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Pâncreas e insulina

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Pâncreas e insulina
⇢ Pâncreas
É uma glândula mista,os ácinos pancreáticos
produzem as enzimas digestivas
- Anatomia do pâncreas
- Histologia do pâncreas
⇢ Produção hormonal
As células do pâncreas que produzem hormônios
se encontram nas ilhotas pancreáticas (as células
alfa, que produzem glucagon, as células beta,
responsáveis pela síntese de insulina e as
células deltas produzem somatostatina.)
Essas ilhotas vão se encontrar na porção final
do pâncreas e não estão conectadas aos
túbulos que chegariam ao duodeno.
As ilhotas são altamente vascularizadas para
que os hormônios cheguem facilmente na
circulação e realizam sua ação. Nas ilhotas há a
produção dos hormônios, eles caem na
circulação, mas não vão cair de forma
desordenada, precisa-se de um controlador
dessa função hormonal. O ontrolador será os
níveis de glicose na circulação. Quanto mais
glicose na circulação, mais insulina será
liberada. Quanto menos (falta energética), mais
glucagon será liberado.
PS: existem tecidos no corpo que são
dependentes de glicose, a falta de glicose,
pode trazer transtornos, até irreparáveis, para o
corpo.
Insulina:
É o principal hormônio regulador dos
carboidratos, é um hormônio hipoglicemiante,
pois reduz os níveis de glicose no corpo. É um
hormônio peptídico, precisa de receptor
membranar para ter a sua ação nas células.
Insulina → receptor membranar → célula capta
glicose (reação).
➔ Constituído mais ou menos por duas cadeias
de resíduos de aminoácidos.
➔ Vai ser expressa no gene do cromossomo
11, que vai ser lido pelas células beta
pancreáticas, produzindo a insulina.
➔ Sua síntese vai se iniciar no retículo
endoplasmático rugoso, formando a
pré-pró-insulina, e logo depois, no momento
em que a insulina vai sendo colocada em
vesículas até ser secretada, ela vai perdendo
esses peptídeos e se tornando a insulina final.
Pré-pró-insulina → pró-insulina (86
aminoácidos)
Hormônios do Pâncreas
→ insulina (quebrada no final do complexo de
golgi) + peptídeo C.
➔ Função é reduzir os níveis de glicose na
circulação.
➔ Excesso da secreção de insulina pode trazer
transtornos por estar guardando
toda aquela glicose da circulação e deixando
pouca glicose para as funções
do corpo.
➔ Falta da insulina: pico da glicose
➔ Meia-vida curta, de 5 a 10 minutos, ainda
assim é um hormônio muito
potente. Pouca concentração de insulina na
corrente sanguínea já vai ser
suficiente para que se tenha a ação celular de
forma efetiva.
➔ Durante o processo de produção da insulina,
lá no núcleo das células beta,
vai havendo transcrição da região do DNA que
precisa para que esse aminoácido seja
formando e esse aminoácido vai ter uma cadeia
grande por ser formada a pré-pró-insulina. A
pré-pró-insulina vai ser captada pelo retículo
endoplasmático rugoso, onde vai haver o
processamento dela. De 5 a 10 minutos depois
ela vai ser transformada em pró-insulina. Na
passagem do retículo pra golgi, a pró-insulina
vai ser quebrada em insulina e peptídeo C. Isso
acontece nos grânulos de secreção. Depois da
quebra da pró-insulina, ela já está pronta para
ser secretada.
➔ Um fator extremamente importante para a
separação da insulina do peptídeo C para a
liberação dessas vesículas vai ser o aumento
de cálcio interno dentro dessa célula, no seu
citoplasma. Se não tem cálcio, não vai haver
liberação de insulina.
➔ Estimulador para a produção de insulina:
glicose + alguns aminoácidos
(utilização de outras fontes para a geração de
energia). Isso estimula a
transcrição para que haja a formação da
insulina. A glicose vai ser
transportada para dentro das células beta
pancreáticas pelo transportador de
glicose GLUT-2.
➔ Quando a glicose entra na célula a partir da
GLUT-2, vai ser fosforilada a
partir da glicoquinase, formando a
glicose-6-fosfato. A partir desse momento
em que a glicose-6-fosfato foi fosforilada, há a
produção de ATP. O aumento
de ATP vai gerar um aumento de abertura de
canais de K+, nesse momento
há a saída de K+ da célula, consequentemente,
há a despolarização da
membrana. Ao despolarizar, vai ter então
voltagem passando por ela, abrindo
canais de cálcio. Ao abrir canais de cálcio, vai
fazer com que as vesículas que
estão com a insulina formada sejam então
eliminadas. A glicose-6-fosfato
entra no ciclo de krebs, o que gera energia para
realização de todos os outros
processos que gastam energia para a liberação
da insulina.
➔ A insulina pode ser liberada pela via direta,
ativação pela glicose, ou por
outras vias dependentes da CCK, ou até
mesmo da secretina.
➔ CCK e secretina são secretados
quando o duodeno está com alimento,
para
receber alimento. Elas fazem estimulação
das células beta pancreáticas para
Hormônios do Pâncreas
que consigam aumentar a liberação da
insulina no organismo. A partir dos
receptores de CCK e secretina ligados a
proteína G, há a ativação de
diacilglicerol e IP-3. O IP-3 vai bloquear a
entrada de cálcio para o retículo
endoplasmático rugoso, fazendo com que
o aumento de cálcio no citoplasma
seja um indutor para que as vesículas
sejam secretadas. Também vão ativar,
a partir do diacilglicerol, proteína quinase
C, fazendo com que essas
vesículas sejam liberadas para que a
insulina seja liberada.
