Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estratificação de risco cardiovascular Glossário: CV: cardiovascular DCV: doenças cardiovasculares DCC: doença coronariana cardíaca DAC: doença arterial coronariana AVC: acidente vascular cerebral AVE: acidente vascular encefálico AVPs: anos de vida perdidos AVAIs: anos de vida perdidos ajustados por incapacidade FR: fatores de risco IAM: infarto agudo do miocárdio IC: insuficiência cardíaca As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte em todo o mundo. E as DCC são responsáveis pela maior porção de AVPs e de AVAIs. A presença de fatores de risco como: hipertensão, dislipidemia, obesidade, sedentarismo, tabagismo, diabetes e histórico familiar → aumenta a probabilidade de DCV. Outros fatores de risco seriam: questões sociodemográficas étnicas culturais dietéticas comportamentais Gabriela de Oliveira | 5º período | Ambulatório 5 → Estratificação de Risco Cardiovascular para Prevenção e Tratamento de Aterosclerose Metade das pessoas que apresentam aterosclerose, tem como primeira manifestação da doença um evento coronariano agudo. Existem diversos tipos de escores, mas o que é utilizado aqui é o Escore Global (ERG) de Framingham, que inclui a estimativa em 10 anos de eventos coronarianos, cerebrovasculares, doença arterial periférica ou IC. - Níveis de estratificação : Risco muito alto Risco alto Risco intermediário Risco baixo • Risco muito alto indivíduo que apresenta doença aterosclerótica significativa com ou sem eventos clínicos. (obs: obstrução > ou = 50%) • Risco alto pacientes que apresentam ERG > 20% (homens) ou > 10% (mulheres), ou apresentam condições agravantes de risco com base em dados clínicos, ou de aterosclerose subclínica. Aterosclerose subclínica, não é uma lesão cerebrovascular instalada, mas já aparece uma placa no US; ITB <0,9 pode significar doença de vasculatura periférica • Risco intermediário ERG entre 5 e 20% (homens) ERG entre 5 e 10% (mulheres) Portadores de: DM sem os critérios de DASC ou a presença dos ER • Risco baixo adultos entre 30 e 74 anos, de ambos os sexos, cujo risco de eventos CV em 10 anos, calculado pelo ERG é inferior a 5% Gabriela de Oliveira | 5º período | Ambulatório 6 A implementação de políticas públicas, estímulo de hábitos de vida saudáveis, acesso à atenção básica de saúde, e o tratamento de eventos CV, caso eles existam, é muito importante para o controle das DCV. ● Calculadora para estratificação de risco cardiovascular Disponível em site que contém apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Perguntas: - Presença de doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular, vascular periférica) com ou sem eventos clínicos ou obstrução > ou = 50% em qualquer território arterial? - Portador de DM tipo 1 ou 2? - Portador de hipercolesterolemia familiar (LDL-C > ou = 190mg/dL)? - Presença de: aterosclerose subclínica; CAC > 100 U Agatston; US de carótidas com placa aterosclerótica; angiotomografia com placa aterosclerótica; aneurisma de aorta abdominal; OU doença renal crônica (TFG < 60mL/min) - sexo - idade - PAS - PAS tratada? - fumo - Toma estatina? - CT - HDL-C Referências: - Caderno de atenção básica: Prevenção Clínica de Doenças Cardiovasculares, Cerebrovasculares e Renal. Ministério da Saúde - Manual de Medicina Interna- Harrison - Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia - http://www.rbac.org.br/artigos/analise-da-prevalencia-de-dislipidemia-em-criancas-e-jovens-atendidos-em-um-laboratorio-e-posto-de-coleta -na-cidade-de-goias-go/ Gabriela de Oliveira | 5º período | Ambulatório 7 http://www.rbac.org.br/artigos/analise-da-prevalencia-de-dislipidemia-em-criancas-e-jovens-atendidos-em-um-laboratorio-e-posto-de-coleta-na-cidade-de-goias-go/ http://www.rbac.org.br/artigos/analise-da-prevalencia-de-dislipidemia-em-criancas-e-jovens-atendidos-em-um-laboratorio-e-posto-de-coleta-na-cidade-de-goias-go/ EXTRA Gabriela de Oliveira | 5º período | Ambulatório 8
Compartilhar