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AINES e Analgésicos da Veterinária

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Aula 12 – 12/05/2021 
AINES E analgésicos
AINES
AINES - Fármacos mais utilizados do mundo:
· Tirando a inflamação reduzimos a dor – dores leves e moderadas. 
· Boa analgesia para dores leves e moderadas. 
· Seguros, seus efeitos colaterais são bem menores. 
· Biodisponibilidade VO. 
· Fácil de adquirir. 
· Não precisa de receita, encontramos em qualquer lugar. 
· Dipirona, Diclofenaco (Cataflan), Paracetamol (Tylenol): Não devem ser usados em felinos
Processo inflamatório
· Processo natural do organismo:
· Barreira contra agentes patogênicos.
· Preparar o local para uma reparação tecidual.
· 5 sinais cardeais da inflamação:
· Calor.
· Rubor – vasodilatação.
· Edema.
· Dor.
· Perda de função.
Cascata do ácido araquidônico
quebrada
Processo: Lesão celular, esta célula vai ter uma membrana fosfolipidica é quebrada e a enzima fosfolipase A2 vai transformar fosfolipídios em ácido araquidônico. Duas vias:
	Via da lipooxigenase: LOX, forma os leucotrienos. Agem principalmente na parte pulmonar. 
	Via da cicloxigenase (COX 1 e COX2): ocorre a formação de prostaglandinas, prostaciclina e tromboxanos. Essas substâncias causam: quimiotaxia, agregação plaquetária, dor e vasodilatação. 
A inibição da fosfolipase A2 é a principal via dos Corticoides, mas na anestesia evitamos pois a tendencia é que diminuam a imunidade, cicatrização...
· AINES inibem as vias da cicloxigenase. 
Cox-1 X Cox-2
COX1: é produzida pelas plaquetas e tem ação importante na vasodilatação renal, hepática e na proteção do TGI. 
COX2: é produzida pelo endotélio vascular e macrófagos. Tem ação importante de vasodilatação na inflamação e dor. 
· Tradicionalmente: se pensava
· COX-1 constitutiva: múltiplas funções fisiológicas essenciais.
· COX-2 induzível que resultava da inflamação. 
· Atualmente se sabe que:
· Bloqueio preferencial da enzima COX-2 aumenta a segurança dos AINEs.
· As enzimas Cox são multifacetadas, sobrepondo suas funções, ou seja, a Cox-2 também poderá trabalhar nas funções fisiológicas. 
· Existe a Cox-3 que foi encontrada apenas no SNC. 
Os fármacos inespecíficos agem tanto em COX1 quanto em 2. Preferenciais: tem preferência por cox2. Seletivos: principalmente cox2. 
Efeitos colaterais:
São fármacos dose dependente e fármacos inespecíficos apresentam mais efeitos colaterais quando comparados com os seletivos.
· Hemorragia gastrintestinais:
· Micronecrose. 
· Diminuição do fluxo sanguíneo. 
· Diminuição da camada protetora. 
· Lesões renais:
· Pela vasodilatação renal produzida pela Cox-1 principalmente.
· Não usar AINES antes da cirurgia apenas nos pós. (EM ANIMAIS HIPOTENSOS)
· MUITO MENOS em animais hipotensos, a artéria aferente irá vasocontrair para manter a taxa de filtrado glomerular.
· Podendo levar a lesões isquêmicas renais. 
· Distúrbios de coagulação:
· Tromboemboxano importante na agregação plaquetária. Os AINES inibem o tromboemboxano. 
Características
· Efeitos colaterais tóxicos bem documentados.
· Agem por via Glicuronidação - meia-vida longa em gatos.
· Cuidar administração antes ou durante anestesia:
· Pós-operatório.
· Meloxicam: não altera a taxa de filtração glomerular (gatos conscientes e euvolêmicos saudáveis). 
· Hipotensão, a autorregulação renal depende de prostaglandinas.
· Hemostasia em decorrência de seu efeito sobre as plaquetas e o endotélio vascular.
· Não associar com corticoides ou portadores de comprometimento de TGI. 
AINES inespecíficos
· Muito utilizado em grandes animais – não utilizar em pequenos.
· Só utilizados em grandes animais.
· Preço e resistência dos médicos veterinários.
· Equinos:
· Flunixim meglumine: 1,1mg/kg - IV, SC, VO – SID.
· Fenilbutazona: 2,2 – 4,4mg/kg – IV, VO – SID ou BID.
· Cetoprofeno: 2,2mg/kg – IV – SID.
· Ruminantes:
· Flunixim meglumine: 1,1 - 2mg/kg - IV, SC, VO – SID ou BID.
· Fenilbutazona: 4,4mg/kg – IV, VO – SID ou BID.
· Cetoprofeno: 3mg/kg – IV, IM – SID.
Diclofenaco: não usar
		
