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Sistema Respiratório - resumo

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SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
RESUMO – FISIOLOGIA 
THAIS GOMES MATEUS 
@ODONTOCOMATHAI 
Euthaisgomes13@gmail.com 
 
 
 
Sistema Respiratório: 
 O pulmão é o órgão responsável pela troca gasosa. 
 O pulmão também regula a acidez sanguínea, pela maior liberação ou retenção 
de gás carbônico. 
 O pulmão é uma porta de entrada para vários microrganismos e toxinas e por 
isso possui seu próprio sistema imunológico que participa do controle de 
processos infecciosos ou tóxicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vias aéreas superiores: 
 O marco anatômico para dividir a via aérea em superior e inferior são as pregas 
vocais. Então, tudo que está acima das pregas vocais como o nariz, seios 
paranasais, faringe, orofaringe, nasofaringe e laringe faz parte da via aérea 
superior. 
 As vias aéreas inferiores, estão abaixo das pregas vocais, como a traquéia, 
brônquios, bronquíolos e alvéolos. 
 Os pulmões possuem uma divisão assimétrica, sendo divididos em lobos. Sendo 
que o pulmão direito possui três lobos que é o lobo superior, médio e inferior, ao 
passo que o pulmão esquerdo só possui dois lobos que são o superior e o 
inferior, incluindo a língula. 
# Brônquios x Bronquíolos: 
 Da traquéia até os brônquios existem anéis cartilaginosos, ao passo que nos 
bronquíolos não existem mais esses anéis para que a via aérea se mantenha 
aberta. 
 Os alvéolos são a unidade de troca gasosa, os vasos capilares sanguíneos vão 
permear esses alvéolos de forma que a troca ocorre de maneira muito rápida. O 
ar chega no alvéolo, ele faz a troca de oxigênio por CO2 com o sangue que está 
no capilar sanguíneo, e ao mesmo tempo o sangue flui e o ar sai também. Em 
menos de 1 segundo ocorre esse processo todo. 
 
 
#Histologia: 
 A mucosa brônquica: é composta de um epitélio colunar pseudo-estratificado em 
que ali está sendo permeado por algumas células caliciformes que são 
responsáveis pela produção de muco que junto com os cílios, que estão na 
porção superior dessas células, é responsável pela drenagem e proteção dessas 
vias aéreas. Substâncias ou microrganismos que entram pela via aérea vão ser 
captados com maior facilidade pelo muco e os cílios vão ajudar a levantar esse 
muco para trazê-lo para fora da via aérea e, saindo da via aérea, o indivíduo 
deglute porque vai para o esôfago. 
 Alveolar: o epitélio é composto por células epiteliais tipo 1 e células epiteliais tipo 
2, predominantemente, que também são chamadas de pneumócitos. O 
pneumócito tipo 1, é uma célula muito mais achada e comprimida e tem como 
objetivo cobrir a parede do alvéolo para impedir que haja extravasamento de 
fluidos para dentro do alvéolo que possa impedir ou prejudicar a troca gasosa. 
Eles são bem delgados para poder facilitar a troca gasosa que vai ocorrer com 
as hemácias. Já os pneumócitos tipo 2, são mais cuboides e têm menor 
quantidade, estando em locais isolados dentro do alvéolo. O seu objetivo é 
produzir surfactantes, que recobre o alvéolo e reduz a tensão superficial da água 
e de outros fluidos, de modo que ele mantenha o alvéolo aberto. 
 Também existem alguns macrófagos nos alvéolos esperando algum 
microrganismo que entrou e escapou dos mecanismos de proteção das vias 
aéreas superiores. 
 Interstício pulmonar: ele é extremamente fino e quase não tem nada em seu 
interior. O pouco que tem no seu interior são fibroblastos e moléculas de elastina. 
O parênquima pulmonar é elástico, e essa propriedade de ser elástica é 
importantíssima para o pulmão. O interstício está separando alguns alvéolos de 
alguns capilares, e o objetivo de ser tão fino é facilitar a troca gasosa entre o 
capilar e o alvéolo. Caso haja um interstício mais espesso há uma dificuldade 
maior de realizar a troca gasosa. 
#SNA - A atividade respiratória é regulada basicamente pelo sistema nervoso autônomo: 
 Parassimpático: responsável por uma maior secreção de muco pelas vias 
aéreas, maior permeabilidade e vasodilatação dos capilares pulmonares e, 
principalmente, por uma broncoconstrição. E isso mostra que quando o sistema 
vago, que é quem faz essa mediação/estímulo parassimpático no pulmão, é 
estimulado, seja de maneira excessiva ou em resposta a alguma patologia, ele 
provoca essa broncoconstrição, principalmente em resposta a uma maior 
reatividade de vias aéreas ou a um processo inflamatório de vias aéreas. 
 Simpático: O sistema simpático vai contrabalançar o sistema parassimpático, 
fazendo tudo ao contrário. Ele diminui a produção de muco, diminui a 
permeabilidade vascular e faz uma maior vasoconstrição e, também, faz uma 
broncodilatação. 
 A asma é uma hiper reatividade das vias aéreas a algum aeroalérgeno. E ela 
provoca um maior estímulo parassimpático, o qual provoca uma 
broncoconstrição, maior produção de muco, edema de vias aéreas e o indivíduo 
fica com falta de ar aguda. Se você fizer a administração de agonistas 
simpatomiméticos, principalmente por via inalatória, você faz o caminho 
contrário, realizando uma broncodilatação, diminuição da produção de muco e 
de secreção das vias aéreas. De modo que o indivíduo fica mais confortável. 
# Mecânica: 
 Volumes: 
 CPT: capacidade pulmonar total, que é todo ar que o meu pulmão consegue 
abrigar. Se o indivíduo tiver uma doença restritiva e essa doença estiver 
diminuindo a complacência, e o indivíduo não conseguir abrigar tanto volume ar 
 
