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0 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROF. ANTÔNIO GARCIA FILHO DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DE LAGARTO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TROCA DE GASES PREJUDICADA RELACIONADA A INFECÇÃO POR MICRORGANISMO NÃO IDENTIFICADO EVIDENCIADO POR DISPNEIA LAGARTO 2019 1 BRENDA GOMES RODRIGUES JOSÉ YURI SILVA SANTOS ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PACIENTE COM TROCA DE GASES PREJUDICADA RELACIONADA A INFECÇÃO POR MICRORGANISMO NÃO IDENTIFICADO EVIDENCIADO POR DISPNEIA Estudo clínico apresentado a subunidade curricular de Habilidades e Atitudes em Saúde II, do curso de Enfermagem, UFS Campus Prof. Antônio Garcia Filho, como avaliação parcial do terceiro bloco, sob orientação da Prof.ª Me. Claudiane Mahl. LAGARTO 2019 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................................3 2 OBJETIVOS.................................................................................................................4 2.1 OBJETIVO GERAL....................................................................................................4 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................4 3 IDENTIFICAÇÃO.......................................................................................................5 4 QUEIXA PRINCIPAL.................................................................................................5 5 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL............................................................................5 6 HISTÓRIA PATOLOGICA PREGRESSA...............................................................6 7 HISTÓRIA FAMILIAR...............................................................................................6 8 HISTÓRIA PESSOAL E SOCIAL.............................................................................6 9 DIAGNOSTICO CLÍNICO.........................................................................................6 10 REVISÃO DE LITERATURA DA PATOLOGIA.................................................7 10.1 PNEUMONIA...........................................................................................................7 10.2 ARRITMIA...............................................................................................................8 11 TRATAMENTO.......................................................................................................10 11.1 PRESCRIÇÕES MÉDICAS....................................................................................10 11.2 INFORMAÇÕES SOBRE OS MEDICAMENTOS...............................................12 12 EXAMES...................................................................................................................25 12.1 LABORATORIAIS.................................................................................................25 12.2 RADIOLÓGICOS E DE IMAGEM........................................................................25 13 EXAME FÍSICO.......................................................................................................27 14 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM........................................................................29 15 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM...........................31 16 PLANO DE ALTA....................................................................................................32 17 CONCLUSÃO...........................................................................................................34 18 CONSIDERAÇÕES FNAIS....................................................................................34 19 REFERÊNCIAS........................................................................................................36 1 INTRODUÇÃO 3 As arritmias são distúrbios da formação ou condução do impulso elétrico no coração, podendo provocar alteração na frequência cardíaca, ritmo cardíaco ou em ambos. Distúrbios esses que atingem cerca 20 milhões de pessoas, gerando mais de 320 mil mortes súbitas/ano (sociedade brasileira de arritmias).1 A arritmia pode se originar de várias partes do coração como os átrios e ventrículos. Através do Eletrocardiograma é possível descobrir qual a origem desse distúrbio para poder iniciar o tratamento que é diferente para cada arritmia pois depende do local e intensidade da arritmia do paciente. A pneumonia é uma inflamação pulmonar que pode ser causada por diversos microrganismos como bactérias, micobactérias, fungos e vírus. Existem 4 classificações para essa inflamação, pneumonia adquirida na comunidade (PAC), pneumonia adquirida no hospital (PAH), pneumonia no hospedeiro imunocomprometido e pneumonia por aspiração. É considerada pneumonia adquirida no hospital quando o paciente começa a desenvolver os sintomas 48hrs após ser internado sem nenhuma evidencia de infecção no momento em que foi admitido na instituição.2 A PAH é responsável por 15% das infecções adquiridas em hospitais estando associada a uma elevada taxa de mortalidade devido a virulência dos microrganismos e a resistência ao tratamento que é feito com antibióticos.3 4 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Implementar a sistematização da assistência de enfermagem ao paciente com pneumonia não especificada e arritmia. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Compreender a fisiopatologia da Pneumonia. • Entender a fisiopatologia da arritmia. • Relacionar patologia com os achados clínicos, laboratoriais e terapêutica utilizados. • Elaborar diagnósticos e intervenções de enfermagem para pacientes com pneumonia e arritmia. 5 3 IDENTIFICAÇÃO Nome: L.A.S Data de Nascimento: 07/02/1967 Idade: 52 Sexo: Masculino Estado Civil: Divorciado Naturalidade: Lagarto Procedência: Lagarto Nacionalidade: Brasileiro Etnia: Pardo Religião: Testemunha de Jeová Escolaridade: 1º incompleto Ocupação: Ajudante de pedreiro Data de Admissão:17/10/2019 Instituição de Internamento: Hospital Universitário de Lagarto (HUL) Unidade de Internamento: Clínica Médica (CM) Leito: 205E Diagnóstico Clínico: Pneumonia não especificada 4 QUEIXA PRINCIPAL “Vim porque passei o dia com a respiração difícil, de noite o coração acelerou e me deu um aperto no peito, aí eu decidi vir pro hospital” 5 HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL O paciente relatou ter sentido fadiga e dificuldade para respirar nos últimos dias antes da internação hospitalar, o que dificultou suas tarefas diárias e o obrigou a afastar-se dos serviços de ocupação. Referiu dor na região epigástrica no momento das visitas, aplicada a escala EVA (Escala de Dor Analógica), definiu sua dor como nível 4 de 10. 6 6 HISTÓRIA PATOLOGICA PREGRESSA Durante a infância, relatou ter contraído varicela. Afirma ter o cartão de vacina atualizado, com a última dose de dT (difteria e tétano) há cerca de três anos, negou a existência de qualquer patologia crônica ou cirurgias pregressas. 