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Modelagem para Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia de Recursos Hídricos (www.sisbahia.coppe.ufrj.br) Objetivo: Apresentar o SisBaHiA – Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental como ferramenta para: Gestão Ambiental Integrada de Recursos Hídricos Estudos e Projetos Desenvolvimento de Pesquisas Básica e Aplicada Paulo Cesar Colonna Rosman Dept. Recursos Hídricos & Meio Ambiente Área de Engenharia Costeira & Oceanográfica Escola Politécnica & COPPE Universidade Federal do Rio de Janeiro - ‹#› - AECO COPPE/UFRJ 1 - 6 - AECO COPPE/UFRJ Importância e Confiabilidade dos Modelos em Estudos de Previsão de Intervenções de Engenharia Modelos calibrados são ferramentas indispensáveis à gestão e ao gerenciamento de sistemas ambientais, pois permitem: integrar informações espacialmente dispersas, estender o conhecimento para regiões nas quais não há medições, ajudar a interpretação de medições feitas em estações pontuais, prever situações simulando cenários futuros, etc. Confiabilidade do SisBaHiA: Coerência entre medições e resultados de modelos === depende dos dados básicos de entrada!!! === Mapeamento geométrico depende do refinamento da malha (>95 %) Níveis de água ~ 90% podendo passar de 95% após calibração Correntes ~ 70% podendo passar de 90% após calibração Transporte advectivo-difusivo de substâncias similar às correntes 6 - 4 - AECO COPPE/UFRJ O Processo de Modelagem 4 - 5 - AECO COPPE/UFRJ SisBaHiA Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental SisBaHiA: desenvolvido na Área de Engenharia Costeira e Oceanográfica da COPPE/UFRJ. O SisBaHiA vem sendo utilizado, ampliado e aperfeiçoado na COPPE/ UFRJ desde 1987. O SisBaHiA 8 contém: Modelo hidrodinâmico tridimensional (3D) e modelo promédio na vertical (2DH). Modelo de Geração de Ondas de Vento. Modelo de Propagação de Ondas. Módulo de Análise & Previsão de Marés. Modelo Euleriano de transporte de escalares para escoamentos 2DH, ou camadas de escoamentos 3D. Sistema Modelos de Qualidade de Água e Eutrofização: OD-DBO, Nitrogênio, Fósforo, Biomassa, Salinidade e Temperatura. Modelo Lagrangeano de transporte de escalares, livre ou condicionado por ondas e correntes, para escoamentos 3D ou 2DH, com resutados determinísticos e probabilísticos. Modelos de Transporte de Sedimentos (2DH) morfodinâmico acoplado à hidrodinâmica ou potencial se desacoplado. Para maiores detalhes, incluindo como obter gratuitamente o SisBaHiA, acesse www.sisbahia.coppe.ufrj.br 5 - 3 - AECO COPPE/UFRJ Importância do uso de Modelos Em cada uma das três áreas, o uso de modelos permite análises de: Diagnósticos: Otimização de custos de monitoramento e medição integrando informações espacialmente dispersas. Estender o conhecimento para regiões nas quais não há medições: único modo consistente de interpolar e extrapolar medições, viabilizando um conhecimento amplo da região de interesse, minimizando e otimizando o monitoramento de variáveis ambientais. Entender processos dinâmicos, ajudando na interpretação de medições feitas em estações pontuais. Prognósticos: Prever situações simulando cenários para Estudos e Projetos de Engenharia. Indispensável para Licenciamento Ambiental: mapeamento de áreas de risco, determinação de destinos prováveis de contaminantes, etc. Prever situações para Planos de Contingência e Mitigação, e definição de estratégias de ação em caso de acidentes (e.g. derrames de óleo). Prever evolução de eventos em tempo real, o que é fundamental para planejamento de Ações Emergenciais. 3 - 7 - AECO COPPE/UFRJ Garantias para Confiabilidade dos Modelos em Estudos de Previsão de Intervenções de Engenharia Modelagem Digital do Terreno – Validação Nível 1: Garantir que a geometria do corpo de água implementada no sistema de modelos esteja correta, e seja condizente com a existente na época de medições de níveis e correntes. Garantir que as escalas de discretização tenham escalas condizentes com o fenômeno de interesse. Discrepâncias entre dados de batimetria e contornos vistos pelo modelo e os dados reais e escalas de discretização inadequadas são freqüentes causas de diferenças entre valores medidos e valores computados. Modelagem Hidrodinâmica - Validação Nível 2: Garantir que os forçantes dos escoamentos, e.g. dados de níveis de água, ventos e vazões fluviais, estejam corretamente implementados no sistema de modelos, e sejam condizentes com os existentes na época de medição de níveis e correntes. Erros na especificação dos forçantes dos escoamentos são freqüentes causas de diferenças entre valores medidos e valores computados. Transporte de escalares e parâmetros de qualidade de água - Validação Nível 3: Garantir que as intensidades das fontes contaminantes, parâmetros das reações cinéticas e similares estejam corretamente implementados no sistema de modelos, e sejam condizentes com os existentes na época de medição. Erros na especificação de intensidades de fontes e parâmetros de reações cinéticas , bem como caracterização sedimentológica, são freqüentes causas de diferenças entre valores medidos e valores computados. 