 
no pulmão, ele tem uma capacidade pulmonar total reduzida. Ao passo que 
pacientes que têm DPOC, e tem destruição do parênquima e aumento do espaço 
aéreo dentro pulmão, tendem a ter uma CPT maior. 
 VC: volume corrente, é aquele volume de ar que está entrando e saindo na 
respiração. 
 CV: Capacidade vital, é o volume de ar máximo que você consegue expelir numa 
expiração forçada. 
 VR: volume residual, é o volume de ar que vai ficar no pulmão após essa 
expiração forçada. 
 A soma do VR+CV = CPT 
 CRF: capacidade residual funcional, é aquele volume de ar que fica após uma 
expiração normal. O volume residual é muito menor que a capacidade residual 
funcional, porque o volume residual é a capacidade residual funcional menos o 
volume expiratório de reserva. 
 VER: volume expiratório de reserva, é quando você expira e você ainda 
consegue expelir mais ar. Esse volume extra, além do que você expeliu, é o 
volume expiratório de reserva. Se formos fazer uma analogia, o volume corrente 
expiratório mais o volume expiratório de reserva, vai me dar a capacidade vital, 
que é o volume de ar máximo que eu consegui expelir. 
#Índices: 
 Proporção VR/CPT: normal < 0,25 (o normal é que fique pelo menos 25% da 
CPT no pulmão, após uma expiração forçada). Se você está deixando, mesmo 
numa expiração forçada, mais que 25%, é preciso analisar: o que interfere para 
que uma divisão dê um resultado alto? A resposta é que ou o numerador está 
alto ou o denominador está baixo. Então vamos pensar! Se o volume residual 
está alto, é porque o indivíduo inspirou, mas ele não está conseguindo liberar o 
volume de ar que deveria, então ele está retendo ar dentro do seu pulmão. As 
doenças que causam retenção de ar são doenças obstrutivas como a asma, 
DPOC. Ao passo que, quando a capacidade pulmonar total está reduzida, é 
quando o pulmão tem dificuldade de abrigar volume dentro dele. As doenças que 
causam dificuldade em abrigar volume dentro do pulmão são as doenças 
pulmonares restritivas como fibrose pulmonar idiopática, antracnose, silicose. 
 Doenças restritivas parenquimatosas intersticiais provocam redução na 
complacência pulmonar. 
#Determinantes: 
 Interação com a caixa torácica: diz respeito a alguns elementos que vão interferir 
nesse processo, e os elementos são: 
 Pressão transpulmonar (PTp): pressões que vão agir no pulmão e interferir na 
sua expansão. E, dessa forma, nós temos duas pressões que vão nos dar a PTp, 
que são: A pressão alveolar, ou seja, a pressão que está dentro dos alvéolos, e 
o ar que está dentro do alvéolo está promovendoessa pressão para manter o 
alvéolo aberto. Essa pressão, antes do indivíduo fazer a inspiração é uma 
pressão de neutra para negativa; E a pressão pleural, que é a pressão externa. 
Se formos pensar na pleura existe a pleura visceral e a parietal, e elas estão 
grudadas porque no espaço pleural quase não existe fluido, então existe uma 
pressão negativa que tende a manter o pulmão aberto. Porém, ele age de forma 
antagônica a pressão alveolar, porque o alvéolo está com uma pressão negativa, 
mas ao mesmo tempo o pouco ar que está ali dentro está mantendo a via aérea 
aberta. Enquanto que a pleura visceral tende a retrair, ela só não retrai por conta 
dessa força do espaço pleural. 
 PTp= PA - Ppl 
 Pressão transmural torácica (Pct): 
 