7 HISTÓRIA FAMILIAR Não há relatos de doenças recorrentes na família visto que o paciente foi adotado e não possui vínculos com a família biológica. 8 HISTÓRIA PESSOAL E SOCIAL L.A.S, 52 anos, sexo masculinos, divorciado, reside no município de Lagarto (SE), e relata ser o único a residir na casa, foi adotado ainda lactente e não tem recordações da família biológica. Possui dois filhos, com os quais mantém uma relação de proximidade, ambos o visitam uma vez durante a semana no HUL, geralmente as quintas e mostram-se preocupados com a condição dopai. Alega não possuir rotina de exercícios e que o trabalho já o deixa bastante cansado. Nega ser etilista ou tabagista e alega alimentar-se muito bem. Não tem o hábito de sair, apenas para as atividades diárias da vida e para o culto às quartas-feiras. 9 DIAGNÓSTICO CLÍNICO Admitido inicialmente no setor de isolamento da CM, sob suspeita de Tuberculose. A suspeita foi afastada pelos exames de imagem e o paciente recebeu o diagnóstico final de Pneumonia não especificada, CID J18.9 7 10 REVISÃO DE LITERATURA DA PATOLOGIA APRESENTADA PELO PACIENTE 10.1 Pneumonia A pneumonia é uma doença inflamatória causada por agentes infecciosos, vírus, bactérias, fungos, protozoários ou pela inalação de produtos tóxicos, que compromete as vias respiratórias terminais, espaços alveolares e interstício. Pode ser separada em dois grades grupos: Comunitária, quando a contaminação ocorre fora do meio hospitalar. Ou pneumonia hospitalar, quando acomete pacientes hospitalizados ou que estiveram hospitalizados por pelo menos dois dias nos três meses anteriores ao aparecimento da doença, esta última forma costuma ser mais grave, uma vez que o agente etiológico provavelmente é resistente ao tratamento de primeira escolha.4 Dos subtipos da doença, as pneumonias por aspiração, as pneumonias químicas e as por microrganismos não especificados representam um grande risco, a primeira ocorre em pacientes com nível de consciência reduzido, com a capacidade de deglutição e eliminação das secreções orais diminuídas, o pulmão acaba por receber uma carga de microrganismos muito alta, levando ao adoecimento. As pneumonias químicas ocorrem com a inalação de gases tóxicos, principalmente em incêndios, esses gases agem diretamente no revestimento do pulmão, levando à inflamação. O grande problema da pneumonia não especificada é justamente a falta de conhecimento sobre o agente específico causador da patologia, necessitando de um tratamento mais abrangente com antibióticos de grande espectro.2 A reação inflamatória nos espaços alveolares, produz exsudato, edema e migração de leucócitos, em sua maior parte, neutrófilos, dificultando a troca gasosa e interferindo diretamente na difusão de oxigênio e dióxido de carbono. O Sangue venoso que chega aos pulmões não consegue realizar a troca de gases devidamente, em decorrência da diminuição da tensão de oxigênio alveolar, prejudicando a disponibilidade de O2 em outras áreas do corpo. Numa revisão sobre os fatores de risco para doença pneumocócica, Torres et al., mostraram que a existência de doenças crônica é um fator de risco para o desenvolvimento de pneumonia, com aumento na taxa de mortalidade em curto período, as principais comorbidades associadas são HIV; doenças cardíacas e hepáticas crônicas; insuficiência renal; doenças neurológicas e doenças respiratórias crônicas como asma e 8 DPOC que frequentemente alteram a estrutura pulmonar, facilitando o estabelecimento de infecções.5 As manifestações clínicas clássicas costumam iniciar subitamente com calafrios, febre alta e dor torácica, agravada pela profundidade da respiração e pela tosse, o pulso é rápido. Depois de alguns dias o paciente expectora um escarro mucopurulento, em casos graves, as bochechas costumam ruborizar e sinais de cianose central aparecem. No entanto, o clássico nem sempre é o mais frequente, é observada a ausência de febre em muitos casos e taquicardia associada também é comum. O diagnóstico é confirmado através de exames radiográficos, que evidenciam áreas esbranquiçadas pela diminuição da quantidade de ar na região, ou através do exame de escarro para identificar microrganismos patogênicos. No hemograma, a linfopenia tem sido associada a infecções por Mycoplasma pneumoniae e as pneumonias virais.6 O tratamento da pneumonia é feito a partir dos resultados da coloração Gram, e então administração do antibiótico apropriado, contudo, em grande parte dos casos, o agente etiológico pode ser identificado, em vista disso, são utilizadas diretrizes para orientar a escolha do antibiótico para cada caso, o escore britânico é a ferramenta de escolha para avaliar a gravidade e o local de tratamento, avaliado em 6 itens chave CURP-65 (C= confusão menta; U= ureia elevada >50mg/dL; R= frequência respiratória elevada >30 irpm; P= pressão arterial sistólica <90mmHg; 65= idade >65 anos) cada um valendo 1 ponto, pacientes com pontuação de zero ou de um podem ser tratados em casa, pacientes com escores maiores devem ser internados. Em pacientes internados e sem uso recente de antibióticos, pode ser prescrito um macrolídeo como azitromicina associado a um betalactâmico como ampicilina-sulbactam.7 Segundo o boletim epidemiológico de setembro de 2019, da secretaria de vigilância em saúde, as pneumonias subiram no ranking das principais causas de mortalidade, passando do quinto lugar em 2003 para o terceiro em 2017 entre os homens e do quarto paro o segundo entre as mulheres no mesmo espaço de tempo. Além disso, Lessandra et al., num estudo recente sobre mortalidade e custos da pneumonia, mostraram, numa análise per capita de acordo com a idade, que os gastos por indivíduos <65 anos chega aos US$1.746 vs. US$ 2.119 com idosos.8 10.2 Arritimia Arritmias são alterações na formação ou condução do impulso elétrico pelas células do coração, essas alterações provocam modificações na frequência ou ritmo 9 cardíacos, os efeitos da arritmia podem ser evidenciados pelas alterações hemodinâmicas causadas, por exemplo pressão arterial diminuída ou ritmo cardíaco alterado evidenciado pela palpação da artéria radial. As arritmias são classificadas de acordo com o local de origem do impulso e com a qualidade de transmissão desse impulso.2 As arritmias podem ser do tipo sinusal, atrial, juncional ou ventricular e incluem várias subcategorias de acordo com a frequência (bradicardia, taquicardia ou fibrilação), a formação do complexo prematuro, ausência de complexos QRS e bloqueio da condução do impulso pelo nó atrioventricular. Os sintomas mais comuns são: palpitações, taquicardia, bradicardia, batimentos irregulares, fadiga de início recente e desproporcional ao grau de esforço realizado, tonturas, desmaios, fraqueza, angina de peito.2 O diagnóstico é dado a partir da avaliação do eletrocardiograma onde alterações na formação das ondas PQRST