7 - 8 - AECO COPPE/UFRJ Estratégia de discretização: elementos finitos em (x, y ) e superfícies s e diferenças finitas em z e t A Figura mostra plilha de 21 malhas com 24253 colunas de água em 4599×21 elementos biquadráticos. Em cada coluna pode-se definir N níveis. Usualmente N fica entre 20 e 30. Para N = 21 ~510.000 pontos de discretização >1.500.000 incógnitas por passo de tempo. Elementos Totais: 4559×21 Quadrangulares 4559×21 Triangulares 0 Nós Totais: 24253×21 Internos 12197×21 Contorno Terra 12056×21 Contorno Aberto 0 Terra/Aberto 0 Banda Máxima: 174 Domínio Discretizado: Área =1254146118.1 m² Volume = 7194752229.8 m³ Prof.Med. = 5.7 m 8 - 9 - AECO COPPE/UFRJ Dados básicos de entrada Domínio de Modelagem: contornos, batimetria, tipo de material de fundo As figuras mostram o domínio de modelamento considerado, com o tipo de fundo e a batimetria vistos pelo modelo 9 - 10 - AECO COPPE/UFRJ Dados básicos de entrada: Forçantes e condições de contorno – modelo hidrodinâmico Contorno água ( G1 ) Contorno terra ( G2 ) Vazão fluvial Vazão fluvial Domínio do modelo ( W ) Modelo admite: Vento variável no espaço e no tempo. Rugosidade equivalente de fundo que depende localmente do material de fundo. Atrito no fundo variável no tempo e no espaço. Fronteiras laterais alagáveis ou estanques. Áreas que secam e molham. Vazões fluviais variáveis. Prescrição de curvas de maré discretas (registros) ou cálculo de maré sintética via prescrição de constantes harmônicas (até 50). 10 - 11 - AECO COPPE/UFRJ Dados básicos para modelagem Ventos variáveis no tempo e no espaço são gerados pelo SisBaHiA de dados medidos Baía da Ilha Grande – RJ Malha com cerca de 210.000 nós em 21 níveis s; ~10.000/nivel 11 - 12 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos de resultados Perfis de velocidade medidos e computados Animações de campo de correntes podem ser feitas automaticamente pelo SisBaHiA 12 - 13 - AECO COPPE/UFRJ Calibração de Níveis de Maré 13 - 14 - AECO COPPE/UFRJ Calibração: Correntes de maré – 3D 14 - 15 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos de calibração de turbulência As marcas azuis indicam posições medidas do fim da zona de recirculação e de centros de vórtices Visualização do escoamento através do Modelo Lagrangeano – 12 fontes a montante Visualização do escoamento através do Modelo Euleriano – 3 fontes a montante 15 - 16 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos – aninhamento de modelos em separado Mariela Gabioux - 2001 16 - 17 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos de resultados: Rios Guamá e Guajará 17 - 18 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos de resultados: Rios Guamá e Guajará 18 - 19 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos Aninhamento integrado por refinamento. Pluma Térmica – Angra 3 19 - 20 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Hidrodinâmica e Plumas Térmicas – Usinas de Angra dos Reis Pluma ejetada de 80 m³/s Distribuição de temperaturas da pluma ejetada de 80 m³/s. 20 Exemplos – Rio Paraíba do Sul - 21 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos – Rio Paraíba do Sul - 22 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos – Rio Paraíba do Sul - 23 - AECO COPPE/UFRJ - 24 - AECO COPPE/UFRJ Exemplos de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Dragagem para enterramento de duto na Baía de Guanabara – RJ 24 - 25 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Plumas térmicas da UTE-CSA – Baía de Sepetiba Região de interesse específico 25 - 26 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Plumas térmicas da UTE-CSA – Baía de Sepetiba Calibração: Níveis de maré no Canal de São Francisco na foz na Baía de Sepetiba e a cerca de 10 km a montante. Correntes residuais eulerianas ao longo de um dia de maré de sizígia. 