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Doenças Benignas da Mama

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Rafaella Bonfim TXXIX 
Doenças Benignas da Mama 
ASPECTOS DA NORMALIDADE 
 Anatomia 
• A mama é uma glândula especializada formada por tecido fibrogorduroso, extremamente vascularizado, 
que tem como principal função a produção de leite, a qual é fixada na fáscia peitoral 
 
 
 Drenagem linfonodal 
• Linfonodos axilares: principal drenagem linfonodal; 1º sítio de metástases dos tumores de mama, 
mediastinais, parasternais 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Histologia da Mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
DOENÇAS BENIGNAS DAS MAMAS 
• As doenças benignas das mamas são as mais comuns 
• São importante no diagnóstico diferencial para lesões malignas pela apresentação clínico-radiológica 
• Podem ser lesões com risco elevado de transformação maligna 
 
 Inflamações 
 Mastites 
• Processo inflamatório das mamas 
• Entidades pouco comuns 
• Podem ser agudas ou crônicas 
 Mamas hiperêmica, edemaciadas (DDX carcinoma inflamatório da mama) 
 Relacionada à lactação (fissuras) – Staphylococcus áureos 
 Mastite crônica – resolução incompleta de processos agudos 
 Granulomatosas: infecciosas e idiopática 
 
 Abcesso subareolar recidivantes 
• Mulheres adultas 
• Relacionada principalmente ao tabagismo (+90%), complicações do piercing 
• Metaplasia escamosa dos ductos lactíferos principais no mamilo 
• Deficiência de vitamina A + exposição às substâncias da fumaça do cigarro alterem a diferenciação do 
epitélio ductal 
• Nódulo doloroso subareolar, eritematoso, trajeto fistuloso 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Eclasia ductal 
• Mulheres na peri e pós-menopausa (50/60 anos) 
• Descarga papilar serosa, branco-amarelada, 25% associada a massa palpável 
• Involução mamária – obstrução de ductos com dilatação progressiva dos ductos 
• Acúmulo de secreção espessa, macrófagos xantomatosos e restos celulares 
• Ruptura ductal: inflamação e fibrose (retração da pele e papila mamária – DDX ca) 
 
 Lobulite linfocítica (mastopatia diabética) 
• Mulheres adultas jovens 
• Associada à DM1 e doenças autoimunes, sugerindo etiologia autoimune subjacente 
• Massa palpável, bem definida, indolor, achado incidental nos exames de rastreamento do câncer de mama 
• Regressão espontânea ou após controle dos níveis glicêmicos 
 Necrose gordurosa 
• Trauma, pós-cirúrgica, pós-biópsia, espontânea, irradiação (radioterapia) 
• Necrose do tecido adiposo, infiltrado inflamatório, macrófago xantomatosos e calcificação distróficas 
• Massa palpável, firme ou endurecida, contorno irregular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Alterações mamárias não proliferativas (alterações fibrocísticas) 
• Alterações morfológicas mais comuns das mamas femininas 
• Ocorre em 50% das mulheres em idade reprodutiva (pico 30 a 45 anos) 
• Massa palpável, nódulos, descarga papilar; dor eventual, caráter cíclico (relação ao período menstrual) 
o Patogênese 
 Desequilíbrio na resposta à estimulação hormonal cíclica e involução senil 
 Excesso de estrógeno ou maior resposta do tecido mamário ao estrógeno circulante – aumento da 
relação estrógeno/progesterona, tanto no componente glandular quanto no estromal 
• Doença da UTDL, inclui cistos, metaplasia apócrina, fibrose (deposição de colágeno na mama) e elastose 
estromal (sem progressão para lesão maligna) 
o Macroscopia 
 
