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Protocolo para Indução de Parto em Vacas de Leite

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Benzoato de estradiol
(ação iniciada de 12-24h após a
aplicação) 
O estrógeno estimula a contração dos
tecidos moles e lisos (músculos da cérvix
e vagina) e promove o relaxamento dos
ligamentos pélvicos, facilitando a
abertura pélvica; além disso, aumenta a
secreção de PFG-2α pelo útero e a
sensibilidade do útero a ocitocina,
estimulando suas contrações
OBSERVAÇÕES:
 Os sinais do início do parto são mais
evidentes nas novilhas, pois, como não
estão acostumadas, se sentem mais
incomodadas com as contrações uterinas.
 Eles incluem secreção de muco cristalino
pela vagina devido a ação do estrógeno;
edemaciação da vulva; excitação (aumento
da movimentação); arqueamento da
cauda; afundamento da pelve nas laterais
da cauda (indica abertura da pelve para
passagem do bezerro); úbere bem
amojado, com liberação de colostro em
alguns animais.
PRINCIPAIS PROBLEMAS
OBSERVADOS:
Baixa produção de leite
Retenção de placenta
Muitas vezes os animais ainda não
estão com o úbero bem amojado,
produzindo pouco colostro; além
disso, mantêm baixa produção de
leite ao longo da lactação
subsequente.
A liberação da placenta está
diretamente relacionada a um
aumento da imunidade uterina das
vacas após o parto, quando as
células de defesa a identificam como
estranha ao corpo e realizam
sinalização que favorece sua
remoção. Como a indução antecipa o
parto, não permite a ação mais
intensa do sistema imune sobre o
útero, favorecendo a retenção da
placenta.
Protocolo para
Indução de Parto
em Vacas de Leite
 
Deve ser realizado 12 dias antes da data prevista para o parto
Dexametasona
 
O corticoide mimetiza a
sinalização fetal para o parto e
ativa enzimas responsáveis por
converter a progesterona
produzida pelo corpo lúteo ativo
em estrógeno
Prostaglandina (PGF-2α) 
Promove a luteólise do corpo lúteo
funcional, sendo que a progesterona
residual (produzida pela placenta) é
convertida a estrógeno, intensificando
seus efeitos.

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