podem ser identificadas, a exemplo da onda P bífida, presente quando o impulso não está sendo atrasado e o átrio direito contrai antes do átrio esquerdo. Alterações na estrutura cardíaca podem desencadear arritmias. O Tratamento é feito com antiarrítmicos, betabloqueadores e bloqueadores dos canais de cálcio, o tratamento da insuficiência cardíaca pode ser indicado quando coexistente. O dispositivo de marca-passo pode ser indicado a depender da gravidade do caso.2 10 11 TRATAMENTO 11.1 Prescrições Médicas • Prescrição médica do dia 12/11/2019 • Prescrição médica do dia 14/11/2019 MEDICAMENTOS DOSAGEM VIA DE ADMINISTRAÇÃO HORÁRIO ENOXAPARINA 60MG/0,6ML 60mg Subcutânea 20 ESPIROLACTONA 25mg 2 comprimidos Oral 10 PIPERACILINA SÓDICA 4,0G + TAZOBACTAM SÓDICO 0,5g 4,0 g + 0,5g em 50ml Endovenosa 08 16 24 OMEPRAZOL 20mg 1 capsula Oral 06 LOSARTANA POTÁSSICA 50mg 50mg Oral 20 08 METOPROLOL 50mg 150 MG Oral CLONAZEPAN 20ml 8 gotas Oral Se necessário DIPIRONA INJETÁVEL 500mg/ml 2ML 1 ampola, diluir em 18 ml de água destilada Endovenosa SOS BROMOPRIDA INJETÁVEL 20ML 50mg/ml 10mg Endovenosa Se necessário FUROSEMIDA 40mg 40mg Oral 08 AMIODARONA 200mg 100g (meio comp) Oral 24 https://consultaremedios.com.br/piperacilina-sodica-tazobactam-sodico/bula https://consultaremedios.com.br/piperacilina-sodica-tazobactam-sodico/bula https://consultaremedios.com.br/piperacilina-sodica-tazobactam-sodico/bulahttps://consultaremedios.com.br/piperacilina-sodica-tazobactam-sodico/bula 11 • Prescrição médica do dia 14/11/2019 MEDICAMENTOS DOSAGEM VIA DE ADMINISTRAÇÃO HORÁRIO ENOXAPARINA 60MG/0,6ML 60mg Subcutânea 20 ESPIROLACTONA 25mg 2 comprimidos Oral 10 OMEPRAZOL 20mg 1 capsula Oral 06 LOSARTANA POTÁSSICA 50mg 50mg Oral 20 08 METOPROLOL 50mg 150 MG Oral CLONAZEPAN 20ml 8 gotas Oral Se necessário DIPIRONA INJETÁVEL 500mg/ml 2ML 1 ampola, diluir em 18 ml de água destilada Endovenosa SOS BROMOPRIDA INJETÁVEL 20ML 50mg/ml 10mg Endovenosa Se necessário FUROSEMIDA 40mg 40mg Oral 08 AMIODARONA 200mg 100g (meio comp) Oral 24 MEDICAMENTOS DOSAGEM VIA DE ADMINISTRAÇÃO HORÁRIO ENOXAPARINA 60MG/0,6ML 60mg Subcutânea 20 ESPIROLACTONA 25mg 2 comprimidos Oral 10 OMEPRAZOL 20mg 1 capsula Oral 06 LOSARTANA POTÁSSICA 50mg 50mg Oral 20 08 12 11.2 Informações sobre os medicamentos ESPIRONOLACTONA Nome comercial: Diacqua, Aldactone, Aldosterin, Spiroctan Apresentação: Comprimidos de 25 mg, 50mg, 100 mg Grupo farmacológico: antidiurético, anti-hipertensivo, anti-hipopotassemico Posologia: Crianças: (edema, ascite) iniciar com 1 a 3 mg por Kg de peso por dia, divididos em 2 a 4 doses iguais, ajustar a dose após 5 dias; Adultos: (hipertensão) iniciar com 50 a 100 mg por dia, em doses únicas ou divididos em 2 a 4 doses iguais, durante pelo menos 2 semanas, (edemas) iniciar com 25 a 200 mg por dia em 2 a 4 doses iguais, durante pelo menos 5 dias, (hipopotassemia) 25 a 100 mg por dia, em doses únicas ou divididos em 2 a 4 doses iguais; Indicações: tratamento da hipertensão, distúrbios edematosos relacionados à insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica, edema idiopático, como terapia auxiliar na hipertensão maligna, prevenção da hipopotassemia e hipomagnesemia em pacientes tomando diuréticos. Modo de administração: Via oral: administrar o medicamento com ou sem alimentos. Contra indicações: Espironolactona é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade à espironolactona ou a qualquer componente da fórmula;a pacientes com insuficiência renal aguda (diminuição aguda da função dos rins), diminuição METOPROLOL 50mg 150 MG Oral CLONAZEPAN 20ml 8 gotas Oral Se necessário DIPIRONA INJETÁVEL 500mg/ml 2ML 1 ampola, diluir em 18 ml de água destilada Endovenosa SOS BROMOPRIDA INJETÁVEL 20ML 50mg/ml 10mg Endovenosa Se necessário FUROSEMIDA 40mg 40mg Oral 08 AMIODARONA 200mg 100g (meio comp) Oral 24 https://consultaremedios.com.br/diacqua/p https://consultaremedios.com.br/aldactone/p https://consultaremedios.com.br/aldosterin/p https://consultaremedios.com.br/spiroctan/p 13 significativa da função renal, anúria (perda da capacidade de urinar), hiperpotassemia (aumento dos níveis sanguíneos de potássio) ou doença de Addison ou com uso concomitante de eplerenona. Cuidados de enfermagem: informar ao paciente que o medidamento pode causar sonolência e que deve ter cuidado com as atividades após ingerir o medicamento, realizar uma avaliação periódica dos eletrólitos séricos. Reações adversas: hiperpotassemia, tontura, nausea, confusão mental, prurido, rash, espasmos musculares, insuficiencia renal aguda, dor nas mamas (masculino), mal-estar, urticaria, disturbios eletroliticos. Interações medicamentosas: Pode aumentar a ação de agentes anti - hipertensivos, digoxina. Pode sofrer ou provocar o aumento do potássio no sangue com outros diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA (enzima conversora da angiotensina). Pode diminuir a ação de anticoagulantes, heparina. Pode aumentar a toxicidade de lítio.9 Genérico: Enoxaparina sódica Nomes comerciais: Clexane®, Versa®, Enoxalow®, Heptron®, Endocris®, Cutenox® Apresentação: solução injetável de 20mg/ml; 40mg/ml; 60mg/ml; 80mg/ml e 100mg/ml Grupo farmacológico: antitrombótico, anticoagulante Indicações: risco de trombose pulmonar, trombose venosa profunda. Posologia: Adultos: Com Risco Moderado: 20 mg por dia, em dose única, durante 10 dias. Com Alto Risco: 40 mg por dia, em dose única, durante 10 dias. Contra indicações: Hipersensibilidade conhecida a Enoxaparina, heparina, derivados suínos ou qualquer outro produto componente da formulação; sangramento ativo; trombocitopenia associada a testes positivos para anticorpos antiplaquetários; crianças e adolescentes menores de 18 anos (segurança e eficácia não estabelecidas); Hemorragias ativas de grande porte e condições com alto risco de desenvolvimento de hemorragia incontrolável, incluindo acidente vascular cerebral hemorrágico recente. ENOXAPARINA https://minutosaudavel.com.br/avc-isquemico-e-hemorragico-o-que-e-sintomas-causas-e-sequelas/ 14 Interações medicamentosas: pode aumentar o risco de sangramento com: anticoagulantes; anti-inflamatórios não esteroides; inibidores da agregação plaquetária (principalmente com dipiridamol; salicilatos); sulfimpirazona, triclopidina; cefamandol; cefoperazona; cefotetano plicamicina; ácido valpróico; agentes trombolíticos (alteplase, anisteplase, estreptoquinase, uroquinase); tensirolimus; mifepristona. Modo de administração: Via Subcutânea: administração profunda, na parede abdominal, pinçando o local firmemente, entre o polegar e o indicador, introduzir a agulha na pele. Manter o pinçamento e o paciente deitado durante toda a aplicação da injeção. Via intravenosa: o medicamento já vem pronto para ser administrado, não deve ser diluído e não se deve retirar a bolha de ar presente na seringa. Reações adversas: Náusea, confusão, febre, reações alérgicas cutâneas (erupções bolhosas), dor, hematomas e irritação local leve após a administração subcutânea, trombocitopenia e hemorragia. Cuidados de enfermagem: não misturar o produto com outras drogas, antes de administrar o produto certificar-se de que o paciente não tem nenhum distúrbio hemorrágico, fazer monitoramento hematológico, se necessário neutralizar os efeitos de Enoxaparina, usar sulfato de protamina.10 PIPERECILINA + TAZOBACTAM Nome comercial: Tazocin® Apresentações: frasco ampola de 2,25 g(2 g/0,25 g) e 4,50 g(4 g/0,5 g) Modo de administração: somente intravenoso. Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico deve ser administrado em infusão intravenosa lenta, sempre deve ser diluída em 10ml ou 20ml de solução. Grupo farmacológico: penicilina Indicações: Indicado para o tratamento das seguintes infecções bacterianas sistêmicas e/ou locais causadas por microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos aeróbios e anaeróbios sensíveis à Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico (substância ativa) ou à piperacilina como: Infecções do trato respiratório inferior, trato urinário, intra- abdominais, pele e tecidos moles, Sepse bacteriana, Infecções ginecológicas, incluindo endometrite pós-parto e doença inflamatória pélvica (DIP), neutropênicas febris. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo, Infecções osteoarticulares, Infecções polimicrobianas (microrganismos Gram-positivos/Gram- https://minutosaudavel.com.br/febre/ https://minutosaudavel.com.br/sepse-septicemia-sintomas-tratamento-tipos-tem-cura/ https://minutosaudavel.com.br/periodo-pos-parto-puerperio/ 15 negativos aeróbios e anaeróbios), Infecções neutropênicas febris em pacientes pediátricos. É recomendado o tratamento em associação a um aminoglicosídeo, Infecções intra-abdominais. Posologia: Adultos e crianças acima de 12 anos de idade: Em geral, a dose diária total recomendada é de 12 g de piperacilina/1,5 g de tazobactam divididos em doses a cada 6 ou 8 horas. Doses tão elevadas quanto 18 g de piperacilina/2,25 g de tazobactam por dia em doses divididas podem ser utilizadas em caso de infecções graves. Contraindicações: está contraindicado em pacientes com hipersensibilidadea qualquer β-lactâmico (incluindo penicilinas e cefalosporinas) ou inibidores da β-lactamase. Efeitos adversos: diarreia, candidíase, trombocitopenia, insônia, cefaleia, Dor abdominal, vômitos, constipação, náusea, dispepsia, erupções cutâneas, prurido, leucopenia, hipocalemia. Cuidados de enfermagem: perguntar ao paciente detalhadamente sobre reações de hipersensibilidade anteriores a penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos. Interações medicamentosas: A mistura de Piperacilina Sódica + Tazobactam Sódico (substância ativa) com um aminoglicosídeo in vitro pode inativar consideravelmente o aminoglicosídeo. Relaxantes musculares não despolarizantes têm sido relacionada ao prolongamento do bloqueio neuromuscular. Anticoagulantes, A piperacilina pode reduzir a excreção do metotrexato11 Nome comercial: Gastrium®, Abedosec®, Omoprel®, Gaspiren®, Neoprazol®, Estomepe®, Meprazan®, Eupept®, Victrix®, Omeprazin®, Omenax®, Prazolex®, Omezolon®, Neoprazol®, Novoprazol®, Loprazol®, Pepr Omezolon®, Neoprazol®, Novoprazol®, Loprazol®, Peprazol®, Losaprol®, azol®, Losaprol®, Lozeprel®, Neprazol®, Elprazol®, Pratiprazol®, Omeprotec®, Uniprazol®, Oprazon®, Losec Oprazon®, Losec ®, Losec® Forma de Apresentação: cápsula de 10mg, 20mg e 40mg, comprimido 20mg e 40mg e pó injetável 40mg. Posologia: Administração intravenosa direta: OMEPRAZOL https://minutosaudavel.com.br/prisao-de-ventre/ https://minutosaudavel.com.br/dispepsia-indigestao-o-que-e-sintomas-remedios-e-tipos/ 16 pacientes que, por algum motivo, o tratamento por via oral não esteja indicado, como por exemplo, naqueles gravemente enfermos, recomenda-se a administração intravenosa de 40 mg de Omeprazol (substância ativa), uma vez ao dia. Cápsula Adultos: 20mg uma vez ao dia Crianças com mais de 1 ano de idade: 10mg em dose única Crianças acima de 20kg: 20mg em dose unica Administração: Intravenosa: o pó deve ser diluído com 10ml do liquido que vem com o medicamento, via oral: pode ser administrado com ou sem alimentação Indicação: Tratamento das úlceras pépticas benignas (gástricas ou duodenais), Esofagite de refluxo, Estados de hiperacidez gástrica, Prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais, Síndrome de Zollinger-Ellison, Tratamento de erradicação do H. pylori, Proteção da mucosa gástrica contra danos causados por antiinflamatórios não- esteroidais Grupo farmacologico: Antiulceroso, Inibidor da bomba gástrica ácida, inibidor da bomba de proteínas; Reações Adversas: Cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, regurgitação, infecção do trato respiratório superior, tontura, rash, astenia, dor nas costas, tosse, Parestesia, sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas hepáticas (alanina, aminotransferase, transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil, fosfatase alcalina e bilirrubina). Erupção ou prurido, urticária, mal-estar Interação: Podem aumentar a ação de diazepam, fenitoína, anticoagulantes orais. Cuidados de enfermagem: não administrar quando houver gravidez suspeita ou confirmada ou durante a lactação, a não ser que, a critério médico, os benefícios do tratamento superem os riscos potenciais para o feto. Não administrar quando ouver risco de ulcera gástrica maligna pois o medicamento pode retardar o diagnóstico da patologia12 Nome comercial: Cozaar Apresentação: Comprimido com 50 mg; LOSARTANA POTÁSSICA https://minutosaudavel.com.br/dor-nas-costas/ https://minutosaudavel.com.br/dor-nas-costas/ 17 Grupo farmacológico: anti-hipertensivo (antagonista dos receptores da angiotensina II) Administração: Via oral: administrar o medicamento com ou sem alimentos. Indicação: Hipertensão arterial posologia: Crianças: eficácia e segurança não estabelecidos; Adultos: iniciar com 50 mg em dose única diária, manutenção 25 a 10 mg por dia, em dose única ou divididos em 2 doses iguais; Idosos: mesma doses de adultos (pacientes com depleção de volume ou com diminuição da função do fígado) iniciar com 25 mg, em dose única diária; Reação adversa: SNC: fraqueza, fadiga. Cardiovascular: dor no peito. Gastrintestinal: diarreia. Hematológico: anemia. Músculo esquelética: dor nas costas. Respiratório: tosse, bronquite. - 68 Contra indicação: é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade a qualquer componente do produto. Interação: Pode ter sua ação antagonizada por anti-inflamatórios não esteroides. Pode aumentar o risco de aumento do potássio no sangue com sangue de bancos de sangue, ciclosporina, diuréticos poupadores de potássio, medicamentos ou alimentos contendo potássio, substitutos do sal contendo potássio. Pode ter sua ação diminuída por simpaticomiméticos. Cuidados de enfermagem: controlar rotineiramente a pressão arterial, informar ao paciente para ter atenção ao dirigir veículos