 
 Pressão barométrica (PB): a caixa torácica está sofrendo influência da pressão 
externa, ou seja, a pressão barométrica, que está fazendo uma pressão em cima 
da caixa torácica para dentro. 
 Pressão pleural (Ppl): como é uma pressão negativa ela tende a retrair, mas ao 
mesmo tempo o pulmão quando vai para inspiração, a pressão pleural faz uma 
força contrária para impedir que os pulmões se culpassem. 
 Pct= Ppl - Pb (a pressão pleural tem que ser superior a pressão barométrica para 
conseguir fazer a expansão torácica adequada). 
 A pressão no mínimo vai se igualar, então a pressão em cima da caixa torácica 
vai se neutralizar. Porque se a pressão for negativa (ou seja, se a pressão 
barométrica for maior) o indivíduo vai ter dificuldade de fazer expansão torácica 
porque a pressão barométrica vai estar superior à pressão pleural. 
 Parênquima pulmonar: diz respeito a complacência. 
 Conceitos: 
 Complacência: é a capacidade do pulmão de expandir e abrigar um maior 
volume de ar. 
# Fluxo respiratório: 
 Inspiração: 
 Ppl: 5cmH2O 
 PA: 0 
 Expansão torácica: PA, cai para menos que zero e se torna negativa. Quando o 
epiglote abre, o ar vai de onde tem maior pressão para onde tem menor pressão. 
Como a pressão externa é positiva e interna é negativa, o ar consegue entrar. 
#Eficácia da troca gasosa depende: 
 Padrão de fluxo gasoso: o fluxo pode ser laminar, turbulento e transicional. Se 
pensarmos nas vias aéreas grandes, a tendência é que o fluxo seja turbulento, 
porque o ar vai se chocar contra as paredes e vai ter uma resistência maior. 
Quando a via aérea começa a se ramificar, a resistência e a velocidade são cada 
vez menores e o fluxo vai se tornando laminar. 
 Resistência das vias aéreas: as vias aéreas vão cada vez mais se ramificando e 
diminuindo de calibre. Então, a quantidade de ar que estava numa via aérea 
grande, quando se ramifica esse volume de ar corrente se divide também, e isso 
faz com que a resistência das vias aéreas seja cada vez menor. Dessa forma, 
conforme vai se ramificando, as vias aéreas vão ter uma resistência cada vez 
menor. Ao contrário, se eu tiver um tubo de ar, em que o tubo vai afinando cada 
vez mais sem se ramificar, o que significa, analogamente, que eu estou 
colocando tubos cada vez menores em série, fazendo com que eu aumente a 
resistência progressivamente daquela passagem de ar. Então, as vias aéreas 
serem ramificadas me facilita para que a resistência seja cada vez menor. 
 Obs.: numa doença obstrutiva, aquela via aérea de grande calibre tem uma 
constrição do espaço aéreo, seja por muco ou por edema, aumentando a 
resistência da via aérea. O aumento da resistência da via aérea dificulta a 
passagem de ar por essa via. 
#Espirograma: 
 O volume de reserva inspiratório se sobrepõe ao volume corrente para formar a 
capacidade inspiratória. Enquanto que a capacidade vital é todo o volume de ar 
que eu consegui expelir, incluindo também o volume de ar que eu inspirei ao 
máximo. Enquanto que a capacidade residual funcional, é o volume de reserva 
expiratório mais o volume residual. E finalmente, a capacidade pulmonar total, é 
tudo que eu inspirei ao máximo e tudo que eu expirei mais o volume que ficou 
de reserva. 
#Alça fluxo-volume: 
 
