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O Uso da Força na Cultura Judaico-cristã Antes da Segunda Guerra Mundial, um estudo da diplomacia alemã, para recuperar territórios, mostra como foram importantes para ela a exibição de força em grandes paradas militares, como aquelas que conhecemos em fotos e filmes. Não se tratava de comemorações como pode parecer, eram demonstrações de força. Elas foram necessárias, para que nos anos seguintes houvesse a anexação pacífica da Áustria e da Tcheco-Eslováquia, país este que foi praticamente entregue pelos principais líderes franceses e ingleses no Pacto de Munique, porque queriam evitar a guerra, principalmente pelo forte adversário que enfrentariam. Procedimentos assim praticamente não são vistos na cultura judaico-cristã, pois a força dos países desta cultura não é ostentada em suas paradas militares, que em geral são de fato comemorações. A força só aparece em sua plenitude nas guerras, para que elas não sejam necessárias, usa-se de muita conversa, muita diplomacia. Por isso, a tendência de conquistar por meio de valores, educando conforme os seus valores, para terem nos povos dominados quem pensa e age como os dominadores. Nisso tudo, é muito importante o uso do cinema, da música, dos meios de comunicação de massa. O problema é que nem sempre existem afinidades culturais para que esse modo de conquistar seja bem sucedido. As crises com países muçulmanos mostram claramente a dificuldade de serem conquistados por meio de valores, por meio da entrada dos valores da chamada civilização ocidental na cultura islâmica. Daí tantas intervenções bélicas e o mais dramático é que não definiram nada, não decidiram nada. As reações incessantes por meio de atentados no Iraque, por exemplo, mostram as dificuldades de cumprir essa prescrição maquiavélica.
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