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Parkinsonismo: O parkinsonismo consiste em uma síndrome clínica caracterizada pela diminuição da expressão facial, postura encurvada, diminuição dos movimentos voluntários, marcha festinante (passos encurtados e acelerados), rigidez e tremor. Esse distúrbio motor é observado em condições que tem em comum o dano do sistema dopaminérgico nigroestriatal. Também pode ser induzido por fármacos que afetam esse sistema, em particular antagonistas dopaminérgicos e toxinas. Doença de Parkinson: O diagnostico da doença de Parkinson é feito em indivíduos com sinais de parkinsonismo progressivo (tremor, rigidez, bradicinesia), responsivos a l-DOPA, na ausência de etiologia toxica ou outra conhecida. A hereditariedade está envolvida em um numero limitado de casos, mas há formas familiares de DP com herança dominante ou recessiva. Morfologia: Palidez da substância negra e do locus cerúleos. Perda nos neurônios catecolaminérgicos pigmentados nessas regiões , associados à gliose. Presença de corpúsculos de lewy (filamentos finos, compostos por alfa-sinucleína.) Genética molecular: 1- gene que codifica a alfa-sinucleína, proteína abundante associada a sinapses . Essas mutações são raras, e é autossômica dominante. São mutações de ponto ou amplificação do cromossomo 4q21 que contem o gene, isso implica em um efeito de dose , semelhante ao que ocorre com a APP na DA. 2- Gene que codifica LRRK2, são a causa mais comum de DP autossômica dominante . Mutações patogênicas aumentam a atividade quinase da LRRK2,contribuindo para o desenvolvimento da DP. 3- Perda da função do gene que codifica a parkina : ubiquitina ligase E3 . Leva a forma autossômica recessiva da dp JUVENIL. Semelhante a mutação da alfa-sinucleína, exceto que os corpúsculos de lewis estão ausentes na maioria dos casos. 4- Gene que codifica DJ-1, proteína envolvida na regulação da resposta redoz ao estresse 5- Gene que codifica a quinase PINKI, que tem como função regular a atividade normal da mitocôndria. Patogenia: Os neurônios dopaminérgicos da substancia negra se projetam para o estriado , e sua degeneração na DP é associada a redução do conteúdo de dopamina no estriado. A gravidade da síndrome motora é proporcional á deficiência de dopamina, que pode ser corrigida em parte pela reposição da L-DOPA (percurssor imediato da dopamina). Mas o tratamento não reverte as alterações morfológicas ou detém a progressão da doença. Além disso, com a progressão, a terapia medicamentosa tende a se tornar menos efetiva e os sintomas ficam com manejo difícil. Aspectos clínicos: Além dos sinais de parkinsonismo é comum disfunção autonômica e algum grau de disfunção cognitiva . pode ser acompanhada de demência , no inicio ou de forma tardia.
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