes de sedimentação. Dessa forma, podemos dizer que a erosão é a "quebra da inércia de uma rocha intemperizada".
Erosão eólica
É provocada pelo vento. No Arpoador encontra-se, principalmente na face oeste do rochedo, cavidades arredondadas (alvéolos) produzidas pelo movimento circular (redemoinhos) de partículas arenosas transportadas pelo vento. O fato destes alvéolos estarem preferencialmente no lado oeste indica que é deste lado que vem o vento predominante. A acumulação dos sedimentos originados pela erosão eólica forma Loess, duna e Ergs.
Erosão marinha ou abrasão
O embate das ondas é capaz de desgastar as rochas , ocorrendo intemperismo devido à energia dissipada e às partículas de areia transportadas em suspensão pela água. As correntes marinhas litorâneas distribuem o material erodido ao longo da crosta. Variações sazonais nos movimentos destas correntes podem levar ao retrabalhamento de sedimentos já depositado nas praias.Outros tipos de esculturas produzidas pela abrasão são as falésias.A ação do mar pode produzir dois tipos de crostas: de submersão:quando o nível do mar sobe em relação ao continente. de emersão:quando o nível do mar diminui em relação ao continente. A erosão produzida pela abrasão pode ser classificada, ainda, em: costas altas(quando o solo é sedimentar) e falésias(quando o solo é cristalino).
Erosão pluvial
A água das chuvas e tempestades é o agente desse tipo de erosão. Além de desgastar a rocha, ela transporta sedimentos, modelando-a.
Erosão fluvial
Ocorre através dos rios.Com o percurso que o rio tem,o solo vai se modificando como modelo do rio.Este também é um processo muito lento.
Erosão glacial
A Erosão Glacial é realizada através da neve(que é água também mas em outro estado)ou gelo. A erosão forma fiordes, enquanto a acumulação desta forma as morainas ou também chamadas morenas. A água penetra entre as fendas das rochas e ali se congela, dilatando-se e aumentando as fendas.
Erosão antrópica
Erosão causada pelos Seres Humanos. Não é uma erosão natural. Nós temos consciência e controle desse tipo de erosão.

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