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PLURALISMO JURÍDICO Prof. ANTONIO SERAFIM AZEREDO normas jurídicas elaboradas e garantidas pelos órgãos do Estado. Segundo essa corrente(Monismo jurídico) o Estado possuí o monopólio de criação e aplicação das normas jurídicas. Essa é a visão dominante entre os legisladores, Juízes e advogados. Os positivistas identificam o direito com o direito do Estado,isto é, com as pela considerada oficial. A abordagem sociológica ampliada reconhece que o Estado não possuí essa exclusividade de criação das normas jurídicas, ou seja, o Estado não é a única fonte do Direito em vigor na sociedade. A sociologia jurídica se interessa por toda realidade jurídica e não somente Direito funcionando simultâneamente na socie dade. Segundo Sabadell(2008,p.135), Pluralismo jurídico é a teoria que sustenta a coexistência de vários sistemas jurídicos no seio da mesma sociedade. A questão central é o reconhecimento de existência de vários sistemas de acirrado debate no meio acadêmico . Segundo Sabadell(2008),para o estudo dessa tamática deve-se observar 2 fatores: Essa discussão sobre as forças criadoras do direito tem provocado tal importância para o debate sobre o pluralismo ou monismo jurídico. Se considerarmos que direito é todo sistema de normas consideradas obrigatórias em um determinado grupo social.Estamos adotando uma definição ampla, própria dos adeptos do pluralismo jurídico. 1- A definição de direito adotada por cada corrente teórica é de fundamen- somente as normas criadas pelas autoridades estatais.Ficando de fora as demais normas sociais criadas espontaneamente por determinado grupo social. Por outro lado,quem se orienta pelo positivismo jurídico, considera direito histórico. A análise histórica de cada sociedade demonstra a existência de experiências tanto do centralismo como do pluralismo jurídico. (Sabadell,2008,p.136). 2- Deve-se observar as particularida-des de cada sociedade e o período a consolidação e a centralização do poder político(controle do território), impondo assim o Estado como fonte exclusiva do Direito. Pois como dizia Hobbes apud Carvalho(1992,p,15)Não é a sabedoria mas sim a autoridade que faz a lei.Carvalho complementa:é a sabedoria que faz a lei, mas sábios a serviço dos que dominam. O racionalismo da modernidade e a expansão do capitalismo provocaram
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