26 - 27 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Plumas térmicas da UTE-CSA – Baía de Sepetiba 27 - 28 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Plumas térmicas da UTE-CSA – Baía de Sepetiba 28 - 29 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Plumas térmicas da UTE-CSA – Baía de Sepetiba 29 - 30 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Bota Fora de Dragado em Área Costa Fora da Baía de Sepetiba 30 - 31 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Bota Fora de Dragado em Área Costa Fora da Baía de Sepetiba Isolinhas de altura de sedimentação decorrente de operações de bota-fora durante um mês típico de inverno, ao lado, e verão, abaixo. A linha preta destaca a isolinha de 1.0 cm, o padrão azul claro marca o limite de 0.1 cm, o padrão granulado estende-se até o limite de um milésimo de milímetro. Durante o inverno, a maior freqüência de frentes frias que geram correntes para leste faz com que haja maior sedimentação para leste. No verão ocorre o oposto. O transporte e a deposiçao de sedimentos foram condicionados por tensões no fundo devido a ondas e correntes. 31 - 32 - AECO COPPE/UFRJ Exemplo de Previsão de Efeitos de Intervenções de Engenharia Bota Fora de Dragado em Área Costa Fora da Baía de Sepetiba Isolinhas de ocorrência de manchas de sedimentos com concentração média na coluna de água superior a 20 mg/L, decorrente de operações de bota-fora durante um mês típico de inverno, ao lado e de verão, abaixo O transporte e a deposição de sedimentos foram condicionados por tensões no fundo devido a ondas e correntes. 32 Estudo de caso: Reservatório da UHE Jirau – Ilha do Padre Modelo Digital do Terreno - 33 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Reservatório da UHE Jirau – Ilha do Padre Modelo Digital do Terreno: Batimetria vista pelo modelo - 34 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Reservatório da UHE Jirau – Ilha do Padre Modelagem Hidrodinâmica - Verão - 35 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Reservatório da UHE Jirau – Ilha do Padre Modelagem Hidrodinâmica - Verão - 36 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Reservatório da UHE Jirau – Ilha do Padre Modelo Hidrodinâmico - Verão Persistência de estagnação indicada por mapa de isolinhas de ocorrência de velocidades de correntes médias na coluna de água inferiores a 0.05 m/s. Em tais áreas efeitos do vento são importantes. - 37 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre Distribuição da Fitomassa Distribuição da vegetação alagada na área do reservatório do AHE-Jirau. Os percentuais indicados são relativos às áreas de cobertura da vegetação remanescente e não às massas de material biodegradável. A tabela abaixo mostra quantitativos de carbono biodegradável para cada tipo de vegetação. - 38 - AECO COPPE/UFRJ Modelos de Qualidade de Água do SisBaHiA Símbolo Parâmetro Unidade S Salinidade ups T Temperatura °C C1 Amônia mgNA/ℓ C2 Nitrato mgNI/ℓ C3 Fósforo Inorgânico mgP/ℓ C4 Zooplâncton mgC/ℓ C5 Demanda Bioquímica de Oxigênio mgO/ℓ C6 Oxigênio Dissolvido mgO/ℓ C7 Nitrogênio Orgânico mgNO/ℓ C8 Fósforo Orgânico mgPO/ℓ C9 Clorofila µgChla/ℓ - 39 - AECO COPPE/UFRJ Modelos de Qualidade de Água do SisBaHiA Para o caso do afogamento de vegetação focou-se no ciclo do oxigênio. Neste caso, os modelos do SisBaHiA consideram as seguintes incógnitas e processos cinéticos: OD – Oxigênio Dissolvido: reaeração, decomposição, nitrificação, fotossíntese, respiração de fitoplâncton, respiração de zooplâncton, demanda de oxigênio no sedimento. DBO – Demanda Bioquímica de Oxigênio: decomposição, sedimentação, desnitrificação, fonte através de detritos da herbivoria, da mortalidade não-predatória de fitoplâncton e da mortalidade não-predatória de zooplâncton. - 40 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre Os percentuais indicados são relativos às áreas de cobertura da vegetação remanescente. - 41 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre Os percentuais indicados são relativos às áreas de cobertura da vegetação remanescente. - 42 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 43 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 44 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 45 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 46 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 47 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 48 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 49 - AECO COPPE/UFRJ Estudo de caso: Fitomassa Afogada Reservatório da UHE Jirau - Ilha do Padre - 50 - AECO COPPE/UFRJ
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