ou executar tarefas que exijam atenção, ter cuidado ao fazer exercícios ou com exposição ao sol, pelo risco de desidratação e queda da pressão, não ingerir bebida alcoólica, pelo risco de desidratação e queda da pressão, e deve interromper o uso do medicamento caso a paciente esteja gravida.13 Nome comercial: Seloken ®, Selozok®, Miclox®, Lopressor®, Metacorol® Apresentação: comprimido de 100mg, comprimido de liberação controlada de 25mg, 50mg e 100mg e solução injetável 1mg/mL; Administração: Via Oral com ou sem alimentação; Posologia: Crianças: doses não estabelecidas; METOPROLOL 18 Adultos: (hipertensão) iniciar com 100 mg, em dose única diária ou em doses divididas. No caso de enxaqueca 50 a 100 mg, 2 a 4 vezes por dia; Idosos: podem ter maior menor sensibilidade ás doses usuais; Grupo farmacológico: betabloqueador cardiosseletivo Indicações: Distúrbios do ritmo cardíaco, inclusive arritmias ventriculares e supraventriculares, Infarto agudo do miocárdio suspeito ou confirmado, para prevenção secundária após infarto do miocárdio, Hipertensão, Angina do peito, Hipertireoidismo (como medicação coadjuvante), Distúrbios cardíacos funcionais com palpitação, Prevenção da enxaqueca. Contra indicações: Se tiver alergia ao metoprolol, aos demais componentes da fórmula ou a outros betabloqueadores, bloqueio atrioventricular de grau II ou de grau III, pacientes com insuficiência cardíaca não compensada instável (ou seja, edema pulmonar, hipoperfusão ou hipotensão, e pacientes com terapia inotrópica contínua ou intermitente agindo através de agonista do receptor beta, bradicardia sinusal clinicamente relevante, síndrome do nó sino-atrial (a não ser que você faça uso de um marcapasso permanente), choque cardiogênico e arteriopatia periférica grave, o metoprolol não deve ser administrado em pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio, enquanto a frequência cardíaca for < 45 batimentos/minuto, o intervalo PQ for > 0,24 segundos ou a pressão sistólica for < 100 mmHg. Reação adversa: Podem ocorrer reações no SNC com fadiga e tontura. Pode ocorrer reação cardiovascular como: pressão baixa. Interação: Pode aumentar o risco de reações graves com imunoterapia antialérgica, extratos alergênicos para testes na pele. Pode aumentar o risco de depressão miocárdica e queda de pressão, particularmente o halonato. Cuidados de enfermagem: Se o paciente estiver em tratamento para asma, se tiver uma alteração preexistente da condução A-V de grau moderado se desenvolver um aumento de bradicardia é necessário monitorar os sinais vitais. O tratamento com succinato de metoprolol não deve ser interrompido abruptamente. Se houver necessidade de descontinuar o tratamento com succinato de metoprolol, recomenda-se que seja feito de forma gradual.14 CLONAZEPAM https://minutosaudavel.com.br/alergia/ https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-edema-pulmonar-causas-sintomas-tratamento-tem-cura/ https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-edema-pulmonar-causas-sintomas-tratamento-tem-cura/https://minutosaudavel.com.br/o-que-e-hipotensao-pressao-baixa-sintomas-na-gravidez-e-mais/ https://minutosaudavel.com.br/asma/ https://consultaremedios.com.br/tartarato-de-metoprolol/pa 19 Nome genérico: Clonazepam Nome comercial: Clopam®, Zilepam®, Navotrax®, Epileptil®, Rivotril®, Uni Clonazepax®, clonazepam Apresentação: • Comprimidos 0,5 mg e 2 mg: embalagens com 20, 30 e 60 comprimidos. • Solução Oral (gotas) de 2,5 mg/mL (1 gota = 0,1 mg): frasco com 20 mL. Vias de administração: Via oral Grupo farmacológico: Benzodiazepínicos Farmacodinâmica: inibição pós-sináptica mediada pelos receptores GABA; suprime atividades paroxísticas incluindo descarga de ondas na ausência de convulsões. Farmacocinética: tempo de absorção de aproximadamente 25 minutos; concentração plasmáticas máximas dentro de 1 a 4 horas; biodisponibilidade de 90%; ligação plasmática 85%; meia vida de 18 a 50 horas; metabolismo hepático; excreção renal Indicações: distúrbios epiléticos, transtornos de ansiedade, de humor, síndromes psicóticas, síndrome das pernas inquietas, síndrome da boca ardente, vertigem, e sintomas relacionados a perturbação do equilíbrio. Posologia: • Adultos: a dose inicial não pode exceder 1,5 mg/dia, dividida em 3 doses. A dose de manutenção será definida pelo médico, de acordo com a resposta do paciente. Dose diária máxima recomendada 20 mg. • Crianças entre 10 e 16 anos, a dose inicial deve ser de 1 a 1,5 mg/dia, dividida em 2 a 3 doses. A dose de manutenção é de 3 a 6 mg/dia. Contraindicações: Hipersensibilidade aos compostos do medicamento; insuficiência respiratória ou comprometimento hepático graves; glaucoma agudo de ângulo fechado. Efeitos e reações adversas: sonolência, dor de cabeça, infecção das vias aéreas superiores, cansaço, gripe, depressão, vertigem, irritabilidade, insônia, perda de coordenação de movimentos e da marcha, perda do equilíbrio, náusea, sensação de cabeça leve, sinusite e concentração prejudicada. Cuidados de enfermagem específicos: preferivelmente, dividir a dose diária em 3 doses iguais, caso a divisão não seja exata, a maior dose deve ser tomada antes de deitar; Monitorar os sinais vitais e comportamento do paciente durante o tratamento; instituir medidas de suporte de acordo com orientação médica.15 16 20 Vias de administração: • Via oral; • Via sonda nasoentérica; • Via intravenosa; • Via intramuscular/subcutânea. Farmacodinâmica: inibe a síntese de prostaglandinas, preferivelmente no sistema nervoso central; dessensibiliza nociceptores periféricos; inibe a ciclo-oxigenase Farmacocinética: a biodisponibilidade é de aproximadamente 90% na forma aiva de 4- N-etilaminoantipirina, não sendo alterada pela administração concomitante com alimentos; o grau de ligação com proteínas plasmáticas é de 58%; meia vida plasmática de 14 minutos; excretada pela urina e pelas fezes. Indicações: Alívio da dor e da febre. DIPIRONA Genérico: Dipirona sódica Nomes comerciais: Aberalgina®, Algirona®, Anador®, Analgesil®, Apiron®, Baralgin M®, Conmel®, Difebril®, Dipigina®, Dipimax®, Dipimed®, Dipiran®, Dipiroterm®, Dipirona®, Doralex®, Dorfebril®, Dorilan®, Dorona®, DS500®, Findor®, Lomdor®, Magnopyrol®, Maxiliv®, Mirador®, Nevraldor®, Nofebrin®, Novalgina®, Pirofebran®, Termopirona®, Santidor®, Salindor®. Apresentação: • Solução oral (gt) com 500 mg/mL em 10 e 20 mL; • Solução oral com 50 mg/mL em 100 mL; • Ampola com 500 mg/mL em 2 ou 5 mL • Ampola com 100 mg/mL em 5mL; • Comprimido de 500 mg; sol oral com 50 mg/mL em 100 mL; • Supositório infantil com 300 mg; • Supositório adulto com 1.000 mg. Grupo farmacológico: Analgésico e antipirético. Administrado em caso de insônia 21 Contraindicações: Deficiência de G6PD, porfiria, discrasias sanguíneas, gestação e lactação. Efeitos adversos: pode causar náusea, vômito, diarreia, dor abdominal, hemorragia do TGI, rash cutâneo, urina avermelhada, broncoespasmo, reações