Cistos de tamanhos variados, em meio a estroma denso fibroso 
o Microscopia 
 
Cistos são dilatações do componente acinar. Calcificação em cistos grandes – “leite de cálcio” 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Lesões epiteliais proliferativas 
• Correspondem a lesões com hiperplasia do epitélio ductal/lobular, ou de estruturas lobulares/acinares 
• Normalmente relacionadas ao aumento à exposição estrogênica 
• Maior risco de desenvolvimento de lesões pré-malignas ou câncer invasivo (carcinoma ductal/lobular) 
 Adenoses 
 Hiperplasias sem atipias 
 Hiperplasias com atipias 
 Alterações de células colunares 
 Atipia plana 
 Adenoses 
• Aumento da quantidade de ácinos/ductos por unidade lobular 
• Fisiológica durante a gravidez e lactação, patológica fora destes ciclos 
• Achado comum de biópsias mamárias pode formar nódulos palpáveis e conter microcalcificações (DDX 
câncer) 
• Muitas vezes incluída no conjunto das alterações fibrocísticas por não ser lesão precursora (sem risco 
isoladamente de progressão maligna) 
➢ Tipos mais comuns: 
1. Simples ou de ductos terminais 
2. Esclerosante – lobulocêntrica, ácinos são envoltos e distorcidos por fibrose estromal 
3. Ductos rombos 
4. Micro glandular 
➢ Adenose tumoral 
• Confluência de focos de adenose – nódulo bem definido à palpação/macroscopia 
 
 
 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Lesão esclerosante complexa/cicatriz radial 
• Cicatriz radial e lesão esclerosante complexa 
• Proliferação de dúctulos aprisionados em tecido fibroelastótico, com aspecto espiculado 
➢ Se < 1,0 cm – cicatriz radial 
➢ Se > 1,0 cm – lesão esclerosante complexa 
o Microscopia: 
• Dúctulos ou túbulos proliferados, irregulares, distorcidos 
• Diferencial com carcinoma ductal invasor 
 
 Hiperplasias epiteliais da mama 
• Hiperplasia do epitélio para o interior de ductos ou dúctulos mamários 
• Relação com atividade estrogênica aumentada (aumento da proporção E/P) 
• Lesões que não formam massa palpáveis; achados incidentais de biópsias mamárias ou de mamografia 
(microcalcificações ou periferia de áreas suspeitas) 
• Hiperplasias podem ser: 
1. Ductais ou lobulares 
2. Com ou sem atipias 
o Hiperplasias ductais usuais (sem atipias) 
• Não são proliferações clonais, não havendo alterações 
genéticas específicas 
• Proliferação das células luminais para dentro da luz dos ductos 
• Relacionada a estados de hiperestrogenismo 
• Heterogenicidade celular sem atipias 
• Pouca relação com desenvolvimento de carcinoma 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
o Hiperplasias ductais com atipias 
• Proliferações clonais – lesões precursoras com alterações morfológicas e arquiteturais comuns aos 
carcinomas ductais in situ de baixo grau - Potencial de transformação maligna invasiva 
• Lesões maiores do que 2,0 mm, ou em mais de 2 ductos: considera-se CDIS de baixo grau 
• Alterações principais: 
 Superexpressão de EZH2; 
 Hiperexposição ao estrogênio causa um acúmulo contínuo de alterações genômicas, levando a um 
controle de crescimento defeituoso; 
 Alterações genômicas em 1q e perda 16q-17p 
• Maior risco com: 
 Idade mais jovem 
 Mutações no BRCA1 / 2 
 História de família 
 Maior número de focos separados (volume geral) 
 Extensão da involução lobular (completa/parcial) correlacionada com a idade 
 
o Lesões epiteliais mamárias e o risco de desenvolvimento de carcinoma invasivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Neoplasias Benignas da Mama 
 Papiloma 
• Crescimento papilar neoplásico benigno que pode ocorrer em qualquer parte do sistema ductal (desde o 
mamilo até o UDLT), sendo mais comum nos ductos segmentares e seios galactóforos 
• Mais frequente em mulheres na pré-menopausa e manifesta-se com secreção sanguinolenta (torção – 
DDX ca) e aumento do volume subareolar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fibroadenoma 
• Neoplasia mais comum da mama 
• Tumor bifásico – componente estromal (intralobular) é clonal e verdadeiramente neoplásico 
• Mulheres jovens – 20 a 30 anos 
• Únicos ou múltiplos 
• Relação com ação estrogênica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Rafaella Bonfim TXXIX 
 Tumor filoide 
• Proliferação fibroepitelial bifásica com predomínio do componente estromal (neoplásico), de caráter mais 
agressivo e crescimento mais rápido 
• 50 a 60 anos 
• Classificado em benigno, borderline e maligno 
• Alta taxa de recidiva (malignização do componente estromal) – margem cirúrgica ampla 
• Morfologia: 
➢ Macro: massas volumosas, com aspectofiliforme 
➢ Micro: acentuada proliferação do estroma, podendo haver mitoses e atipias