➔ Existem formas de conseguir inibir esse
processo de liberação de vesículas,
principalmente pela ação de glucagon ou
somatostatina e outros fatores. O
glucagon e a somatostatina vão ter seus
receptores nas células pancreáticas,
que fazem com que seja bloqueada a
formação do AMPc que não vai levar a
formação das proteínas quinases C e A,
não havendo liberação da insulina.
➔ A insulina vai poder ser estimulada
pelo aumento da glicose na circulação ou
por alguns outros fatores, como o sistema
nervoso autônomo. A acetilcolina-
parassimpático - aumenta a estimulação
de secreção da insulina porque ela
vai estar agindo sobre receptores de células
beta pancreáticas que seriam
acoplados a proteínas G, aumentando a
secreção de insulina. A epinefrina e
a norepinefrina - simpático - vão realizar uma
inibição da secreção da
insulina, porque a partir do momento que há
epinefrina e norepinefrina sendo
secretado no corpo, é num momento em que é
necessário de ativação, de
energia. É preciso que a glicose, nesse
momento, esteja disponível para as
ações fisiológicas necessárias.
➔ A insulina vai para a circulação e vai para o
fígado (circulação
êntero-hepática), pois ele é um grande
armazenador de glicose, junto com o
tecido esquelético. Os rins degradam em torno
de 40% da quantidade total de
insulina que atinge o órgão em uma primeira
circulação.
➔ No fígado e no músculo a insulina vai ter
uma ação permitindo uma
translocação de uma proteína chamada
GLUT-4. No fígado e no músculo
normalmente não há receptores que permitam
que a glicose passe de forma
passiva, então é necessário algum estimulador
para que seja possível o
armazenamento da glicose nesses tecidos.
Então a insulina induz a
translocação da GLUT-4 que está no citosol da
célula e, no momento em que
a insulina faz sua função a partir dos seus
receptores, essa célula faz com
que a GLUT-4 vá para a membrana da célula. A
função da GLUT-4 é deixar a
glicose ser captada por essa célula, é um
transportador de glicose.
➔ A concentração de glicose é o parâmetro
mais claro para que haja a liberação
da insulina.
Hormônios do Pâncreas
➔ Pico de glicose pós absorção (alimentação)
→ secreção de insulina para que
tenha o aporte de glicose no organismo →
armazenamento de glicose →
níveis normais de glicose.
➔ Pacientes com doença hepática: pico de
glicose → libera insulina →
armazenamento da glicose no organismo é
bem mais devagar, pois não
consegue usar o primeiro aporte da glicose que
seria o fígado e precisa de
um armazenamento muscular. O pico de
glicose demora mais que o normal
para diminuir.
➔ Regulação da liberação da insulina:
◆ Fatores que vão estimular sua secreção:
glicose, manose, alguns
aminoácidos (ex: leucina), alguns hormônios
gastrointestinais (CCK,
secretina..), β-cetoácidos, glucagon, agonistas
β-adrenérgicos,
acetilcolina.
◆ Inibidores: somatostatina, agonistasⲁ-adrenérgicos, insulina,
diazoxida, galanina, diuréticos tiazídicos
◆ Grandes reguladores da concentração de
glicose no corpo é o GH e o
cortisol. Eles vão ser importantes para que se
tenha a metabolização normal do corpo,
indução com que você utiliza ácido graxo como
energia, então GH e cortisol, induz a secreção
de insulina para que se
utilize outras fontes de energia que não seja a
glicose.
➔ A insulina é o único hormônio
hipoglicemiantes do corpo e, além disso, tem
também papel fundamental no crescimento do
nosso organismo em ação com
o hormônio do crescimento (GH), promovendo
a quebra dos ácidos graxos
para que se tenha a utilização da reserva de
gordura.
➔ Alguns efeitos podem resultar em uma
secreção anabólica de insulina que vai
levar a síntese e acúmulo metabólico da
glicose na forma de glicogênio.
➔ Efeitos da insulina:
◆ Hepáticos: vai ativar a glicogênio sintase e a
inibição da
glicogênio-fosforilase, aumentando a produção
hepática de glicogênio
a partir da glicose, ou seja, está aumentando a
quantidade de
glicogênio, o aporte de glicose do nosso corpo.
O somatório desses
efeitos vai provocar uma diminuição da
concentração de glicose, dando
origem ao aumento da captação celular da
glicose, a partir de um
gradiente de concentração a partir do receptor
GLUT II. A insulina vai
agir nos hepatócitos inibindo a gliconeogênese
(formação de glicose a
partir de aminoácidos) por inibição da
fosfoenolpiruvato carboxiquinase
e também pode glicose-6-fosfatase.
➔ Fígado atua como regulador da
concentração plasmática de glicose,
sendo o
mais importante para a manutenção da
glicemia de forma rápida, até porque
no fígado e hepatócitos o principal
receptor é a GLUT II que já está na
Hormônios do Pâncreas
membrana de nossas células.
➔ Para que a glicose seja armazenada no
tecido muscular, o importante é que a
insulina induzida a translocação da GLUT
4.
➔ Fígado armazena de forma muito mais
rápida por já ter o receptor GLUT II na
membrana das células, enquanto o tecido
muscular precisa translocar a
GLUT 4. A GLUT 4 sai do citosol,
chegando na membrana das células
musculares e, nesse momento, a glicose
entra nas células musculares por um
gradiente de concentração, sendo
induzida a formação do glicogênio,
deixando a glicose armazenada.

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