anafiláticas, neutropenia, anemia, agranulocitose, depressão medular, trombocitopenia, proteinúria, IRA, síndrome de Stevens‑Johnson. Cuidados de enfermagem: Cuidado com a diluição, pois o injetável pode causar irritação local. Ao administrar na sonda, pausar a dieta até o fim do procedimento, lavar a sonda antes e depois do procedimento. É preferível que a dose seja administrada no horário devido, no entanto, em caso de esquecimento em que a dose seguinte esteja próxima, deve-se pular a dose esquecida e seguir com o horário aprazado, não é indicado dobrar as doses para compensar a esquecida. Nome genérico: Bromoprida Nome comercial: Bromogex®, Digesan®, Digesan Retard®, Digesprid®, Digestil®, Bromopan®, Gastrobene®, Digestina®, Pangest®, Fágico®, Plamet®, Pridecil®, Digesigma®, Digesol®, Digevita®. Posologia: • Adultos: 500‑1.000 mg, a cada 6 h. • Crianças: Lactentes: 10 mg/kg, a cada 6 h; • Pré‑escolares: 15 mg/kg, a cada 6 h; • Escolares: 25 mg/kg, a cada 6 h. Interações medicamentosas: Anlodipino, diltiazem: risco de hemorragia gastrintestinal e/ou antagonismo do efeito hipotensivo. Esmolol, propanolol, atenolol, captopril, carvedilol, clortalidona, enalapril: diminuição no efeito anti‑hipertensivo. Citalopram, fluoxetina, clopidogrel, venlafaxina, duloxetina, escitalopram, enoxaparina: risco de sangramentos. Alimentos: não exercem alterações significativas na absorção do medicamento. Incompatibilidades em via Y, não administrar com outros medicamentos.17 BROMOPRIDA Medicamento SOS em caso de relato de dor 22 Farmacocinética: apresenta baixa ligação às proteínas plasmáticas, é metabolizado no fígado, de 10 a 14% da droga é excretada inalterada através da urina, meia vida de 4 a 5 horas. Classe farmacológica: Pro cinético Reações adversas: Sonolência, cefaleia, astenia, calafrios, distúrbios de acomodação. Apresentação: • Comprimidos de 10 mg.; • Cápsulas de 10 ou 20 mg, para liberação prolongada.; • Solução oral com 10 ou 20 mL (4 mg/mL); • Solução oral com 120 mL (1 mg/mL); • Gotas com 10 mL (4 mg/mL ou 8 mg/mL) ou 20 mL (4 mg/mL); • Ampolas com 2 mL (10 mg). Via de administração: via oral (VO), intramuscular (IM) ou endovenosa (EV). Farmacodinâmica: Estimula a motricidade do TGI, reconduz o tônus e a peristalse aos padrões fisiológicos. Aumenta o índice de esvaziamento gástrico. Bloqueia receptores da dopamina 2 no sistema nervoso central. Indicações: tratamento de náuseas e vômitos, refluxo gastroesofágico. Preparação para radiografia do tubo digestivo Posologia: • Adultos: 10 mg a 20mg ao dia, antes das refeições; • Crianças: 0,5 a 1mg por quilo de peso ao dia, por via intramuscular ou intravenosa, pode ser associada ao soro glicosado ou fisiológico, de acordo com critério médico. Contraindicações: Hipersensibilidade Cuidados de enfermagem específicos: Orientar o paciente sobre as possíveis reações adversas. Avaliar o histórico de uso dos neurolépticos. Atenção a possíveis interações com outras drogas. Quando VO a medicação deve ser administrada antes das refeições. 18 FUROSEMIDA Medicamento utilizado apenas na presença de náuseas ou vômitos 23 Nome genérico: Furosemida Nome comercial: lasix®, diflumid®, diretif tm®, diurit®, diuremida®, fluxi®, furomida®, furosantisa®, furosecord®, furosem®, furosetron®, furozix®, neosemid®. Apresentação: Comprimidos de 40 mg, embalagem com 20, 30, 60 e 500 comprimidos. Vias de administração: oral, endovenosa, intramuscular Grupo farmacológico: diuréticos Farmacodinâmica: Diurético de alça, com início de ação rápida e curta duração, atua bloqueando o efeito co-transportador de Na+K+2Cl-, localizada na membrana celular das celulas na alça de Henle, inibe a reabsorção de cloreto de sódio, resultando no aumento da excreção fracionada de sódio e consequente eliminação de urina por gradienteosmótico. Farmacocinética o efeito diurético ocorre em 15 minutos após a administração EV, e 1 hora após administração oral, a biodisponibilidade da droga em indivíduos sadios é de aproximadamente 50% a 70%, liga-se fortemente à albumina, a meia-vida é de aproximadamente 1,5 horas, a excreção é principalmente renal na forma de droga inalterada Indicações: insuficiência cardíaca, cirrose com ascite, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, edema agudo do pulmão, hipertensão arterial, hipercalemia, hipercalcemia, hipermagnesemia. Posologia: • Adultos, o tratamento é iniciado com uma dose de ataque com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por dia. • Crianças, a posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. A duração do tratamento é determinada pelo médico. Contra-indicações: Insuficiência renal, com anúria; encefalopatia do fígado; hipopotassemia severa; hiponatremia severa; desidratação ou hipovolemia, com ou sem queda da pressão sanguínea; hipersensibilidade ao medicamento; lactantes. Efeitos e reações adversas: desidratação, hipotensão arterial, tonturas, fraqueza, câimbras, agravamento da função renal, aumento do ácido úrico (a desidratação estimula a absorção renal de ácido úrico e alcalose metabólica, ototoxidade aumento dos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos cuidados de enfermagem específicos: Atentar-se ao uso concomitante com AINEs, pois estes podem atuar diminuindo a ação da furosemida; A solução injetável deve ser administrada lentamente não excedendo a velocidade de infusão de 4mg/min; Atenção a sinais de hipovolemia e desidratação.19 https://www.mdsaude.com/cardiologia/insuficiencia-cardiaca/ https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/cirrose-hepatica/ https://www.mdsaude.com/gastroenterologia/ascite/ https://www.mdsaude.com/nefrologia/sindrome-nefrotica/ https://www.mdsaude.com/nefrologia/insuficiencia-renal-cronica/ https://www.mdsaude.com/pneumologia/edema-pulmonar-agudo/ https://www.mdsaude.com/hipertensao/ 24 Genérico: Cloridrato de amiodarona. Nomes comerciais: Amiobal®, Amioron®, Amirona®, Ancoron®, Angiodarona®, Angyton®, Atlansil®, Cardicoron®, Cor mio®, Hiperterona®, Miocor®, Miocoron®, Miodaren®, Miodarid®, Miodaron®, Miodon®. Apresentações: Comprimidos de 100 e 200 mg; solução oral (gt) com 200 mg/mL de 30 mL; ampolas com 50 mg/mL de 3 mL. Vias de administração: Via oral e endovenosa Cuidados de enfermagem: Tentar-se a sinais de hipotensão. Auxiliar na deambulação devido à tontura. É preferível o uso de acesso central, principalmente em concentrações acima de 3 mg/mL, sob o risco de flebite. Podem ocorrer reações de fotossensibilidade. A dose deve ser administrada no horário correto, mas o paciente não pode deixar de recebê-la mesmo atrasada, no entanto, se estiver próximo da próxima dose, tomar apenas uma, não se deve dobrar as doses para compensar a esquecida.120 AMIODARONA Grupo farmacológico: Antiarrítmicos de classe III; Indicações: Taquicardia atrial, flutter atrial, fibrilação atrial, reentrada nodal AV e reentrada AV, taquicardia e fibrilação ventricular. Contraindicações: Bloqueio sinoatrial ou AV, bradicardia grave, choque cardiogênico, hipotensão, disfunção tireoidiana e pulmonar, hipersensibilidade ao iodo, gestação (categoria de risco D), lactação. Posologia: Adultos: Dose de ataque de 800‑1.600 mg/dia, por 2‑3 semanas. Manutenção com 200‑400 mg/dia, a cada 24 h. IV: Ataque: 5‑10 mg/kg (15 mg/min, por 10 min). Manutenção: 1 mg/min, por 6 h; 0,5 mg/min após. Crianças: VO: Ataque: 10‑15 mg/kg/dia ou 600‑800 mg/1,73 m2/dia, 2x/ dia, por 4‑14 dias. Manutenção: 5 mg/kg/dia ou 200‑400 mg/1,73 m2/ dia, 1x/dia. IV: Ataque: 5 mg/kg. Manutenção: 15 mg/kg (máx. de 300 mg). 