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Síndrome do Respirador Oral índice Introdução Epidemiologia Fisiopatologia Quadro Clínico Consequências Diagnóstico Tratamento Síndrome do respirador oral Queixa frequente em ambulatórios Síndrome comum na infância Mudança no padrão respiratório: repercussões locais e sistêmicas 25-50%25-50% Epidemiologia Principais causas: rinite alérgica (81,4%), aumento de tonsilas faríngeas (79,2%), desvio de septo nasal obstrutivo (1% DAS CRIANÇAS ENTRE 8 E 1O ANOS SINTOMAS RESPIRAÇÃO BUCAL, OBSTRUÇÃO NASAL DOR DE GARGANTA,ARDÊNCIA OU PRURIDO NA FARINGE, MUCO ESPESSO ADERIDO À GARGANTA, TOSSE SECA PERSISTENTE QUADRO CLÍNICO Sintomas típicos ou não Diferenciar entre respirador nasal, um respirador oral eventual e um respirador oral obrigatório SINTOMAS CEFALEIA MATINAL, IVAS RECORRENTES; HALITOSE; ENUROSE NOTURNA; SONOLÊNCIA / IRRITABILIDADE; DIFICULDADE ALIMENTAR / AEROFAGIA; MAU APROVEITAMENTO ESCOLAR SINTOMAS FÁCEIS DE RESPIRADOR BUCAL CRÔNICO; AUMENTO DE CÁRIES DENTÁRIAS; DEFORMIDADES DENTO-FACIAIS; FARINGE OPACA COM METAPLASIA GRANULOSA E MAIS VASCULARIZADA; PECTUS SCAVATUM. Crânio dividio em 2 partes: neurocrânio e esplacnocrânio ou face Crescimento lateral depende do fluxo aéreo nasal: reabsorção e deposição ósseal Respiração bucal gera estímulos diferentes para o estímulo do crescimento e morfologia da face Fisiopatologia Desenvolvimento dentrocraniofacial Fisiopatologia Desenvolvimento dentrocraniofacial Dolicocefálicos: longo e estreito Braquicefálico: curto, largo e redondo 2 Grupos: Respiradores orais tendem a alargar a orofaringe: reduzir resistência do fluxo respiratório Remodelamento ósseo Consequências Repercuções locais e sistêmicas Desenvolvimento dento- crânio-facial: Extensão do pescoço e abertura constante da mandíbula: crescimento caudal da mandibula e vertical da face Locais: 1. impossibilidade de respirar e mastigar ao mesmo tempo: rotação lateral da mandíbula tentativa de aumentar o ângulo ântero-posterior da faringe: prognatismo Consequências Repercuções locais Reposicionamento da língua, palato ogival e ausência de contato entre arcádeas dentárias má-oclusão e proeminência dos incisivos superiores Consequências Repercuções locais Pode ocorrer também: Hipoplasia e atresia dos seios paranasais Apagamento do sulco nasolabial Consequências Repercuções locais Fáceis adenoidana ou "síndrome da obstrução respiratória" arco dentário superior atrésico º mordida cruzada posterior e aberta interior º padrão de crescimento verticalizado º palato primário ogival º boca entreaberta º língua baixa e para frente º palato mole orientado verticalmente º rotação mandibular posterior (negativa) º hioide baixo;º coluna cervical para trás º distoposição mandibular clase II Consequências Obstrução mecânica: disfunção tubária e otites médias Otológicas Ressecamento da parede anterior da faringe: aumento dos folículos linfóides, da vasculatura e da metaplasia da mucosa, tornando- a opaca. Favorece a placa bacteriana Orofaríngeas Halitose, olfato prejudicado, voz hiponasal Outras repercussões obstrução nasal predispõe acúmulo das secreções nasossinusais, facilitando a infecção. Rinussinusite crônica ou recorrente Consequências Repercuções sistêmicas aumento da resistência pulmonar diminuição da complacência pulmonar diminuição da pressão arterial diminuição do VEF1 Sistema Respiratório: Consequências Repercuções sistêmicas Diminuição da resistência ao fluxo respiratório: menor ventilação e oxigenação dos alvéolos mais periféricos síndrome da morte súbita do lactente pode estar associada tosse crônica: aquecimento e umidificação do ar inspirado Sistema Respiratório: hipóxia recorrente pode levar à hipertensão pulmonar e evolui até o cor pulmonale. uso indiscriminado de aminas simpaticomiméticas: aumento da pressão arterial, predispõem a arritmias e até mesmo à parada cardíaca Sistema Cardiovascular Consequências Repercuções sistêmicas Consequências Repercuções sistêmicas hipersonolência diurna, sono dessincronizado (alteração da fase REM do sono), depressão da capacidade de despertar, sono agitado e enurese noturna Apneia Obstrutiva do Sono Pectus scavatum: esforço respiratorio durante o sono, aumento da pressão negativa da caixa torácica, flacidez relativa da caixa torácica anterior Sono Consequências Repercuções sistêmicas Repercusões sistêmicas Consequências SISTEMA HEMATOPOIETICO hipoxemia durante o sono: policitemia compensatória. TRATO GASTROINTESTINAL SISTEMA ENDÓCRINO disfagia e aerofagia hormônios dependentes do ciclo circadiano: GnRH Diagnóstico Hábitos das crianças: mamadeira, chupetas, etc preferência por alimentos macios e moles ANAMNESE Formato nariz e boca Alterações craniofaciais EXAME FÍSICO Identificação da etiologia e tratamento Radiografia da rinofaringe, Endoscopia nasal, polissonografia e Avaliação alergológica EXAMES COMPLEMENTARES Tratamento pediatra, alergista, otorrinolaringologista, neurologista, psiquiatra, ortodontista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, nutricionista MULTIDISCIPLINAR ADENOTONSILECTOMIA, A ABORDAGEM DA RINITE ALÉRGICA E TRATAMENTO ORTODÔNTICO casos graves e refratários em uma variedade de campos. APARELHO DE PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA DE VIAS AÉREAS (CPAP) Referências Di Francesco, Renata C. et al. Respiração oral na criança: repercussões diferentes de acordo com o diagnóstico. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia [online]. 2004, v. 70, n. 5 <https://doi.org/10.1590/S0034-72992004000500014>. Tratado de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvicofacial da ABORL- CCF. 3ª Edição, 2017. Guanabara Koogan TAVARES, Angela Madeira de Souza, VASCONCELLOS, Marcio Augusto. ALTERAÇÕES MORFOFUNCIONAIS DO RESPIRADOR BUCAL. Cadernos de Odontologia da Unifeso. v. 1, n. 2 (2019 http://www.revista.unifeso.edu.br/index.php/cadernosodontologiaunifeso/issue/view/42
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