AINES preferenciais
· Boas escolhas
· Ainda inibem Cox-1, mas tem uma tendência a inibirem o Cox-2.
· Períodos mais longos de tratamento.
· Pequenos e grandes animais.
· Doses adequadas.
· Menos efeitos indesejados – relativamente seguro. 
Carprofeno
· Cães: 4mg/kg – IV, SC VO - bid ou sid.
· Gatos: Meia vida muito variável em felinos (9 e 49 h – muito variável).
· Não se aconselha repetir a dosagem – apenas uma vez!
· Dose intravenosa ou subcutânea de 1 a 2 mg/kg.
· Equinos: 0,7mg/kg – IV ou VO – sid.
· Ruminantes: 1,4mg/kg – IV, SC – q48h.
Meloxicam 
· Cães: Dor aguda: 0,1 – 0,2mg/kg – IV, SC ou VO – SID.
· No primeiro dia utilizamos 0,2 e no segundo e terceiro dia na dose de 0,1. 
· Dor crônica: 0,03 – 0,05mg/kg VO – artrite, artrose
· Gatos: 0,01 – 0,05mg/kg IV, SC ou VO – SID.
· Podemos enviar para casa com meio comprimido de 0,2.
· Trabalho:
· 0,025 mg/kg – 0,05 mg/kg/kg por 4 semanas. 
· Não foram observados feitos colaterais. 
· Hemograma, bioquímica sanguínea ou análise de urina ou aumentos individuais nos parâmetros do fígado ou do rim.
· Equinos: 0,6mg/kg – IV, IM, VO – Bid ou sid.
· Ruminantes: 0,5 – 1mg/kg – IV, IM, VO – Bid ou Sid.
Seletivos Cox-2
· Coxibes.
· Firocoxibe, Robenacoxibe e Mavacoxibe.
· Efeitos indesejáveis menores.
· São bem caros!
· Gatos – Só robenacoxibe.
· Equinos – só firocoxibe.
· Utilizado para Dor crônica!!!
· Cuidar gestantes – firocoxibe, é embriotóxico. 
· Mavacoxibe: uma dose dura 14 dias no cão e a partir da segunda dose entre 27 e 40 dias.
· Cães: 
· Firocoxibe: 5mg/kg VO – SID.
· Robenacoxibe: 1-2mg/kg – VO – SID.
· Mavacoxibe: 2mg/kg – VO – q30dias.
· Gatos:
· Robenacoxibe: 1 – 2 mg/kg, VO – SID.
· Equinos:
· Firocoxibe: 0,1mg/kg – VO, IV - SID.
Dipirona Sódica
· Analgésico não-opioide, independente dos AINES.
· Inibição da COX-3 e diminuição da síntese de PGE2, além de vários outros mecanismos pouco elucidados.
· Adjuvante analgésico – não antinflamatório.
· Antipirético e analgésico bom.
· Podemos dar para gatos e cachorros na dose de 0,25 mg/kg TID ou BID (gatos).
· Em cães também é 25 mg/kg.

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