25 12 EXAMES 12.1 Laboratoriais HEMOGRAMA RESULTADO REFERÊNCIA HEMÁCIAS 4.6 [10^6/uL] (2.50 – 5.50) HEMOGLOBINA 11.7 [g/dL] (8.0 – 17.0) HEMATÓCRITO 34.3 [%] (26.0 – 50.0) VCM 84.5 [fL] (80.0 – 100.0) HCM 28.8 [pg] (27.0 – 33.0) CHCM 34.1 [g/dL] (32.0 – 36.0) RDW-SD 50.3 [fL] (37.0 – 54.0) RDW-CV 16.0 [%] (11.0 – 14.0) PLAQUETAS 198 [10^3/uL] (140 - 400) VPM 11.7 [10^3/uL] (9.0 – 13.0) LEUCÓCITOS 8.03 [10^3/uL] (3.60 – 11.00) NEUTRÓFILOS 6.55 [10^3/uL] (1800 – 6600) LINFÓCITOS 0.88 [10^3/uL] (1100 - 4400) MONÓCITOS 0.54 [10^3/uL] (150 - 1000) EOSINÓFILOS 0.00 [10^3/uL] (50 - 400) BASÓFILOS 0.04 [10^3/uL] (0 – 200) IG 0.02 [10^3/uL] Material sangue Resultado Referência Ureia 66 mg/dl 18 a 55 mg/dl Potássio 4,20 mEq/l 3,6 a 5,5 mEq/l Proteína C Reativa Não reagente Reagente > 6.0 mg/l Creatinina 1,2 m/dl 0,7 a 1,30 mg/dl 12.2 Radiológicos e de Imagem Ecocardiograma ✓ Fração de ejeção...............................0,37 (>0,55) ✓ Átrio esquerdo: Aumento importante 26 Diâmetro sistólico..........................................5,7cm (1,8 a 4,0) ✓ Ventrículo esquerdo: Leve aumento do seu diâmetro, com hipocinesia difusa e disfunção sistólica global moderada Diâmetro sistólico...........................................5,0cm (2,6 a 3,9) Diâmetro diastólico.........................................6,1cm (3,5 a 5,6) Exame Resultado RAIO X DO TÓRAX Área de opacidade em hemitórax direito, com áreas focais, diagnóstico diferencial para afastar suspeita de tuberculose realizado Fonte: https://www.pneumoimagem.com.br/p- pneumo- imagens/35/344/pneumonias/pneumonia-em- lobo-inferior-direito-2/ 27 13 EXAME FÍSICO 12/11/2019, às 09:50 L.A.S, sexo masculino, 52 anos, 26º dia de internação, desacompanhado, encontrado em decúbito lateral esquerdo, acordado responsivo, contactuando e assistindo TV. Cabeça: Normocefálico, face simétrica, pele desidratado, cabelos grisalhos, bem distribuídos sem sinais de alopecia, couro cabeludo íntegro e sem sujidade. Pelos grossos, irregulares e despenteados na sobrancelha, mucosa hipocorada e esclera ocular branca, pupilas isocóricas e reagentes a estímulo de luz. Narinas simétricas, sem lesões ou secreções. Pavilhão auditivo limpo e íntegro. Mucosa oral normocorada, incompleta, com sinais de cárie e presença de saburra lingual e tosse seca. Pescoço: sem linfonodos palpáveis, pulso carotídeo presente e forte, sem sinais de ingurgitamento jugular, mobilidade da traqueia preservada e sons traqueais audíveis. Tórax: Pectus Carinado, expansibilidade regular, frêmitos táteis presentes, ictus cordis palpável. Ausculta Respiratória (AR): murmúrios vesiculares audíveis em ambos os hemitórax, presença de creptação na região de base do pulmão direito. Ausculta Cardíaca (AC): bulhas hipofonéticas, arrítmicas, não sendo notada a presença de sopros. Mamas: normocoradas, simétricas e íntegras, mamilos simétricos, sem secreções. Abdômen: plano, ruídos hidroaéreos presentes e normoativos, fígado aumentado, indicando hepatomegalia, dor durante a palpação da região epigástrica. Membros Superiores: simétricos, pele ressecada na região, sem presença de edemas, extremidades mais frias e sinais de palidez palmar, indicando deficiência de ferro, força e amplitude de movimento preservadas e tônus muscular diminuído, sem sinais de edema. Unhas com sinais de onicomicose, escleroníquia e paroníquia. Geniturinário: dejeções presentes e regulares, não relatou alterações nas fezes nem na urina, autossuficiente para manter a higiene corporal. Membros Inferiores: temperatura regular, força, reflexos, tônus e amplitude de movimento preservados, edema na região dos tornozelos, ++/++++, pulso tibial não identificado e pulso pedioso presente. Locomotor: avaliado em 4 indicadores, força, amplitude de movimento, simetria e palpação. Sem alterações significativas nas articulações temporomandibulares, coluna cervical, ombro, cotovelo, mãos e punhos, quadril, pelve,tornozelos ou pés. Diminuída a amplitude de movimento da coluna lombar e referimento de dor epigástrica durante a flexão da mesma. Neurológico: 28 Acuidade auditiva e visual preservadas, sensibilidade presente em todos os segmentos da face, articulação de palavras de forma clara. 29 14 EVOLUÇÕES DE ENFERMAGEM 12/11 às 11:03 L.A.S, 52 anos, pardo, encontra-se sentado assistindo televisão, sem acompanhante, consciente, orientado, responsivo e colaborativo, deambula sem auxílio. Bom estado geral acianótico, anictérico, hipocorado, bulhas audíveis, com alterações no ritmo, relata dor durante a palpação na região epigástrica e mesogástrica, dispneia, possui um acesso periférico no MSE, durante a ausculta foi possível perceber presença de creptos bem audíveis na base do pulmão direito e creptos discretos na base do pulmão esquerdo, o paciente possui arritmia cardíaca perceptível, edema ++/++++ nos MMII. Sinais vitais: Pulso 65 bpm, respiração 31rpm, pressão artérial 115/85, temperatura 34,5°, saturação de oxigênio 96% 13/11 às 23:25 Paciente admitido na ala vermelha, transferido na noite do dia 13/11 advindo da CM devido ao aumento do desconforto respiratório e da arritmia cardíaca descompensada. 14/11 às 10:30 L.A.S, 52 anos, pardo, paciente encontra-se em Fowler 45°, consciente, orientado, responsivo e colaborativo, apresenta fáceis tristes, relata que estava sentindo desconforto ao comer e por isso não se alimentou durante a manhã, eupneico, acianótico, em uso de máscara VN1 (óculos), tórax simétrico, expansibilidade bilateral, MV presente com creptos discretos na base do pulmão, paciente apresentou melhora significativa do desconforto respiratório após o suporte com oxigênio, possui acesso periférico no MSE, edema ++/++++ MMII. Pulsação 64 bpm, respiração 29rpm, pressão 115/85, temperatura 35°, saturação de oxigênio 91%. 14/11 às 14:43 L.A.S, 52 anos, pardo, O paciente encontra-se em Fowler 45°, consciente, orientado, responsivo e colaborativo, no momento estava com um acompanhante(filho), apresentou melhora do humor após a visita, relatou que já tinha conseguido se alimentar. Ao exame físico se mostrou eupneico, acianótico, anictérico, tórax simétrico, expansibilidade bilateral, MV presente com creptos discretos na base do pulmão, paciente apresentou melhora significativa do desconforto respiratório após o suporte com oxigênio, em uso de máscara VN1 (óculos), mantém acesso periférico no MSE, 30 edema ++/++++ MMII. Pulsação 64 bpm, respiração 28rpm, pressão 110/79, temperatura 32,4°, saturação de oxigênio 96%. Obs: a enfermeira responsável foi alertada sobre a baixa temperatura. 