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Fraturas Supracondilianas São as fraturas de cotovelo mais comuns em crianças ocorrem no úmero distal - Na criança a região supracondilar possui um osso fino - A maior parte das fraturas é por extensão - Clínica: Dor no cotovelo, edema, limitação do movimento - Pesquisar lesão neurovascular, síndrome compartimental, Anatomia do Cotovelo Ossos Relações anatômicas Cotovelo tem relação importante com artéria braquial, artéria radial e ulnar, nervo radial e ulnar, nervo mediano. **Lesões no nervo ulnar são mais comuns em fraturas com flexão do cotovelo (criança que cai de cotovelo no chão). Avaliação Exame físico Inspeção: alinhamento, feridas na pele (fratura exposta?), edema, equimose (lesão vascular?). Palpação: é dolorosa Exame neurovascular: pulso (comparar pulso radial e braquial nos dois membros), perfusão (TEC, coloração, temperatura) Função neurológica: avaliação sensitiva e motora Motora Sinal de OK: avalia nervo mediano Pede o paiente para fazer o sinal de OK e manter contra a resistencia do examinador (examinador tenta abrir os dedos). Avalia flexão da AIFD e força do flexor longo do polegar e do flexor profundo dos dedos. Sinal de joia: avalia nervo radial Juntar e separar os dedos (lembrar do Guilherme mostrando): nervo ulnar Sensitiva testa sensibilidade no dedinho (n ulnar), dedo indicador palmar (n mediano), região de primeio metacarpo (n radial) Propedêutica Solicitar radiografia em AP e lateral verdadeira (posição lateral verdadeira estará sempre a 90° em relação ao AP ou PA). Fazer analgesia antes de solicitar o exame (promove conforto e diminui movimentação da criança durante realização do exame). Se fratura grave imobilizar antes de obter imagem FAT PAD SIGN (SINAL DA VELA) Na radiografia é uma zona mais escura ao redor do cotovelo sugere uma fratura (zona de equimose) Ultrassonografia com fluxo Doppler: deve ser realizada em crianças com evidência de lesão vascular Classificação de Gartland Tipo I: sem desvio ou minimamente desviada (< 2 mm), linha umeral anterior intacta. Tipo II: desvio pequeno (> 2mm) periósteo posterior intacto e linha do úmero é deslocada anteriormente, mantêm-se os fragmentos em contato Tipo III: fratura desviada com ruptura do periósteo anterior e posterior, sem nenhuma continuidade entre os fragmentos da fratura proximal e distal ** A direção do deslocamento é importante para determinar quais estruturas neurovasculares estão em maior risco de lesão. Manejo Se sinais de má perfusão exploração cirúrgica Síndrome compartimental fasciotomia (DIRETO) Criança estável sem sinais de complicação IMOBILIZAÇÃO + ANALGESIA Solicitar interconsulta com ortopedia para avaliação de correção cirúrgica
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