 
 É aquele que vemos em aparelhos de espirometria, onde o indivíduo inspira ao 
máximo e expira ao máximo. Nos segundos iniciais, há um pico expiratório e 
depois o pico expiratório vai diminuindo. 
#Ventilação e perfusão: 
 Conceitos: 
 Ventilação: a entrada e a saída de ar. 
 Ventilação-minuto (Vm): quantidade de volume que você fez um minuto 
respirando. 
 Frequência respiratória (Fr): quantidade de respiração que você faz em um 
minuto. 
 Volume corrente: o volume de ar que você jogou para dentro dos pulmões. 
 VM= Fr X VC 
 Pressão parcial de O2 (PO2) 
 Pressão parcial de CO2 (PCO2) 
 Pressão de vapor de H2O (PvH2O): quando falamos de pressão parcial dentro 
dos alvéolos devemos acrescentar a pressão de vapor de água, que no ar 
ambiente ele existe, mas não é tão significativo. Porém, nos alvéolos ele é um 
pouco mais significativo. Assim, PO2 = fO2 (inalada) x (PT - PvH2O) 
 Pressão total = pressão ATM. 
 Pressão parcial: se você pegar uma mistura de gases e controlar dentro de um 
recipiente, aquele gás vai exercer uma pressão X, essa pressão X é determinada 
pela pressão de cada um desses gases, porque cada um desses gases 
está exercendo um valor de pressão diferente e a soma das pressões desses 
gases determina a pressão total daquele sistema. A pressão que cada gás está 
exercendo é chamada de pressão parcial. 
 A pressão parcial nada mais é do que a fração ou concentração daquele gás 
naquela mistura multiplicada pela pressão total. Assim, PO2= fO2 X PT. 
#Perfusão: é a capacidade do sangue de embeber os alvéolos. Na verdade, a perfusão 
diz respeito a todo tecido que recebe sangue. Um tecido bem perfundido, é um tecido 
em que o sangue consegue chegar e se distribuir pelo tecido, fornecendo oxigênio e 
nutrientes. No caso do pulmão, o pulmão que é perfundido é aquele em que o sangue 
consegue chegar nos alvéolos e a troca gasosa é realizada adequadamente. 
 Circulação pulmonar x brônquica: a circulação pulmonar é aquela que vem da 
artéria pulmonar, ou seja, é aquela que sai do coração (sangue venoso), entra 
pela artéria pulmonar para embeber os alvéolos de sangue venoso para que o 
sangue possa realizar a troca e, dessa forma, ele volta na veia pulmonar como 
sangue arterial, que é rico O2. Ao passo que a circulação brônquica, é aquela 
do sangue que vem das artérias que saem ramos da aorta, que vão irrigar o 
pulmão com oxigênio e nutrientes importantes para o seu funcionamento. 
#Distribuição: A ventilação é assimétrica, assim como a perfusão, ou seja, elas são 
diferentes nos diversos segmentos pulmonares. O que determina essa diferença e essa 
assimetria ao longo do pulmão é a ação da gravidade. 
 Na ventilação, quando o ar entra tende a subir para os alvéolos dos lobos 
superiores do pulmão, então o ar tende a se distribuir mais nos alvéolos dos 
lobos que nos lobos inferiores, ou seja, os lobos superiores são muito mais 
aerados do que os lobos inferiores. Por sua vez, a circulação e os vasos que 
estão irrigando os alvéolos superiores e os inferiores, também tem uma 
distribuição de volume sanguíneo diferente. A gravidade faz com que o sangue 
tenha uma dificuldade muito maior de subir do que de descer, então ele desce e 
tende a irrigar muito mais os alvéolos dos lobos inferiores do que os alvéolos dos 
lobos superiores. Dessa forma, os lobos superiores são muito mais aerados, mas 
eles são muito mais pobres em sangue, enquanto que os lobos inferiores 
recebem um volume de ar muito menor, mas são muito mais irrigados por terem 
 
 
uma circulação muito mais rica. Então, a riqueza de um contrabalanceia a 
pobreza de outro.

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