31 15 DIAGNÓSTICOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS ESPERADOS Padrão respiratório ineficaz, relacionado a processo infeccioso de vias aéreas 1. Manter as vias aéreas desobstruídas 2. Vigiar padrão respiratório 3. Classificar e quantificar as secreções quanto a coloração, aspecto e presença de sangue 4. Posicionar o paciente visando o alivio da dispneia ✓ Melhore a SaO2 (3-5) ✓ Diminua a presença de crepitação (2 -4) ✓ Pare de tossir (4-5) ✓ Respire sem a ajuda dos músculos acessórios (3-5) ✓ Diminua a profundidade das respirações (2-4) DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS ESPERADOS DÉBITO CARDÍACO DIMINUÍDO RELACIONADO À ALTERAÇÃO NO RITMO CARDÍACO 1. Monitorar a presença de arritmias 2. Monitorar e corrigir desequilíbrios ácidos-básicos e eletrolíticos 3. Garantir a hidratação do paciente ✓ Melhore o ritmo cardíaco (2-5) ✓ Aumente a fração de ejeção (2-5) ✓ Identifique sinais de insuficiência cardíaca (3-5) ✓ Diminua edema em MMII (2-4) DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM RESULTADOS ESPERADOS TRISTEZA CRÔNICA, RELACIONADA A CRISE NO CONTROLE DA DOENÇA 1. Identificar o motivo do sentimento de tristeza 2. Incluir o paciente em atividades de lazer durante o período de intervenção 3. Encorajar o diálogo e a exposição dos sentimentos ✓ Volte a sorrir (2-5) ✓ Exponha suas preocupações (2-5) ✓ Tenha conhecimento real da situação (2-5) ✓ Demonstre segurança para enfrentar o período de internação (2-5) 32 16 PLANO DE ALTA 16/11/2019, Paciente L.A.S, recebeu alta hospitalar após avaliação médica e melhora clínica, lúcido, consciente e orientado em tempo e espaço. Deixou o hospital às 10:45 sob companhia de sua filha, recebeu as seguintes recomendações para continuidade do cuidado: • Conhecer os sinais e sintomas da arritmia; • Seguir uma tabela de cores para evitar confusão com os horários dos medicamentos: o Círculo amarelo: às 06:00; o Círculo azul: às 10:00; o Círculo verde: às 15:00. • Seguir à risca os horários das medicações; • Não dobrar a dose quando se sentir mal; • Iniciar a prática regular de algum exercício físico, caminhada foi a opção escolhida por ele; • Escolher um parceiro (a) para acompanha-lo na caminhada, deixando a atividade mais descontraída e reduzindo o risco de abandono do exercício; • Verificar esporadicamente o pulso, pelo tempo de um minuto, prestando atenção ao ritmo e frequência; 33 • Aferir com frequência a pressão arterial, se não possuir equipamento para aferição da pressão em casa, deve encaminhar-se à Unidade Básica de Saúde mais próxima; • Aumentar a quantidade de frutas na dieta; • Aumentar a ingestão de água; • Reduzir a ingestão de café, alimentos gordurosos e ácidos, afim de não irritar a mucosa gástrica; • Em caso de tontura, sentar-se no local mais próximo, caso persista e os sinais de arritmia sejam identificados, contatar o serviço de atendimento móvel de urgência pelo número 192. 34 17 CONCLUSÃO Através desse estudo foi possível ligar a teoria com a realidade dos sinais, sintomas, tratamento e dos exames das arritmias cardíacas e da pneumonia hospitalar já que estudando é tudo muito utópico, e estando em contato com a pessoa que possui a patologia é como uma junção de todo o conhecimento que foi adquirido. Em virtude deste caso clínico, foi obtido pelos acadêmicos aprimoramento do conhecimento acerca das doenças relatadas e de como planejar e executar uma assistência de enfermagem adequada para o paciente. Mesmo com a dificuldade em relação a instabilidade da permanência do paciente durante a realização das três visitas ao hospital, os pontos positivos de poder ter essa experiencia supera essa adversidade. Foi possível chegar à conclusão de que arritmia cardíaca e pneumonia hospitalar que são algumas das patologias mais comuns, precisam de uma atenção profissional grande devido à instabilidade que elas geram ao paciente. Além disso, é de conhecimento que estes distúrbios apresentam uma sintomatologia que pode trazer prejuízos para a vida da pessoa, afirmando, a necessidade de educação, acompanhamento e cuidado de enfermagem ao paciente. 18 CONSIDERAÇÕES FNAIS A formulação do presente estudo buscou aprofundar os conhecimentos dos pesquisadores acerca das patologias apresentadas, com foco na fisiopatologia e sua relação com os exames, manifestações clínicas e tratamento realizados, além de planejar e executar uma assistência de enfermagem singular e adequada para o paciente durante o período da coleta de dados. Graças a esse estudo, habilidades técnicas e de comunicação puderam ser desenvolvidas e aprimoradas, assim como o desenvolvimento do senso crítico perante situações inesperadas. No entanto,o processo de criação de um caso clínico apresenta diversas limitações, com destaque para intercorrências com o paciente, tais como transferência, alta ou óbito e para a burocracia envolvida na utilização de exames do paciente, 35 diminuindo a qualidade das informações umas vez que exames de imagens são únicos e muito resultados não se parecem com os achados clássicos. 36 19 EFERÊNCIAS 1. Campanha coração na batida certa: brasil em ação pela prevenção e tratamento das arritmias cardíacas e morte súbita [Internet]. Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas; 2019 [revised 2019 Jan 14; cited 2019 Dec 15]. Available from: https://sobrac.org/home/campanha-coracao-na-batida-certa-brasil-em-acao-pela- prevencao-e-tratamento-das-arritmias-cardiacas-e-morte-subia/ 2. Smeltzer SC, Bare BG, Hinkle Jl, Cheever KH. BRUNNER & UDDARTH: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12th rev. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora guanabara koogan LTDA; 2011. 4046 p. 1 e 2 vols. 3. SBPT: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia [Internet]. [place unknown]; 2019. Dia Mundial da Pneumonia: como prevenir as mortes pela doença?; [revised 2019 Nov 15; cited 2019 Dec 15]; Available from: https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-da-pneumonia-sbpt-2019/. 4. Pneumonia [Internet]. [place unknown]; 2013 Jul 04 [cited 2019 Dec 15]. Available from: https://agencia.fiocruz.br/pneumonia 5. Torres A, Blasi F, Dartois N, Akova M. Which individuals are at increased risk of pneumococcal disease and why? Impact of COPD, asthma, smoking, diabetes, and/or chronic heart disease on community-acquired pneumonia and invasive pneumococcal disease. Thorax. 2015;70(10):984- 9. http://dx.doi.org/10.1136/thoraxjnl-2015-206780. PMid:26219979 6. Lee KY, Youn YS, Lee JW, Kang JH. Mycoplasma pneumoniae pneumonia, bacterial pneumonia and viral pneumonia. Jornal de Pediatria. 2010;86(6):448-450. 7. Diretrizes para pneumonias adquiriras na comunidade (PAC) em adultos imunocompetentes. 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